Closure escrita por CalieBlack


Capítulo 1
Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá o/
Primeira parte dessa one-shot muito bonitinha, espero que gostem



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Era sempre muito estranho para ele observar a horda de adolescentes animados na plataforma 9 ¾ esperando o trem para Hogwarts. Estranho pensar quanto tempo tinha passado desde que ele mesmo entrara naquele trem pela última vez, e mais estranho ainda lembrar o quanto era diferente do menino que costumava ser.

“A guerra muda as pessoas”, era o que ele costumava ouvir, mas não tinha sido a guerra a responsável por mudá-lo. Levava dela apenas cicatrizes e lembranças, e a desconfiança intrínseca das pessoas que o viam andando nas ruas.

Ele já tinha se acostumado aos olhares, faziam tanto parte de sua vida que parecia faltar algo quando estavam em outro país e ninguém o reconhecia.

Na estação de King’s Cross, porém, todos o conheciam e os olhares fixos estavam piores que o normal. Ele quase podia ouvir o que cochichavam ao seu redor, mas sua expressão continuava impassível.

Não sabia por que não podiam simplesmente enviar uma coruja com o que quer que fosse que Scorpius tivesse esquecido, era muito mais prático em sua opinião, mas ela insistira em aparatar para casa com o garoto, prometendo que levariam só uns minutinhos.

Bom, já tinha se passado mais do que só “uns minutinhos” e ele se sentia completamente desconfortável ali, parado no meio da estação com Anabelle nos braços, sendo encarado e apontado por todos ao seu redor.

− Você é muito bonito papai, por isso te olham tanto − Tinha dito Anabelle um dia enquanto pintava no chão da sala, e ele tinha rido curto, admirado com a inocência da garotinha.

− É mesmo? Quem te disse isso? − Ele tinha perguntado sorrindo largo e nem levantou os olhos do papel para responder:

− A mamãe.

Ele queria ela ali agora, para dizer que os olhares eram só porque ele era muito bonito e que ele estava sendo paranóico.

− Scorp está com medo de ir pra Hogwarts − Anabelle disse baixinho em seu ouvido, tapando o sorriso travesso com as mãozinhas pequenas.

Draco elevou uma sobrancelha, surpreso com a informação.

− Ele te disse isso?

Anabelle balançou a cabeça, o sorriso desaparecendo em uma expressão culpada.

− Eu ouvi ele falando com a mamãe.

Aquela informação era nova para ele e lhe trouxe mais desconforto. Considerava-se um pai presente o suficiente para que seu filho se sentisse confortável em dividir informações como aquela com ele, e principalmente, aberto o suficiente para que ele não sentisse medo ou receio de lhe contar seus medos. Diferente de seu pai, Draco tinha procurado desde o início reservar tempo e atenção para o filho, mesmo quando estava coberto de trabalho e sem tempo sequer para comer, tinha ainda sentado com Scorpius para ouvi-lo contar sobre o seu dia ou para brincar do que quer que ele quisesse. Não se lembrava de jamais tê-lo repreendido por qualquer demonstração de “fraqueza” que ele poderia demonstrar ao longo de sua tenra idade e jamais, em hipótese alguma, menosprezou seus sentimentos. Então não havia qualquer justificativa para Scorpius não ter contado a ele algo tão importante quanto seu medo de ir para Hogwarts. Até onde sabia, ele estava animado com a possibilidade de conhecer o lugar onde os pais tinham estudado e aprender a controlar sua mágica.

Os olhares constantes e a preocupação, aliados à uma pequena irritação com Scorpius, tornavam quase insuportável para ele continuar parado ali e ele cogitou seriamente aparatar com Anabelle de volta para casa, onde eles estariam.

Levou mais alguns minutos até Hermione caminhar em sua direção com uma mão sobre o ombro de Scorpius, que tinha o nariz levemente vermelho e os olhos inchados.

Com uma sobrancelha erguida e a pergunta mais do que clara em seu rosto, ele recebeu apenas um olhar de aviso de Hermione para não dizer nada e obedeceu.

− Pegaram o que precisavam? - Perguntou no lugar e Hermione respondeu por Scorpius, um sorriso afetado nos lábios e uma leve pressão no ombro do garoto.

− Já pegamos sim, não é Scorp? Já está tudo certo − Disse olhando severa para Draco, deixando claro que a segunda parte de sua fala tinha sido dirigida a ele.

Scorpius não parecia tão certo daquilo, mas não disse nada. Ao invés disso, se virou para dar um abraço apertado em Hermione, que retribuiu com a mesma intensidade, murmurando algo em seu ouvido que Draco não conseguiu entender.

Scorpius então se virou para Draco, incerto, e Draco se abaixou colocando Anabelle no chão e abrindo os braços para acolher o filho. Ele pôde sentir os olhares ao redor se intensificarem, mas não se importou. Se seu filho precisava de um bom abraço, era o que ele lhe daria, mesmo com toda a estranheza que aquele gesto lhe causava.

− Pronto para ir? − Perguntou baixo com um sorriso calmo nos lábios ao vasculhar o rosto de Scorpius a procura de algum sinal, qualquer sinal, de que havia algo errado.

Scorpius assentiu e abraçou a irmã antes de pegar suas coisas e caminhar muito lentamente em direção ao trem.

− Mande uma coruja quando chegar lá! − Gritou Hermione para as costas encolhidas dele e ele assentiu timidamente, sem olhá-la.

− Nós precisamos conversar − Draco murmurou para Hermione que apenas assentiu, os olhos fixos na direção em que Scorpius tinha ido.

Eles só puderam conversar horas depois, quando Anabelle finalmente tomou banho e dormiu.

Draco estava sentado na cama deles, o tronco apoiado na cabeceira da cama, esperando ela voltar do quarto de Anabelle. Ela entrou sem olhá-lo, tirou as roupas e colocou uma camisola de cetim antes de entrar debaixo das cobertas ao lado dele, deitando a cabeça em seu ombro.

− Então? − Draco inquiriu envolvendo-a com um braço, um gesto automático sempre que ela se aproximava daquela forma.

Hermione suspirou de olhos fechados.

− Scorpius estava com medo de ir para Hogwarts, nós voltamos para conversar.

Isso ele já tinha conseguido entender, mas ele manteve a calma.

− E por que ele não me disse?

Ela deu de ombros.

− Acho que estava com vergonha de te dizer. Ou com medo de como você ia reagir. Eu não perguntei.

Draco afagou o braço dela sem realmente perceber.

− Ele te falou o porquê? − O corpo todo de Hermione se enrijeceu e ele quase pode ouvir seu cérebro trabalhando para encontrar uma resposta. Ou uma mentira. − É tão ruim assim? − Insistiu baixo com um sorriso triste nos lábios e os olhos fixos em seu rosto.

Ela se afastou de seu abraço e sentou-se reta de frente para ele, as pernas cruzadas diante do corpo, os olhos fixos nas mãos entrelaçadas sobre seu colo.

− Pode dizer, eu não vou ficar chateado − Ele garantiu, fazendo círculos carinhosos com o polegar na mão dela. Ele imaginava os motivos de Scorpius e a relutância de Hermione em explicar apenas lhe davam mais certeza de estar certo − Ele está com medo de ser hostilizado por minha causa não está? − O sorriso triste continuava em seus lábios, os ombros curvados lhe davam a aparência vulnerável de um garoto perdido e tudo o que ela queria era afastar aquela sombra de seus olhos.

Não era a primeira vez que o passado dele entrava no caminho e possivelmente não seria a última, mas ainda doía. Não importava o quanto se esforçasse, o quanto tivesse mudado e demonstrado isso a todo momento e com todas as suas forças, seu passado sempre pairava sobre ele e sua família, não importava o lado para que lado olhasse.

Para os que sempre estiveram ao lado de Dumbledore e Harry Potter, ele sempre seria um Comensal da Morte, digno de ódio, desprezo e desconfiança, aquele que forneceu a passagem para os comensais invadirem Hogwarts e matarem Dumbledore e tantos outros inocentes na batalha que se seguiu.

Para seus antigos amigos e parceiros de sonserina, ele sempre seria um traidor, a escória, o renegado. Para eles, Draco merecia pagar com a vida por sua traição imperdoável, e havia momentos em que ele acreditava mesmo naquilo. Não porque se arrependia de ter ajudado a Ordem da Fênix, mas por ter traído a confiança daqueles que confiavam nele, não importava de que lado estivessem.

Parecia que todas as suas escolhas tinham sido erradas e ele ainda se sentia aquele menino perdido, sem saber o que defender. Ele teria facilmente abandonado tudo, todos os seus sonhos e sua vida e não fosse pelo anúncio de Astoria de que estava grávida de Scorpius, tantos anos antes. Saber que outra vida dependia da sua trouxe uma força que ele não sabia que tinha, uma vontade de lutar por seu espaço que ele achava ter morrido há muito tempo.

Continuar em Londres tinha sido mais um desafio do que uma necessidade. Ele queria mostrar a todos quem era de verdade, e não mais fugir como um covarde para se esconder em algum lugar da França. Ele devia isso a Scorpius e devia isso a si mesmo. Mas agora, essa decisão, assim como todas as outras até então, parecia ter sido a errada.

Talvez apenas tivesse tornado a vida de seu filho mais difícil ao ficar. Anabelle também sofreria com isso quando chegasse a hora, mesmo com um irmão mais velho para protegê-la, ele sabia disso.

− Draco, as pessoas ainda não viram o quanto você mudou, mas elas vão, só precisa de um pouco mais de…

− Elas não vão Hermione! − Ele a interrompeu exasperado sentindo a garganta travar. − Elas não vão, eu não sei mais o que fazer. − O desespero fazia suas palavras saírem rápidas de seus lábios.

Ela podia ver que ele estava sucumbindo à todos os sentimentos que guardara por tanto tempo debaixo da máscara de indiferença que apresentava ao mundo, e tudo o que ela podia fazer era abraçá-lo apertado e esperar que seus beijos fossem tranquilizadores e acolhedores o suficiente.

− Draco, você é um homem incrível e ninguém pode tirar isso de você. De nós. Seu filho sabe disso, eu sei disso, Anabelle sabe disso, você sabe disso. É o que importa.

− Scorpius pode não ser aceito por ninguém naquele lugar e a culpa é minha Hermione!

Ela negou veementemente com a cabeça, olhando-o séria.

− Ele vai ser aceito por aqueles que realmente importam Draco, ele vai fazer amigos de verdade e ter histórias incríveis para contar.

Draco não pareceu acreditar na possibilidade que aquelas palavras traziam, mas aceitou-as sem comentários porque ele precisava ouvir que tudo daria certo no final.

Ela só esperava que esse amigo aparecesse o quanto antes e que suas palavras se tornassem verdadeiras.

***

Era estranho não ter Scorpius em casa e a mudança afetou a todos. Talvez se não estivesse tão preocupado com o que podia dar errado para o filho, ele estivesse agora mais relaxado com a certeza de que ele estava se divertindo em desbravar o castelo e conhecer as pessoas de sua casa.

Uma coruja tinha chegado no dia anterior com uma carta muito curta dizendo que ele tinha entrado na sonserina e que estava tudo bem. Nada mais que isso.

Hermione não parecia tão alarmada com a carta, então ele achou melhor trancar sua preocupação e dar tempo ao tempo. Ele fazia exatamente isso naquele momento, sentado atrás de sua mesa no ministério da magia, quando uma coruja apareceu em sua janela.

Ele caminhou até ela intrigado e pegou a carta, sentindo um gelo descer por sua espinha ao ver o selo de Hogwarts.

Não pensou muito antes de rasgar o envelope e ler seu conteúdo, sentindo uma grande variedade de emoções desagradáveis tomar conta de si. Sentiu medo, irritação, confusão e mais medo e pode ter passado horas ou minutos antes que ele reagisse, as palavras ainda imóveis no papel timbrado.

Scorpius tinha fugido de Hogwarts.

A única vez que sentira aquele medo antes foi a primeira vez que Scorpius ficara doente. Não fazia seis meses desde que Astoria tinha morrido e Draco ainda sofria sua perda. Nunca saberia o que sentiu pela mulher com quem se casou, talvez o respeito mútuo tivesse se tornado amor no meio do caminho, mas ele não sabia com certeza e naquele momento, pouco importava. Ele sentia sua falta e falta do apoio que ela representava.

Foram poucas as vezes que Scorpius tinha ficado doente em seus três anos de vida, e em nenhuma delas ele se preocupou realmente. Astoria era quem se encarregava dessa parte e conhecia uma infinidade de feitiços caseiros para curar qualquer tipo de pequena doença ou machucado. Era por isso que naquele dia de tempestade, com Scorpius ardendo em febre e chorando em seu colo, ele não sabia o que fazer.

Seu elfo doméstico estava na mansão com os demais, cuidando de sua mãe acamada e seu único amigo, Blaise, jamais saberia coisa alguma que lhe ajudasse.

Em sua mente confusa e preocupada, o St. Mungos sequer se tornou uma possibilidade pelo simples fato de ele não lembrar que o maldito hospital existia. Ele mesmo tinha ido uma ou duas vezes lá apenas e Astoria certamente nunca tinha usado o lugar com Scorpius a não ser no dia em que ele nasceu.

O pensamento não veio espontâneo em sua mente. Em algum momento, ele colocou a mão no bolso da calça e encontrou o cartão de Hermione Granger. Ele não pensou em nada, apenas correu para a lareira e tentou contato. Ele não pensou no horário tarde demais para ser aceitável, não se preocupou com o que ela podia pensar ou com as reservas que poderia ter quanto a ele, levando em conta o passado que dividiam. Tudo o que preenchia sua mente naquele momento era a lembrança de como ela era uma sabe-tudo e o quanto isso podia ajudar naquele momento.

Hermione ficou irritada ao ver sua lareira se acender e o rosto de Draco Malfoy aparecer inesperadamente nas chamas verdes, mas o tom de voz desesperado dele a deixou em alerta.

Sem questionar muito e ignorando completamente a vozinha maldosa em seu ouvido lhe dizendo que aquilo podia ser um truque (porque afinal, por que outro motivo ele falaria com ela?), ela foi para a casa de Draco.

Draco estava perdido e desconsolado, e Scorpius estava rouco de tanto chorar quando ela chegou.

Ela não conhecia muitos feitiços domésticos ou muito sobre crianças de modo geral, mas conseguiu descobrir que Scorpius sofria de dor de barriga causada por alguns sapos de chocolate deixados desprotegidos no balcão da cozinha.

Depois de dar uma poção para dor e uma para digestão, Hermione colocou o pequeno Scorpius para dormir e encontrou Draco tremendo no sofá da sala, segurando a cabeça com as mãos, os cotovelos nos joelhos e achou que era uma boa ideia preparar um pouco de chá.

Sentindo-se um pouco desconfortável por invadir a privacidade do lugar daquela forma, ela encontrou o necessário e preparou a bebida, voltando para a sala em silêncio com duas canecas fumegantes nas mãos.

− Vai ficar tudo bem − Sua voz baixa pareceu muito alta no silêncio do lugar. Ela entregou uma caneca a ele, que a recebeu sem levantar os olhos − Era só uma dor de barriga.

A voz de Hermione era calma e o coração dele foi desacelerando aos poucos. O medo se transformava em frustração por não ter sabido lidar com uma coisa tão simples quanto uma dor de barriga e irritação por ter perdido o controle daquela forma diante de uma estranha.

Hermione terminou o chá em silêncio e colocou a caneca na mesinha de centro. Levantou-se do sofá e colocou dois fracos em cima da lareira.

− O azul é para digestão e o verde para dor − Ela disse olhando para Draco que não tinha levantado a cabeça desde que ela chegara com o chá. − Qualquer coisa pode me chamar, ou pode levá-lo ao St. Mungos.

Como ele não deu qualquer indicação de que tinha ouvido, ela pegou um pouco de pó de flu e entrou na lareira.

− Obrigado − Ela o ouvir dizer baixinho antes de voltar para casa.

***

Ali, olhando com uma expressão vazia para a carta de McGonagall, ela era a única pessoa que lhe vinha em mente para pedir ajuda. Hermione parecia conhecer Scorpius melhor do que ele próprio, ela saberia o que fazer.

Mas ele não conseguia se mexer, não conseguia pensar.

Uma outra coruja apareceu na janela, a sua coruja. Ele pegou a carta, mas não havia muito nela. Hermione também tinha recebido uma notificação de Hogwarts.

***

— Ele pode estar em qualquer lugar Hermione! − Draco gritava andando de um lado para outro na sala. Hermione estava sentada no sofá, as mãos cruzadas, o corpo apoiado nos joelhos.

− Calma Draco, a gente precisa pensar − Seu tom de voz baixo era um contraste direto com o dele − Ele deve ter ido para a casa de alguém, não tinha dinheiro para ficar em um hotel.

Essa informação deixou Draco ainda mais tenso. O único lugar para o qual ele pudesse ter pensado em ir era a casa de Harry e eles já teriam sido avisados se isso tivesse acontecido. Fora isso, não havia outra possibilidade que passasse por sua mente.

Draco podia imaginar Scorpius vagando pelas ruas, desamparado com medo ou vergonha demais para voltar para casa, e sem saber para onde ir.

− Alguma notícia do ministério? − Ele perguntou baixo. Os aurores tinham sido acionados há horas.

Hermione apenas negou com a cabeça. Os ombros dela tremiam levemente e ele sentiu seu coração se apertar. Sentou-se ao seu lado no sofá, puxou-a para o seu peito e envolveu-a em um abraço, uma mão massageando seu cabelo. Ela envolveu-o pela cintura e deixou-se chorar toda a angústia que sentia.

− Eu não devia ter insistido para ele ir − Ela disse com a voz abafada na camiseta dele, soluçando desconsolada − Eu devia ter dito para ele ficar.

− Shh − Ele interrompeu, apoiando o queixo no topo de sua cabeça, afagando o braço dela − Não é culpa sua. Vai dar tudo certo. Ele está bem.

Mas ela não parou de chorar e ele questionava suas próprias palavras.

As horas passavam e eles não tinham qualquer notícia. Hermione ligou para sua mãe e pediu para que cuidasse de Anabelle depois da escola.

O medo se tornava cada vez mais tangível enquanto eles permaneciam abraçados no sofá, agarrados à esperança de que Scorpius entraria pela porta a qualquer momento.

O abraço carinhoso de Draco era o que a mantinha inteira, como só ele conseguia fazer, mas não diminuía o medo que torcia seu estômago. Ela não podia perdê-lo, não podia perder mais ninguém, não de novo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?



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