Black Desert escrita por Kallin


Capítulo 50
Assuntos do Coração


Notas iniciais do capítulo

Nyahoo! K.K. desu!! \(≧▽≦)/
Então minha gente, eu desejo citar várias coisas para vocês hoje antes de começar esse capítulo (por favor, me aturem um pouquinho), porém antes, algo me pegou de surpresa e agora K.K. deseja muito comentar isso primeiro:
Arixl (espero que você chegue até aqui para poder ler isso), muito muito obrigada pela sua recomendação nessa fic!! K.K. está até agora se sentindo uma boba alegre pelas suas palavras, e sinceramente não sabe o que dizer diante de tudo o que você escreveu, além de que isso fez o meu dia (e talvez a minha semana... e provavelmente até o meu mês!), é sério, fiquei meia hora aqui rindo sozinha de felicidade! Por isso, muito muito obrigada pelas suas palavras! ・゚・(。>ω<。)・゚・

Agora sim, voltando um pouco, K.K. ressente um pouco por esse capítulo ser apenas a conclusão do capítulo anterior mesmo ele sendo tão importante (afinal é o 50º), por isso de qualquer modo K.K. fez um presente para todos vocês meus queridos leitores, para comemorar esse 50º capítulo e as 30 pessoas acompanhando BlackDesert!!
Levei ontem o dia inteiro (sério, foi de 11am até 3am) tentando fazer isso porque eu nunca tinha feito algo assim antes, mas K.K. desenhou do 0 um mapa +- da ala Oeste da Citadela, só para que vocês consigam ter uma vaga ideia dos lugares aonde tudo está, e de como essa cidade é mesmo um labirinto! (★ω★)/
O mapa não está 100% perfeito porque eu sinto que as Escadarias e o Gargalo não ficam tanto assim para a direita, porém eu notei isso tarde demais... (-ω-、)
Mas isso não muda o meu desejo de querer presentear vocês com esse mapa! Então, vamos agora curtir mais um capítulo juntos, e até a próxima minha gente!! (☆▽☆)/



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— "Yura?"
— "-Ah?"
— "Sonhando acordado?"
— "Desculpe, é que me lembrei de alguém..."
— "Você e seus mistérios... Espero que não esteja se apaixonando por aí e se esquecendo de mim!"
— "C-Claro que eu não estou-...!!! Ugh."

Eu respondi Rigur de uma forma extremamente enrolada, incapaz de esconder o meu enorme constrangimento quando me dei conta de que minha resposta podia facilmente ser interpretada de muitas formas erradas. E muito para o meu azar, Rigur também percebera aquilo ao que um sorriso enorme se formara de uma ponta à outra em seu rosto!
Ao que eu então não encontrei nenhuma outra escapatória daquele momento, só me restou abaixar a minha cabeça em reação (escondendo os meus olhos dos dele) ao que realmente só por ouvir aquele assunto eu já ficava facilmente incomodado -fato que eu não dividia muito com os outros, mas que ainda sim Rigur e algumas outras pessoas sabiam muito bem.

Assuntos de coração ou paixão eram muito incomuns para mim, e por isso quanto mais eu ouvia ao fundo Rigur rir de propósito das minhas reações inocentes, mais ainda eu só conseguia em resposta continuar a esconder o meu rosto em seu balcão -envergonhado. Isso até eu grunhir irritado para ele parar de uma vez por todas.
Definitivamente eu não gosto de me misturar com nenhum assunto do coração, especialmente porque essa é uma das coisas da qual eu menos tenho experiência na minha vida para dizer que entendo.

Por muito tempo na minha juventude eu vivi em ambientes aonde o amor sequer pudesse existir, e por isso com o tempo -ao que eu finalmente ganhei minha liberdade- eu então passei à rejeitar esse assunto como se fôssemos completos opostos (mesmo que no fundo eu não saiba explicar tão bem o porque de me sentir assim).
Talvez na realidade a única coisa que eu saiba sobre isso -a única certeza que eu criei em mim sobre isso- é que prefiro muito mais continuar tendo amigos ao meu redor do que uma pessoa íntima demais do meu lado, me ensinando sobre coisas das quais eu não quero ter que aprender.
"Eu realmente não quero precisar ter alguém importante ou insubstituível demais na minha vida. Porque se eu tivesse, sinto que a vida facilmente iria tirá-la de mim... mais uma vez."

É engraçado quando penso nisso, mas realmente durante todos esses anos a vida nunca me desafiou à tentar acreditar ou procurar pelo amor -especialmente quando eu já experienciei o que é perder uma pessoa próxima demais, para querer me arriscar novamente à sentir isso. E por isso, mesmo que agora -depois de tanto tempo aprendendo sobre o mundo- alguém fosse me perguntar o que eu finalmente penso, eu ainda sim não me sentiria capaz de dizer que sequer acredito haver de verdade esse tipo de sentimento no mundo... ao menos não da mesma forma que as outras pessoas acreditam existir.
Todas as pessoas parecem viver confiando nessa busca de se apaixonar e se casar, como se isso pudesse ser a razão de suas existências... mas por alguma razão isso nunca foi o suficiente para ainda me convencer de que se apaixonar é realmente tão importante para a vida de alguém. No fundo eu sinto que relacionamentos só existem para que as pessoas possam fingir para si mesmas que o mundo é um lugar melhor do que ele realmente é, se escondendo por trás disso até que essa ilusão novamente se quebre -de tão frágil que é.
"Eu prefiro não fugir da realidade que conheço tão bem através das outras pessoas. Ela pode ser ruim, mas eu não tenho medo de viver nela."
E com isso eu fiquei apenas remoendo por dentro o quanto eu era capaz de sentir aversão à um sentimento como esse, que em todos esses 21 anos jamais me provou nada.

— "Vamos, vamos, não me leve a sério logo agora Yura!"

Rigur então chamou a minha atenção quebrando acidentalmente não só meus pensamentos como também o clima pesado que surgiu ao meu redor, sacudindo desajeitadamente suas mãos como se quisesse que eu me tranquilizasse e finalmente me fazendo perceber que eu acidentalmente fizera uma expressão bem desagradável para ele em resposta!
Foi com isso que eu por fim me dei conta de que minhas reações estavam um pouco fora do meu controle, e por isso eu então logo corrigi a minha postura. Eu balancei a minha cabeça singelamente tentando fazer ele também deixar isso para lá e finalmente então tirei totalmente o meu manto de cima de mim junto à um longo suspiro que acabou escapando da minha boca -na tentativa de me sentir mais leve por dentro.
Eu queria mostrar para ele que na realidade eu estava bem mais relaxado do que realmente parecia estar -já que eu mesmo não tinha o hábito de perder muito tempo remoendo assuntos como esses. E rapidamente captando aquilo, Rigur então também se permitiu aquietar, soltando um discreto riso misturado à um aliviado suspiro -em resposta- e voltando finalmente à pegar os copos molhados em uma bancada próxima, enxugando-os ao que ele também parecia querer distrair sua mente daquela situação -porém sem conseguir ficar quieto por muito tempo.

— "Então, eu ainda estou curioso... O que afinal uma pessoa como você e um Skrea como ele foram fazer juntos na rua ontem?"
— "Ele tinha um assunto que precisava ser resolvido e eu sabia como encontrar o alvo dele."
— "Uau, você está me dizendo que foi caridoso com um Skrea?! Definitivamente agora eu sinto que ele te coagiu... Pode desabafar comigo Yura, o que ele fez com você?!"
— "Tá, tá... não precisa zombar, eu admito. Também queria ver essa pessoa aprender uma lição."
— "Ok, agora sim parece algo que o meu Yura faria, estou convencido! Hahah!"
— "N-Não precisa falar isso tão alto assim... soa estranho!"
— "Certo, certo. E quem era por acaso esse alvo misterioso que conseguiu dar o azar de cruzar o SEU caminho e o de um Skrea ao mesmo tempo?"
— "... Bem, essa informação é cara. Vai te custar o meu almoço."
— "É, agora com certeza está parecendo o meu Yura -cobrando informações até dos amigos. Mas diga logo quem é, você sabe que nunca te cobro a comida mesmo!"
— "Foi o líder da BlackHole."
— "O-oque!?"

Assim que Rigur ouviu aquilo, ele então quase deixou o copo que estava enxugando escapar de suas mãos -com o susto que ele tomou! Seus olhos se abriram em surpresa e seu corpo foi levemente para trás ao que ele ainda parecia tentar digerir aquela informação com cautela!
Porém sem sequer encontrar paciência para analisar isso por muito tempo, Rigur então começou à impacientemente balbuciar alguma coisa -ao que ele parecia desesperado para falar algo, mas sem sorte de que sua boca cooperasse- finalmente se atirando sobre a bancada e me olhando firme nos olhos, tomando um longo fôlego e finalmente conseguindo então me perguntar o que queria -mesmo com dificuldade e muita exasperação!

— "E o que aconteceu depois!?!? Vocês encontraram ele!? Ele matou o líder da BlackHole!? Poxa Yura, isso é informação de primeira que você está escondendo de mim aqui!!"
— "Hehe, não se empolgue tanto. Ninguém morreu, o cara escapou ileso mais uma vez. E o Skrea-... o Skrea... ele apenas sumiu de vez pela cidade."
— "... Entendi. Que chato."

Rigur disse aquilo decepcionado, finalmente recuando seu corpo e se recompondo mais uma vez ao que pegava um novo copo para enxugar. Já eu por outro lado dessa vez foi quem se inclinou sobre a madeira do balcão, tentando argumentar aquela cara de desapontamento que ele fizera tão facilmente sem conseguir acreditar direito naquilo!

— "Você por acaso quer tanto assim ver o caos acontecer novamente no meio dessa cidade? O líder deles é a única trava que a BlackHole tem para acabar não fazendo uma besteira maior do que as que eles já fazem normalmente!"
— "Você até fala como se conhecesse pessoalmente essa gangue, heheh! Mas não sei não Yura, esses grupos nunca duram muito depois que os líderes deles desaparecem, isso porque os membros deles são sempre muito baderneiros... O que te faria pensar que eles continuariam conseguindo causar problemas sérios mesmo depois de perderem o líder?"
— "... Tessa."
— "O que?"
— "N-nada. Deixe para lá."

Eu me corrigi desajeitadamente diante de Rigur -que mais uma vez pareceu bem suspeito das coisas que eu dissera-, mas que por outro lado não procurou me pressionar dessa vez para conseguir respostas.
Eram raros os momentos em que Rigur não deixava sua curiosidade tomar a dianteira -insistindo incansavelmente até eu abrir o jogo. Só que antes que eu pudesse realmente estranhar aquela sua reação, eu então tive a resposta para o meu estranhamento entregue bem na minha frente (literalmente).
Sem qualquer aviso uma mão surgiu por trás de mim segurando um farto prato de comida e colocando-o bem diante de mim, ao que eu pude ouvir um simpático riso me assaltar pela direita e aquele rosto feminino e delicado surgir do nada do meu lado -era uma das meninas trazendo finalmente a minha comida.

Naquilo eu controlei a minha surpresa por não ter notado-a se aproximar e apenas sorri em troca, agradecendo e não perdendo mais do que um segundo para apreciar o aroma que vinha daquele belo prato. Sem muita cerimônia então a menina apenas deu um beijo no meu rosto como se quisesse ter me cumprimentado já à muito tempo e relutantemente desapareceu mais uma vez do meu campo de visão sem dizer nada, correndo para poder voltar à servir as outras mesas (já que para elas tempo é dinheiro) -deixando para trás apenas o rastro do seu perfume doce como uma memória de sua passagem por ali.
Já Rigur por outro lado observava tudo aquilo bem distraído como se nem sequer estivéssemos os dois conversando sobre vários assuntos sérios até o momento, me encarando com um sorriso insinuante enquanto eu pegava sem cerimônia os talheres e começava à comer com muita vontade aquela comida na minha frente!

— "Se você ficar recebendo muita atenção das garotas, os clientes vão acabar é ficando com ciúmes de você."
— "Com sorte isso só vai deixá-los ainda mais ansiosos por mim mais tarde."
— "É com isso que eu estou contando. Seja o meu bom garoto de sempre e faça-os gastarem tudo que tem!"

Rigur disse aquilo esticando sua mão inadvertidamente pelo balcão e dando alguns tapinhas na minha cabeça como se estivesse elogiando um cachorrinho adestrado. Porém assim que ele fez aquilo, um pouco de areia acabou caindo do meu cabelo sobre o seu balcão me fazendo correr para tirar o meu prato de perto de mim e bruscamente fazendo ainda mais areia cair das minhas roupas, sujando tudo ao meu redor!

— "Ahhh Yura! Para se se mexer assim! Só vai fazer cair ainda mais areia de você!!"
— "Desculpa, pff... hahah!"

Descontraidamente eu e Rigur então começamos a rir daquela degradável situação como se não restasse mais nada para ser feito quanto àquilo, e ao embalo dos nossos risos o momento então foi passando lentamente...
Ao que a nuvem de areia lá fora parecia diminuir sem qualquer anúncio, mais e mais gente então surgia pela porta da Boate aumentando o movimento, e aos poucos Rigur acabou por isso voltando à se ocupar totalmente com seus próprios serviços. Nossos assuntos também ficaram pendurados dessa mesma maneira -em meio ao silêncio que se formou entre nós dois- me fazendo saber que em algum momento no futuro talvez ele fosse querer retomá-los, mas não agora ao que ele começara a precisar me ignorar ali bem na sua frente, dando foco aos vários olhares que se cruzavam entre os clientes e as meninas -estudando-os e voltando à captar entretido tudo que acontecia ao seu redor, como se aquilo fosse só mais uma parte do seu dever.

Assim que eu acabei de comer, sem trocar muito mais palavras com o ocupado Rigur eu então carreguei meu prato para a cozinha e deixei-o lá (antes que alguma das meninas me expulsasse por eu estar sujando tudo de areia), seguindo meus passos até as discretas escadas de madeira que davam para o quarto de Rigur no segundo andar.
Não era do hábito dele abrir sua porta para os outros assim, mas por mais que para Rigur eu fosse acima de tudo apenas mais um trabalhador ali dentro, em algum lugar (quando o expediente acabava), eu podia sentir que ele realmente me tratava como um amigo que podia abusar um pouco de sua boa vontade de vez em quando.
E assim sendo eu logo fiz o meu caminho até o seu banheiro como se já estivesse mais do que familiarizado com aquele espaço, conseguindo tomar o banho que eu precisava tomar e me livrando de cada grão de areia que pudesse ainda estar sobre mim.

Com o tempo livre que eu ainda tinha antes de começar o meu expediente, eu logo então tratei de achar uma maneira de limpar também as minhas roupas, arrumando não só elas como o chão do quarto que eu havia sujado um pouco.
Mesmo que Rigur não fizesse questão de me ver limpando o andar de baixo da Boate -já que as outras podiam limpar-, nenhuma das meninas porém tinha a obrigação de vir até o seu quarto fazer qualquer coisa, e por isso o mínimo que eu podia fazer era então ajeitar esse espaço até parecer que eu não estive aqui bagunçando tudo.

Nisso então eu voltei até o andar de baixo, encarando em minhas mãos o meu manto -que mesmo sem mais areia, ainda sim continuava um tanto encardido- e suspirando sabendo que eu andei sendo muito relapso com ele.
No deserto você realmente não tem tanto a chance de lavar suas roupas, e por isso não é nenhum desleixe andar com roupas e mantos um pouquinho sujos ou manchados -pelo tempo de uso. Admito que aqui dentro da Citadela as pessoas até se dão ao trabalho de se preocupar um pouco mais com o visual do que nas tribos, mas acho que isso é só uma influência também que as pessoas de outras regiões trouxeram mesmo para cá -além claro, da aparentemente inesgotável fonte de água abaixo de nós que nos permite sair limpando tudo sem muita preocupação.
Essas pessoas que vieram de fora, acho que no fundo não só elas tiveram que se adaptar às novas condições de vida aqui do deserto, como nós também tivemos que aprender a nos adaptar à suas culturas... E o resultado no fim foi essa cidade aqui, com uma variedade de hábitos e pensamentos grande demais até para o seu próprio bem.

E assim, ao que eu eu finalmente provei para Rigur que estava mais uma vez apresentável para poder trabalhar, foi então que ele começou à me passar alguns pequenos serviços para eu me distrair enquanto esperava até dar realmente a hora do meu trabalho mais sério.
Por eu não saber cozinhar as meninas então não costumavam me envolver com as tarefas na cozinha, e com isso eu realmente passava quase o dia inteiro só na frente da boate com os clientes mesmo (o que Rigur até preferia porque ele dizia que eu dava mais lucro para eles assim, do que fazendo serviços gerais), tudo isso enquanto todos nós esperávamos os pequenos sinais do turno da noite surgirem...

A escuridão que dava lugar ao dia ou o frio que adentrava pela porta não eram sozinhos um sinal suficiente para nós ali dentro de que já estava na hora da troca de turnos, isso porque com a falta de janelas e todo aquele movimento interno -que rejeitavam o clima vindo de fora-, nós quase sempre perdíamos noção de que horas realmente eram (se não fosse pelo único relógio dependurado sobre aquele velho bar, que mal podíamos ver de longe). E por isso no final, apenas o movimento das meninas que apareciam pela porta ou dos clientes que iam e viam eram o nosso verdadeiro sinalizador do que realmente estava acontecendo ao nosso redor, nos obrigando à ficarmos ainda mais atentos sempre que alguém novo surgia naquela entrada.

Foi aí que em meio às idas e vindas de pessoas, eu finalmente olhei para a porta e percebi aquelas 3 belas mulheres tirando seus mantos -ainda um pouco sujos com a areia da tempestade de mais cedo-, cada uma com belos penteados e maquiagens bem notáveis adentrando a Boate com muita classe -como se fossem a realeza andando em meio aos seus súditos.
A presença delas era quase impossível de não ser percebida, e não importava por quem elas passassem, todas atraíam olhares -de uma maneira diferente do que as meninas dos turnos da manhã conseguiam fazer- obedecendo muito bem às expectativas que todos nós tínhamos quanto às capacidades delas de roubarem a atenção e o interesse dos homens ao seu redor.
Nisso eu então apenas me apoiei contra o balcão de Rigur e fiquei encarando-as de longe, indiferente à atenção que elas ganhavam tão facilmente mas ainda sim interessado na presença delas.

— "Aí está a sua deixa. Melhor ir lá se arrumar também."

Rigur então me disse aquilo por trás como um lembrete, sem que eu sequer me sentisse capaz de tirar os olhos daquelas mulheres (mas por razões diferentes das dos outros homens). Aquelas eram algumas das Odaliscas que se apresentariam hoje durante a noite no pequeno palco, e por isso a simples presença delas já era o maior dos sinais para mim de que finalmente estava na hora da troca dos turnos... A hora em que tudo aqui dentro mudava radicalmente para a pior.



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