Prezado Sr. Pai, Eu te odeio! escrita por May Winsleston


Capítulo 13
Bolos, cartões e surpresas que deveriam ser totalmente previsiveis!


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, lindos e lindas do meu coração!! Como estão passando a semana santa? Espero que bem :D Bem, como eu demorei - foca no *bastanste* - para atualizar a fic, então, escrevi esse capitulo rapidão :D E espero muito que gostem!! Sintam-se a la vontê (acho que é assim que escreve kkk) para comentar e me mostrar suas opiniões - o que gostam e também o que não gostam. Antes da leitura, gostaria de fazer os agradecimentos: a meus pais... kkk brinks, okay, pessoas lindas e maravilhosas que tiraram um tempinho para me escrever obrigada ♥ e as palmas vão para: Rezenae, Nana, Lakel e Kammy Cup Cake (que estão sempre comentando ♥ ♥), vocês me inspiram muito, acreditem!! E como reclaram do capitulo curto, então eu aumentei só um pouquinho (ironia feelings kkk) Boa leitura!



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ESPECIAL MAIO

POV MAURICIO

— Filho, acorda! – sacudi o garoto e comecei a fazer cócegas em todo seu corpo, fazendo-o rir. – Vamos, dorminhoco, ou vou ver a mamãe sozinho! – menti.

— Eu quero ver a mamãe! – anunciou num grito, como é que eu dizia agora que era mentira?

— Nick, vamos ver a mamãe, mas não agora...

— Mas o Nick quer ver a mamãe. – me interrompeu, fazendo seus olhos se tornarem gigantes e o biquinho aparecer em seus lábios.

— Tá bem. Então eu chamo a mamãe. Mas é que eu queria fazer uma surpresa para ela antes, mas já que o Nicolas não...

— Nicolas quer! – bradou, se levantando e começando a pular na cama – Surplesa! Surplesa! Surplesa!

— Hey, calma garotão! Mas olha – o puxei num abraço e o coloquei sentado no meu colo – A mamãe não pode saber! É um segredo só nosso.

— Seguedo? – perguntou, franzindo a testa.

— Sim. É uma coisa que só quem pode saber é o papai e o Nick. Combinado? – ele sorriu e voltou a pular na cama, enquanto eu puxava o celular do bolso.

— Seguedo! Seguedo! – voltou a bradar, dando cambalhotas.

Segui para o corredor e desbloqueei o celular. Procurei o nome Docinho em meus contatos e abri uma aba de conversas.

“Bom dia, docinho ♥. Vou pro estádio com o Nick hoje, ele quer assistir ao jogo...”

Digitando...

“Quantas vezes vou ter que te dizer que não sou seu docinho? >:( Eu preciso estar aí que horas? ”

“Não precisa!” – respondi, e, sem perceber, já estava sorrindo.

“Como assim? Vai sair com ele sozinho?”

“Vou sim. Um pai não pode mais passar um dia com seu filho?”

“Quem é você e o que fez com o troglodita?! Quer saber? Nem responda. Vai que a magia desaparece... Eu vou adiantar alguns planejamentos pendentes, então... E Mauricio, pelo amor do Senhor, cuida bem do meu filho!”

“Nosso*” – corrigi.

“Tá. Nosso. E não dê sorvete e nem nada muito gelado a ele! Sabe que ele acabou de se recuperar de uma virose. ”

“Alice, já tem mais de uma semana que ele se recuperou. ”

“Só faça o que eu mando, por favor! E qualquer coisa, me liga, pode ser qualquer hora e eu vou correndo para aí! ”

“Posso te ligar quando eu estiver me sentindo solitário durante a noite? ”

“Tchau, Mauricio. Protege nosso filho, tá bem? E eu quero fotos!”

Respondi com um breve “Ok” e fui ver o Nicolas. Ele ainda pulava na cama.

— Vamos tomar banho, campeão? – ele assentiu e pulou pro meu colo. O carreguei até o banheiro e nos arrumamos para iniciar nossa missão mais especial: Preparar um dia das mães incrível para a Alice.

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— O que acha que podemos fazer para a mamãe? – perguntei, após explicar ao Nick o significado daquele dia, e assim que terminei de ajustar o garotinho na cadeirinha, ele me puxou e sussurrou algo em meu ouvido. – Sabe que eu achei uma ótima ideia? – sorrimos – Vamos no shopping e lá podemos planejar e comprar isso, tá bem? – ele assentiu e eu segui para o meu assento de motorista.

O Nick queria fazer uma grande surpresa para a mamãe, mas isso teria que esperar mais um pouco, então, além dessa grande surpresa, decidimos comprar papel, cartolina, lápis-de-cor, hidrocor, para que pudéssemos fazer cartas para ela, e balões. Depois passamos numa confeitaria e pegamos um bolo branco de morangos, o preferido da Alice, e algumas frutas cobertas. Ao fim de tudo aquilo, segui com o meu filho para o Evoque e dirigi até em casa, onde enchemos os balões e os arrumamos pela casa, pintamos, escrevemos e desenhamos, formulando no cartaz uma bela frase, com os dizeres “Feliz dia das Mães”, escrito, na maior parte, pelo Nick. Quando o sol desapareceu decidimos que estava na hora de começar, então ligamos para a pizzaria que a Alice sempre pedia e pedimos uma pizza família, com borda recheada e muito queijo. Depois de alguns minutos, peguei o celular e toquei no apelido da professora.

“Alice, aconteceu algo e eu não sei como lhe dizer isso...” – Enviei. Em alguns pouco segundos a mensagem já havia sido lida.

“Mauricio, pelo amor do Senhor, o que houve? O Nicolas está bem?” – visualizei, mas não respondi, apenas esperei pelo o que poderia vir depois daquilo – “MAURICIO! Desembucha! O que houve??? Cadê o meu filho? Eu estou saindo de casa agora! Onde vocês estão?” – Eu poderia digitar uma mensagem, mas um áudio parecia uma ideia muito melhor, de modo que, apertei o gravador e sensibiizei a voz.

— Em casa, mas... Nicolas, não! – e soltei o microfone, enviando o áudio. Uma resposta não demorou a chegar, e ela foi tão esperada que não consegui não rir.

“O que houve?! MAURICIO?!?! Estou indo agora!!”

Subi as escadas e tomei banho como Nicolas. Quando estávamos descendo as escadas a campainha tocou. Era a pizza. Agradeci e paguei ao entregador e deixei a mesa preparada com tudo que havíamos feito e comprado. Desliguei as luzes da entrada e esperei com o Nick na cozinha. A campainha tocou mais uma vez, porém a pessoa que tocava parecia desesperada. Provavelmente esqueceu que tinha a chave. Corremos para a entrada e nos escondemos entre a mobília. Ela tocou mais algumas vezes, até que pude ouvir o barulho da porta se abrindo.

— Mauricio? Nicolas? – ela gritou. E quando chegou próximo ao interruptor, levantamos. E o momento que tanto esperávamos aconteceu quando ela ligou a luz.

— Surpresa! – bradamos, enquanto a professora nos observava com uma cara surpresa e uma mão no peito.

— Vocês quase me mataram de susto! – reclamou, se aproximando – E o que é tudo isso?

— Feliz dia das mães, mamãe! – Nicolas correu e pulou em seus braços, eu o segui e a abracei.

— Feliz dia das mães, docinho.

— Vocês lembraram. Eu... – uma lagrima caiu de seus olhos e eu não consegui deixar de pensar o quão adorável foi aquilo – Estou bem emocionada, mas já deu pra perceber. – riu – Eu amo vocês. Obrigada, meu anjinho – agradeceu, carregando o Nick e o abraçando – E, obrigada Mauricio. Eu amei, tudo, os cartões, o cartaz, as bexigas, com certeza amei o bolo e a pizza também. E sabe o que meu estômago acabou de me lembrar? Eu estou morrendo de fome! – ela pegou o primeiro pedaço da pizza e o levou a boca. Nick a acompanhou, e assim que acabaram, peguei, sorrateiramente um pouco do chantilly do bolo e sujei seu nariz. – Mauricio! Nick, a guerra foi declarada! Vamos atacar o papai! – E ela e o Nick me atacaram com um impiedoso golpe, mais conhecido na guerra como ataque de cosquinhas. Caí no chão, rendido. Alice e Nick também caíram perto de mim, e ao se aproximar de minha pele, percebi que os seus cabelos cheiravam a baunilha. Eu já disse que amo baunilha?

FIM DO ESPECIAL

— Não acha que está se tornando intima demais? – Emma perguntou, seu semblante visivelmente preocupado – Faltar o trabalho por conta do garoto foi errado, mas eu entendi, mas festa do dia das mães, e porquê o pai do garoto escreveria isso?

— Larga de ser chata, Emma! Malice é real. – Diana, disse, apressada, antes de voltar a observar as crianças brincando no parquinho. Ri da loucura de minha estagiária.

— Você não concorda, não é? – perguntou, virei para ela sem entender. – Eu digo, você não acha que vai ter algum relacionamento com esse homem, não é, e muito menos com o garoto?

— Eu... – eu iria falar não, juro, mas a minha língua travou e minhas pernas bambearam, e a resposta certa parecia errada.

— Alice, cuidado para não afundar o pé na merda... – ela soltou um longo suspirou e fixou seus olhos verdes nos meus – O Nicolas vai crescer e você precisará deixa-lo, ou vai insistir nessa mentira durante a vida toda? Acha que o seu namorado vai aceitar você dormindo na casa de outro homem, irresistivelmente lindo, só por que você tem que cuidar de um filho que nem mesmo é seu? Ou que alguma das futuras namoradas do Mauricio vai compreender que você é parte da família? – ela abaixou a cabeça e respirou fundo.

“Não acha que vai causar um enorme burburinho se começar a sair com o pai de um aluno? Eu tenho medo, Alice, tenho medo por você. Tenho medo, pois sei que você vai acabar saindo ferida em qualquer que seja as situações, e honestamente, não sei qual seria a melhor alternativa para que você saia dessa. Só tome cuidado e se prepare, quedas altas costumam causar estragos, e lembre-se, você sempre me terá ao seu lado para te encher de frituras, e conselhos que eu sei que não vai seguir” – rimos, ela estava certa, a Emma sempre foi como uma irmã mais velha para mim, apesar de eu ter outros dois. E eu a amava por isso, e sempre soube que, as coisas que ela falava, até mesmo as que eu decidia não seguir, eram ditas pois ela me amava e se preocupava com a minha dor.

— Obrigada, Emy, eu vou pensar. E eu sei que você está certa, e eu fui errada por ter aceitado tudo isso desde o início, por isso, terei que assumir as consequências dos meus atos e na hora que isso acontecer, estarei preparada, e caso não esteja, assumirei mesmo assim. – a abracei – Obrigada por estar sempre ao meu lado. Eu... preciso ir. – me despedi e comecei a caminhar para a sala da Sra. Ferraz. A cada passada, pensava nas pessoas que estavam na minha vida e nos sentimentos que me trouxeram ou me trariam: amor, medo, felicidade, realização, alegria, tristeza, empatia, perda. Repreendi a vontade de chorar e respirei fundo tentando me acalmar. Não podia desistir agora e nem fraquejar, e me apaixonar só iria fazer com que as coisas piorassem, não é? Certo, Alice?

Bati na porta três vezes, antes de empurrá-la e entrar.

— Bom dia, Sra. Ferraz. – cumprimentei.

— Senhorita Monteiro. – ela levantou e me deu um leve abraço – Tudo bem? Parece meio para baixo. Normalmente você entra e já começa a tagarelar – riu.

— Estou? Nem percebi. – fingi um sorriso – Deve ser o cansaço...

— Por causa do dia das mães? – perguntou, me assustando.

— Não! Eu nem sou mãe ainda, né? Então não teria porquê comemo...

— Calma, mas você tem mãe, não? Achei que tinha viajado para vê-la. Certa vez você me disse que sua família ainda mora no interior, inclusive era da mesma cidadezinha da Emma, não é? Como era mesmo o nome?

— Rio Fortuna. – sorri, aliviada – Eu não viajei dessa vez, afinal tinha muitas coisas para fazer aqui, e acabei enviando o presente da minha mãe pelo correio e liguei bem cedinho para ela no domingo, desejando feliz dia das mães.  Ela reclamou um pouco, mas entendeu. – meus pais, sempre tão protetores e aconchegantes, sentia falta deles.

— Que bom então, mas vamos ao que interessa, como está sua turminha.

— Com muita felicidade, digo que ela melhorou consideravelmente. Ainda temos alguns probleminhas, mas a maioria dos pais estão colaborando, as crianças são ótimas e elas estão mostrando que está havendo aprendizado. A Amanda, o Daniel e a Tábata são ótimos, eles quase nunca faltam e interagem bem nas aulas. A sua Bia continua um amor, e já elegeu Malu e Geovana como melhores amigas, inclusive ela tem me questionado bastante sobre a Geo.

— Sim, em casa também, ela vive falando sobre a Geovana. Sabe como ela está?

— Huhum – assenti – A mãe dela passou lá na sala na sexta, e avisou que a Geo está bem melhor e já deve voltar essa semana. E... – exitei.

— E?

— Ela pediu que não deixassem mais a Geovana com uma professora “maluca como aquela mulher, que simplesmente não escuta ou tem problemas de interpretação e compreensão”. – frisei nas aspas, indicando que eu não tinha dito nada daquilo, mas bem que gostaria.

— Não se preocupe, ela não passou no teste. Foi despedida no mesmo dia. – disse, inexpressiva.

— Nossa, mas enfim, o Gabriel já se adaptou ao colégio e parou de chorar, mas, eu tenho um pouco de medo do que pode acontecer depois das férias de junho e julho, mas acredito que se os pais dele continuarem o trazendo regularmente à escola vai dar tudo certo, até porquê ele criou vínculo com o Danilo e o Miguel. A Nicole quase nunca aparece, afinal está sempre viajando e os pais, aparentemente não se importam muito com a frequência escolar da garota, mas sempre que vem não tem problemas de adaptação, ela não chora e sempre brinca com as outras crianças. Quanto aos gêmeos, bem eles estão começando a faltar bastante, pois estão com problemas de imunidade, estão pegando doenças mais facilmente. Porém, a mãe deles conversou comigo e disse que pretende mudar esse quadro, ela me informou que tem os levado a um nutricionista e apesar de estar sendo difícil, por conta da resistência dos dois, ela está aos poucos mudando a dieta e o estilo de vida deles.

— Isso é uma melodia para os meus ouvidos, mas que pena que ela deixou as crianças chegarem a esse estado para perceber que faz bem ouvir um não de vez em quando. E quanto a nossa menina gênio?

— A Yui? Eu sempre me impressiono com ela. Ela é incrível. Ela já consegue escrever o nome dela e o dos pais sem ajuda, algo que eles deveriam fazer só no fim do ano, e segundo a mãe dela, ela tem pedido para que eles a auxiliem para que ela consiga escrever meu nome também. – sorri – O único problema da Yui é que ela brinca sozinha, ou então prefere a companhia da Diana ao invés das outras crianças, a não ser o Nick, na verdade, acho que o Nicolas é a única criança que a Yui brinca, mas ela só o faz quando está muito afim. – ri.

— Ela tem apresentado alguma outra atitude incomum? – neguei com a cabeça – Bem, parece que ela é apenas uma garotinha que prefere ficar sozinha, ou que é decidida demais com relação ao que quer. Os pais dela já vieram conversar comigo, comentaram sobre esse isolamento e inclusive comunicaram que a levaram numa psicóloga, e a doutora expressou o mesmo pensamento que eu tenho sobre a Yui. Mas e o Nicolas, ainda com problemas com o pai?

— Não. – sorri, espontânea – Bem pelo contrário, o Nick mudou, ele está fazendo as atividades, participando da roda, brincando com os amigos, ele está bem mais comunicativo e parou de bater nas outras crianças. Ele tem um avanço enorme com relação à escrita e fala, ele parou de embolar muitas palavras, apesar de as vezes ele ainda trocar o R pelo L, mas são coisas normais, e ele já está conseguindo escrever seu nome.

— Que boas notícias! – exprimiu, um grande sorriso preencheu seus lábios – E o pai dele tem se feito muito mais presente pelo que percebi. Muitas vezes o vejo no hall da escola esperando o filho.

— É, o Mauricio mudou bastante.

— Mauricio? – perguntou, franzindo a testa – se refere ao Sr. Miller?

— Isso. Sr. Miller – corrigi, envergonhada. Alice, pare de falar besteiras, não seja contaminada pela loucura da Diana!

— Que ótimo! Bem isso é tudo então! Continue com seu ótimo trabalho e tenha certeza que eu não me arrependo de ter de contratado. Está liberada, minha flor. – a agradeci e saí de sua sala, pensando em suas palavras, eu era muito feliz no Colégio Primeiros Passos, e, talvez, iniciar o relacionamento com um pai de aluno poderia mesmo causar um grande burburinho, a Emma estava certa, mas as palavras escritas num dos cartões continuava a martelar em minha cabeça. O que fazer?

Peguei o papel dobrado no meu bolso e o reli pela vigésima vez: “Obrigado por entrar em minha vida, você a transformou completamente. Feliz dia das mães, docinho. M.M.”. Porque aquilo fazia meu coração acelerar, meu estomago embrulhar e meus olhos arderem? Respire, Alice, se controle, não é como se ele tivesse se declarado e nem nada do tipo. Ele só está feliz, porquê está mais próximo do filho, não é?

Pouco tempo depois de chegar à minha sala, o portão abriu e os pais começaram a levar seus filhos para casa. Em menos de dez minutos, todos já haviam ido embora, com exceção do Nicolas. Ué, será que o Henrique esqueceu de pegá-lo hoje?

— Di, você pode olhar o Nick por um momento? Só para eu mandar uma mensa...

— Acho que não vai precisar. – falou, um sorriso escondido apareceu – Olha só quem está lá fora. – apontou com a cabeça e assim que saí do canto próximo ao armário, pude ver um homem de cabelos castanhos bagunçados olhando o seu filho, através do vidro retangular que existia numa pequena parte da porta. Ele a abriu e assim que o Nicolas percebeu sua presença, correu para abraça-lo.

— Papai!

— Oi filhão! Se comportou hoje? – o garotinho assentiu com a cabeça. – Tem mais alguém aí, além de vocês duas? – perguntou.

— Não. – Diana se apressou em responder. – Na verdade, agora só tem vocês três. Eu acabei de me lembrar que preciso fazer alguma coisa. Fui! – disse, já saindo pela porta. Revirei os olhos.

— Não tinha alguma reunião ou coisa parecida hoje? – perguntei, sentando numas das cadeirinhas mais afastadas da porta. O Mauricio fez o mesmo.

— Eu consegui terminar mais cedo. Eu queria vir hoje, porquê fiquei ansioso com a surpresa de ontem.

— De ontem? – Será que ele vai falar sobre o recado?

— Sim. Esquecemos a parte mais importante, e eu não consegui esperar vocês chegarem. – ele riu e puxou o Nicolas. Cochichou algo em seu ouvido e finalmente puxou algo do bolso do paletó, entregando-o ao Nick. – No três, ok? Um, dois, três!

— Surpresa! – gritaram, juntos, e o Nick me entregou aquele envelope.

— Mais uma? – ri – Já não acham que eu recebi presentes demais?

— A festa foi na verdade, um complemento da verdadeira surpresa. Mas abra, foi ideia do Nick, eu só patrocinei.

— Patrocinou? – a curiosidade me tomou e eu abri aquele envelope, sendo surpreendida por bilhetes aéreos, guias da cidade e um itinerário, com atividades propostas para os dias que ficaríamos ali. – Mas...

— O Nick disse que você queria ir num zoológico, e eu pensei, bem se vamos num zoológico, vamos num incrível, e me apresentaram esse. Aparentemente é um dos melhores do Brasil, e existem outras atividades interessantes que podemos fazer em Gramado.

— Vamos viajar? Tipo, só nós três? – perguntei, ainda tentando entender tudo aquilo.

— Foi o que eu acabei de dizer. – riu.

— Surplesa, mamãe! – o Nicolas gritou, me abraçando. O abracei de volta, sem entender direito o que estava acontecendo ali. Minhas férias de junho já tinham data, local e atividades previstas. E a única que não estava preparada para aquilo era eu.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Me contem e vejam esse link é de extrema importância!!

Link: https://cdn.aslembrancinhasdecasamento.com/wp-content/uploads/2014/07/recheio-de-chantily-com-morango.jpg


Não, não posso morrer de vontade sozinha kkk

Até a próxima, pessoal ♥



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