Família Paranormal escrita por Pai Yagami


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Passado




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—Vovô, Vovô, acoida, Vovô acoida - assim falou Chibi que estava sentada nas costas de Ban, Chibi não falava muito bem pois ainda era muito pequena, era uma criança, então Ban disse  - Você sempre me acordando não é Chibi ?

Seu nome era Ban eu tinha pouco mais de 19 anos, e estava com sono pois tinha dormido muito tarde essa noite passada, logo pegou a Chibi no colo e descia as escadas assim encontrando a Emiko, Emiko era mãe da Chibi, botava a pequena na mesa e me sentava perguntando a Emiko :

 - Emiko, sabe onde os outros estão ?

Assim eu disse de uma forma calma e lenta pois estava com sono e logo Emiko respondeu :

— Pai, a minha tia Liz foi ao mercado e a Mia foi caçar...

Liz era a Irmã do Ban chamada Elizabeth, Emiko tinha adotado esse nome pois era menor e mais prático falar, Mia era metade humana e metade loba, era a mascote da família :

— Emiko... vou escovar os dentes cuide da sua filha..!

Ban botava a Chibi na mesa e ia escovar os dentes, enquanto isso no quarto do Pedro... Pedro acordou bocejando, foi logo escovar seus dentes e como o de costume o seu cabelo estava bagunçado, desceu as escadas apressado e viu que a Emiko estava preparando panquecas, Pedro logo se sentou a mesa e perguntou :

Emiko, está fazendo para todos nós... CERTO...?

E então Emiko respondeu : Droga, você só pensa em comida.
Após escovar os dentes descia e me deitava no sofá olhando para a Emiko que estava na cozinha...

A Elizabeth logo chegou do mercado guardando oque estavam dentro das sacolas e ia subindo as escadas dizendo enquanto bocejava :
— Bom dia, eu vou ir dormir... vocês idosos acordando a essa hora...
Após dizer ia para o seu quarto e dormia, logo após Rey acordou, como o de costume, acordava cedo tomava banho e descia, quando desceu logo se sentou na cadeira que ficava na cozinha e não parou de olhar para as panquecas que já estavam ficando quase todas prontas, Emiko acabava de fazer as panquecas e botava na mesa, e então todos que moravam na casa se sentavam na mesa comendo, Emiko, Anko, Rey, Chibi, Pedro, Mia tinha acabado de chegar, Elizabeth, Ban, Elen e Aoharu, Aoharu e Elen dormiam no mesmo quarto e sempre acordavam juntas, todos comiam e era uma grande bagunça, quando acabou de comer...

 

 

Ban e Rey

Ban apenas subiu as escadas, foi para o meu quarto e se deitou, lembranças vinham a sua cabeça assim me lembrando de um passado trágico, quando nasceu Ban tinha uma doença terminal e infelizmente não tinha cura, por algum motivo inexplicável em seu ultimo dia de vida, ele acordou bem e estava melhor do que nunca, vou ao curandeiro mais próximo e Ban não tinha nenhuma doença, sem acreditar foram em outros curandeiros e a resposta continuou sendo a mesma, Ban estava completando 5 anos conheceu uma garota em uma família próxima, a garota se chamava Rey, era pequena, fofa, gentil e sempre tentava anima-lo ,Ban e Rey vivíamos em um planeta distante, brincávamos juntos quando pequenos, até que quando ambos completaram 10 anos se separaram Ban teve que ficar a maior parte do tempo com seu pai pois tinha que aprender a governar, Rey tinha que aprender a mesma coisa só que com sua mãe, as suas familias eram muito diferentes, ,Rey pertencia a família Von Crinsom e Ban pertencia a família Burning Canyon, ao completarem 13 anos seus pais entraram em guerra por causa de um antigo assunto que para ambos um ofendia a família do outro, a guerra durou durante muito tempo centenas morreram e então Lorde Duel faleceu, ele era o pai da Rey, e então Ban e Rey quase nunca mais se falaram até que então Rey se tornou uma Imperatriz e Ban se tornou Rey ,estavam completando 18 anos, nesse dia aconteceu uma guerra entre minha raça, os Asmodianos e os E N D’s, cada um possuía um predador, e o nosso era o E N D, ele foi feito para se adaptar a qualquer um, apenas algumas centenas para derrotar milhares... A guerra demorou bastante pois os Asmodianos mesmo sem chance alguma tentaram persistir, tentaram resistir, mais só conseguiram adiar o inevitável, o fim da espécie, depois da grande batalha os E N D’s foram embora, apenas cinco deles morreram, Lorde Hás, era o pai de Ban, uma divindade muito respeitado, todos o amavam, mais ele faleceu para proteger Ban como já dito, com a morte dos dois Lordes do reino Asmodiano tudo virou um caos assim o planeta ficou inabitável e abandonado, nenhuma espécie o queria mais, virou um planeta fantasma sem recursos e sem ter como morar pois haviam vulcões que podiam voltar a ativa a qualquer momento, assim restando poucos Asmodianos, a maioria se separou, mais isso fazia uma grande quantidade de tempo ,hoje em dia existem pouco Asmodianos, temo que só exista Ban e sua irmã, Rey Von Crinsom, ela era nova mais já era uma imperatriz,

Ao acordar já estava anoitecendo assim se levantou escovou seus dentes e logo se arrumei botando um cachecol pois estava nevando do lado de fora, Ban saiu e nem sabia para onde ia apenas botou sua mãos dentro do bolso do casado e caminhava de vagar olhando para a neve que estava a cair, não sabia para onde ia, estava sem rumo, apenas deixou os seus pensamentos o guiar com lembranças ou pouco mais felizes e recentes, mais logo lembrou de seu falecido pai, ele se chamava Has, ele era calmo e gentil mais as vezes era um tanto sério, ainda me lembro do jeito que ele o botava para dormir, o pegava no colo, o deitava na cama, e contava uma de suas histórias preferidas, ela não tinha nome pois era uma das suas aventuras, falava de quando ele lutou em uma missão oficial pela sua primeira vez, a sensação, a boa impressão, e sempre que acabava a historia, ele me dizia, você será uma pessoa conhecida e importante um dia, eu tenho orgulho de ser seu pai, eu apenas acenava com a cabeça e dizia boa noite, já hoje eu só queria poder passar mais tempo ao seu lado, ainda caminhando eu não parava de pensar, avistava em uma pequena vitrine um brinquedo, era um trem mais me lembrava a ultima coisa que ganheo de seu avô, ele era ranzinza mais era uma boa pessoa, morreu de infarto pois era muito velho, sem rumo voltava para casa pois já estava muito tarde, Assim chegando em casa logo foi para o seu quarto encontrando Anko, era sua esposa e a amava mais que qualquer coisa na minha vida, certamente era a mulher ideal para Ban a encontrei dormindo, foi para o banheiro e tomou um longo e demorado banho, ao voltar do banho se vestiu dando um beijo na testa da Anko e se deitava ao lado dela logo dormindo...

 

 

 

Emiko

Emiko estava dormindo pois já estava tarde, já era 00:30 e Emiko acordou, após um tempo Emiko ainda acordada sem conseguir dormir, já iam dar 01:00 e Emiko logo teve um ideia, a ideia era escrever sobre o primeiro assunto que vim na sua mente, ela pensou e pensou cada vez mais, e logo deduziu que não tinha nada em mente então escreveu sobre seu passado, pois o passado sempre está na mente de todos, então Emiko começou a escrever em uma caderno vermelho de capa dura, e então ela começou a escrever : Quando nasci todos estavam felizes, foi tudo uma festa naquele exato momento, algumas semanas depois do meu nascimento, os pais de uma pequena maga deram a vida para me proteger, a mesma foi levada para um reino um distante onde ninguém a conhecia, eu era uma pequena estranho no meio de tantos, o reino ficava no topo de uma montanha fria e congelada, seu topo ficava acima das nuvens, a mesma foi cuidada por sua avó, ela era a rainha daquele reino, ela era respeitada e amada pelo seu povo, sua avó temia o mal que Emiko podia causar ao reino então sempre a deixava em seu quarto isolado de quase todo o reino, sua refeições eram feitas em seu próprio quarto, o único dia onde podia sair de seu quarto era em seu aniversário, mais ainda sim apena podia ficam perambulando pelo palácio era proibida de sair para fora a qualquer custo... isso até seu aniversario de 5 anos apesar da pouca idade era bem esperta, como estava sempre trancada, passava o tempo sempre brincando e lendo sozinha, no seu aniversario de 5 anos conseguiu escapar dando um jeito para que o guardas a deixassem sair por 10 minutos, a mesma sorria e saia por ai caminhando olhando tudo a volta e estava radiante por conhecer o lado de fora, ela via algumas crianças da sua idade e foi até elas, falava com elas mais todas a ignoravam por completo , e menina não sabia o porquê e cada vez mais foi ficando com receio de voltar a falar com mais alguém, ela foi se afastando chegando a um jardim, que era todo coberto por neve, assim a pequena sentou-se no chão e escorou em uma arvore acabando assim por pegar no sono. Logo uma criança camponesa que passara pelo local vira a pequena garota dormindo serenamente e resolveu se aproximar, ela tocou sua pele delicadamente, sentindo-a bem gelada, ela ficou um tanto assustada, pois nunca vira alguém tão gelada daquela forma, achando assim que a menina estaria morta, mas aliviou-se ao ver os olhos da mesma se abrirem, revelando aquela cor clara em sua íris, a pequena princesa se assustou e ficou a encarando, até que a camponesa se apresentou e então resolveram brincar juntas, podia-se dizer que naquele dia a garota havia feito uma nova amiga, ao logo dos dias a camponesa dava um jeito de aparecer no quarto da princesa e sempre brincavam juntas, nessas brincadeiras acabaram achando um baú, era pequeno e de cor branca bastante delicado, mas não tiveram coragem de abri-lo, com medo do que tinha dentro. até que aos seus 7 anos, a pequena princesa estava descontrolada, sofrendo de uma febre altíssima e dor de cabeça forte, seu corpo estava fraco, sua avó não sabia o que a pequena tinha, e nem os médicos mais profissionais, então resolveram a deixar sozinha, talvez ela morreria de toda forma, assim como nos outros dias sua amiga veio no horário de sempre e ao ve-la naquele estado ficou em choque, a pequena princesa não queria conversar estava de mal humor, e acabou acontecendo um incidente, a garota havia congelado sua melhor amiga, totalmente petrificada, então se desesperou, começou a chorar alto e não sabia o que fazer ou o que estava acontecendo, então ela se desculpou com sua amiga congelada, pegou o pequeno baú que ainda guardara e fugiu daquele local sem pensar duas vezes, corria sem parar até se afastar de lá, e logo chegou próxima a uma pequena cidade, mas por conta de sua doença acabou desmaiando, uma moça que passara por lá vira a criança no chão desacordada respirando ofegante, então ela a levou para sua casa, a pequena quando acordou assustou-se ao ver que estava em um quarto, pensando que sua avó havia lhe pegado, mas suspirou aliviada ao ver a mulher jovem de cabelos negros entrando no quarto com uma bandeja com frutas, bolo, e várias coisas de comer, a mulher cuidou da pequena garotinha, que logo a adotou como filha, a família foi crescendo e aos 15 anos, a pequena que agora já era jovem, teve coragem de abrir o baú, havia várias cartas e correntes, ou algumas joias que nunca viu antes, leu todas as cartas uma por uma, descobriu sobre seus pais, e sobre seus poderes, que agora teria que aperfeiçoar para poder voltar ao seu reino por direito...


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