O Casamento do Meu Melhor Amigo escrita por Paula SC


Capítulo 4
Missão Quase Impossível


Notas iniciais do capítulo

LEIAM.
OIIIEE, voltei. NÃO ME MATEM. Eu demorei sim, demorei tanto que eu mesma me agoniei coma demora, mas não foi de proposito,nem foi bloqueio, e como ter um bloqueio com pessoas linda como vcs lendo?
Foram duas semana complicada, pra começar eu escrevo de noite, minha linda criatividade só brota de madrugada, e eu não posso estar sempre escrevendo de madrugada. Algo chamo ' eu estudo de manhã". Então as madrugadas dos finais de semana são reservados para escrita só que, além do Enem ter fritado com o meu cérebro eu tive uma jornada no fim de semana anterior ao Enem. Ai foi tudo uma bela confusão então me perdoem. Não foi pq eu quis.

PARA TUDO, EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSAAA ♥ ♥ ♥ HerondaleQueen mto obrigada eu amei, quando vi sua recomendação fiquei mto agoniada de não poder postar o cap no instante que a li, agradeçam a ela por eu estar aqui postando hj, fiz de tudo para escrever (inclusive arrisquei meus dente pq minha mae tah p d vida pq eu devia estar trabalhando.)
vamos ao cap



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Stone Cold - Demi Lovato.
 


Stone cold, stone cold
You see me standing, but I'm dying on the floor
Stone cold, stone cold
Maybe if I don't cry, I won't feel anymore
Stone cold, baby
God knows I tried to feel happy for you
Know that I am
Even if I can't understand
I'll take the pain
Give me the truth, me and my heart
We'll make it through
If happy is her, I'm happy for you

—Sabe Oliver, na minha primeira bebedeira eu esperava, de todo coração, que quem voltasse bêbada e sendo carregada fosse eu. - Esbravejei ajudando Tommy a levar o meu melhor amigo semi-inconsciente para seu apartamento. 

—Meu rapaz, hoje você exagerou hein. Nunca vi alguém beber tanto. - comentou Tommy dando tapinhas em suas costas. 

Oliver gemou algo inaudível. Abri a porta do seu apartamento e o levamos para o sofá. Queria dizer que fomos cuidadoso, mas não teve como, o jogamos e ele sem querer bateu a cabeça no capacete que ocupava o canto do sofá, porém se encontrava tão bêbado que nem ao menos percebeu. 

Tirei os saltos (pela primeira vez, desde que eu tinha entrado na faculdade a dois anos, Sara Lance me convenceu a usar saltos e vestido) e me sente no chão ao seu lado. Peguei sua mão e olhei seu rosto que se contorcia vez o outra. Meu doce Oliver, que virara meu leal amigo. Poderia confiar a minha vida a ele.  

—Amanhã você vai acorda com uma puta ressaca – disse vendo-o suspirar em seguida. 

—Você está bem? - perguntou Thomas para mim colocando a mão em meu ombro. Afirmei com a cabeça, sem tirar os olhos do loiro. 

O celular do moreno tocou e ele foi para o corredor. Decidi pegar água, levantei-me e senti uma leve tontura, apesar de não ter enchido a cara como o Queen, tinha bebido alguns copos. Sentia uma coisa estranha em meu corpo, o mundo era mais alegre, porém, sentia que não tinha controlo total e odiei aquilo. 

Peguei dois copo no armário e a jarra de água gelada na geladeira, estava tão familiarizada com  o apartamento, tão acostumada a ir lá que nem percebi a facilidade que tinha de me mover na cozinha, como se fosse a minha própria. Enchi ambos os copos e bebi o meu o colocando vazio na pia antes de retornar a sala e encontra-la vazia.  

—Onde está o bastardo bêbado que eu chamo de amigo? - questionou tirando as palavras da minha boca ao voltar do corredor. 

—Não faço ideia. - confessei depositando o copo na mesa de centro – Oliver – chamei em um tom alto. 

Um barulho alto veio do banheiro do quarto indicando o paradeiro do loiro. Fomos até o lugar, chegando na porta aberta vi um Oliver só de cueca embaixo do chuveiro ainda desligado. Os xampus e condicionadores estavam espalhados pelo chão, sua roupas jogas pelo banheiro e o cesto de roupa suja caído. 

Prendi o ar em meus pulmões ao vê-lo tão... despido. Eu tinha dezoito anos e Oliver o corpo do sonhos de qualquer garota. Eu já o tinha visto sem camisa antes, mas isso nunca me impedia de me surpreender pela quantidade de musculo que ele pssuia. Porque tão gostoso? 

Você fala como se eu também não fosse – cochichou Tommy em meu ouvi me deixando completamente corada ao perceber que tinha deixada o elogio escapar. -Que bela bagunça amigo. -apontou sobre meu ombro observando—o 

—Oliver...- suspirei revirando os olhos vendo sua tentativa falha de ligar o chuveiro. 

—Por que essa coisa não liga? -indagou com a voz embargada. 

Felicity, não querendo te deixar pelada com um bêbado seminu mas... eu tenho que ir. - anunciou depositando um beijo no topo da minha cabeça e saindo. 

—Thomas Merlyn, você não pode me deixar sozinha com ele! - exclamei o seguindo de volta para a sala, corando mais que o possível. Eu não podia ficar sozinha com ele! 

—Desculpa por isso filhote, mas você já tem dezoito anos, consegue cuidar dele.  

—Thomas! 

Felicity!- devolveu se virando ao abrir a porta  Thea ligou, Sara está em seu apartamento tão bêbada quanto Oliver, entre cuidar do meu amigo seminu e uma Sara seminu, acho que você sabe qual eu escolho. - explicou 

—Você é um cafajeste Thomas Merlyn, um cafajeste prepotente. - Xinguei – Eu nem sei o que devo fazer! 

—Deixe-o tomar banho, isso vai deixa-lo mais consciente, demos batente doce e água para ele, logo melhora, depois faça-o dormir, deixe um copo de água e uma aspirina no criado ao lado da cama e tudo ficará bem. - e com isso foi-se fechando a porta em seguida. 

Grunhi voltando pro banheiro. O Queen se encontrava sentado no chão de cabeça baixa os cabelos loiros caídos no rosto, parecia estar dormindo. O fato dele estar apenas de cueca ainda me incomodava. Deus foi mau a me colocar de melhor amiga dele. 

—Oliver, você é um péssimo amigo. - entrei no box ligando o chuveiro. 

—Desculpa. Era a sua noite, eu exagerei, me perdoe- pediu assim que a água morna caiu em sua cabeça. 

—Não tenho que te perdoar, me livrou de uma puta ressaca- ele riu de canto. 

Naquela altura não me importei quando sentei em sua frente, tendo noção de que molharia completamente meu vestido preto. Ficamos lá dentro uns bons minutos, a água molhando seu corpo, eu observando-o, seu rosto abaixado. Foi impossível não notar o quão sexy ele ficava com as gotas escorrendo por seu corpo. 

—Se continuar me olhando assim, vou achar que está apaixonada por mim. - disse me assustando por ter sido flagrada. 

—Se enxerga. - rolei os olhos tentando ignorar o meu coração que deu uma volta ao ouvir a palavra apaixonada. 

—Eu me enxergo, por isso estou dizendo isso. - bufei e levantei-me sentido o vestido pesar e as gotas escorrerem por minha perna. Meu cabelo totalmente úmido. 

Levante-se. - ordenei estendo-lhe minha mão. 

—Sim senhora- imitou o gesto de soldado e depois pegou minha mão. 

Péssima escolha. Oliver tinha o dobro do meu peso, ambos estávamos ensopados e dentro de um box com um chuveiro ligado. Obviamente resultou em um pequeno desastre. Em um puxão mal calculado eu escorreguei e em uma tentativa de me salvar, Oliver me puxou, resultando em eu sentada em seu colo, minha pernas em cada lado de seu quadril, suas mão firmes em minha cintura uma curta distancia de nossos rostos, e aágua caindo sobre minha cabeça. 

—Te peguei. - anunciou sorrindo. 

—Sim- afirmei constrangida tentando levantar, fui impedida com suas mãos me forçando a ficar. -Oliver, me solta, preciso levantar. 

Era um situação completamente embaraçosa, não bastava o posição ele estava apenas de cueca e eu com um vestido . Então sim, havia apenas dois tecidos muito finos de peças intimas separando nossos órgão genitais. 

—Você é linda. - elogiou me fitando bobamente. - A água caindo sobre você... Deus, isso te deixa sexy. 

—Oliver. - tentei novamente sair do seu aperto. Ficar tão perto dele não era bom para minha sanidade, eu ainda era apenas uma garota de dezoito anos, levemente alterada com hormônios a flor da pele. 

Sua boca parecia extremamente beijável naquele momento, tão perto de mim. Sentia sua respiração batendo em meu rosto, estávamos na mesma altura. 

—Faz quase dois anos que somos amigos, você nunca disse que me ama. - proferiu me fazendo enrugar a testa sobre o porque do assunto. - Você sempre diz para Sarah que a ama, para Tommy, até para Barry. 

—Está com crise de carência Queen – brinquei rindo para tentar amenizar o clima que se formou. Ele ficou serio. 

—É apenas algo que está me incomodando... Você me Felicity? - eu o amava? Oliver em menos de dois anos tinha se tornado mais que meu melhor amigo, ele era minha boia no meio do oceano, minha ancora em tempestades. Oliver era... Oliver. Imaginar uma vida sem ele, era imaginar uma vida sozinha, cinzentas. - Eu amo você 

Aquelas palavras mexerem comigo. Ele nunca tinha falado que me amava, por isso nunca disse o mesmo, além do mais, amigos não falam que se ama, demonstram, eu sabia que ele me amava, Oliver demonstrava no dia a dia quando deixava claro sua preocupação. Quando me obrigava a comer quando eu dizia estar de dieta, quando insistia para eu ir ao médico quando tinha dores, até mesmo quando aparecia em casa de madrugada com sorvete e chocolates pois me encontrava em dias complicados. 

—É claro que eu te amo. - afirmei com toda a certeza do mundo. O clima tenso, cheio de segundas intenções tinha se instalado, seus olhos foram para meus lábios e eu fiz o mesmo, Deus eu queria beija-lo. 

—Bom. - e com isso ele me levantou se levantando em seguida quebrando todo o clima. - Por que não posso imaginar o meu mundo sem você Felicity Smoak, me amar não é uma opção para você. 

—Cala a boca, e se seque. - exigi sorrindo escondendo a decepção que tinha se formado ao ele me afastar quando estava obvio que ele queria me beija. Tentei ignorar a decepção focando na coisa extremamente fofa que ele disse. Peguei sua toalha e me enrolei nela sentindo seu cheiro. 

—Achei que era para eu me secar. - argumentou me vendo enrolada na toalha branca com o nome Queen estampado em letras cursivas.  

—A casa é sua, se vire para achar sua toalha. - rebati saindo do banheiro recebendo uma lufada de ar gelado. 

—Mas que garotinha abusiva. - gritei ao senti suas mão novamente em minha cintura, dessa vez para dar impulso em meu corpo e me jogar em seu ombro. 

Oliver!- gritei me debatendo. 

—Não se rouba minha toalha e sai ilesa. - defendeu-se caminhado para o quarto. 

—Seu vagabundo, me solte- xinguei batendo em sua cotas largas. Tive uma visão privilegiada de sua bunda, tentei não reparar, mas era impossível. Por que até a bunda tem que ser perfeita? 

A sua também não é nada mal. - eu corei, maldita boca sem filtro, corei ainda mais quando ele deu um tapa estralado na minha bunda e me jogou na cama, senti meu corpo afundando nos lençóis franceses e o perfume masculino entrar em minha narinas, o seu cheiro era terrivelmente vicioso. 

—Idiota.- xinguei novamente e ele puxou a toalha do meu corpo para se secar. 

—Alias. Adorei a calcinha. - saltei da cama arrumando o vestido. 

—Nunca mais te ajudo quando estiver bêbado, Oliver Queen. praguejei cruzando os braços tentando de alguma forma amenizar minha vergonha.   

—Você acha que eu não sei dos seus planos de me abusar enquanto eu estava inconsciente? - rebateu indo até o guarda roupa. Colocou um short de tactel azul escuro, jogando para mim em seguida uma camiseta verde. - Troque, ou vai pegar um resfriado. - e lá estava de volta, seu jeito mandão. 

—Certo. - fui indo até o banheiro do quarto e ele se deitou na cama. 

—Vai no banheiro se trocar? Não tem necessidade, eu já te vi de biquíni antes Smoak. Tem um corpo maravilhoso— sorriu maliciosamente. 

—Você não merece a vista de eu me trocado na sua frente. Foi um mal menino hoje.- retruquei entrando no banheiro. Em poucos minutos eu já tinha colocado a camiseta que ficava no meio das minha coxa e tirado a lente e a maquiagem do meu rosto. Sai do banheiro e fui para o guardaroupa pegando um travesseiro e cobertas. 

—Onde você pensa que vai? - quis saber apoiando a cabeça nos braços cruzados. 

—Preparar o sofá para eu dormir. - respondi o obvio.Não vou embora a essa hora. 

Não mesmo, você vai dormir comigo. - entoou autoritariamente. 

—o inferno que vou. - bela época que eu contrariava tudo. É claro que eu queria dormir naquela cama enorme, cheirosa, confortável e com ele perto. 

Larga de frescura, cabe muito bem nós dois aqui. — Revirou os olhos.- Anda Felicity. 

Um erro ir para lá um tremendo erro. A vontade, o sono, a preguiça, tudo fez com que eu aceitasse o convite e dormisse com ele. No bom sentido da palavra. 

—Eu só vou para não acordar com as costas doendo- me rendi largando as coisa e subindo na cama. 

—É impossível resistir a mim. - se vangloriou. - A e... deveria usar mais minhas roupas, ficam bem em você. 

—Tarado. - fingi uma leve irritação quando na verdade adorei. 

—Gostosa. - devolveu. Mergulhei dentro das cobertas virando-me para a beira da cama. 

Meu corpo foi puxado e quando dei por mim estava com braços fortes me envolvendo, um tórax como travesseiro e tinha pernas entrelaçadas as minhas. O lado racional dizia para eu reclamar e sair do abraço, porém era extremamente confortável. Apenas respirei fundo e fechei os olhos amando a sensação. 

Foi quando cenas invadiram minha cabeça, todos os momentos com Oliver, todas as coisas que ele já dissera para mim. Todas as sensações que passavam pelas minha células quando eu estava com Oliver. Foi quando a minha própria conclusão me atingiu... eu não poderia viver sem Oliver Queen, não por ser meu melhor amigo. Eu me sentia bem ao seu lado, ria de tudo, me sentia única e especial, eu suspirava ao me lembrar dele. Se não estávamos juntos, eu ansiava o momento que estaríamos. 

Eu tinha me apaixonado por Oliver Queen, eu tinha me apaixonado pelo meu melhor amigo, e aquilo era absolutamente errado. 

Felicity. - chamou quando eu achei que já tinha dormido. 

Não querendo baixar o nível mas no momento a única frase que descrevia o que aconteceu foi, meu cu trancou. Eu arrepiei de ponta a ponta e meu corpo todo travou. Eu tinha acabado de admitir que era apaixonada por ele mentalmente e ele me chama, havia grandes chances de não ter sido não tão mentalmente assim. 

—Hm. - forcei meus olhos a continuarem fechados. 

—Tá grande – sua voz ainda estava alterada, tinha um toque infantil. Eu não entendi de primeira até que eu abri os olhos e olhei para baixo e tinha um volume onde estava sua intimidade. 

Mil reações poderiam ter acontecido, poderia ter travado, poderia ter corado, poderia ter ido embora, poderia até mesmo bater nele. Era uma situação completamente embaraçosa, mas eu ri. Eu ri e muito. Apesar da conclusão recente, não consegue me segurar. A forma como ele disse. Eu apenas conseguia rir. Tive que me soltar do abraço para conseguir rir, literalmente rolar de rir. Ri a minhas costelas doerem. 

—Desculpe, isso não deveria ter acontecido... - tentou se desculpar, porém minha risada alta não deixava – Por que você está rindo? 

—Por que você não está? - devolvi com uma voz esquiçada. - Preste atenção no que você disse. - foi inevitável, ele riu também. Tudo bem que ele só riu daquela vez, já que ficava todo envergonhado quando eu fazia questão de contar para Tommy e Sarah, até Barry ficou sabendo. 

Por sorte, eu dormi aquela noite, a acontecido me fez esquecer por uma simples noite a minha conclusão. Porém, no momento em que eu acordei no dia seguinte, quando olhei em seus olhos pela manhã, o caos começou. Não melhorou quando vi Moira pela manhã em sua visita semanal quando saia as escondidas do apartamento. Quando tive que ficar lá até o almoço. 

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—Meu nome é Louis Chandezon e eu serei o organizador do casamento de vocês. -Apresentou-se o francês baixinho, magrelo, olhos mel, de bigode fino e rosto triangular. Tinha o sotaque forte e a voz fina demais. 

Estávamos na sala, eu e Oliver sentados lado a lado no sofá e o organizador na poltrona posicionada em nossa frente. Sua mãe o tinha contratado, Louis vinha com a fama de melhor do país, impossível de conseguir marcar com ele sem dois anos de antecedência, mas o que o sobrenome Queen não fazia? 

—O nome dele parece nome de queijo. - cochichei para Oliver que riu de leve balançando a cabeça. - Dos tipo que eu evito comer pois me dá vontade de vomitar. - acrescentei. 

—Eu preciso que o senhor e futura senhora Queen me digam o que têm em mente sobre a decoração do local. - pediu entregando-nos algumas revistas sobre o tema. -Isso pode ajudar. 

—Não sou a noiva dele- aprontei-me em explicar. Obviamente ser chamada de futura senhora Queen me revirou o estomago. 

—Oh, perdão, eu apenas... - ele parecia extremamente envergonhado pelo ocorrido, não era lá grandes coisas, era de se esperar que quem acompanha-se o noivo na organização do casamento fosse a noiva. 

—Tudo bem. - Disse Oliver educadamente. - Mas, acho que podemos pular a parte de revistas, minha noiva deixou claro o que queria, como não entendo muito sobre isso e ela não pode estar aqui, já está parcialmente pronto, qualquer acréscimo de detalhes sobre o casamento... bem... essa é a função dela. - Explicou apontando para mim com a cabeça. 

—Certo, isso facilita muito, já ter a ideia, ainda mais quando o casamento é um mês. Pode me passar tudo o que vocês querem, eu já anoto e a senhorita já acrescenta os destelhes e amanhã trago o projeto pronto. - prontificou-se pegando um bloco de notas e uma caneta azul. 

Oliver falou, como se fosse um trabalho de escola do qual tinha decorado. A festa em si seria em tonalidades de rosa, prata e branco, as toalhas de mesa, jogos de prato e taças. A igreja seria a principal, rustica e bonita, lotada de rosas brancas e rosas e com fitas prateadas. Falou sobre a entrada da noiva, e todas as musicas que tocariam na igreja, qual banda teria na festa e quais as musicas. 

 Seria tudo muito elegante, sofisticado e absolutamente do jeito de Laurel. Simplesmente não via nada de Oliver na decoração, nem ao menos um detalhe de sua cor favorita. Não estava certo, era o casamento dele também. 

—Eu acho... - me intrometi interrompendo Oliver falando sobre o cuidado de não errar o tom de rosa. - ...que você está falando sobre o casamento de Laurel Lance e não de Oliver e Laurel.  

Ambos olharam para mim, Oliver com a testa enrugada e o organizador com os olhos brilhando com a possibilidade de poder opinar e fazer o que foi contratado pra fazer, organizar uma festa de casamento. 

—Isso... -antes que Oliver pudesse se opor Louis interveio animado. 

—Está completamente certa! Desculpe Sr.Queen, mas sua amiga acertou, o senhor falou muito, sei que nos casamento o gosto da noiva que predomina, mas sempre tem um detalhe do noivo, e sinceramente, não vejo nem um pouco do senhor nesse casamento. - sua voz era carregada de paixão, dava gosto de ver como ele amava trabalhar com aquilo, como isso realmente o empolgava. 

—O que sugere então?- perguntou levemente emburrado cruzando os braços. 

—Me conte sobre o você, para eu poder colocar no projeto. - sugeriu. - Cor favorita, gosto de prataria, musicas. 

—Não tem o que contar, não vejo o que eu poderia dizer que vai ajudar com tudo isso. - proferiu. Esse era meu Oliver sendo ele mesmo. 

—Oliver... - suspirei pegando sua mão em um ato automático, toca-lo era automático. -Se você não vai falar eu falo. - decidi vendo-o continuar com a postura de não quero, está bom assim.—A cor favorita dele é verde, ele é bem simples por isso não se importa muito com a organização. Oliver acha ridículo pratos de porcelana muito desenhados, acha perca de tempo e confuso na hora de comer. Nada de velas aromatizadoras, ele tem alergia. Ama cheiro de rosas misturado com jasmim. Suas bandas favoritas são U2, Guns N' Roses e Queen e o cantor favorito Journey , porém sua musica favorita é Highway to Hell... - parei de falar quando os olhos azuis começaram a me fitar com curiosidade. -Fiz algo errado? - perguntei olhando de Oliver para Louis, que sorria abertamente. 

—Com certeza, não. Com certeza essas informações eu poderei dar um toque de Oliver na festa.- Ele anotava tudo com rapidez. - É lindo ver uma amizade assim, deve ser ótimo ter alguém que te conheça tão bem. 

—Sim. - respondeu me olhando no fundo dos olhos. - É muito bom. - com isso ele depositou um beijo em minha testa.  

O tema Oliver ficou processando na minha cabeça, o que mais poderia ter que simplesmente todo mundo saberia que se trataria dele? Sorri com maldade nós lábios e o loiro percebeu quando se afastou. Ele sabia exatamente no que eu pensava 

—Não. - negou em alto e bom som. 

—Por que não? Seria hilário. E todos amariam, principalmente Laurel. Por favor. - fiz voz de criança e cara de cachorrinho abandonado. 

—Não. - repetiu com desgosto. 

—Posso saber qual o assunto? - indagou o francês e novamente meu sorriso voltou e Oliver escondeu rosto entre as mãos. 

—Na festa de formatura do senhorio aqui, depois de beber alguns litros ele canto e fez a coreografia de  I'm Sexy and I know It. Além de todos que estavam lá foi filmado e colocado na internet, e claro, virilizou, desde então Oliver é lembrado disso. - contei cutucando sua costela para provocá-lo. 

—Isso seria épico, você dançando isso para sua noiva. -Imediatamente imagens de Oliver dançando para mim tomou conta da minha cabeça e eu me vi em guerra para expulsa-las, não era para mim que iria dançar. 

—Não vou dançar isso, será vergonhoso- justificou alarmado. 

—Foi vergonho você dançando isso bêbado em uma festa cheia de bêbados, isso... isso vai ser marcante no bom sentido e você terá ensaiado uma dança. - corrigi apertando de leve seu nariz. 

—Ela está certa, sem contar que podemos misturar as musicas... 

—E fazer um remix... 

—A noiva poderia participar... 

—Seria épico. - parecíamos gêmeos falando, eu amei o organizador. O Queen olhou assustado para nós. 

—Oh Pai, tem dois deles... - murmurou de boca aberta- Se vocês acham que seria tão épico assim, eu faço - suspirou rendido e eu pulei do sofá em animação. Eu não sabia o por quê da animação sendo que nem ir ao casamento eu iria, mas estava sendo divertido tudo aquilo. 

Tudo continuou dentro do normal, ele era muito bom, tinha muitas ideias, conversamos muito. Louis era fácil de falar, apesar do seu sotaque me confundir as vezes. Agendamos tudo certinho e ele foi embora deixando eu e Oliver. Acabamos revendo o vídeo (insistência minha), mas logo decidi ir embora. 

Antes a opção de ficar com Oliver o resto do dia não era nem repensada, era a melhor parte da minha semana, porém com o que vinha acontecendo tudo que eu queria era ficar longe dele, me acostumar com a ideia que seria assim após minha partida e seu casamento. 

—Vou indo. - anunciei guardando o celular no bolso enquanto me levantava.  

—Já? Fica para janta – pediu segurando minha mão. 

—Melhor não - recuso. - Tenho alguns assuntos na empresa. - optei por uma meia verdade. 

—Como assim? Te dei férias de um mês para me ajudar com tudo. -Isso era verdade, o que facilitou a minha vida, já que ficava mais fácil resolver as coisas sobre a mudança sem Oliver na minha cola dentro e fora da empresa e sem milhares de coisas para fazer. 

—Você me deu férias, mas isso não muda o fato de que ainda tenho coisas para resolver. - argumentei, mas isso não mudou sua ideia de me persuadir a ficar. 

—Cheguei faz uma semana, não fizemos nada além de organizar. Estou com saudades de passar meu tempo com você sem ter o tema casamento no meio. - Como resistir a isso? Como conseguir superar com ele me olhando com aqueles olhos azuis e me dizia uma coisa dessas? 

—Eu... -antes de ceder ao seu charme meu celular tocou. Respirei aliviada quando o atendi sem ao menos ver quem era. - Alô. 

Oi, Felicity. - Sorri bobamente ao ouvir a voz.  

—Oi, Cooper. - Oliver me encarou confuso. 

—Quem é Cooper?-  quis saber se levantando. 

—Cooper Sheldon. - respondi tampando a parte de baixo do telefone. Ele travou o maxilar. - o que se passar? - perguntei ao destampar o aparelho. 

Bem, estou indo para Star City esse fim de semana e achei que poderíamos sair. - propôs e eu ri corando de leve. O loiro ao meu lado revirou os olhos e eu espalmei minha mão em sua face a afastando de leve. 

—Eu iria adorar. - O ciumento mordeu minha mão e depois me abraçou antes de eu poder reclamar. 

Ótimo, fico feliz de estar dando certo. Adorei sair com você as ultimas vezes.— Comentou. Oliver tentava me abraça de formar que eu não conseguisse falar ao telefone, tentava tirar o celular da minha mão indiretamente. 

—Eu também. - Concordei tentando me esquivar. 

Talvez possamos continuar de onde paramos da última vez.— sugeriu maliciosamente e eu corei mais ainda. 

—Talvez. - tentei soar firme, era um assunto constrangedor para ser abordado com Oliver por perto. Com uma manobra complicada me afastei do aperto e coloquei uma distancia segura apontando um dedo em sua direção em uma ordem silenciosa. 

Eu ainda gosto de você.— mesmo quando você suspeita de algo, quando a pessoa assumi é como um supetão na cara.  

Cooper Seldon foi meu segundo namoro sério, era meu ultimo ano de faculdade e ele estava na minha turma. Ele me ajudou na montagem do meu trabalho final e com isso as coisas progrediram e começamos a namorar. Durou em torno de quatro meses até Oliver dar contar de irrita-lo o suficiente para o relacionamento acabar. 

Oliver odiava Cooper com todas as forças, e não havia um motivo em si, ele era um amor de pessoa comigo, claro que ele tentava diariamente me levar para cama, mas ele entendia meus limites e os respeitavas, me ajudo muito com em relação a parar de ver o sexo com um tabu. Infelizmente perdemos contato após a faculdade já que ele foi para o Canadá e para Star. 

Uma semana depois de Oliver ir viajar nos encontramos acidentalmente em um café, conversa vai conversa vem marcamos um jantar. Desde então mantemos contanto, ele estava trabalhando em Gotham e vez ou outra vinha para Star. 

—Eu... - tentei dizer algo mas não saia. 

Não precisa dizer nada, sei que você ainda sente coisas por ele.— Afinal quem não sabia? Ah, é mesmo, Oliver! - Mas, eu soube do casamento, sei que está sendo difícil para você e acho que está na hora de você seguir em frente. Está na hora de termos nossa chance. 

—Achei que você tivesse alguns assuntos para resolver. - provocou o Queen cruzando os braços. 

Ele está ai. -Não foi uma pergunta. - Eu já tenho que desligar, estou ansioso para o encontro. 

—Eu também estou - não era mentira, eu gostava de sair com ele. 

—Tchau, Felicity. 

—Tchau, Cooper. 

Encerrei a ligação e os olhos azuis ainda me fitavam irritados, maldito ciumento. 

—Cooper hein? - e lá vamos nós. - Não sabia que vocês tinha voltado a se falar. 

—Você estava meio ocupado não é mesmo?- retruquei com um tom de desafio. 

—Eu não gosto dele. - rosnou. 

—Que bom, por que quem tem que gostar sou eu. - Revidei. 

—Fe.li.ci.ty. - ele tem que parar de me chamar assim.- Não me diga que está considerando a voltar a sair com ele. 

—Não estou considerando sair com ele. - sorri abertamente com um tom maligno. - Eu estou saindo com ele- corrigi. 

—Você não pode sair com ele!- exclamou descruzando os braços indignado. 

Ah, como eu odiava quando aguem dizia que eu não podia algo, e ele sabia muito bem. Dizer algo assim para mim era desafiar o fogo. Eu sempre soube do jeito autoritário e mandão de Oliver, brigávamos muito por causa disso, fui criada para não ser controlada por ninguém além de mim mesma (e minha mãe, mas isso é detalhe). 

—Eu não só posso como vou. - rebati decidida saindo da sala em passos firmes. 

—Felicity! 

—Oliver!- olhei brevemente para trás enquanto seguia meu rumo para porta. 

—Desde quando? - perguntou quando chegamos a porta. - Desde quando vocês estão saindo? 

—Começamos a sair quando você estava viajando. - respondi me virando, ele parecia triste. 

—Por que você não me contou quando eu perguntei o que tinha acontecido? - ele estava realmente chateado, eu entendia seu ponto, eu também estaria. 

—Com toda a historia do casamento eu me esqueci.  

—Com toda essa historia nossa amizade está sendo afetada. - suspirou como se parece cansado, como se não quisesse aquilo. 

—Sabíamos o que aconteceria quando isso acontecesse. - ele afirmou com a cabeça.  

Dois anos atrás tínhamos conversado sobre o que aconteceria quando um de nós se casasse, sabíamos que iria de alguma forma afetar a amizade, mas foi apenas uma conversa sem realmente acreditar que isso ia acontecer e estávamos um pouco bêbados no dia. 

—Acho que precisamos conversar sobre isso. - foi minha vez de afirmar. 

—Mas não agora, eu realmente tenho que ir.  

O clima tinha se transformado em uma coisa pesada e triste. Não queria nem ver quando fosse a tal conversa. Antes de ir o abracei com todas as minhas forçar. Ele retribuiu o gesto de bom grado. Nunca que abraça-lo se tornaria enjoativo 

—Eu não me importo com o que vai acontecer depois desse casamento. - Cochichou em meu ouvido me fazendo arrepiar. - Você sempre será minha melhor amiga, e eu sempre vou te amar. 

—Eu também sempre vou te amar. - Naquela única frase, pequena e simples continha tantos significados que meu coração se contorceu. 

(...) 

—Eu estava completamente ansiosa por essa parte.- proferi extasiada quando sentamos em uma mesa de canto na sala de provas da Bakery Cupid, a melhor confeitaria de Star City e uma das mais famosas na área de casamentos.  

—Eu sei que sim. -Riu de canto maneando a cabeça, ele sabia do meu amor por bolo. 

Estávamos sentados lado a lado, havia mais nove casais de diferentes idades na sala que parecia ter sido vomitada por cupidos. Uma sala rosa, com mesas para dois brancas, uma cascata de pedras com um cupido esculpido estava posicionadas no centro, tinha muitas flores e uma música romântica tocava no fundo.  Todos se mostravam apaixonados, mas de uma forma muito exagerada. 

—Boa tarde casais- cumprimentou uma mulher ruiva, com belas curvas, um vestido verde e um sorriso estampado no rosto. Respondemos em conjunto, a melação piorou quando ela entrou. - Como devem saber sou Carrie Cutter, a dona do lugar.  

—Bonita ela. - elogiou Olive cochichando. 

—Sim – afirmei, eu sentiria ciúmes mas... ela era realmente muito bonita, não tinha como não reparar. Provavelmente vai querer transar com ela também. 

—Como assim? - o boca traiçoeira hein. Oliver não devia saber que eu sabia que ele comia outras pessoas mesmo estando preste a se casar. 

—Nada. - menti tentando prestar atenção na moça que explicava como havia se tornado boleira. 

—Tommy te contou – concluiu aborrecido. 

—Ele não queria. - defendi – Sua irmã comentou e eu o fiz explicar. 

—Felicity eu... 

—Você sabe o que eu acho em relação a isso. Agora o que você faz e com quem você vai pra cama não me importa. - murmurei acida. -Não mais 

—...Você estão aqui hoje a procura do bolo perfeito, que mostre a união do casal, o gosto de ambos juntos em um único sabor. A amostra começara. - ela estalou os dedos e alguns garçons vestidos de rosa saíram da porta que levava a cozinha com bandejas com pedaços de bolos. 

O primeiro era o branco com recheio clássico. Simples de mais para o meu gosto. Fiz questão de roubar o pedaço de Oliver, que não reclamou, eu sempre fazia isso. Os bolos foram passando, todos deliciosos. Cada vez mais os casais me incomodavam, estavam absurdamente melosos de mais, melosos de um jeito forçado. 

Vez ou outra o loiro falava algo em meu ouvido, geralmente uma piada suja envolvendo os bolos, ele conseguia ver malicia em tudo, eu só conseguia rir com os comentários absurdos. Havia muitos toques, simples e inocentes, no braço, na perna, nada de mais para nós, algo normal, mas com certeza parecíamos um casal. 

—Esse é o branco com recheio de baba de moça. - informou o garçom. Oliver me lançou um olhar malicioso e se aproximou do meu ouvido. 

—Deve ser delicioso. - disse antes de pegar um pedaço do bolo com o garfo e come-lo de forma obscena. 

—Oliver!- repreendi batendo em seu ombro enquanto segurava o riso. 

—Agora você vão decidir quais os dois bolos que mais gostaram – anunciou Cutter –depois decidiram qual será o bolo de vocês. -Com a frase saiu do recinto. Olhei pra o tanto de pratos sentindo meu estomago reclamar pela quantidade absurda de açúcar que recebeu. 

—Laurel disse que queria o clássico.  

—Se você já sabia qual seria, por que viemos aqui? - indaguei confusa. 

—Queria passar um tempo com você, parece que agora o único jeito de conseguir isso é quando se trata do casamento. - respondeu brincando com o bolo no prato. 

—Desculpe são... 

—Problemas na empresa – completou rolando os olhos. 

—Isso. Mas, vamos focar aqui. Qual que você mais gostou? - precisava sair do assunto. 

—Não que importe muito, mas foi o de chocolate branco com nozes. - apontou para o bolo entre vários.  

Sua mão se encontrava repousada na minha perna, um pouco desnuda graças ao tanto que a saia do vestido rosa subiu ao me sentar os movimentos não intencionais de seus dedos me causavam arrepios. Peguei um pedaço do de nozes e o clássico, coloquei em um garfo e apontei para sua boca, ele me lançou um olhar desconfiado antes de comer. Mastigou por um tempo analisando o sabor. 

—Não fica bom. - disse ainda com bolo na boca. 

—Como não? - provei a junção, não era ruim mas... era muito simples, sem graça. 

—O seu foi o de chocolate belga com morango certo? - afirmei, ele pegou um pedaço do de nozes e de morango e colocou na boca, um sorriso se formou enquanto mastigava 

Em seguida juntou de novo os sabores e colocou na minha boca. Era... diferente, havia diversas texturas, os chocolates se misturavam perfeitamente na boca, a amargura das nozes fazia um contraste incrível com a macies e doçura do morando. Involuntariamente soltei uma gemido. 

—Isso é incrível - assumi enquanto ainda apreciava o sabor. 

—Parece que você vai ter um orgasmo com esse bolo. -comentou rindo da minha exagerada reação. 

—Está perto. 

—Vai ser uma coisa maravilhosa de ver, melhor ainda seria se eu fosse o responsável por ele. -sussurrou maliciosamente. 

Droga eu sabia que era uma maldita brincadeira, mas meu corpo reagiu de forma oposta ao que deveria, eu corei de cabo a rabo, meu coração acelerou e minha intimidade se contraiu. Oliver Queen e sua incrível habilidade de fazer meu corpo reagir das formas mais impuras. 

—Idiota. - xinguei com a cabeça abaixada tentando esconder a vergonha. 

—Adoro ver você toda corada. - confessou beijando meu rosto. 

—Estou de volta. - Carrie Cutter anunciou, agora com os cabelos presos e um avental. - Espero que tenha gostado, se não gostaram acredito que o gosto de vocês é uma droga. - rimos. - Como sabem, eu não faço mais bolos, mas uma vez ao ano eu abro uma exceção. - Eu e Oliver nos entreolhamos confusos – Dez casais sortudos são chamados aqui e eu escolho para qual casamento eu farei o bolo. Sou conhecida como cupido por causa dos casais que eu juntei durante a minha vida, então eu sei reconhecer um verdadeiro casal apaixonado. Vocês podem não ter percebido mas eu observei o tempo todo. E eu já tenho um casal em mente, para a confirmação final, eu preciso ver o beijo, não sei vocês mas quando um casal se beija, o mais simples que seja é possível ver o tamanho do amor entre si. 

—Eu não fazia ideia, eu juro. - Disse Oliver percebendo minha feição assustada. - Minha mãe que marcou... - ah sim, agora fazia mais sentido. 

—Está tudo bem. - segurei sua mão em cima da mesa. 

Não era nada de mais a final, era só um bolo e uma competição, isso explicava os casais exagerando. Todos não se importaram de mostra o seu "beijo apaixonante". Me senti completamente desconfortável com tantas pessoas se beijando a minha volta, porém o cafajeste ao meu lado nem parecia se importar. 

—E vocês? - me assustei com a voz da ruiva na nossa frente. 

—Nós o que? - perguntei perdida. 

—Não vão se beijar? - seus olhos se estreitaram em desafio. 

—Nós não... - fui interrompida da minha explicação de não somos noivo com o beliscão de Oliver em meu braço. -Ai ai ai. 

—Você não viu como esses casais são falsos, vamos mostrar para eles como se faz. - cochichou e me assustei com a proposta, ele queria me beijar? -Desculpe Cutter, mas não gostamos de nos beijarmos em público. - falou, agora para ela. 

Isso era insano, eu não poderia fingir ser sua noiva, já era muita barra ter que ajudar com o casamento agora fingir ser sua noiva mesmo que por alguns instantes não dava... é não dava, mas eu não sabia disso ainda. 

—É vergonhoso – completei entrando na "brincadeira". Pensando naquela hora era uma boa ideia fingir ser um casal, não seria a primeira vez, Oliver e eu já enganamos muitas pessoas assim. E eu sou competitiva e aquilo era um jogo, eu queria ganhar.  

—Sinto muito, mas é assim que funciona, sem o beijo vocês não podem ter chances de ganhar. - eu viveria de boa com aquilo, se não fosse... 

—É difícil mesmo, não é qualquer homem que tem coragem de beijar sua garota feito homem de verdade- comentou um rapaz rindo com sua parceira. 

—Filho da... - Oliver cerrou os punhos e trincou o maxilar, ele odiava quando falavam de sua masculinidade. 

—Ignore. - pedi acariciando seu ombro de leve. 

—Obviamente ela não quer mostrar que não dá conta de um homem desses. - comentou uma mulher mais jovem. 

A fuzilei com os olhos e voltei a encarar Oliver com intensidade, ele entendeu. Ambos estávamos com o ego ferido. 

—Tem certeza? -questionou baixo. - Prometemos nunca mais fazer isso. 

—É só um beijo – entoei firme, tentando convencer a mim mesma. 

—Certo. 

—Lembrem, é só um selinho, não há vergonha nisso. Um beijo simples. -proferiu Carrie. 

—Vamos lá. - suspirei.  

Ele se aproximou de leve. Meu coração começou a palpitar, meu sangue corria quente, minha respiração se alterou. Ele parecia alterado também. Conforme se aproximava lentamente alterava os olhares entre meus olhos e minha boca. Engoli seco quando ele parou a centímetros, como se esperasse uma conformação. Assenti de leve. 

Seus lábios pressionaram contra os meus com suavidade, sua boca era macia, exatamente como eu me lembrava. Foi um beijo simples cheio de inocência. Oliver afastou levemente e abriu os olhos, em um hábito não pensando mordi o lábio inferior, o ato não passou despercebido e então ele voltou a pressionar os lábios contra o meu, a inocência havia sumido. 

Sua mão envolveu meu rosto e a minha agarrou seu ombro. Sua língua invadiu minha boca sem pedir permissão, a minha a aceitou como um convidado muito desejado. Sua língua quente em contado com a minha era perfeito, nossas bocas se encaixavam perfeitamente. Sabe aquelas coisas bobas de borboletas no estomago, coração a mil e sensação de o mundo todo ter sumido? Era exatamente o que eu estava sentindo, foi um beijo intenso que foi interrompido quando nossos pulmões clamaram por ar. 

Nos afastamos lentamente, quando abri os olhos e encontrei suas orbes azuis cintilando, seus lábios vermelhos, eu percebi a tremenda merda que eu tinha feito. 

—isso foi perfeito. - comemorou Cutter.


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Notas finais do capítulo

Eu terminei ele hoje de manhã, então me perdoem, não foi como eu esperava.
Espero que tenham gostado, eu quero mandar um beijo para: RaquelQueen,
Elisa Queiroz, JosiAne, Déborah mazur, Suh Souza, Lindatay, felicitysmok, MissDream, La Volpe, Mary Juh, Jones Blake Queen Salvatore, Michele, Cinthya Belikov,
Lady Lilyana, amandaflor. Essas lindas Gente o comentário, a favoritamento a recomendação ajuda mto o autor, inspira e dá vontade de escrever, faz nós percebemos que realmente tem alguém que gosta, então não se acanhe.
Beijos, vou voltar rápido dou minha palavra de escoteira _lll_



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