Prezado Sr. Pai, Eu te odeio! escrita por May Winsleston


Capítulo 10
Tartarugas, garotos e cabelos incrivelmente escuros


Notas iniciais do capítulo

Pessoas! Por favor, não desistam de mim!! Bem, passei bem além do prazo de postagem, mas tenho explicações, isso se deve ao fato de meu trabalho e da minha faculdade esquecerem que eu tenho afazeres fora deles kkk. Mas enfim, desculpa a demora meus queridos e queridas, escrevi um capitulo enorme, e espero que gostem!
Mas antes, gostaria de agradecer a vocês, que estão lendo, acompanhando e favoritando PSPETO, vocês me motivam demais!
E o agradecimento especial da tarde vai para essas pessoas incriveis, que além de lerem, dividem seus pensamentos comigo, me fazem rir e me alegram em diversos momentos do meu dia! Obrigada: Sufya, Satsuki Myuki, Avalon, Lakel, Izamara Costa e Douglas Onofre. E a vocês, dedico este capitulo. Espero que gostem :D



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 O dia amanheceu nublado e o outono mostrava cada vez mais seu poder. Olhei para o relógio, era quase dez horas. Com um sorriso e mais uma espreguiçada levantei da cama. Meus ombros ainda estavam doloridos por conta da praia e do sol, e o biquíni na porta do meu box mostrava que aquilo tinha mesmo acontecido, e, por algum motivo, a imagem do homem moreno passeava pela minha mente.

Balancei a cabeça, repreendendo aquele pensamento idiota e peguei meu telefone.

— Senhor! – exclamei, quando vi a quantidade de notificações acumuladas em meu aparelho. Deslizei o dedo indicador e desbloqueei a tela. O aplicativo de conversas foi o primeiro a aparecer no visor. Haviam mensagens de minha mãe, do grupo de professores do colégio, da Emma, do Mauricio e da Diana. Decidi ler por ordem.

Minha mãe havia me mandado uma daquelas fotos de bom dia, além de querer saber quando eu voltaria para meu amado, e sem nada para fazer, interior. Apenas respondi um breve e curto “Logo”, a agradeci e repeti o quanto à amava. No grupo das professoras, a coordenadora aproveitou para comunicar a todos sobre nosso surpreendente encontro na praia, e a nossa espiã vestida de professora, mais conhecida pelo codinome Louise, aproveitou para soltar algumas fofocas quentinhas. Revirei os olhos e me preparei mentalmente para responder à Emma. “Como assim vocês foram para a praia juntos? Você é lerda ou o quê? Esquece, lerda eu tenho certeza que é, mas está ficando cada vez pior, né? Quero a história TODA!”, minha melhor amiga, sempre gentil e paciente com tudo e todos. Cansada, apenas gravei um áudio contando tudo para ela. Nesses momentos sempre era melhor deixar a ruiva bem informada, caso o contrário, se ela descobrisse por outra pessoa, ela faria uma birra e me daria um sermão maior que o do padre.

Logo segui para a mensagem do Mauricio. “Bom dia, docinho! Não se esqueça de seu filho hoje às 10:00”, revirei os olhos e dei apenas um “Ok”, logo o símbolo de lido apareceu no balãozinho, e abaixo do nome do troglodita apareceu a palavra “digitando”.

— Affs. – bufei – O quê que o bendito quer em pleno domingo? – Já não bastava ficar longe do filho? Ele ainda vem me infernizar com esse lance de docinho e...

“Para onde planejam ir hoje?” – perguntou. Não me diga que... Apertei no microfone ao lado da caixa de texto e comecei um curto e amigável sermão.

— Não sei ainda.  Nick nunca foi para o zoológico, então ele tem me pedido muito para irmos lá, mas o Pomerode fica há umas 3 horas daqui, e o seu pai rico, porém nem um pouco interessado nos desejos do filho, não teve coragem de leva-lo lá! – respirei fundo, tentando suavizar a voz – Então vamos ao Tamar, ver as tartarugas. – soltei o ícone e o áudio foi enviado quase que instantaneamente. Voltei para as mensagens e cliquei na foto de minha estagiária. Se Di vier com aquele papo de Malice de novo, ela vai...

— Senhor! – exclamei ao ler as mensagens de Diana.

“Alice, eu fiz a maior merda do mundo. Eu estou chorando há horas e não sei mais o que fazer T.T” (01:21)

“Pró, me perdoa por ter mandado aquela mensagem mais cedo, é só que eu não sabia mais com quem falar.” (03:00)

“Eu não estou conseguindo dormir. E eu nem sei mais o que fazer. Eu sou a garota mais idiota do mundo e eu estou me odiando agora por isso, talvez por essa razão o Eduardo tenha me traído. Eu sou tão burra! ” (04:39)

Entre as mensagens, haviam apenas emoticons tristes ou chorosos. Sem pensar muito, liguei para a garota, depois de muito chamar a ligação foi atendida.

“Pró Alice?” – perguntou. A voz sempre alegre e animada estava agora irreconhecível.

— Di, que bom que você atendeu. Você está bem?

“Não.” – pude ouvir a garota chorar do outro lado da linha, aquilo partiu meu coração. A Diana havia entrado há pouco tempo em minha vida, mas em pouco tempo ela havia se tornado uma pessoa especial para mim.

— Di, hey, não chora. Eu... Humm, que tal sorvete e chocolate? – propus.

“Vai ter salgadinho?” – pediu.

— Agora vai. – ri do pedido mascarado da garota.

“Você vem agora?”

— Só vou tomar banho! – respondi. Logo em seguida, minha estagiária sussurrou um agradecimento e encerrou a chamada. Ainda com o celular em mãos, liguei para Mauricio.

“Bom dia, doci...”

— Mauricio, preciso de você! – interrompi, apressada.

“Logo de manhã cedo, bem, eu prefiro um pouco mais tarde, mas já que está tão necessitada.”

— Mauricio! – repreendi – Olha, vou ser bem direta. Minha amiga está com um super problema e eu vou ajuda-la. Preciso que vá com o Nicolas hoje no Tamar por mim, okay?

“O quê?! Mas, o que eu falo pra ele? Alice, eu não sei cuidar de crianças, e o que eu faço se ele não quiser ir comigo? E se ele começar a chorar? Ou então...” – ri, internamente, das palavras corridas e impensadas que saiam dos lábios do Mauricio. Ele estava apavorado.

— Calma! O garoto te ama, é obvio que ele vai querer sair com você. Se ele perguntar, você diz que a mamãe dele precisou ajudar a Diana a sorrir, tenho certeza que ele vai entender, e o Nick não vai chorar. Você vai descobrir que o seu filho é um garoto cheio de esperança e coragem. Agora, preciso mesmo ir. Ah! Me mande fotos. – finalizei a ligação antes que o troglodita pudesse se queixar e corri para o chuveiro morno.

De banho tomado e já arrumada, peguei o ônibus que levava em direção à casa de Diana. Como era domingo, o transito fluía bem e o trajeto durou aproximadamente dez minutos. Antes de ir ao prédio da garota, passei no Miller’s para comprar as coisas que havia prometido. Ao entrar no estabelecimento, a memória de poucas semanas retornou para mim, e o dia vergonhoso em que descobri que o nome da franquia e o da família, que fui meio que obrigada a entrar, não eram apenas uma mera coincidência, me fizeram corar. Expulsei os pensamentos desnecessários da minha mente e segui para a sessão de doces. Chocolates, Sorvete, Salgadinhos, Bolo e Pizza encheram minha cesta, e eu segui, realizada, para realizar o pagamento. Me contorcendo, tentei observar se algum dos seguranças, bizarros de tão fortes, estavam ali. Por sorte, não avistei nenhum brutamonte conhecido. Quando chegou a minha vez, a operadora de caixa, uma garota jovem de cabelos negros e arredios que se ajuntavam num rabo de cavalo afrouxado, me analisou com olhos fixos. Incomodada, e um pouco assustada, virei o rosto, enquanto a garota arrastava as compras para algumas sacolas plásticas e mantinha os olhos cravados em mim. No momento do pagamento ela decidiu falar, para minha surpresa.

— Srta. Alice? – perguntou. Virei o rosto de supetão e encarei a trabalhadora.

— Nos conhecemos? – indaguei, tentando entender o motivo de uma garota, que eu nunca vi em minha vida, saber o meu nome.

— Eu sabia que seu rosto era conhecido! A senhora não precisa pagar. – a velhinha que estava atrás de mim arregalou os olhos, enquanto tentava entender a situação.

— Eu quero pagar! – sussurrei, tentando passar despercebida pelos olhares curiosos que se amontoavam sobre aquela conversa.

— Mas o chefe foi expressamente direto, ele avisou que você e o filho de vocês não pagam, afinal são os donos daqui, não é?

Um burburinho começou a se formar, e envergonhada, e com um extremo medo de ser sequestrada, apenas peguei as compras e saí apressada do local, ainda sentindo alguns olhares sobre minha pele. Corri pelas ruas e agradeci mentalmente ao Senhor quando entrei no prédio azulado. Eu nunca havia entrado no edifício de Diana, mas o ônibus sempre parava em frente aquela construção, então não foi difícil encontrá-la. Logo que adentrei o imóvel, entrei no elevador e apertei o botão que me levaria ao terceiro andar. Chegando lá dei de cara com duas portas brancas, fui direto para aquela cujos algarismos formavam o número 302. Assim que toquei, uma senhora baixa e um pouco rechonchuda abriu a porta.

— É a Alice? – perguntou. Sua voz era mansa e amigável. Apenas assenti com a cabeça.

— Eu vim ver a Diana. – sorri.

— Pode entrar. – convidou, abrindo espaço para que eu pudesse passar, e eu entrei. – É a professora que acompanha minha filha? Você é tão jovem! Dia fala tanto sobre você! Mas o que estamos esperando? Ela está no quarto, acho que está com a TVN ou algo do tipo.

— TPM. – consertei, rindo.

— Sim! Esse nome mesmo. Estranho que na minha época eu não tinha nada disso, mas olhe bem, minha querida. Tudo isso começou quando minha bebê e aquele moleq...

— Mãe, a Alice chegou? – uma porta lilás abriu, revelando minha estagiaria – Já vi que sim. Mãe, agora ela é minha! – anunciou, me puxando para dentro do seu aposento. Assim que entrei, pude perceber que minha amiga não estava nada legal. Dezenas de lenços de papel amassados rodeavam e enchiam a pequena cesta verde-cana, as cortinas estavam fechadas e apenas alguns raios de luz entravam e clareavam o quarto. O notebook e a cama totalmente bagunçada indicavam que ela havia estado ali há pouco tempo, e seu pijama de ursinho me confirmavam a hipótese.

— Nem vou perguntar se está bem... – comecei, franzindo a testa, preocupada.

— Está tão nítido assim? – apenas assenti e sentamos na sua cama.

— Então, o que houve? Como você sempre diz, quero detalhes! – brinquei, tentando arrancar um sorriso, mas consegui apenas metade dele. Diana, então, começou a contar como conheceu um garoto popular e galanteador, de olhos hipnotizantes e cabelos incrivelmente escuros, e de como ele conseguiu partir seu coração e torna-la mulher.

As lágrimas caiam a medida que ela contava cada pedaço de sua história, como quando se conheceram de forma desajeitada num dos parques da cidade, e alguns sorrisos bobos apareciam às vezes, mas logo eram substituídos por mais gotas salgadas que imploravam para sair de seus olhos já inchados. Diana explicou que eles tinham apenas 4 meses de namoro, quando o garoto lhe fez juras de amor e lhe prometeu a felicidade. E com seis meses, ela decidiu lhe dar sua pureza, um bem muito inestimado em sua família extremamente conservadora.

— Meus pais nem sabem que eu não sou mais virgem, e se descobrirem... – ela deu uma fungada e coçou o nariz com a palma da mão esquerda – eu não o que eles fariam comigo, Allie. Eu não acredito que fui tão lerda em acreditar. Ele deve ter dito a mesma coisa para aquela garota que ele estava agarrando na cama do apartamento dele. Eu sou tão burra!

— Hey, você não é burra. E nem lerda. – disse, colocando uma de suas mechas loiras atrás de sua orelha avermelhada – Quer dizer, às vezes você é bem lerdinha, mas não vem ao caso. – rimos – Mas, para mim, o único imbecil aqui é ele. Olha, ele acabou de ganhar o primeiro lugar na minha lista de caras retardados, ele está na frente até do troglodita, e olha que é difícil superar aquele ali! – mais um sorriso delicado surgiu nos lábios de minha amiga. – E... talvez você seja muito jovem para compreender isso agora, mas não é o fim do mundo. Parece, mas olhe para mim, eu já fiz tanta besteira e tanta mancada na vida, e acho que estou fazendo uma das maiores até então – ri – mas eu continuo viva, firme e forte. E algumas daquelas trapalhadas viraram até piadas nos encontros de família, e, acredite, ter sua mãe falando de como o primeiro namorado da filha dela esqueceu a camisinha na cozinha e depois ainda perguntou do paradeiro dela, é incrivelmente vergonhoso! Mas eu sobrevivi.

— Sério que ele fez isso? – perguntou, enxugando as lágrimas com um lenço, trocando-as por leves risadas.

— Seríssimo. E graças ao Senhor que foi com minha mãe. Imagina se meu pai descobrisse que aquele cara tinha tirado minha virgindade e estava preparado para mais uma.? Acho que ele deixaria o garoto estéril ali mesmo. – Diana gargalhou e eu pude ver que o brilho em seus olhos estava voltando. – A sua mãe parece ser uma pessoa boa, e ela se importa com você. Porque não tenta falar com ela? – minha estagiária assentiu com a cabeça e se recostou no travesseiro.

— Obrigada, Allie. – sorri com o seu agradecimento.

— Sabe o que eu lembrei agora? Eu esqueci de colocar o sorvete na geladeira. Cara, deve estar uma papa. – rimos. Depois das conversas, risos e lágrimas, muitas lágrimas, nos entupimos de besteiras e choramos com filmes românticos e protagonistas perfeitos demais para serem reais. Zoamos as suas roupas e falamos mal das encenações e dos clichês tão esperados. No final do dia, Diana já estava morrendo de sono.

— Seria legal se dormisse aqui, poderíamos ir juntas para o trabalho amanhã. – sugeriu, coçando, com a ponta do dedo, o olho direito.

— Acho que li sua mente! – falei, enquanto tirava minha farda da mochila e deixava meu celular cair no chão.

— Quer a senha do Wi-fi? – perguntou, pegando meu celular no chão e me entregando.

— Por favor! Quero ver se o Mauricio saiu mesmo com o Nick. – expliquei, lhe entregando meu celular já desbloqueado.

— Eles saíram? – ela digitou algumas coisas no teclado do meu celular e me entregou. Uma enxurrada de notificações surgiu na tela, e eu fui direto no aplicativo de conversas.

— Nick queria ir no Tamar. – respondi, um sorriso largo se formou em meu rosto ao perceber que Mauricio havia me mandado mensagens. – Olha isso. – inclinei o aparelho na direção de Diana, para que ela pudesse ver as imagens que o troglodita havia me enviado. Numa delas, o Nick estava acariciando uma tartaruga, na outra, os dois pousavam com sorvetes na frente de uma lanchonete qualquer. Deslizei o dedo e vi que haviam dois balões de mensagem.

“Nick adorou essas tartarugas! Acredita que ele pediu para tocar em uma delas?”

“Quem diria que gostamos do mesmo sabor de sorvete? Kkk”

Sorri feito uma boba enquanto digitava uma resposta, mas uma voz conhecida me tirou do meu transe.

— Não sei porque, mas vocês parecem cada vez mais com uma família. – Diana riu, e se levantou da cama. – Bem, eu já te prendi demais! – declarou – Por que não vai dar uma olhada no seu garoto?

— Quer que eu vá na casa do troglodita? Esse horário? – indaguei, apontando para o relógio preso na parede do quarto da garota.

— Por que não? Ainda são 19:20, é capaz do Nick ainda estar acordado.

— Acha mesmo? – ela assentiu. – Tem certeza que ficará bem? – ela balançou a cabeça novamente.

— Eu não sou mais criança, esqueceu? – riu – E, eu aposto que seu filho deve estar morrendo de saudades. Preciso de um banho! – anunciou, saindo do quarto, me deixando ali só.

Com um sorriso no rosto e um coração animado saí da casa de Diana, agradecendo à sua mãe por me receber. Peguei um taxi e em pouco tempo estava no Jurerê. Sem fazer barulho, enfiei a chave na tranca da porta e a destravei num segundo. Encontrei a casa escura. Subi direto para o quarto do meu filho, e quando subi me deparei com uma surpresa. Ali deitados na cama estavam Nicolas e Mauricio. O troglodita ainda segurava um livro de história infantil, e tinha o filho recostado em seu ombro. Não me aguentei e capturei o momento com uma foto. Cheguei mais perto e puxei, o mais delicadamente possível, o livro das mãos do pai do menino, mas ainda assim ele acordou.

— Bom dia. – sussurrei, enquanto ele apertava os olhos e se desvencilhava do menino.

— Está um pouco atrasada. – brincou, coçando a cabeça.

— Eu sei. Vi as fotos. Obrigada. – agradeci – o Nick parecia tão feliz e...

— Obrigado você. – interrompeu – O garoto é incrível! Eu não havia notado o quão parecidos somos.

— Bem, o Nick não é teimoso. – rimos.

— É, ainda bem, e ele não tem um gosto tão ruim assim para mulheres. – revirei os olhos e sorri, enquanto observava o garoto. – Por que não fica um pouco com ele? Acho que ele iria gostar se dormisse aqui. No quarto dele, é claro.

— Eu acho melhor voltar para casa. – decidi.

— Então eu te darei uma carona. – propôs.

— Não é necessário, eu posso pegar um ônibus, entã...

— Mamãe? – o pequeno garotinho de cabelos ondulados coçava o olho, ainda sentado na cama.

— Filho! – com poucos passos cheguei até o pequeno, e sentindo quase que um desespero o abracei apertado. Dei um beijo em sua testa e alisei seus cabelos macios. Eu mal conseguia acreditar na falta que aquele pedaço de gente tinha me feito sentir. – Mamãe sentiu tanta saudade.

— Nicolas também sentiu saudade de mamãe. Mamãe pode dormi com eu? – pediu.

— Ah, filho, mamãe... – o garotinho me lançou um olhar carente e desejoso e com um golpe baixo me chantageou. Não é que se parecem mesmo?— Só hoje, ta bem? – cedi.

Mauricio ficou com Nicolas até que eu acabasse meu banho. Por sorte, ou azar, havia trazido minha farda e um pijama de oncinha, que achei que iria ser usado na casa de minha amiga. Vesti minha roupa e fui para o quarto.

— Uau! – exclamou – Se a intenção era me seduzir, parabéns, você conseguiu, mas sabe... – ele se aproximou e encostou a boca em meu ouvido – eu preferiria sem ele.

— Idiota! – lancei um dos ursos do Nick no troglodita que saiu rindo e caçoando de meu rosto, agora completamente vermelho.

— Mamãe está com raiva do papai?

— Sim, meu bem, mamãe está com muita raiva do papai.

— É porque mamãe gosta muito dele?

— O que? – ri da falta de lógica.

— Papai disse que se mamãe fica com raiva é porque gosta muito do papai. – explicou.

— Disse foi? – ele assentiu e deitou a cabeça em um dos meus braços. – Me conte, você gostou das tartarugas?

A conversa foi rápida. Nick falou um pouco de seu dia, e logo pegou no sono. O acompanhei e logo estava sonhando ao seu lado. Um sonho claro e pacifico, onde uma família nadava com tartarugas.


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Notas finais do capítulo

Para quem está curioso para saber quem é o garoto que conquistou o coraçãozinho da Diana (e pra quem quer esmurrá-lo em pensamento kkk), aqui está o link: http://br.web.img1.acsta.net/medias/nmedia/18/74/20/32/19243964.jpg (Etahn Peck, o nome do cara!)

E para quem quer saber em quem foi inspirada a nossa querida Di: https://images-production.global.ssl.fastly.net/uploads/photos/file/140237/kat-mcnamara-blonde-selfie-1.jpg (Katherine - Linda - Mcnamara)

Um beijo, lindos e lindas e até o próximo!



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