Bem - Vindo à South Park escrita por Connor Hawke


Capítulo 1
Bem - Vindo à South Park


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Essa é a minha primeira fic de South Park e eu tentei ao máximo não fazer os personagens da série muito fora de suas personalidades, então peguei como base o jogo "South Park: The Stick Of Truth" , que é um jogo onde podemos criar nossos avatares antes de começar o jogo e faz uma paródia com o RPG The Elder Scrolls V: Skyrim. O jogo tem poucas partes com o seu personagem usando roupas comuns, já que ele é focado no RPG, e não no cotidiano da cidade como a série. E eu tentei me focar no cotidiano de South Park.

Enfim, espero que gostem^^

Boa Leitura!



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Abertura de South Park

 

 

 

 

 

Seattle, Washington

O Dia da mudança havia chegado.  Meu pai e minha mãe haviam começado a empacotar as nossas coisas,pois logo o caminhão da mudança viria pegá-las. Meu pai havia recebido uma oportunidade de trabalhar em South Park, uma cidadezinha do interior, situada no estado do Colorado.

Enquanto isso, eu estava em meu quarto falando com Johnatan ― um amigo meu da internet― no chat do Facebook.

― E ai, cara?

Johnatan: E ai?

― Beleza?

Johnatan: Beleza

― Novas?

Johnatan: Nada, e você?

― Bem, hoje é o dia.  Umas duas semanas atrás meu pai comentou que conseguiu um novo emprego e...por causa disso nós teremos que nos mudar para South Park, então...hoje é o dia da mudança.

Johnatan: Legal, cara.

Então a minha mãe entrou no quarto, interrompendo o meu chat.

― Kurt!  Já arrumou suas coisas? O caminhão da mudança logo estará aqui ― retrucou minha mãe.

― Não, mãe. Ainda não ― balbuciei enquanto continuava o chat com meu amigo.

― Então saia da porra desse computador e vá arrumar suas coisas! ― ordenou minha mãe.

― Está bem, mãe ― respondi.

Então, digitei a minha última mensagem para Johnatan, fechei o navegador e desliguei o computador.

― Eu vou pegar mais umas caixas no porão ―avisei minha mãe.

― Está bem.

Sai do meu quarto e fui para o porão da minha casa pegar algumas caixas de papelão.

[...]

No caminho para o porão, acendi a luz e desci a escada. Olhei ao meu redor e tentei localizar algumas caixas no meio daquelas pilhas de coisas velhas.

Comecei a vasculhar o lugar todo.

No meio das coisas eu acabei encontrando por acaso uma caixa com uma coleção de revistas masculinas que aparentemente pertenciam ao meu pai. Peguei uma da caixa e comecei a folheá-la.  No meio da revista tinha um ensaio fotográfico com a modelo da capa.

Fiquei olhando as fotos da modelo e fantasiando com ela.  Cortei o meu pensamento, e coloquei a revista de volta no lugar, com medo de me flagrarem vendo aquilo.

Continuei minha busca por caixas de papelão.

[...]

Foi então que meu pai entrou no porão.

― Ei Kurt! O que você está fazendo aqui, filho?

― Eu estou procurando caixas de papelão para ajudar minha mãe a empacotar as coisas ― explanei.

― Entendi. Quer ajuda? Eu já terminei de empacotar as minhas coisas ― meu pai se ofereceu.

― Ahn...obrigado,pai ― Agradeci

― Sem problemas, filho.

Então eu e meu pai fomos procurar algumas caixas.

[...]

Algumas horas depois, nós já havíamos empacotado tudo, o caminhão da mudança havia chegado e os homens da mudança estavam colocando todas as coisas no caminhão.

Depois de colocarem todas as caixas no caminhão, os homens da mudança fecharam as portas de trás do veículo, e entraram nele.

Eu fui com minha mãe e meu pai no carro e então nós seguimos o caminhão pela estrada.

Minha mãe estava ao volante e o meu pai no banco do carona.

― Eu acho que essa mudança de cidade vai fazer muito bem ao Kurt ― minha mãe comentou com meu pai enquanto dirigia.

― Sim, querida.  Talvez ele faça novos amigos ―meu pai argumentou.

― Talvez ele encontre garotos da idade dele.

[...]

South Park, Colorado.

Depois de mais algumas horas na estrada, nós chegamos na cidade de South Park. Os homens da mudança nos ajudaram a desempacotar as nossas coisas e depois se retiraram. Minha mãe deu uma gorjeta para eles.

Eu fui para o meu quarto e deitei na minha nova cama para descansar.

Meus pais entraram no meu quarto.

― Filho, nós queremos que você se divirta e faça novos amigos.

― Isso. Saia e faça novos amigos, como crianças normais.

― Nós temos algum dinheiro na bancada da cozinha, só volte antes de escurecer.

― Ok, mãe, pai. Amo vocês!

― É, nós amamos você também ―meu pai balbuciou.

Então, meus pais se retiraram e eu sai para conhecer a vizinhança.

Eu andei pela rua e encontrei esse garoto loiro que vestia uma camiseta abotoada turquesa e uma calça verde escuro, e sapato preto.

Ele sorriu ao me ver e me cumprimentou.

― Olá, novato!

― Olá!

― Você deve ser novo na cidade ―ele presumiu ―Meu nome é Butters. Eu moro na casa ao lado. Nós podemos ser amigos, o que você acha?

― Legal. Eu aceito.

― Incrível. Quer que eu te mostre a vizinhança?

― Eu adoraria.

― Está bem. Vamos lá.

Nós fomos passando pelas casas.

― Ei, de onde você é? ―Butters quis saber.

― Eu sou de Seattle.

― Onde você morava antes de se mudar para cá?

A resposta para aquela pergunta parecia óbvia, então não respondi.

― Fica no Colorado?

― ...

Andamos até chegar em uma casa verde de número 28201. Butters apertou a campainha. Eu fiquei ao lado dele esperando alguém atender a porta.

Ouvi então um berro.

― Mãe! Vai atender a porta!

― Eu estou indo Eric! ― Uma voz feminina respondeu.

Então a porta se abriu,  e uma mulher de cabelos castanhos, vestindo uma blusa azul clara com uma gola branca, uma calça marrom e sapatos pretos apareceu na porta.

― Olá, garotos!

― Olá, senhora Cartman! O Eric está?

― Eric, querido,  uns garotos querem falar com você!

[...]

Então ele apareceu na porta. Um garoto gordo usando um gorro turquesa com um pompom amarelo e uma borda da mesma cor do pompom, uma camisa vermelho sangue, luvas amarelas, calça marrom escuro, e sapatos pretos.

― Então, o que você está fazendo aqui, Butters? ―o garoto inquiriu.

― Oi, Eric! Eu estou apenas mostrando a vizinhança para o novo garoto ―  Butters explanou.

― E? Eric devolveu.

― E ele quer fazer novos amigos.

― Aham. Então você é novo na cidade, novato?

― Sim.  Eu vim de Seattle para cá ― respondi.

― Ok. E qual é o seu nome?

― Kurt, Kurt Blake.

― Ok, eu sou Eric Cartman.

Então Eric olhou fixamente para mim e depois começou a gargalhar, mas fez o possível para se conter.

― Qual é a graça, Cartman? ― Butters falou com um olhar fechado.

Cartman continuava a gargalhar.

― Desembucha, Cartman! ―Butters demandou.

Então Cartman tentou se recompor e revelou o motivo das gargalhadas.

― Ok, ok. Cara, porque você se veste como uma garota?

― O quê? ―Fiquei perplexo.

― Cara, você por acaso é Gay?

Então olhei para a roupa que eu tava vestindo. Uma camisa havaiana fúcsia com hibiscos brancos, uma saia preta recortada do lado. Sabe, minha mãe sempre quis ter uma menina, então ela nunca ligou para o jeito de eu me vestir, e o meu pai demorou para aceitar como eu sou.

― Qual é o problema? Meus pais não ligam para o jeito que eu me visto ― Rebati.

― Cara, se você é gay, nós nunca poderemos ser amigos. Você deveria se juntar ao viado do Kyle!

― Cala a boca, Cartman! ― Butters interferiu ― Não ligue para ele.

Aquilo me foi corroendo por dentro. Eu tentei conter as lágrimas.

[...]

Logo a noite chegou.  Lembrei do aviso que minha mãe havia dado.

― Meu Deus! Eu preciso ir! ―exclamei.

― Eu te levo. Nós moramos perto ―Butters se ofereceu.

― Obrigado.

― Sem problemas, cara.

[...]

Então voltei com Butters para casa.

― Bem, você está em casa agora. Eu preciso ir. Nós nos vemos amanhã.

― Está certo ― repliquei já entrando para dentro de casa.

[...]

Ao chegar em casa, me deparei com meus pais enfurecidos.

― Onde você estava, garoto?

― Ahn...eu estava conversando com uns amigos, pai.

― Você lembra do que eu falei sobre voltar antes de escurecer?

― Desculpa, mãe! Eu acabei me esquecendo ―me desculpei.

― Apenas vá para a sua cama e durma! ― meu pai praguejou.

― Está bem...―balbuciei.

Subi as escadas e fui para o meu quarto.  Chegando lá, vesti meu pijama, deitei na cama e fui dormir.

[...]

Na manhã seguinte, tomei um banho e me troquei. Então desci as escadas e fui para a mesa do café da manhã.

Sentei-me na mesa do café.

― Filho, quando nós dissermos para voltar antes de escurecer, é para você voltar e não ficar perambulando por ai. Apenas se lembre disso ―minha mãe retrucou.

― Ok, mãe.

― Hoje é seu primeiro dia de aula na escola, então eu vou te levar.

― Obrigado, mãe.

― De nada, querido.

[...]

Mais tarde, minha mãe me deixou na frente do colégio e eu desci do carro.

― Tchau, querido! Divirta-se na escola e faça muitos amigos! ― minha mãe disse se despedindo de mim.

― Está bem, mãe! Até mais!

Fui até o pátio do colégio e me encontrei com os outros garotos.

― Lá vem a mulherzinha! ― Cartman balbuciou.

― Cala a boca, Cartman! Eu quero conhecer o novo garoto ― Retrucou um garoto de gorro verde, vestindo uma camisa laranja com gola verde, luvas da mesma cor, uma calça verde escura, e sapatos pretos.

― Não, cala a boca você, Kyle! Seu judeu viado! Sua mãe é uma puta ― Cartman contestou.

Eu então vi esse garoto do gorro verde esbofeteando Cartman.

― Pessoal?

O garoto do gorro verde então parou e voltou sua atenção para mim. Cartman ainda estava furioso.

― Isso vai ter volta, Kyle! ―Cartman ameaçou o garoto.

― Não ligue para ele. Oi! Eu sou Kyle Broflovski, muito prazer. Você é novo na cidade?

― Sim, me chamo Kurt Blake. Muito prazer.

― Muito prazer ―Kyle devolveu.

Então apareceu um garoto de gorro azul marinho, pompom vermelho, borda da mesma cor, uma camisa marrom, uma calça azul desbotada e sapatos pretos.

― Olá, garotos! Quem é o novo garoto?

― Oi Stan! Esse é o Kurt Blake. Ele é novo na cidade.

― Olá! Sou Stan Marsh. Muito prazer!

― O prazer é meu ―Devolvi.

Logo em seguida chegou Butters com um sorriso enérgico no semblante.

― Oi, Kurt!

― Oi, Butters!

― Então você já conhece o Butters? ― Kyle inquiriu.

― Sim, nós moramos perto um do outro.

― Legal.

[...]

Logo depois chegaram duas garotas, a primeira usava uma boina rosa, tinha cabelos pretos compridos na altura dos ombros, vestia uma blusa violeta e uma calça amarela com sapato preto. A segunda era uma loirinha de cabelos frisados, vestindo uma blusa vermelha com gola cinza, luvas da mesma cor da gola, calça e sapato preto.

A primeira garota foi cumprimentar o seu namorado, o Stan. A loirinha veio na minha direção com um sorriso nos lábios.

― Oi! Você é novo na cidade?

― Sim.

― Qual é o seu nome? ―ela quis saber

― Kurt Blake ― Respondi.

― Muito prazer, sou Bebe Stevens ―ela se apresentou.

― Muito prazer.

Então ela se aproximou de mim e me deu um beijo.

― Você é muito bonitinho ―ela comentou.

― Ahn..obrigado? ―fiquei meio tímido perto dela.

― Então, vamos ser amigos?

― Claro...―eu olhei para o chão e depois para ela.

Foi então que o sinal tocou e os alunos começaram a entrar.

Bebe se aproximou de mim e pegou na minha mão. Nós entramos de mãos dadas.

[...]

Chegando na classe nós nos separamos. O professor, um senhor de cabelos grisalhos,usando óculos e vestindo uma camisa verde, uma calça verde escuro, sapatos pretos e segurando na mão direita um fantoche com um chapéu listrado vermelho e branco, barba espessa ruiva, uma camiseta roxa com os braços abertos.

― Bom dia, alunos!

― Bom dia Sr. Garrison! os outros alunos fizeram um coro. Eu só fiquei observando.

― Então temos um novo aluno no colégio. O nome dele é Kurt Blake. E..eu gostaria que o senhor Blake se apresentasse para a classe. Por favor, senhor Blake, venha até aqui e se apresente ― Sr. Garrison pediu.

Então eu sai de minha carteira e fui lá na frente me apresentar para os outros alunos.

― Olá! Meu nome é Kurt Blake. Eu sou novo na cidade. Eu acho que...é só.

― Obrigado, Kurt. Agora pode se sentar.

Voltei para a minha carteira e assisti a aula do Sr. Garrison junto com os outros alunos.

[...]

A hora do intervalo chegou. O sinal tocou e o Sr. Garrison foi dispensando os alunos.

― Certo, turma. Vocês estão dispensados.

[...]

Fomos para o pátio.  E enquanto os outros garotos conversavam e brincavam nos brinquedos, eu estava sozinho em um canto.  Bebe logo me viu e foi conversar comigo.

― Por que você não está se divertindo com os outros garotos, Kurt? ― Bebe quis saber.

― Sei lá, não to afim...― falei cabisbaixo.

― Por que?

― Não sei, os outros caras parecem legais, exceto o Cartman. Ele me xingou de Gay por causa do jeito que eu me visto...

― Não ligue para isso. Eu não me importo com o jeito que você se veste. E eu gosto de você, Kurt.

― Obrigado, Bebe ―Agradeci com um sorriso.

Eu e Bebe nos fitamos e então ela se aproximou de mim e nós nos beijamos. Ter vindo para South Park foi uma experiência incrível.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!



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