Holbrook escrita por Jen


Capítulo 17
Capítulo 17 - Quem é você, Mia Carter?


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Tudo bem com vocês? :3
Entããão, ai vai mais um capítulo e espero que gostem.
Obrigada gatinhas lindas que comentaram e a quem favoritou ♥
Beijos e boa leitura.



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A porta do elevador se abriu e quando vi a garota sentada no chão automaticamente eu me afastei do elevador e fui em direção a minha vizinha, a qual eu não fazia ideia do nome, ou sua idade e o porque ela estava me esperando. Coloquei minha mão em seu rosto analisando seus machucados, depois de me agachar em sua frente e apalpar seu braço, tão ferido quanto seu tórax, para me certificar de que não estava quebrado.

— Preciso da sua ajuda.

Ela falou quase sem voz e ainda ofegante. Ela não olhava para mim, apenas permanecia com os olhos fechados, ficou assim por uns dois minutos e então me encarou.

— Eu estou tonta - Ela falou passando a mão na cabeça e pressionou os olhos fechados por alguns segundos. - E ele esta na minha sala.

— Ele quem?

Eu peguntei levando meu olhar para ela por alguns segundos e em seguida voltando toda minha atenção aos seus ferimentos.

— Queria que chegasse para matá-lo para mim.

Ela me olhou e eu automaticamente parei de ajudá-la para olhar em seus olhos depois de ouvir sua última frase.

— O que? - Eu falei em um tom baixo ainda a encarando.

— Mate ele, Holbrook.

Eu não a respondi, apenas me levantei e andei até seu apartamento. Abri a porta com as costas dos meus dedos, analisando e atento a cada parte daquela sala. Eu entrei e andei até o corredor quando vi um homem deitado no chão, que estava tão ferido quanto ela. Andei até ele e olhei o seu pulso, estava vivo, porém, fraco.

Olhei os outros cômodos da casa e estavam todos desorganizados como se tivesse acontecido uma grande briga ali. Liguei pra CIA para se encarregar de remover o homem do apartamento e sai voltando para o corredor. Minha vizinha deitou a cabeça para trás e suspirou de dor com o braço sob o tórax como se o segurasse. Ela era loira, de olhos claros e um corpo perfeito mas cheia de suspense em sua volta. A garota não havia me notado e quando o fez me olhou.

— O matou?

— Não e nem vamos.

Eu me aproximei dela e coloquei minhas mãos por baixo de seus braços e a levantei, a peguei no meu colo e entrei no meu apartamento. Levei ela até meu quarto a colocando na cama. Busquei por remédios, curativos e água, para logo depois começar a tratar seus machucados com um pano molhado e remédios.

— Ai - Ela resmungou de uma forma doce quando apertei um pouco demais seu machucado na testa.

— Me desculpe - Eu afastei involuntariamente minha mão de seu rosto e ela depois de sorrir olhou para mim.

— Tudo bem, Holbrook.

Eu sorri e terminei de limpar seus machucados, fiz um curativo em todos eles e andei até o closet pegando uma camisa minha para que ela a colocasse e tirasse seu vestido que estava todo sujo. Quando ela o fez sai do meu quarto para que ela descansasse.

Ela dormiu por cinco horas e então apontou, ainda fraca, na escada. Eu estava na cozinha picando tomates quando a olhei e perguntei se precisava de ajuda, ela negou com a cabeça e terminou de descer as escadas se sentando na bancada que separava a sala da cozinha. Eu a encarei por alguns segundos e ela colocou um de seus braços na bancada colocando o seu outro cotovelo sobre seu braço e apoiou a mão no rosto, eu me virei mas pude sentir seu olhar sobre mim.

— Você me surpreendeu. - Ela ficou em silêncio alguns segundos e então completou a frase. - Achei que não tivesse pena de criminosos e os matasse.

— Não tenho pena, apenas não os mato.

Terminei de picar o tomate e joguei na panela a tampando.

— Mas não me decepcionou. - Ela encarou a fruteira em cima da bancada e pegou uma maçã, o que já era possível observar. - A forma como entrou na casa foi perfeita. De um profissional.

Ela mordeu a maçã e me encarou.

— Você sabe coisas demais sobre mim e eu não sei nada sobre você.

Eu andei até a bancada e inclinei meu corpo apoiando meus braços no balcão e a olhei nos olhos. - Quem é você?

Eu a encarei sério e ela não pareceu ter se abalado, apenas sorriu e me respondeu.

— Agente Mia Carter.

Ela estendeu a mão esperando que eu fizesse o mesmo mas eu cerrei um pouco os olhos sem entender e ela percebendo explicou o resto.

— Trabalho para a CIA, como você. Eu exigi que me colocassem para morar perto de você. Aliás, sei tudo a seu respeito, tenho um dossiê. Já que vou ser uma agente quero aprender com o melhor.

Ela mordeu novamente a maçã e eu mexi os tomates que haviam sidos acrescentados a cebola e  água.

— Você não sabe lutar tão bem, está mais ferida do que ele e só está aqui porque o atacou com um vaso. Nas ruas não vão ter vasos. É novata. - Dei uma pausa pensativo. - Porque a CIA realizaria os seus desejos? Por que eles te querem tanto?

Ela dessa fez pareceu ter se abalado e desviou o olhar para a janela.

— Não sei, pergunte a eles.

E quando eu ia argumentar uma pessoa apareceu na minha porta, quando entrei com Mia e a levei para o quarto acabei me esquecendo de fechá-la e agora quando demos conta Lexie estava parada em minha sala.

— Derek? - Ela olhou para Mia e então para mim. - A porta... A porta estava aberta.

Ela apontou para a porta voltando sua atenção em mim segundos depois.

— Eu fui entrando.

Ela ficou em silêncio e suspirou colocando as mãos nos bolsos do moletom.

— Eu to atrapalhando?

Quando a ouvi cai em mim, pois eu estava perdido a observando, e então balancei a cabeça negativamente me acordando.

— Não! Claro que não. Entra, por favor.

— Me chamo Mia - Carter falou irônica por Lex não ter a cumprimentado.

— Oh, claro. Me desculpe, me chamo Lexie.

Lex estendeu sua mão e Mia retribuiu, ambas com um sorriso.

— Bom, acha que já está tudo resolvido?

Ela se referia ao homem em seu apartamento e eu assenti.

— Então eu já vou indo.

Ela disse com uma mão na cadeira e seu outro braço sobre o balcão, pronta para de levantar.

— Obrigada, Derek. - Ela sussurrou sorrindo e se voltou para Lex. - Foi um prazer.

Ela sorriu andando de costas para a porta e encarando Lexie por alguns segundos e depois se virou saindo do meu apartamento. Quando ela fechou a porta Lexie voltou a olhar pra mim com um sorriso.

— Você quer sair?

Ela falou com as mãos nos bolsos da calça e parecia estar sem graça. Eu sorri e coloquei o pano de prato sobre a bancada.

— Claro.

Eu falei em um tom baixo e ainda sorrindo para a ruiva, que estava mais linda do que nunca, parada a minha frente.


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