Holbrook escrita por Jen


Capítulo 24
Capítulo 24 - Falhas.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus lindos!!! Primeiro de tudo, eu quero pedir desculpa pela enorme demora :c
Espero que vocês não tenham desistido da história e de mim, como eu não desisti ♥

Segundo, eu acho que vou sim escolher um dia na semana pra postar um capítulo, como por exemplo, no sábado? O que vocês acham? Gostaria que vocês falassem a opinião de vocês a respeito disso. Dessa forma eu também não demoraria taaanto pra postar, certo?

Terceiro, quero agradecer quem comenta. É incentivador os comentários de vocês. Eles ajudam para a história continuar. Obrigada ♥ ♥ ♥

E o quarto fica nas notas finais, leiam, por favor. Beijos, ótima leitura e espero que gostem! ♥



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Eu e Lexi permanecemos em silêncio, e eu tirei o celular do ouvido, o colocando no bolso. Fiz isso apenas olhando para os meus próprios gestos, em nenhum momento olhei nos olhos de Louhuman.

— Quem era?

Ela perguntou apreensiva já sabendo a resposta, porém, tão incrédula na situação como eu.

 — Lexie... - Eu dei uma pausa, seguido de um suspiro de cansaço. - Não sai de perto de mim, tá bem?

— Por que? - E dessa vez ela também sabia a resposta, só não queria acreditar. Ela ela tinha raiva e tanto cansaço quanto eu no olhar.

— Ele não ia nos trazer até aqui pra nada, então só fica perto de mim.

Dessa vez ela não disse nada, apenas deu alguns passos para frente se aproximando o máximo de mim, estávamos a poucos centímetros longe um do outro. Tudo que eu queria fazer naquela hora era protegê-la, tirá-la daquele lugar e de uma vez por todas acabar com o tormento que é ter esse homem em seu encalço. Era exatamente isso que eu pensava enquanto encara Lexie, com dó e ao mesmo tempo com tanto carinho, quando escutamos ao meu lado direito um pneu de carro queimando no asfalto, olhamos involuntariamente para o mesmo e ele estava parado bem na nossa frente, às vezes acelerando como um louco. Eu franzi o cenho enquanto a ficha não caia e tentava entender a situação.

Mas antes que isso pudesse acontecer, do outro lado, mais um carro apareceu, nos fazendo olhá-lo também. Depois outro atrás de Lexie, e alguns segundos depois outro atrás de mim. Estávamos cercados.

Eles aceleravam e eu apenas segurava o mão de Louhuman, olhando para apenas um deles.

— Lexie... - Eu murmurei e ela apertou mais minha mão contra a sua. - Preciso que confie em mim...

 — Eu confio.

Ela sussurrou e eu soltei sua mão ficando de frente para o carro que estava do meu lado, tentando encarar o motorista. O que era simplesmente impossível, pelos vidros escuros e a própria escuridão da rua. Lexie também deu alguns passos ficando de frente para o outro carro que estava ao nosso lado, analisando o mesmo. Eles aceleraram mais uma vez de um jeito uníssono, e nós dois demos passos para trás até encostarmos nossas costas uma na outra. Quando isso aconteceu, eles aceleram e vieram pra cima de nós. Tudo que eu consegui fazer foi fechar os meus olhos os pressionando e encaixar meus braços envolta dos de Lexie. Quando já era quase tarde demais, quando ouvi os carros bem próximos, eu pulei. Pulei e com toda a força que eu tinha, levantei Lexie, a fazendo pular comigo. Ela sem o menor feito, quase não conseguiu, porém, estávamos nós, em cima da frente dos carros. Eu abri os olhos imediatamente e nem assim foi possível ver quem era. Minha respiração estava extremamente ofegante, acompanhando os meus batimentos cardíacos, e com certeza Louhuman estava da mesma forma ou até pior. 

Os carros se afastaram em uma distância considerável e nós dois caímos no chão. Eu soltei seus braços apoiando involuntariamente minhas mãos no chão e sem pensar em qualquer coisa eu peguei Lexie pela mão e sai correndo, não podia esperar pra ver se eles viriam pra cima de nós de novo. A puxei pra qualquer direção até encontrar um prédio, luzes todas apagadas, como se não houvesse ninguém. Eu bati desesperadamente a portaria do mesmo e nada.

Puxei Lexi para algumas árvores do jardim do prédio e peguei o celular, que pela queda havia quebrado a tela.

— Droga!

Falei olhando para a tela do mesmo e Lexi encarou o celular, entendendo tudo.

— Não dá pra ligar?

Ela me perguntou olhando para os lados e falou em um tom baixo, provavelmente por medo que nos achassem.

 — Felizmente dá. - Respondi levando o celular até o ouvido e nem sequer dei tempo para Chloe respirar.

— Ele armou pra gente, estamos sem como voltar pra casa e tem gente dele aqui.

— Gente dele? Ele tem ajuda?

— Bom, eram quatro carros.

— Claro! Agora está tudo explicado. - Chloe riu do outro lado e completou sua frase. - Essa foi a maior burrada dele, nos dizer que tem ajuda, não acha?

— Eu acho que você deveria mandar um carro pra cá.

— Em cinco minutos eles chegam ai, fica calmo.

— Eu tô calmo. Eu tô calmo e com uma civil ameaçada de sequestro, em uma rua estranhamente deserta e quatro criminosos por ai controlando a situação. Olha eu to bem calmo.

Eu fui irônico e ela riu novamente.

— Cinco minutos, Derek.

Eu escutei o ocupado do outro lado da linha e Louhuman me encarou esperando resposta. 

— Daqui a cinco minutos alguém chega pra nos buscar.

Lexie balbuciou um "ótimo" e eu encostei na árvore assimilando todo o susto. Não demorou muito e um carro da CIA tava apostos nos esperando. Outros agentes investigavam o local para ver se encontravam algo, enquanto eu e Lexie saiamos daquele lugar.


***

Louhuman saiu do carro primeiro e eu logo em seguida, a levei até a porta da sua casa. Antes de entrar ela se virou de frente pra mim e me encarou.

— Você vai ficar?

— Não posso. Preciso ir no meu trabalho pra ver se temos mais alguma coisa.

Ela não disse nada, apenas desviou o olhar demonstrando entender o motivo pelo qual não ficaria.

— Mas Arthur vai ficar, obviamente não deixaríamos sem nenhum agente aqui.

— Ok, espero que peguem logo esse cara.

Ela falou e em seguida se aproximou de mim colocando as suas duas mãos nos meus ombros e beijou meu rosto. Eu esperei que ela entrasse e voltei para o carro recebendo o olhar acusador de Chloe. Ela olhou para frente se ajeitando no banco depois que fechei a porta e soltou o que ela tava querendo falar desde que nos encontrou.

— Eu nunca vi você tão nervoso em uma situação dessa, mesmo estando com uma civil.

Ela deu ênfase no "civil" enquanto me encarava.

— Não começa, Chloe.

Eu disse olhando para frente, com o braço direito apoiado na porta do carro.

Ela riu e não parou de começar.

— Não começa, Chloe? Derek, regra número um. Não se esqueça nunca e se achar que está prestes a quebrá-la, se afaste do caso. É o melhor e você sabe.

— Eu já quebrei alguma regra?

Eu a encarei com raiva e ela me encarou com deboche.

— Nunca. Porém, acho que vai fazer isso em breve.

Eu cerrei os olhos, destilando toda a minha raiva enquanto a encarava e ela piscou para mim voltando a olhar para frente. Ficamos em silêncio até chegarmos na CIA. Descemos e fomos correndo para a sala de investigações.

— O que nós temos?

Chloe perguntou adentrando pela porta e eu a seguindo logo atrás, com os olhos focados na nossa chefe, tanto quanto ela.

— Nada! Simplesmente nada. Ele não deixou rastros, só marca de pneus, um pneu tão comum como qualquer outro.

Brooke respondeu analisando fotos em um quadro.

— Pelo menos agora sabemos porque nunca o pegávamos, era sempre algo diferente. Um gesto diferente, uma atitude diferente. Não condizia com a mesma pessoa. - Eu falei e Chloe assentiu.

 

— Exato. Eram pessoas diferentes. - Brooke concluiu e eu falei novamente. - Agora sabemos que estamos procurando mais de um, o que fica bem mais fácil.

— Muito mais. - Foi a vez de Chloe falar. Ela caminhou até o quadro na frente da Brooke e pegou uma das fotos.

 — Não tem problema nós termos apenas marcas de pneus agora. Ele nos deu o ouro que faltava.

Eu ri encarando o chão e complementei a fala de Chloe.

— O primeiro vacilo dele.

— O vacilo que vai nos dizer quem ele é. Sabe? Ele, seja qual deles for, teve total razão em se afastar quando ouviu o seu nome.

Ela sorriu encarando a foto.

— Sinal que ele te conhece bem e sabe que você sempre dá o xeque-mate no final do jogo. Sabe o que vamos fazer?

Ela me encarou e eu que já estava a encarando, disse em um tom baixo sem desviar meu olhar do dela.

— Dizer a ele que descobrimos.

Ela assentiu com um sorriso.

— Se ele realmente sabe quem você é, ele vai entrar em desespero por saber que você sabe da falha dele e que agora está igual a ele. Não um passo a trás. 

— E então ele vai errar cada vez mais. - Completei sua fala.

Chloe deu pulinho e pulou em mim colocando as mãos envolta da minha nuca, ela me abraçou por alguns segundos e me olhou nos olhos com o rosto bem próximo ao meu.

— Nós vamos pegar ele, o chefe disso tudo. Cedo ou mais tarde ele vai parar bem nossa mão.

Eu sustentei seu olhar e sorri levemente com deboche, murmurando em seguida.

— Nós já o peguemos.

Se ele continuar errando tanto quanto esperamos, em breve será uma missão concluída e finalmente Lexie estaria livre, pra viver e pra deixar de ser uma civil da qual eu tomo conta. Eu não gosto de quebrar regras, mas também não gosto de desistir das coisas que quero. Sem sequestrador, sem caso; sem caso, sem regra nº 1.


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Notas finais do capítulo

Então, vamos ao quarto tópico:
Gente, estou sentindo falta da interação. É claro que sem generalizar, porque tem sim quem interage comigo, porém, não é a metade do número que acompanha a história. Não pretendo desistir da história, mas os comentários de vocês inventiva a vir aqui e postar.

É muito mais gostoso quando há interação entre mim e vocês, certo? Postar para "paredes" desanima. Então eu gostaria que vocês comentassem, criticassem (construtivas) dessem ideias, falassem o que pensam que vai acontecer, o que deve acontecer, o que fariam se fossem a Lexie ou o Derek, ou qualquer um, etc. Apenas participem do projeto.
Espero poder contar com vocês.

Beijos e até o próximo capítulo.



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