Nancy Ahlert - Vivendo o medo Segunda temporada escrita por Letícia Pontes


Capítulo 20
Lanchinho da madrugada


Notas iniciais do capítulo



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Era uma hora da manha e estávamos passando os últimos detalhes a nossa corrida até o presídio mais próximo. Imaginar que iria me alimentar de algum bad guy não ajudava muito, mas pelo menos sabia que mataria alguém ruim. Eu acho...

Trocamos poucas palavras, apenas as necessárias e então começamos a correr. Eu já estava ótima nisso desde que havia começado as aulas com o Y. Conseguia correr e visualizar coisas distantes ao mesmo tempo. Ainda tinha um pouco de dificuldade para incluir na lista “ouvir com atenção” e “farejar”. Eram muitas coisas para se fazer ao mesmo tempo. Se e estivesse parada, conseguiria ouvir, farejar e ver tudo a distancia facilmente. Mas fazer isso correndo já era mais complicado. Corremos durante cerca de meia hora e eu já estava ficando cansada quando consegui visualizar o presídio um minuto de distancia (correndo na nossa velocidade). Achei que pararíamos um pouco distante mas continuamos e passamos como se fossemos um vento forte até um determinado lugar escuro e silencioso no presídio. Dava ara ouvir um alarme soando alto, porem mais distante de onde estávamos.

— Passamos por algum sensor, temos que ser rápidos. Já desliguei as câmeras desse corredor então logo vão ligar os pontos e achar que alguém invadiu para liberta-lo.

 Estávamos em frente a um grande portão de ferro onde podíamos ler no ferro negro: “solitárias”. Fester abriu o portão entortando os dois cadeados e fomos em direção a primeira porta de ferro.

— Abrirei e derrubarei ele, então você se alimenta e vamos embora correndo.

— Fester, aqui tem câmeras também. – falei assustada

— Eu já disse, já desliguei.

Ele abriu a porta sem dificuldade e vimos um cara enorme vir na nossa direção. Provavelmente feliz porque iria conseguir fugir já que não éramos policiais, mas Feste acabou com a felicidade dele com um soco na cara que o fez voar o pequeno espaço ali dentro e cair desacordado. Fester saiu para que eu entrasse já que o espaço era minúsculo e então me abaixei já sentindo o cheiro forte e doce do sangue. Não queria fazer aquilo...mas...

Senti Fester me puxar pela blusa falando que deveríamos ir. Olhei o cara desacordado e agora sim ele parecia bem morto. Esperamos até os guardas abrirem o portam destrancado e passam como um vento por eles que nem reparam que aquele vento nem tinha por onde ter entrado. Ouvimos mais alguns alarmes e guardas falando e correndo em todas as direções enquanto em cinco segundos estávamos já na floresta de volta para nosso povoado.


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