A loucura da alma escrita por Marie Ann


Capítulo 9
Batsy


Notas iniciais do capítulo

Oii amores. Me desculpa a demora; Espero que não tenham abandonado a fic. Capítulo dividido em duas partes.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710534/chapter/9

ntrou correndo indo em direção a seu amado, que estava sentado no mesmo lugar no sofá com alguns homens de terno e correntes de ouro. Entrou sem pedir permissão, o que deixava Coringa extremamente irritado. Sentou-se no colo do palhaço e passou os braços ao redor do pescoço dele.
— Querido... – Começou.
— O que foi agora Harley? – Respondeu entre dentes.
— Sabe o que eu quero? – Ela falou brincando com as pontas dos cabelos.
— Pelo jeito quer levar uns tapas, me irritando desse jeito – Ele a empurrou do seu colo, impaciente.
— Quero dar uma volta de carro... – Ignorou a ameaça – E quem sabe...
A expressão de raiva de Coringa deu lugar a um sorriso.
— Boa garota. – Murmurou em meio a uma gargalhada. Os homens que estavam ali não entenderam nada, e Coringa saiu sem mais nem menos. Essa era a melhor parte de ser louco, você não sentia vontade de passar uma imagem sua... O que fazia, era o que queria fazer, não importava se era certo ou errado.
 

Entraram no Vaydor roxo metálico do Senhor C. e partiram em direção ao centro da cidade. Aquele modelo de lamborghini era extremamente raro, e os capangas cuidaram de toda a parte decorativa a mando de seu patrão, deixando as rodas cromadas dando um ar mais agressivo e modificando as portas para que abrissem para cima, como uma asa de morcego. Tinha a potência de 383 cavalos, que o palhaço não desperdiçava. Coringa dirigia em alta velocidade, ignorando os sinais e as pessoas que atropelou pelo caminho. Harley gargalhava toda vez que um corpo batia contra o capo do carro.
— Dez pontos para o Senhor C.! – Gritava toda vez que atropelava alguém.

Coringa tinha um brilho insano nos olhos, mas ficava a todo o momento olhando para o retrovisor. Procurava por Batman, estava atrasado.
— Harley querida... – Disse olhando para ela – Quer brincar de tiro ao alvo?
Ela bateu palmas e deu pulinhos no banco.
— Eu adoro brincar disso! – Pegou sua arma confeccionada: tinha gravado nas laterais Amor e Ódio, uma mascara de palhaço na parte inferior e losangos por todo o cano, tudo feito de ouro. Quando tinha tempo sobrando, também talhava em ouro na lateral quantas pessoas havia matado. Abriu o vidro e esticou o braço para fora.
Começou a atirar em tudo o que se mexia. Carros, pessoas, animais... Em tudo ela via um grande alvo com um circulo vermelho no centro.
Coringa ria intensamente.
 

Não demorou para que o veículo preto virasse a esquina, perseguindo a lamborghini de Coringa, fazendo o mesmo abrir um sorriso vitorioso.
— Oh... – Ele virou-se para Harley, com a voz rouca. – Parece que temos companhia
— Batsy, Batsy, Batsy, Batsy... – Ela olhou para trás e voltou a olhar para Coringa sorrindo.
Continuou atirando enquanto Coringa gargalhava. Sentiram um tranco vindo da parte traseira do carro, e Coringa fechou o sorriso. Ouviu passos em cima do carro.
— Espero que tenha seguro – Ela ainda sorria, mas quando sentiu o homem morcego tentar cortar o teto do carro olhou para Coringa preocupada.
— Vai puddinzinho, rápido! – Harley gritou tensa.
Coringa deu um murro no teto do carro, fazendo ziguezague com a lamborghini para derrubar Batman de cima.
— Morcego estupido, esta estragando minha noite romântica! – Gritou Harley Quinn, disparando tiros no teto. Batman se desiquilibrou ao tentar desviar. Coringa deu uma gargalhada, e olhou para trás vendo o morcego rolar na pista.
Mas no tempo em que se distraiu, não percebeu que havia policiais na frente esticando o tapete de pregos.
— Puddinzinho... ! – Harley gritou, mas quando Coringa olhou para frente não pode desviar. O Vaydor passou pelos pregos, furando os pneus da frente. Senhor C. tentava manter o controle, mas o carro ficou desgovernado. Estava indo em direção ao porto de Gotham.
Coringa pisou no freio, mas era tarde, estava rápido demais para parar.
— Prepare-se – Coringa abriu um sorriso. – Bye Bye...  
— Puddinzinho eu não sei nadar! – Harley gritou antes de o carro mergulhar no lago. 

Ela atravessou o vidro, bateu a cabeça no capô e perdeu a consciência por alguns minutos. Coringa conseguiu sair nadando, deixando sua palhacinha para trás. Não iria perder tempo a tirando de lá e correr o risco de ser pego pelo homem morcego.
Batman viu a cerca arrebentada, e a traseira do carro quase submersa piscando por conta do neon. Pulou na agua e encontrou Harley Quinn debruçada para frente. Encostou nela para tira-la de lá mas ela o surpreendeu segurando uma faca e golpeando contra ele. Batman deu um murro no rosto da palhaça, que desmaiou.
A tirou da agua e colocou sob o capo do seu carro. Começou a fazer respiração boca a boca, sentiu a língua da mulher dentro de sua boca e a mão dela segurando sua cabeça. Afastou-se se súbito e posicionou sua mão no pescoço de Harley, que lhe retribuiu um sorriso.
 

Viaturas de policia apareciam de todos os cantos, alguns mergulhadores tentavam localizar Coringa, sem sucesso.
— Batman, nenhum sinal do palhaço. – Um policial se aproximou do homem morcego, que olhava para o horizonte.
— Ele a usa para escapar... – Falou com a voz grave – Sabia que eu a salvaria enquanto fugia.
Harley estava sedada dentro de uma ambulância a caminho de Arkham.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero vocês nos comentários



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A loucura da alma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.