ALMARA: Ameaça na Ilha de Xibalba escrita por Xarkz


Capítulo 38
CAPÍTULO 37 | Nascem as Lendas


Notas iniciais do capítulo

Os experimentos de Algar não saem como esperado, enquanto isso, Voughan inicia seu treinamento com os monges e Kore prossegue no Império Mundial.



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Apesar de estar desativado, uma fumaça exalava do topo do vulcão.

Visto mais de perto, percebe-se que a fumaça não era proveniente da natureza, mas saía por um cano na lateral interna do vulcão adormecido.

O cano expelia os gases produzidos no laboratório secreto subterrâneo, em Danathrya, onde Algar e Beogrim realizavam seus experimentos.

Tubos com um líquido vermelho estavam por todos os lados e passavam por aparelhos, onde eram misturados à outros elementos, enquanto os anões analisavam alguns dados.

Algo grandioso estava acontecendo e as mãos trêmulas de Algar quase deixam cair o frasco, onde mais do líquido vermelho estava contido.

— Conseguimos! — diz em voz baixa, quase sussurrando.

— O que disse, Algar? — pergunta Beogrim.

— Nós conseguimos! — repete, em um tom mais alto e espantado.

— Está falando sério?

— Sim, veja com seus próprios olhos. — pingando uma gota do líquido em uma lâmina e colocando-o em um microscópio.

Uma reação ocorre, enquanto Beogrim observa pelo aparelho, agora também espantado.

— É real! Conseguimos! — cumprimentando Algar. — Encontramos a cura para Veldellis. — Com um enorme sorriso rosto.

— Isso pede uma comemoração. A rodada no bar hoje será por minha conta.

— Tenhamos calma, Algar. Eu sei que está feliz com a descoberta, mas precisamos realizar muitos testes antes de termos certeza de que é realmente a cura. Não sabemos se irá funcionar à longo prazo, em uma quantidade maior da Veldellis ou mesmo dentro do corpo de um anão. Sugiro continuarmos com os testes nos ratos.

— Tudo bem, mas de qualquer forma é um grande avanço.

— Nisso você tem razão. Estamos trabalhando nisso à tantas horas seguidas que já nem sei se é dia ou noite. Precisamos descansar.

— Não sem antes bebermos um pouco.

Os dois anões, seguem para a taverna da cidade, onde bebem por horas. Algar paga a bebida para todos no recinto, que festejam até amanhecer.

 

Após ouvir um estalo, Beogrim acorda já com o Sol alto, em seu quarto no laboratório subterrâneo, com dores de cabeça devido à ressaca.

Ele se levanta e caminha devagar.

Minha cabeça parece que vai explodir. — pensa Beogrim. — Acho que estou ficando velho para a bebedeira.

Ao chegar no compartimento do laboratório, Algar já está lá, trabalhando.

— Acordou cedo, Algar. — chamando sua atenção.

— Estamos perto demais, não quero perder mais tempo. Já descansei o suficiente.

Na mesa ao lado, Beogrim percebe um pote estilhaçado e uma pequena mancha chamuscada em cima da mesa e desconfia de algo.

— Achei ter ouvido um estalo. — informa Beogrim. — Aconteceu algo?

— Surgiu um pequeno imprevisto, mas já vou resolver.

— E o que seria? — Notando que em um dos tubos de ensaio com o líquido vermelho há um ingrediente que ficou preso na tampa do lado de dentro, não caindo completamente no resto da solução. Ele então dá um leve pancada com o dedo no tubo de ensaio.

— Não é nada! Alias, será que posso lhe pedir  um favor?

— É claro! — responde, notando um tom apreensivo na voz de Algar. — Do que precisa?

— Precisamos de mais ingredientes, coloquei na nossa lista. Eu mesmo iria buscar, mas não quero perder o raciocínio do que estou fazendo.

— Entendo! — ainda desconfiado e novamente dando uma pancada no tudo be ensaio, onde o ingrediente ainda não caiu.

Beogrim vira de frente para o tubo e prepara uma pancada com mais força, sabendo que os tubos de ensaio são bem resistentes, porém, Algar percebe atitude e grita.

— NÃO! — desesperado, por algum motivo.

Porém, é tarde demais, Beogrim bate com força e o tubo de ensaio explode, lançando-o longe, ao mesmo tempo em que destrói metade do laboratório.

A fumaça toma conta do local e, mesmo ferido, Algar consegue ir até Beogrim, arrastando-o escada à cima, levando-o para fora do laboratório.

Algar fica com algumas queimaduras no corpo, mas Beogrim está muito mais ferido, tendo boa parte do corpo queimado.

Do lado de fora, Algar deita Beogrim no chão, tossindo por causa da inalação da fumaça e, alguns instantes depois, Beogrim acorda.

— O que… O que aconteceu? — ele pergunta, desorientado.

Ao olhar para o lado, avista Algar com a mão sobre a cabeça, desolado.

— Me perdoe, Beogrim! A culpa é minha.

— O que foi que explodiu? Eu apenas bati no tubo de ensaio que tinha sangue contaminado dentro.

— O sangue explodiu, meu amigo. — explica, com pesar.

— Como foi que isso aconteceu? Como o sangue pode explodir?

— A cura deu errado. A Veldellis se alimenta do mahou do hospedeiro, acumulando uma grande quantidade de energia. Quando tentamos eliminá-la, ela libera todo o mahou que absorveu de uma vez só e causa a explosão.

Beogrim deita a cabeça no chão, relaxando seu corpo enquanto processa a informação.

— Era por isso que queria me tirar do laboratório? O que planejava fazer depois?

— Na verdade eu já fiz. — puxando a gola de sua camisa e mostrando a marca da Veldellis em seu corpo, que está em um tom azulado.

Beogrim arregala os olhos, compreendendo o que aconteceu.

— Você injetou a cura em si? Porque fez isso? Estávamos testando com os ratos ainda.

— Foi um erro de amador. Fiquei tão feliz por termos conseguido e tão certo de que era a cura definitiva que não consegui esperar. Agora me condenei à morte pela segunda vez.

— Tenha calma, nós vamos dar um jeito nisso.

— Nós não! EU vou dar um jeito nisso. Agradeço tudo o que tem feito por mim, mas agora é melhor que sigamos caminhos separados.

— Não diga uma coisa dessas, Algar.

— Por hora sou muito perigoso para ficar perto de qualquer pessoa. Se eu descobrir como evitar isso, essa cura terá o seu nome, Beogrim. O mérito é seu.

— Quanta bobagem. Toda a pesquisa é sua, eu praticamente só lhe dei o ambiente propício para desenvolver. Você é quem trouxe seu conhecimento e fez grandes melhorias no meu laboratório.

— Laboratório que acabei de explodir.

— O conhecimento ainda está lá, meu amigo. Nada foi perdido.

— De qualquer forma eu lhe agradeço, mas não posso mais ficar.

Um pequenino construto robótico voador, com uma aparência tecnológica, chega próximo de Algar, mas este não possui asas, voando com a ajuda de propulsores.

Algar coloca seu laboratório portátil, visivelmente modificado, nas costas e caminha na direção contrária a da cidade.

— Aonde vai, Algar? — pergunta Beogrim, tentando, sem sucesso, se levantar.

— Preciso me afastar por uns tempos. Não se preocupe, o Prior já chamou ajuda. — referindo-se ao pequeno construto voador, que agora repousava sobre o ombro de Algar.

Ele se afasta de seu amigo caído quando percebe a chegada dos médicos da cidade, seguindo mata à dentro e desaparecendo da vista de Beogrim.

 

Em outro lugar, em meio às montanhas congeladas, o grupo de monges treina arduamente em um mosteiro, afastado da civilização, mas um homem em especial é treinado separado dos demais, naquele momento.

Entre os monges, a maioria é humano, alguns poucos são elfos e quatro deles são halflings. Porém, há apenas um único shamargs entre eles, que é Voughan.

Ele se posiciona em frente à um boneco de madeira, como se fosse lutar contra ele, enquanto o mestre ajusta sua posição de luta.

— Você precisa girar o corpo quando golpear com o punho. Force a ponta do pé contra o chão, como se empurrasse seu corpo para frente. — ensina o mestre, com um certo ar de raiva.

— Assim? — corresponde Voughan, socando de leve o boneco de madeira.

— Não! Você está avançando com o corpo, fique no lugar e apenas gire no eixo.

— Assim? — demonstra novamente, fazendo praticamente a mesma coisa que antes.

— Você continua avançando com o corpo, faça como eu disse. — já perdendo a paciência.

— Assim? — novamente fazendo a mesma coisa.

O mestre se vira de costas, colocando a mão sobre o rosto, indignado, enquanto os outros alunos se esforçam para não rir da situação.

— Você disse que ia me ensinar, mas até agora só fica me fazendo fazer pose. Eu sei dar um soco.

— Sua força excede em muito a dos demais, mas golpeia como um animal. Se você aprender a forma correta de bater, lhe garanto que poderá dobrar ou até triplicar o dano dos seus golpes.

— Só fazendo uma pose diferente?

— Não é a pose. Pense da seguinte forma: quando você dá um soco, usa os músculos de seu braço, basicamente, certo?

— Certo!

— Agora imagine se você pudesse usar, além dos músculos dos seu braço, também os músculos de suas pernas e tórax, para deixar o soco mais forte. Não seria ótimo?

— Ô… Realmente seria muito bom. — responde Voughan, começando a ficar impressionado.

— Pois bem, golpear da forma como eu estou lhe mostrando irá fazer basicamente isso. Ao mesmo tempo em que você usa os músculos do braço, para empurrar o seu punho para frente, usará sua perna, para impulsionar todo o seu corpo junto, na mesma direção do punho. — demonstrando o movimento em velocidade reduzida para que o shamarg entenda. — Você também irá girar o tórax. A rotação irá aumentar ainda mais a força e também o alcance. Tente repetir esse movimento devagar.

Voughan se prepara e imita o movimento, mas não com perfeição.

— Tente ainda mais devagar, quase parando. — orienta o mestre.

Mal o shamarg inicia o movimento e o mestre intervém.

— Pare! — fazendo com que Voughan congele em sua posição.

Com muita paciência, ele corrige a postura, posição dos pés e braços de Voughan.

— Agora continue, ainda bem devagar.

Voughan reinicia o movimento e, em seguida, Jinukai faz com que ele pare, novamente corrigindo sua posição.

Eles repetem o procedimento de novo e de novo, durante quase uma hora, até que finalmente Voughan consegue fazer o movimento corretamente, mas em velocidade muito reduzida.

— Muito bem. Você já consegue repetir o movimento nessa velocidade, mas quando tenta fazer o golpe em velocidade normal, acaba errando tudo. Sinceramente, se você fosse qualquer outro eu já teria desistido. O único motivo para eu insistir tanto é que jamais na história um shamarg tentou se tornar um monge e eu quis ver o quão forte você poderia ficar com o treinamento adequado.

— Eu vou treinar bastante, me ensine!

— O que estou lhe ensinando é o básico do básico. Todos que chegaram até aqui aprenderam isso antes de entrar neste mosteiro. Como posso lhe ensinar a focar seus ataques se não consegue fazer isso?

— Só me diga o que fazer e eu faço. Vou dar um jeito.

— Ok, Voughan! Você tem até amanhã para conseguir fazer esse movimento simples. Treine bastante em velocidade reduzida. Repita de novo e de novo, até seu corpo memorizar o movimento.

Durante o dia inteiro o shamarg repetiu aquele movimento, da tarde até a noite, sem parar nem mesmo para comer.

Os demais monges, enquanto treinavam, riam daquele grandalhão desajeitado, fazendo um treinamento bobo que qualquer criança já teria dominado em poucos minutos.

Todos os monges seguem para seus aposentos para dormir, deixando apenas o shamarg, repetindo o mesmo movimento de novo e de novo.

A madrugada dá lugar ao amanhecer e, junto dos primeiros raios de Sol, os monges saem de seus aposentos para iniciarem mais um dia de treinamento.

O mestre Jinukai segue para o pátio quando percebe um burburinho e seus alunos amontoados em um canto, observando algo.

Ele se aproxima e passa pelos alunos, até que avista Voughan, que ainda está lá, repetindo o mesmo movimento do dia anterior.

Jinukai se aproxima do shamarg que, apesar de tudo, parece focado no que faz.

— Você passou a noite inteira repetindo isso, Voughan?

— Sim, acho que estou melhorando.

— Você pode até não levar jeito para isso, mas admiro sua persistência. Agora vamos ver se você consegue fazer o movimento em velocidade normal. — apontando para o boneco de madeira.

Voughan se posiciona em frente à ele, sob o olhar ansioso dos monges, coloca-se na postura ensinada pelo mestre e então golpeia.

Os monges caem na gargalhada quando o soco do shamarg sai completamente errado e desengonçado.

Jinukai balança a cabeça negativamente.

— Sinto muito, Voughan. Mas parece que um shamarg não pode ser nada além de um shamarg. Agora saia deste mosteiro.

Ignorando a ordem do mestre, Voughan torna a fazer o movimento que repetiu desde o dia anterior, em velocidade reduzida.

— Não ouviu o que eu disse? Você deve sair deste mosteiro agora mesmo.

— Eu não vou dormir, não vou comer e não vou sair daqui até conseguir fazer esse movimento de forma certa. Apenas finjam que eu não estou aqui.

Jinukai puxa um cachimbo, acendendo-o com com uma chama que ele cria em seu dedo indicador, dá uma tragada, expelindo a fumaça para o céu e então fecha os olhos, pensativo.

Ele olha para os seus alunos, todos esperando sua resposta.

— Voltem ao trabalho! — ordenando os monges, que correm aos seus postos pré-definidos.

 

Em um pequeno reino, sob o comando do Império Mundial, os soldados festejam uma vitória com muita comida, em um grande salão do castelo.

Em mesas separadas estão os sargentos e tenentes, entre eles Kore.

Um dos tenentes bate nas costas do monge, parabenizando-o.

— Foi realmente incrível como você acabou com aqueles ogros. Nunca vi um sargento lugar daquela forma. Você é mais forte do que a maioria dos tenentes, sabia?

— Obrigado! Meu próximo objetivo é me tornar um.

Um terceiro oficial se aproxima, com sua bandeja de comida. É um homem negro de cabelo raspado, que traz sua espada de cavaleiro presa à cintura e senta-se com os demais.

Kore observa-o como se já o conhecesse, até que acaba por se lembrar de onde o viu.

— Hei! Foi você que me salvou naquela cidadezinha no pé da montanha. — chamando a atenção do tenente. — Aquela cidadezinha com uma estátua de anjo. Os bárbaros estavam atacando e você apareceu com uma armadura cinza e azul. Qual era mesmo seu nome? Darin?

— Esse é o meu nome. — pensando por alguns instantes sobre quem seria aquele homem. — Me desculpe, mas não me recordo de você.

— Eu sou Kore, estava junto com uma elfa maga chamada Eril.

Imediatamente Darin lembra-se do ocorrido.

— Ah sim! Cabelos dourados e olhos brilhantes. Como não lembrar de uma garota tão bonita.

— Pois bem, eu também estava lá.

— Acho que estou lembrando. Você estava caído em uma poça de sangue.

As gargalhadas dos outros oficiais tomam conta do recinto, deixando Kore um pouco incomodado.

— É! Mais ou menos isso. — concorda.

— Você quase morreu naquela ocasião, heim garoto. Mas foi bem nobre da sua parte proteger a elfa com seu corpo. Pelo menos foi o que ela disse.

— Você era um sargento na época, não?

— Sim, ganhei uma promoção à um tempo. E você? Já é sargento. A quanto tempo está no exército do Império Mundial?

— Uns dois meses!

Todos na mesa param de comer e olham para Kore.

— Dois meses? — repete Darin, sem acreditar no que ouviu. — Nunca vi alguém ser promovido com menos de seis meses como soldado. Você deve ser bem forte.

— Foi o próprio major Genesis quem me promoveu e me colocou no exército dele.

— Ah, o velho Genesis. Se foi ele quem te escolheu, então você deve ser uma boa pessoa. Também foi ele quem me promoveu para tenente. Espero um dia me tornar seu capitão e braço direito.

Os demais tenentes e sargentos também concordam em quererem tornar-se capitães, mas Kore parece confuso com algo.

— Eu vejo sempre vocês falarem sobre tornarem-se capitães, que é o sonho de todos, mas não entendo porque parar por aí. Nunca vejo alguém falar sobre tornar-se um major ou até mesmo um coronel.

Por um instante todos olham para Kore, se tivessem ouvido a história mais absurda de suas vidas e então caem na gargalhada.

Darin, também rindo, mas de forma mais sutil, decide explicar.

— Kore, o cargo de capitão é o cargo máximo para pessoas normais, como nós. Digamos que é até seja possível se tornar major, mas você teria que se esforçar dez vezes mais e dedicar sua vida única e exclusivamente para isso. Já o cargo de coronel não é para nós.

— Como assim? Se não dá para ser coronel, então quem ganha esses cargos?

— Coronéis são pessoas que já nascem com o dom. Eles são fortes por natureza ou tem um potencial muito acima do normal para tornarem-se fortes. São verdadeiros monstros.

— Se coronéis são tudo isso, então que tipo de monstros são os generais?

— Você já deve imaginar. Alias, só exitem três generais no exército do Império Mundial. Um deles é o invocador mais formidável que este mundo já viu. O nível dele é algo literalmente inalcançável. E os outros dois generais… bem, eles são nada menos do que os dois Titans desta era. Levando em conta que a cada era surgem apenas dois Titans, isso torna o Império Mundial a força mais poderosa de Almara. Não existem oponentes para eles.

Kore coloca a mão em seu abdômen, relembrando o golpe que recebeu de Radagart.

— É, eu senti na pele a força de um deles.

Novamente os oficiais olham para Kore como se ele tivesse dito a coisa mais absurda que já ouviram.

— O que exatamente você quis dizer com isso, Kore? — arrisca Darin.

— Quando Radagart invadiu o reino dos bárbaros, eu estava no campo de batalha e ele me golpeou no abdômen. Fiquei entre a vida e a morte por vários dias e só sobrevivi porque fui enviado para o melhor hospital de Galvas.

Os sargentos e tenentes engolem seco.

— Quando você diz que ele te golpeou, está falando daqueles socos à distância dele, certo? Aqueles que ele cria uma pressão no ar tão forte com o movimento do braço que o próprio ar te atinge de longe. É isso?

— Não! Ele me atingiu diretamente no abdômen.

O salão inteiro ouve a afirmação de Kore e todos largam seus pratos, voltando-se para ele.

A situação fica desconfortável e Kore percebe que talvez não deve ter dito aquilo.

— Então é você? O boato é mesmo real? — pergunta Darin, com extrema surpresa. — Então é você aquele que sobreviveu ao golpe do Radagart?

 

Restam dez meses para o ataque à Xibalba.


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Notas finais do capítulo

Opiniões e críticas construtivas são bem vindas.



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