O Casamento do Meu Melhor Amigo escrita por Paula SC


Capítulo 8
Epilogo.


Notas iniciais do capítulo

Não me matem. Demorou mais saiu. Nao revisei o final. Já deixo avisadp, sou péssima com finais. Leiam e nos vemos no fim, literalmente



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Olhei minha imagem no espelho apreciando o lindo vestido azul marinho rendado que ia até o meio de minhas coxas , a sandália de salto preta, meus cabelos presos em um coque bagunçado e a básica maquiagem que acentuava meus traços. Virei-me para Sara que estava concentrada em mandar uma mensagem em seu celular. 

—Sara – a chamei, ela levantou os olhos relutante, apontei para meu corpo esperando sua avaliação, eu sabia que estava bonita, mas naquele momento insegurança e ansiedade liquida corriam por minhas veias.  

—Está bom – comentou voltando sua atenção para o celular.  

—Bom? - bufei e fui para meu guarda roupa atrás de outro vestido. 

—O que diabos você pensa que está fazendo? - indagou enquanto eu procurava alguma roupa. 

—Procurando uma roupa, não quero bom, quero incrível. - rolou os olhos, mesmo não a observando sabia que tinha. 

—Larga de ser idiota, Felicity. Todo encontro essa mesma putaria. Você sabe que pode ir de mocreia que ele iria amar. - suspirei desistindo de trocar de roupa e me joguei ao se lado na cama.  

—É nosso quinto encontro Sara... Eu sei que nos conhecemos a anos e já saímos milhares de vezes... mas isso é diferente... tudo está diferente... - fechei meus olhos ao sentir o leve aperto em minha garganta. 

—Você não está gostando, é isso? - perguntou, finalmente, deixando o celular de lado e prestando atenção somente em mim. 

—Não é isso – neguei com certa veemência - Estou amando... Oliver ele... - confessei sorrindo apenas com lembranças dos encontros. 

—Então o que houve? Eu percebi que desde de cedo você está mais agitada do que a sua primeira tentativa de primeira vez. 

Isso era verdade, tinha passado o dia todo ansiosa por esse encontro, acho que nem somando a ansiedade de todos os anteriores chegava no nível em que estava. Foram um total de quatro encontros, um melhor que o outro. No primeiro ele me levou para Boston, na boate em que nos conhecemos, a fechou apenas para nós, seu chefe particular fez meus pratos favoritos, depois dançamos a noite toda. Achei extremamente exagerado, apesar de um gesto lindo, o tentei convencer a fazer as coisas mais simples. 

No segundo fizemos um piquenique... no Central Park, foi divertido, jogamos frisbee com dois casais, comemos coisas nada saudáveis, no beijamos... bastante. Foi uma tarde maravilhosa, novamente o repreendi, disse que não precisávamos sair de Gotham para termos o encontro perfeito. Já bastava a viajem que ele fazia para ir lá a cada quinze dias. 

No terceiro ficamos em Gotham City... para ser mais preciso, em cima da cidade, fizemos um passeio de balão e depois jantamos ao por do sol em um dos mais altos prédios. Foi quando entendi que era o jeito dele, fazer essas coisas, não era por esbanjar dinheiro, era a forma que ele achou para se redimir, fazendo as coisas que significavam muito para mim, como ir na boate que conhecemos, ir no central Park sabendo que sempre quis conhecer e um passeio de balão já que eu amava balões.  

O quarto encontro fomos para Las Vegas, visitamos minha mãe, jogamos, fomos a vários pontos turísticos que nunca tinha ido antes, bebemos muito e percebi que nunca tínhamos ido na minha cidade natal juntos e obvio que o resultado foi incrível.  

Além dos encontros ele vinha sempre que dava apenas para ficarmos assistindo filmes ou passear pelo quarteirão e quando não podia vir me enviavas presentes como doces e flores e sempre me ligava de noite para saber do meu dia e dizer que me amava. Eu nunca que cansaria de ouvi-lo dizer que me amava. 

—É o quinto encontro. - falei me virando para ela que tinha se deitado também.  

—Por isso mesmo que você não deveria estar tão nervosa. Eu sei que ainda não deu tempo de conversamos sobre eles, mas Curtis me disse que você amou todos. 

Nos dois meses e meio que se passaram, Sara não tinha tempo nem de respirar graças ao emprego novo e seu curso na França que estava quase no fim, ele ainda morava lá, a cada dois meses vinha para EUA. Ela e Tommy estavam tentando fazer com que desse certo, era obvio que eles se amavam, minha amiga não queria um relacionamento a distância, porém o moreno sabe ser convincente. Nos sete meses que se passaram eles pareciam estar lidando bem com tudo, Tommy ia sempre que dava, chegava a ficar orgulhosa do empenho deles em fazer funcionar. 

—Foram perfeitos, mas não é sobre o encontro... - lancei lhe um olhar significativo esperando que entendesse. 

—Até parasse que você está com medo de sexo. - corei e ela entendeu que era exatamente isso, Sara levantou de supetão me encarando com os olhos arregalados.- Vocês ainda não fizeram sexo? - neguei corando ainda mais. 

—Não foi por falta de tentativa da parte dele – contei lembrando-me de todas as vezes que ele tentava algo mais que beijo e eu o afastava. - Mas admito que estou com medo – confessei sentando-me. 

—Felicity, se é medo de como vai ser, Oliver é incrível, vai por mim.  

—Não por isso... pera, como assim?!- a encarei surpresa. 

—Você não sabe mesmo? Foi antes dele conhecer você relaxa. - continuei encarando-a sem ao menos piscar. - Felicity, não está com ciúmes, está? - desviei os olhos negando, mas a coloração de minha face me desmentiu, Sara rio alto. Não era bem ciúmes, só que saber que até ela foi para cama com ele era um pouco estranho. 

—Eu sei que não tenho motivos, mas é impossível, desculpa – expliquei rindo constrangida. 

—Infelizmente, eu entendo... Mas, o importante é... qual o seu medo? - meu coração se apertou apenas com a pergunta, subi meu olhar para ela e percebi que entendeu. - Você está com medo dele ir embora. - concluiu. 

Eu sabia que ele me amava, demostrava isso sempre que podia, fazia questão de deixar claro que sentia muito e que faria de tudo para nunca mais me magoar, porém ele ainda era Oliver Queen, o cara que dormia com todas mas não acordava com nenhuma, que me machucou . Tinha medo de que no momento em que fizéssemos sexo tudo acabaria, eu acordaria e veria que nada disso passou de um sonho e eu ainda seria sua melhor amiga e ele seria casado com Laurel. 

—E se... tudo isso não passar de um sonho... e se... e se eu acordar e ele não estiver mais lá? - belisquei a palma de minha mão para meus olhos não se enxerem de agua. 

Sara segurou meus rosto delicadamente e me fez olha no fundo de seus olhos. 

—Ele vai estar lá, Felicity. Ele te ama mais que tudo no mundo. Nunca na minha vida eu vi Oliver olhar para outra pessoa da forma que olha para você - sorri sentindo meu coração se aliviar de leve. - Ele nunca te abandonaria, ele nunca te deixaria por nada no universo, pois você é o universo dele. -A campainha tocou me fazendo pular, Sara riu com minha reação. - Lembre-se o corpo é seu, faça quando estiver a vontade, mas não tem nada com o que se preocupar. 

—Obrigada Sara. - agradeci a abraçando. 

Logo eu estava sendo empurrada para porta, Sara abriu a porta revelando um Oliver de camisa social jeans clara, jeans de lavagem escuras, coturnos e com as mãos em seus bolsos estampando um sorriso de canto nos lábios. Seus belos olhos azuis desceram por toda a extensão do meu corpo, o sorriso aumentou. 

—Você está linda – elogiou ao subir os olhos de volta para os meus. Corei, não importava quantas vezes ele já tinha me elogiado eu sempre corava. 

—Bem crianças, eu tenho um namorado para ver então tchau e bom encontro – despediu-se Sara saindo do apartamento. 

Antes de ir de vez sussurrou algo para Oliver, um brilho diferente passou em seus olhos enquanto ela cochichava, seus olhos tornaram passar por meu corpo e sua língua umedeceu seus lábios. O que infernos ela está falando para ele? 

—Pode deixar – respondeu o loiro para seja lá o que ela havia cochichado. Se todos meus poros ficaram curiosos? Com certeza. 

—Se cuidem garotos – disse dando uma tapinha em seu ombro ao ir para o elevador. - Se divirtam, mas com consciência, não quero ser tia ainda – corei e Oliver apenas sorriu. Finalmente o elevador se abriu, mas claro que isso não a impediu de me envergonhar mais ainda  -Ah, Oliver – chamou-o segurando as porta do elevador – Tem uma caixa de camisinhas no armário do banheiro atrás dos hidratantes. 

Afundei meu rosto em seu peito tentando esconder a provável cor roxa de minha face murmurando uma palavrão. Senti seu peito vibrar e ouvi sua sonora gargalhada. O loiro me abraçou aconchegando-me em seus braços, bati em seu ombro por estar rindo o que o fez rir ainda mais. 

—A proposito, senti sua falta – sussurrou em meu ouvido apertando-me ainda mais em seus braços. 

Acomodei meu rosto na curvatura do seus pescoço e respirei profundamente seu cheiro, o perfume já conhecido e adorado. Em seus braços eu me sentia confortável, segura, no fim das contas o vagabundo estava conseguindo reconquistar minha confiança, mas ainda não completamente. 

—Vai me deixar entrar ou prefere que fiquemos abraçados no corredor? - perguntou acariciando meus cabelos. 

—Estou considerando – murmurei me agarrando ainda mais a ele.  

Após seis meses longe eu provavelmente deveria ter me acostumado com sua ausência, porém não foi isso que aconteceu, cada dia sem ouvir sua voz era um sufoco, ansiava o momento em que me ligaria e os fins de semana que me visitava, ansiava o momento em que sentiria seu cheiro e apreciaria o sabor de seus lábios...ah seus lábios, um perigo pra sociedade, a minha droga preferida. 

—Vamos lá, temos um jantar para ir – insistiu cutucando minhas costelas. Soltei-me a contra gosto e voltei para o apartamento, Oliver me acompanhou fechando a porta. 

—Só vou pegar a minha bolsa. - apontei para o quarto. 

—Só mais uma coisa. - O loiro puxou meu braço fazendo-me voltar e colidir com seu corpo, quando dei por mim seus lábios estavam colados aos meus em um beijo exigente. Agarrei seus ombros com a mesma intensidade que suas mãos agarraram meu quadril.  

Não tinha nada no mundo que descrevia como era beija-lo, era muito mais do que bom, chegava a se tornar surreal. A coisa toda era surreal, depois de anos na friendzone tê-lo comigo, me beijando... 

Não nos beijamos no primeiro encontro, queria ir devagar, passo por passo, ele entendeu. Na semana após o primeiro encontro ele veio me visitar e ficamos a tarde toda vendo filme comendo porcaria, apenas isso, sem beijos. Mas no segundo encontro foi impossível, tudo perfeito, o sol se pondo uma música romântica tocando no radinho, não consegui ser firme. Só que nada passou de muitos beijos, não havia mão boba, apenas tentativas, Oliver estava me dando o espaço que queria, o tempo que precisava. 

Senti meu corpo se chocando contra a parede, minhas mãos bagunçavam seus curtos cabelos, seu corpo completamente grudado ao meu, pude senti sua ereção se formando e foi excitante, sem me der conta joguei meu quadril para frente fazendo nossos sexos se chocarem, deixei um gemido escapar meus lábios. Todo seu corpo se tenciono e sem nenhum aviso ele me soltou. 

—Acho bom pegar sua bolsa – sugeriu de forma calma, mas suas mãos em punhos já perdendo a coloração pela força que colocava nela deixa evidente o contrário, estava tentando se controlar. 

Cambaleei um pouco para o lado, estava levemente perdida, aquilo havia me afetado, ele havia me afetado. 

—Certo – confirmei começando a andar. 

—Para o outro lado Felicity- informou com humor e me dei conta de que estava indo para cozinha. 

Balancei a cabeça tomando o controle do meu corpo e fui para meu quarto pegar minha bolsa, acertando o caminho dessa vez. 

—Qual o destino dessa noite? - perguntei voltando a sala com minha bolsa em mãos. 

—Star City – respondeu me fazendo parar no meio do caminho. 

—Oliver... -suspirei. 

—Vai ser a última viagem inesperada, apenas se você quiser outras, eu prometo. Vamos logo que Dig está nos esperando para nos levar para o jatinho. - estendeu a mão em minha direção. 

Continuei parada por um tempo antes de decidir se queria ir mesmo, todos os encontros foram perfeitos, mesmo com suas ideias extravagantes... mas Star City? Fazia meses que eu não ia para lá com medo de que tudo voltasse, como se a cidade fosse a culpada de tudo. 

 Peguei sua mão por fim. 

(...) 

A viajem foi tranquila e rápida, em vinte minutos já estávamos desembarcando em Star City. Fomos para a limusine, esse era meu mimo favorito, eu amava andar naquela limusine. O estranho foi ver que todas as janelas inclusive a que dava acesso motorista estavam fechadas, impossibilitando ver a paisagem graças ao vidro preto.  

—Para onde vamos? - indago ajeitando-me ao seu lado no banco de couro sintético. 

—Surpresa – sussurrou em meu ouvido fazendo meus pelos se arrepiarem e me lembrar do incidente de mais cedo. 

—O que Sara sussurrou em seu ouvido ? - soltei de supetão não aguentando mais a minha curiosidade, Oliver me olhou um pouco assustado se afastando de leve, mas logo seus susto se tornou um sorriso malicioso. 

Novamente ele se aproximou colando os lábios em minha orelha, sua mão repousou no meio de minha coxa desnuda graças ao vestido que subiu. Tive que morder os lábios para conter um gemido causado pelo calor que se instalou em meu corpo. 

Por mais que eu estivesse incerta sobre levar adiante, sobre ter medo de fazer sexo com ele e tudo acabar, apesar de todas as inseguranças que tinha não havia como negar a forma que meu corpo implorava pelo seu, chegava a ter sonhos eróticos com ele e se não fosse a masturbação eu já teria enlouquecido, minha cabeça dizia não, meu corpo implorava pelo sim, era uma guerra muito complicada dentro de mim. 

—Curiosa – sua palavra saiu melodiosa e rouca, aquilo com toda certeza me deixou excitada. 

Droga Oliver, por que você tinha que ser esse maldito ima de sexo? 

—Você sabe que sim – Tentei entra em seu jogo, não podia ser a única afetada ali, apoie minha mão em seu joelho e comecei a fazer desenhos aleatórios que iam subindo muito vagarosamente. 

—Ela me disse – ele se ajeitou no banco e subiu um pouco sua mão levando o vestido junto. - Que por baixo de toda essa produção - virei meu rosto para o seu e fixei meus olhos nos seus que estavam em um azul mais intenso. - está uma lingerie rosa de renda que me faria ter um orgasmo só de olha-la em seu corpo. - Arfei com a sentença e cravei minhas unhas em sua coxas tentando ter algum tipo de controle. - E que eu não podia deixar essa noite acabar sem confirmar. 

Antes que eu pudesse beija-lo e fazer tudo que minha mente pervertia queria o carro parou e a voz de Dig soou indicando que havíamos chegados quebrando completamente o clima. 

(...) 

—Você sabe que eu odeio surpresas, ainda mais aquelas que envolvem eu de venda, mesmo assim, aqui estamos nós, eu de venda e você me guiando para Deus sabe onde! - exclamei enquanto Oliver me guiava. 

Não sabia exatamente onde estávamos, mas sabia que conhecia, já que o cheiro era familiar e até o som dos meus saltos batendo no chão me era familiar. Paramos e eu ouvi o som de portas de elevador se fechando, um barulho de botão e em seguida o elevador subindo. Meu coração deu uma leve acelerada, apesar de saber que Oliver não faria nada de mais não conseguir impedir o medo percorrer meu corpo. 

—Já estamos chegando. - avisou abraçando meus ombros como se soubesse que estava nervosa e que aquilo me acalmaria... bem, com certeza ele sabia. 

Aconcheguei-me em seus braços sentindo meu corpo relaxar, não tinha com o que me preocupar no fim das contas.  

O som de bibe do elevador indicando a chegada ao andar soou alto. Oliver me conduziu por um trajeto já conhecido, respirei fundo e novamente senti um cheiro familiar, dessa vez o reconhecendo, eu sabia exatamente onde estávamos, sorri contente por estar em um lugar que me sentia completamente confortável e me trazia ótimas lembranças. 

—Posso tirar a venda? - indago assim que paramos.  

Sem responde ele retira minha venda. Logo meus olhos se acostumaram com a luz, graças a lentes não vi apenas borrões, e sim o escritório todo de vidro do meu... algo mais que amigo. Estava tudo exatamente como eu me lembrava, a escrivaninha moderna com um computador e alguns quadros onde costumávamos passar a tarde terminado projetos, os sofá posicionados frente a frente onde ficávamos quando entediados e sem nada para fazer. 

A sensação de êxtase passou pelo meu corpo, Deus, como aquele lugar me trazia boas sensações, depois da faculdade a QC acabou se tornando o meu segundo lugar favorito no mundo, o primeiro era obviamente minha cama. Não era só meu lugar de trabalho, algo que eu amava com todo meu coração, mas um lugar onde eu me sentia confortável, sentia que pertencia aquele lugar, algo que nunca tinha sentido. E como bônus tinha Oliver, como meu chefe/melhor amigo gostoso sempre por perto. 

—Como eu senti falta desse lugar – confessei indo até a janela observar a vista de toda a cidade. 

—Eu sei o que esse lugar significa para você, sempre foi muito mais que trabalho e também era um dos nossos lugares, então achei que aqui seria o lugar perfeito para o quinto encontro. - Senti seus braços circularem meu quadril e me puxarem para si, apoiei minhas costas em seu corpo relaxando por completo. - Só eu e você, comendo um Big Bally Buger em meu escritório como nos velhos tempos. 

Sem contar que foi onde eu o beijei pela primeira vez... não que eu me lembre muito bem, nem ele se lembra, só nos lembramos do beijo, foi quando eu comecei a trabalhar, exageramos no vinho. 

—Se fossem os velhos tempos estaríamos sentado a uma distância considerável, você reclamando sobre o trabalho e eu tentando achar razões para fazer você demitir sua secretaria gostosas que só queria ter você entre suas pernas. - falei me lembrando claramente dos meus ciúmes daquela secretaria. 

—Em primeiro lugar – ele me girou em seus braços depositando um beijo em minha testa. - Eu reclamava para tentar desviar minha atenção do seu corpo e minha necessidade de saber que tipo de lingerie você estava usando, você não ajudava usando aquela saias extremamente curtas. 

—Ei, minhas saias não eram tão curtas assim – protesto estalando um tapa em abdômen. 

—Eram sim – reafirma com um sorriso travesso nos lábios. Comecei a dar atenção aos botões de sua camisa para evitar olhar em seus olhos para esconder o rubor em minha bochechas. - E em segundo – usou as pontas dos dedos para erguer meu rosto me fazendo encara-lo e com o outro braço ainda enlaçado em meu quadril juntou ainda mais nossos corpos - Ela conseguiu me ter entre suas pernas – fiquei indignada com suas palavras e comecei a me debater irritada tentando sair de seu enlaço, mas ele era bem mais forte.  

—Seu canalha. - xinguei. 

—Calma meu amor, deixa eu terminar – parei imediatamente, ele nunca havia me chamado de meu amor. - Ela conseguiu me ter entre suas pernas, mas você... - ele colocou uma mexa do meu cabelo que havia escapado do coque atrás da minha orelha e respirou fundo - Deus eu já esgotei meu portfólio, já disse de todas as formas como eu te amo, não existe mais declaração no universo que eu não tenha feito. 

—Repete – pedi em um sussurro, ainda não acreditando na forma como ele me chamou. 

—Repetir o que? - perguntou semicerrando os olhos confuso. 

—A forma como você me chamou. - o loiro enrugou a testa tentando se lembrar do que havia dito, logo um sorriso brotou em seu rosto. 

—Meu amor – disse em tom aveludado e segurei um suspiro. - Meu. Amor. Minha. Vida – falou pausadamente enquanto distribuía beijos pelo meus rosto me fazendo rir.  

Ficamos nos beijando um tempo até que meu estomago roncou alto e fomos comer. Foi tudo incrível, a comida, a conversa, os toques, os beijos. Era como se fossemos um casal jantando após o expediente. Senti como se as coisas de antes estivessem voltando ao normal, mas ao novo normal, onde Oliver Queen retribuía meu amor, a paixão e meu carinho por ele. 

Não sei exatamente quem começou, mas quando dei por mim estava sentada de lado em seu colo, beijando-o e tendo suas mãos acariciando minha coxa e minhas costas. Um fogo começou a subir do meu centro e se espalhar por cada uma das minha células de DNA, e além daquele fogo tinha algo mais, algo que era completamente novo para mim. 

Oliver me afastou, apenas o suficiente para encarar meus olhos. Não foi preciso palavras, eu sabia exatamente o que ele estava sentindo, eu via o amor que ele sentia por mim brilhando em seus olhos azuis, o mesmo que eu tinha. E foi ali que eu soube. Eu queria, eu queria dar o próximo passo, eu queria ser completamente dele e ele completamente meu, queria ter ele dentro de mim, nossos corpos completamente conectados, mas aquele maldito detalhe ainda martelava em minha cabeça, mesmo assim o ignorei, focando apenas no sentimento que percorria minhas veias. 

—Eu quero ser sua. - sussurrei acariciando seu rosto. O brilho se intensificou, o misto de excitação e paixão. 

—Venha comigo. - disse apenas. 

Ele me levantou para se levantar, olhou para mim e estendeu-me sua mão, sem ponderar, sem questionar, segurei-a. Logo ele me guiava, chegamos em uma porta do outro lado do andar, onde eu nunca tinha ido. Era uma porta grande cinza de aço com a placa, Apenas para pessoas autorizadas. Oliver abriu, demorou alguns segundas até uma luz amarelada se acender e revelar escadas de concreto que obviamente davam para o terraço. 

Subimos as escada que nos levou a uma outra porta como a de baixo, fomos para o terraço, dava pra ver toda Star City de lá. O lugar deveria ser panas o terraço de um prédio industrial, apenas concreto, porem, no meio haviam coisas que obviamente não pertenciam aquele lugar. Uma barraca, uma mesa de jardim, luzes dentro de garrafas penduradas em cordas, vários vasos de flores , uma fogueira suspensa, e duas cadeiras de piscina almofadada. 

—Nossa – foi a única palavra que consegui dizer ao ver toda aquela produção. 

—Eu queria que tivéssemos um lugar reservado para depois do jantar... - ele estava nervoso, dava para ver pela forma como falava e bagunçava os cabelos constantemente - Não que eu estivesse planejando fazer sexo com você.... claro que eu quero... mas isso não é o importante, estar com você é... sexo também, mas só quando você estiver pronta... não fiz esse lugar pensando em sexo... bem talvez.... - antes que ele pudesse se complicar mais o calei com um beijo. Foi único ver pela primeira vez as posições se inverterem, ter ele no meu lugar de sem filtro. 

—Eu amei – disse segurando seu rosto em minhas mãos, ele sorriu e encostou sua testa na minha. 

—Eu não quero que você faça nada que não tenha certeza, Felicity, se você quiser esperar dez anos, eu espero dez anos. 

—Eu não quero esperar dez anos Oliver – ri contente com sua declaração. 

—Vamos sentar? -propôs indicando as cadeiras de piscina, acenei em concordância. 

Ele se sentou em uma delas, ao invés de sentar na outra sentei-me entre suas pernas, ele me deitou sobre seu tórax de uma forma em que nós dois ficamos confortáveis. A vista era realmente linda, o céu estava nublado como sempre, mas não deixava de ser lindo a forma que a luz da lua ultrapassava as nuvens. E o corpo quente dele trás do meu e seus braços me envolvendo tornava as coisas melhores 

—Eu trabalhei nessa empresa por quatro anos e nunca descobri esse lugar, como o achou? - indaguei curiosa e aconchegando mais ao sentir a brisa gélida. 

—Quando você foi embora, fiquei sem ter o que fazer, não existia mais um lugar em que pudesse ir para esvaziar a cabeça, o morro... cada vez que eu subia lá, me agoniava com os pensamentos de, e se... Então, quatro dias depois que você se foi, Laurel começou uma terceira cirurgia, meu pai tinha piorado, minha mãe havia se isolado e Thea sumido com o namorado em uma viagem não planejada. 

Me senti mal por não ter estado com ele, claro que os seis meses foram de extrema importância para nós dois, mas não muda o fato de saber que ele sofreu me angustiava. 

—Eu vim trabalhar mesmo assim, precisava me distrair – continuou – mas ficar nessa sala, também acabou sendo torturante, andei pelo andar inteiro até que vi a porta... como eu sou o CEO, achei que eu seria uma das pessoas autorizadas, então achei esse lugar, calmo, longe de todos, com uma ótima vista, brisa, e o melhor, sem sinal de celular – ri de leve – Desde então esse lugar se tornou meu novo "santuário" 

—Oliver Queen, você não consegue mesmo viver sem um lugar isolado não é mesmo? - seu riso foi a resposta – um lugar isolado e vaginas – completei apenas em uma brincadeira, porém seu comentário sério me surpreendeu. 

—Eu nem ao menos pensei em uma mulher dessa forma desde que você disse que me amava, Felicity – prendi a respiração. 

Pode até não ser grandes coisas para alguém, mas Oliver Queen, o meu Oliver, que eu conhecia, nunca havia desviado o olhar de uma bela bunda, nunca havia ficado uma semana sequer sem sexo ou apenas beijo, no momento em que ele disse aquilo, meu coração falhou, perdeu seu ritmo. 

—Nem Laurel? Vocês se casaram... Eu entenderia se tivesse rolado algo... 

—Muito menos Laurel. - advertiu – Além de debilitada, ela estava completamente apaixonada por outra pessoa... e eu também... Não existe outra mulher no mundo que eu queria estar além de você Felicity Smoak, com você eu não preciso de sexo com diversas mulher, a única coisa que eu preciso é o seu sorriso, direcionado diretamente para mim. E se tivermos sorte, ter esse mesmo sorriso nos lábios dos nossos filhos. 

E aquele detalhe, que martelava na minha cabeça, se foi, e única coisa que sobrou foi a vontade de ser amada por ele, completamente. Levantei-me e o encarei, Oliver me olhava confuso. 

Em um gesto simples, sem dizer uma palavra, abri o ziper lateral do meu vestido e o deixei cair sobre meus pés. Vi seu pomo de adão subir e descer lentamente, seus olhos serpentearem pelo meu corpo, me arrepiei completamente, e não foi pela brisa fria. 

—Felicity... 

—Sara errou, eu troquei a lingerie rosa. - interrompi ele tocando de leve o tecido rendado preto com detalhes vermelhos. 

Fui até ele calmamente, seus olhos nem ao menos piscavam. Montei em seu colo de forma lenta e sensual, ao menos acho que foi. Suas mãos foram automaticamente para meu quadril. Nem ao menos conseguia sentir o vento, naquele momento só existia eu e ele. 

—Tem certeza? - questionou colocando uma mexa que se soltou atrás de minha orelha sem desprender os olhos dos meus 

—Absoluta. - afirmei aproximando nossos lábios - Admito que estava com medo, com medo de que depois disso tudo acabasse – ele se remexeu, preparando para se defender, o impedi - Você sabe que eu tenho motivos para isso Oliver... você sempre foi um mulherengo, nunca se amarrou, Laurel... bem, nunca entendi o que tinha entre vocês, mas mesmo assim você nunca se entregou completamente. E com tudo e que aconteceu entre nós, a forma como você machucou.... 

—Eu realmente sinto muito, Felicity. 

—Eu sei que sente, mas foi inevitável. - acariciei seu maxilar sentido a barba rala em meus dedos - Você me pediu uma chance, eu te dei essa chance, e Deus, eu não me arrependo nem um pouco. Nessas semana você me lembrou o motivo por eu ter me apaixonado por você. Claro que dessa vez você foi exagerado em algumas coisas. - ri me lembrando da minha surpresa ao entrar no jato para Boston 

—Não há nada no mundo que eu não faria para ter você de volta. E não há nada que eu não faça para você continuar sendo minha para sempre. 

—Tudo que você precisa fazer é me amar Oliver, me amar e deixar eu saber disso todos os dias, faça isso e eu prometo que eu serei sua para sempre, e você meu. 

E então aconteceu, nossa primeira noite de muitas, naquela barraca, no terraço da Queen Consolidated. Eu poderia tentar descrever cada toque, do mais simples ao mais ousado, cada beijo, do mais inocente ao mais intenso, a forma como ele realmente merece seu titulo, a forma como nossos corpos se encaixaram de uma forma surreal, mas não há como, o que aconteceu, foi muito mais do sexo, foi algo muito além do carnal. 

Foi enquanto ele olhava em meus olhos, enquanto penetrava vagarosamente em mim, que nos conectava completamente que eu soube, ele era o cara... o cara que seria meu marido, meu melhor amigo, meu amante, meu parceiro... o pai dos meus filhos. 

(...) 3 ANOS (...) 

—Oliver, a pizza chegou, atenda por favor. - gritei do quarto enquanto terminava de secar meu cabelo. 

—Já estou indo. - respondeu, logo ouvi o barulho da porta e uma conversa curta. Tonei  ligar o secador e dar atenção ao meu cabelo. Senti uma leve tontura, ciente da causa a ignorei. 

Assim que terminei, guardei as coisas e fui para cozinha onde o cheiro da pizza já dominava, pizza era uma das poucas comidas gordurosas que não me faziam vomitar no momento. Oliver estava distraído com algo no celular, vestia apenas uma calça de dormir deixando a mostra seu abdômen definido, algo que eu sempre suspirava ao ver. 

—Sabe, você poderia ter mais cuidado onde deixa suas marcas, está muito quente para e usar cachecóis. - reclamei sobre o chupão que ele havia me deixado no pescoço. 

Ao invés de se defender ou rebater ele virou de costas mostrando as marcas recentes das minha unhas. Corei levemente e fui até a caixa de pizza pegando um pedaço e sentando-me no banco do balcão. 

—Tommy e Sara vão vir aqui amanhã. - avisou enquanto eu dava uma mordida generosa no meu pedaço. 

—Vão trazer minha afilhada? - indaguei de boca cheia com brilhos nos olhos. Eu amava aquela menina, e parecia que de umas semanas para cá esse amor tinha triplicado. 

—Sim, e ela é nossa afilhada- corrigiu e dei de ombros. 

Por incrível que pareça Thomas e Sara se casaram no mês seguinte após ela retornar para Star City de vez, um ano depois tiveram a pequena Kassie, nossa afilhada. 

—Aproveite sua corrida amanha cedo e passe na padaria para comprar aquele bolinhos de nozes com chocolate que ela ama – instrui indo até a geladeira pegando duas latas de refrigerante. 

Olhei de relance para as cervejas, precisava jogar elas foras, se eu não podia beber, ele também não iria, primeiro teria que contar a ele o motivo... mas precisava da certeza ainda, e ela só viria em uma dois dias. 

—Está bem. - tornamos a comer em silencio, um silencio agradável. Não durou muito tempo. - Eles estão querendo outro filho. 

—Fiquei sabendo, Sara me contou semana passada. 

—Laurel está gravida. - Outra que acabou tendo seu final feliz, se recuperou completamente do acidente e meses depois se casou novamente, dessa vez sóbria, em uma igreja com a família toda ciente. 

—Sim Oliver, de sete meses, todo mundo sabe. - comecei a estranhar seu jeito. Haveria muitos bebes na família se as coisas continuassem dessa forma. 

—Thea volta em três dias da lua de mel com Roy. - ele fingia total atenção para seu pedaço de pizza intocado. - E mamãe ira ter a festa de noivado com Walter semana que vem. 

—Ok... qual o seu problema hoje querido, você sabe que eu sei de todas essas coisas- disse terminando de comer e indo para pia lavar minha louça. 

—Nada. - suspirou. Definitivamente tinha algo errado. Deixei minha louça na pia e fui até ele, abracei-o pelas costas apoiando minha cabeça em seu ombro. 

—O que houve meu amor, se você não me contar não tem como eu te ajudar. - comecei a distribuir beijinhos por seu ombro. 

—Todos ao nosso redor estão se ajeitando, casando tendo filhos... - me separei dele e fui para a sala que era em conjunto com a cozinha, joguei-me no sofá, era a milésima vez que falávamos sobre isso. - Já faz três anos que estamos namorando, moramos juntos a um ano e meio. Não acha que está na hora de começarmos nossa vida? - ouvi seus passos se aproximarem. 

—Já começamos nossa vida, Oliver, a três anos atrás, naquela barraca.- rebati de olhos fechados, respirando fundo para manter a noticia em segredo. 

—Eu sei que sim, mas eu estou falando de casamento. 

—Achei que depois do terceiro não você não tocaria mais no assunto – brinquei rindo, ao abrir os olhos me deparei com ele em pé, ao meu lado, com braços cruzados e olhar tenso. 

Então ele começou a falar, falar que já era hora do próximo passo, de virarmos uma família, que não queria apressar nada, mas era três anos de namoro, e já éramos adultos e todas as coisas que ele sempre falava. 

Admito que sempre me livrava dessa conversa, sobre casamento, até mesmo do noivado eu me livrava, sempre com a desculpa de não estou pronta. Da primeira vez que ele me pediu em casamento, eu ainda morava em Gotham e não estava pronta para voltar para Star, até por que, eu amava meu trabalho lá. 

A segunda vez, eu tinha acabado de me mudar, precisava arrumar minha vida primeiro, foi quando começamos a morar junto. Na terceira eu simplesmente travei e acabei lhe dando um belo não. Não era maldade, apenas não estava pronta, eu era nova, precisava pensar, eu o amava mais que tudo, mas casamento é algo bem sério, e claro, o fato dele ser ele, no fundo no fundo, por mais que eu negasse, ainda me dava medo. 

Levantei do sofá e dei a volta, começando a ficar irritada, enjoada, mal-humorada pela falação. 

—Eu aceitei todas as suas desculpas, mas agora, qual é a sua desculpa? Sua própria empresa de tecnologia está progredindo, temos um apartamento bom em um bom bairro, estamos estabilizados, nos amamos, moramos junto.... 

—Eu estou gravida, Oliver. Eu não quero me casa por que eu não quero colocar um vestido parecendo um balão e não quero arrumar um casamento em um mês, tudo menos isso. - mordi minha língua ao ver sua feição estática, seu corpo todo imóvel e boca aberta. 

Quando todos os sintomas apareceram fiquei desesperada, afinal das contas, eu usava anticoncepcional, foi quando me lembrei que tinha parada uns par de dias por causa de uma infecção na garganta. Liguei para Sara imediatamente que trouxa 5 testes de gravidez de marcas diferentes, nenhum deu negativo. 

—Como? - perguntou após longos minutos de silencio. 

—Eu estou gravida – repeti lentamente. - Eu não te contei antes por não ter certeza, fiz o exame de sangue hoje, o resultado sai em dois dias, queria esperar e fazer toda uma surpresa planejada e fofa... - comecei a disparar e fui interrompida quando seus braços me tiraram do chão e ele me rodou. 

—Eu te amo tanto – disse ao me colocar no chão, beijou minha testa e então se ajoelhou na minha frente – e você, eu vou te amar tanto quanto amo sua mãe. 

Não esperava essa reação, com toda certeza, eu não esperava essa naturalidade dele, sabia que ia ficar feliz mas não tanto, todo seu corpo vibrava, logo eu acabei me empolgando, me emocionado com ele beijando minha barriga, ainda sem sinal de estar gerando uma vida, eu sabia que tinha algo lá, eu sabia que ia dar positivo e eu sabia que ele ou ela seria amado. 

Apesar de eu negar, Oliver me convenceu de um casamento simples, só com a família e amigos. O casamento foi lindo... já os meses que se passaram da gravidez nem tanto, mas Oliver permaneceu comigo, desvinculando de vez a sua antiga fama. Nove meses de sufoco, então Connor nasceu, mudando nossa vida de vez, virando do avesso, com Connor eu percebi que eu podia amar alguém mais que Oliver, ele era a prova. Quatro anos depois veio Emma, logo depois Charlie. 

Todos os dias, quando eu acordo e vejo Oliver ao meu lado, ainda tenho a sensação de ser um sonho, mas quando meus três filhos chegam pulando em cima de mim eu vejo que é real. Eu tinha me casado com meu melhor amigo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostados, da fanfic inteira, escrever ela foi uma das melhores coisas, talvez por isso que tenha sido tão dificl termina-la.
Vou falar pra vcs, eu to tão fudida, desculpa o vocabulário, minha vontade de fazer as coisas sumiu, tenho vontade dormir apenas, tenho que estudar não quero, tenho que arrumar as coisas pro escoteiro e não quero, tenho que trabalhar e não quero, escola nem se fala, nem edição que eu gosto tanto estou suportando. Pra ajudar to com um bloqueio terrivel, a historia não quer sair da minha cabeça pro word, nenhuma!!!

Mas ok, finalizei essa, que até agora foi a minha melhor fanfic postada, tanto em repercussão quanto em desenvolvimento. Mano, obrigada a todas vocês, essa fanfic não seria nada sem o carinho de vcs, obg por lerem, comentarem, favoritarem, recomendarem ♥

DESCULPA PELOS ERROS DE ESCRITA. tá tarde eu quero dormir mas já vou postar ou vou demorar até pra postar.

Essa ultima parte é continuação da ultima parte do cap passado. Espero ter esclarecido, fechado todos os buracos, se não entenderam algo perguntem.


PS:Ah, para quem não entendeu do pq que a Laurel casou com o Oliver, gente, como ela tava toda ferrado do acidente, um responsável tem que decidir as coisas para ela e assinar os negocinhos, Oliver assumiu esse posto ao se tornar seu marido e responsavel pq os pais dela estava bem acabados com a noticia, tentem entender essa explicação kkkkk

PS2- não tem musica pq eu nao to com animo pra procurar e nem precisa.

PS3- não sei quando eu vou voltar com a outra fic, não sei se voltar com uma nova, tudo depende da minha criatividade q nao tah das melhores, ela fica bem daorinha quando eu bebo, e eu não bebo bebidas alcoolicas, é raramente e não vou virar alcoolatra só pra escrever


BJOOO OBRIGADA POR TUDO ♥ ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, COMENTEM OQUE ACHARAM POR FAVOR

OBS: vou responder os comentarios todos amanha.