O Sol em meio à tempestade escrita por nsbenzo


Capítulo 70
Capítulo 69


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores.
Pra quem achou que eu tinha morrido... Bom. Obviamente estou vivona kkk
Primeiramente, preciso me desculpar com vocês, já que eu perdi as contas de quanto tempo faz que não posto. Mas para tentar me explicar, devo dizer que minha vida ficou uma loucura depois de Novembro, e minha criatividade - que já andava escassa -, simplesmente decidiu tirar férias...
Esse capítulo foi iniciado há muito tempo, e aos poucos fui escrevendo, conforme minha cabeça conseguia trabalhar. Hoje, fluiu o que faltava, e apesar de eu ainda acreditar que poderia estar melhor, resolvi postar pra vocês.
Nem respondi os comentários do último capítulo - vou responder logo, prometo -, apenas pra não perder mais tempo...
Então... Obrigada por não me abandonarem, por se preocuparem, e pelos novos favoritos e acompanhamentos.
Vocês são demais.
Sem mais delongas, aqui está o tãããão aguardado capítulo kkk



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— Você comprou um bebê pra mim?

Meus pés pareceram se transformar em chumbo, me fazendo estagnar no meio da cozinha, impedindo-me de continuar meu caminho até a pia. Meu coração, que já estava agitado desde o segundo em que Peeta bateu em minha porta, passou a bater mais depressa, como se fosse abandonar meu peito a qualquer momento. E tinha também uma secura incomoda, que passou a subir por minha garganta, deixando minha língua áspera, e pesada, enquanto um milhão de pensamentos disparavam em minha cabeça.

Eu não tinha certeza se estava ouvindo bem, já que meu coração acelerado fazia um “tum-tum-tum” grave em meus ouvidos, mas... Peeta tinha questionado se eu havia comprado um bebê pra ele?

Pisquei lentamente meus olhos que ardiam por alguma razão, saindo do pequeno transe em que eu havia entrado, ao sentir meus dedos queimarem.

O pano de prato que eu havia usado para segurar a forma, já tinha perdido sua eficácia, deixando o calor do objeto de metal atingir minha pele.

Obriguei minhas pernas a se moverem com pressa, e em modo automático, joguei a forma de pizza sobre a pia, junto ao pano. Passei a sacudir minha mão direita pra cima e pra baixo, em seguida, enquanto eu abria a torneira, e soltava alguns resmungos.

— Katniss...? – a voz de Peeta soou insegura, deixando-me irritada, e com lágrimas nos olhos. – Você está bem?

Grunhi em resposta, enquanto tentava esfriar meus dedos avermelhados e queimados, com a água fria.

— A água fria pode causar bolhas. É melhor você...

— Sim, eu comprei um bebê pra você – o interrompi, fechando a torneira bruscamente. – Na verdade, estava em promoção. “Compre um cachorro, e ganhe uma criança” – soltei com sarcasmo, apoiando as palmas das mãos na borda da pia, deixando os dedos esticados para cima. – Obrigada por estragar esse momento – murmurei poucos segundos depois, fechando os olhos com força.

Eu sabia que Peeta estava parado atrás de mim, mas ele permaneceu sem dizer nada, enquanto pequenas lágrimas escapavam pelos cantos dos meus olhos.

Algo bem pequeno em meu peito, ordenava que eu me controlasse, alegando que eu estava sendo idiota e dramática. Mas algo bem maior, queria brigar com Peeta, e chama-lo de idiota por resolver fazer piada com um assunto que tinha tirado o meu sono na última noite.

— Você está grávida? – a pergunta veio, e a inocência e a surpresa no tom dele, me desarmaram, obrigando-me a abrir os olhos devagar.

Sem pressa, e com o rosto úmido e quente, por me sentir constrangida com a minha pequena explosão, virei em direção a Peeta.

Seu rosto estava pálido, os lábios finos entre abertos, e os olhos, extremamente azuis e brilhantes, estavam, levemente, arregalados. Suas mãos encontravam-se abertas ao lado do corpo, e em uma delas, o par de sapatinhos brancos de lã, enfiados em seus dedos indicador e médio.

— Sim, Peeta... O que mais poderia ser? – questionei em voz baixa, usando a ponta dos dedos da mão esquerda para secar minhas bochechas.

Ele piscou lentamente, enquanto eu cruzava os braços abaixo dos seios.

Seus olhos desceram por meu corpo, parando exatamente em minha barriga.

— Você tem certeza? – perguntou, quase em um sussurro.

Rolei os olhos.

— Três positivos com teste de farmácia, respondem sua pergunta? – retruquei.

Peeta passou a língua sobre os lábios, como se precisasse umedece-los, antes de andar com passos firmes em minha direção. Elevei uma sobrancelha, mas não tive tempo de soltar uma palavra se quer. Sua boca quente já estava sobre a minha, tirando-me o ar pela surpresa de sua ação inesperada.

O fato de eu ter demorado a corresponde-lo, não o fez desistir, e no momento em que uma de suas mãos se enfiou por baixo de meus cabelos, meus joelhos amoleceram, e eu cedi, agarrando-me com força nas lapelas de seu blazer.

Eu não fazia ideia de quanto tempo havia se passado desde o início do beijo, até o momento em que ambos respirávamos com força, encarando os olhos um do outro, mas tinha sido tempo suficiente para esquecer dos meus dedos queimados.

— Isso é sério, Katniss? – Peeta insistiu, segurando-me com firmeza pela cintura.

— Eu não brincaria com algo assim – soltei em tom acusatório, mas baixo, afrouxando o aperto no tecido grosso de seu blazer.

— Eu... Eu também não – murmurou de volta. – Eu fiquei em choque – elevei uma sobrancelha para sua resposta. – Mas de um jeito bom – Peeta se adiantou, dando um sorriso torto. – Na verdade, eu estou um pouco em modo automático – ele riu de si mesmo, piscando algumas vezes, enquanto seus olhos brilhantes juntavam mais lágrimas. – Céus... Você está grávida! – exclamou com uma gargalhada, passando a mão esquerda nos cabelos, e foi a minha vez de rir. – Que foi? – perguntou, me abraçando pela cintura.

Alcancei seu pulso esquerdo, e o puxei pra cima, até ter seus dedos devidamente calçados, entre nós dois. Peeta os encarou, e algumas lágrimas caíram de seus olhos, enquanto ele abria um novo sorriso, dessa vez largo, e cheio de dentes.

Mais uma vez, com um de seus atos inesperados, Peeta deu um pequeno passo pra trás, e se ajoelhou a minha frente. Antes que eu pudesse raciocinar, ele me abraçou pelo quadril, escondendo o rosto em minha barriga.

Novas lágrimas começaram a cair de meus olhos, mesmo que eu estivesse rindo baixo da forma de Peeta agir.

Minha mão esquerda alcançou o alto de sua cabeça, e meus dedos se enfiaram entre seus fios macios, iniciando um carinho lento em seu couro cabeludo, enquanto eu tentava entender o que Peeta sussurrava contra o tecido do meu vestido:

— ...vamos jogar basquete – ele deu uma pequena pausa. – Sei que há chances de você ser menina, mas vou ensinar do mesmo jeito. Só espero que você seja melhor do que sua mãe – Peeta pareceu sorrir, mas não me olhou, mesmo que eu sorrisse em meio as lágrimas, olhando em sua direção. – O importante é que eu vou amar você... Ou vocês, porque também há chances de serem dois...

— Peeta! – o repreendi, sentindo o coração acelerar, mas ele me ignorou, apesar de me apertar um pouco mais entre seus braços.

— Na verdade, eu já amo – Peeta se corrigiu, repousando seus dedos com os sapatinhos próximo ao meu umbigo. – Amo antes mesmo de saber que sua mãe estava grávida. Amo desde que imaginei esse momento – sua voz se tornou mais embargada conforme falava, e, automaticamente, meu choro se tornou mais intenso, obrigando-me a usar a mão direita pra tampar a boca, e conter meus soluços descontrolados. Peeta ergueu a cabeça, e me fitou com seus olhos brilhando, o rosto vermelho e úmido, e um sorriso torto nos lábios. – Eu vou cuidar de vocês, pequena – garantiu com tanta certeza, que meu coração voltou a bater mais depressa. – Eu prometo – Peeta sussurrou, dessa vez olhando para minha barriga, antes de beija-la demoradamente.

Ele se colocou de pé logo em seguida, subindo seu abraço para minha cintura, enquanto eu tentava controlar minhas lágrimas que caiam mais do que eu gostaria, com respirações longas e profundas.

— Esse é o dia mais feliz da minha vida, sabia? – Peeta confessou, não parecendo se importar com as lágrimas que escapavam de seus olhos, mesmo que ele estivesse sorrindo largamente pra mim.

Assenti duas vezes, dando um meio sorriso, usando o dorso das mãos para tentar secar minhas bochechas.

O sorriso de Peeta foi se fechando lentamente, enquanto seus olhos vasculhavam meu rosto, como se buscassem por respostas. Logo surgiu uma ruga de preocupação em sua testa, e seu abraço se afrouxou ao meu redor, deixando-me confusa.

— Você... Não está feliz? – questionou, parecendo apreensivo.

Soltei o ar que eu nem sabia que estava segurando, e sorri um pouco mais abertamente dessa vez, aproveitando-me para secar minhas mãos em meu vestido, antes de usar as mesmas para segurar o rosto de Peeta.

Ele franziu o cenho, claramente confuso, mas sem lhe dar tempo para questionar, colei meus lábios contra os dele, e não foi preciso nem mais um segundo para que Peeta sorrisse contra minha boca, e ele mesmo aprofundasse o beijo.

— Isso não foi uma resposta – ele murmurou pouco tempo depois, encostando a testa na minha.

— Não foi um beijo empolgado o suficiente, para te dizer que eu estou mais do que feliz? – perguntei baixo, de olhos fechados, deixando-me levar pelo leve acariciar dos dedos de Peeta em minha nuca.

Senti seu corpo estremecer, assim que ele soltou uma risada rouca, causando-me um sorriso bobo, e obrigando-me a erguer as pálpebras para fita-lo.

Peeta estava sorridente, desde seus lábios até seus olhos azuis, que passeavam por meu rosto, como se tentasse memorizar cada linha da minha expressão.

— Você tem razão – concordou, afagando minha cintura com a mão esquerda. – Foi um beijo empolgado o suficiente para me fazer esquecer até do jantar – soltou mais baixo, e com um tom rouco, que fez minha pele se arrepiar. – Como estão seus dedos? – perguntou ainda sorrindo, e afastando levemente o rosto do meu.

— Meus dedos? – questionei de volta, claramente confusa, e totalmente perdida em seu sorriso torto, que naquela noite, parecia me atrair muito mais do que o normal.

— Eles queimaram, não? – perguntou, olhando em meus olhos.

— Ah – soltei, constrangida ao me lembrar do meu estresse de minutos atrás. – Não foi nada demais. Eu... Eu nem me lembrava disso – murmurei, afastando a mão direita do peito de Peeta, onde ela estava há um bom tempo, e fitei a ponta dos dedos, antes de voltar a palma da mão pra ele mesmo ver.

— Você vai sobreviver – diagnosticou, abrindo um sorriso, e logo beijou delicadamente as pontas sensíveis, que subitamente tinham voltado a arder.

Rolei os olhos, mesmo sorrindo, e voltei a apoiar a mão em seu peito. Peeta voltou a analisar meu rosto, com um quase sorriso, e sem dizer nada, ele me apertou em seus braços, escondendo o rosto na curvatura do meu pescoço.

Meus olhos se encheram outra vez com lágrimas, enquanto eu subia as mãos, para abraça-lo pelo pescoço, e colava um pouco mais meu corpo contra o dele.

Sua respiração quente batia contra a minha pele, até o momento em que ele desceu o nariz lentamente até o meu ombro, deixando um beijo casto naquele local, antes de voltar a erguer a cabeça para me fitar.

Seus olhos estavam brilhando novamente, e seu sorriso emocionado tremulava em seus lábios finos.

— Eu te amo – sua voz rouca e sussurrada, entrou em meus ouvidos como uma caricia, que fez todo o meu corpo reagir.

Principalmente meus olhos lacrimosos, que deixaram algumas lágrimas escaparem novamente, enquanto um sorriso, que eu sabia que era aquele que Peeta gostava, onde se formava covinhas abaixo do lábio inferior, aparecia em minha boca.

— Eu também te amo – soltei sem nenhuma hesitação, fazendo o sorriso dele aumentar.

— Quando vamos fazer um exame de verdade? – perguntou segundos depois, deixando que seu olhar passeasse ansioso, por meu rosto.

— Você acha que eu consegui pensar nisso? – questionei de volta, fazendo as sobrancelhas escuras de Peeta se unirem. – A tensão para chegar nesse momento, consumiu todos os meus neurônios – argumentei, e ele riu.

— O que você estava pensando? Que ia me dar uma má notícia? – indagou.

— Eu não estava pensando. Simples assim – respondi, apertando seus ombros, e lhe lançando um sorriso. – Mas prometo que vou marcar logo, tudo bem?

— Logo, você quer dizer agora? – perguntou, pressionando os dedos na base da minha coluna.

— Não. Agora eu quero comer – retruquei, empurrando-o levemente para tentar me soltar.

— Nem pensar – Peeta me apertou um pouco mais. – Eu não vou te largar tão cedo, Katniss.

Reprimi um sorriso, apenas para franzir as sobrancelhas em sua direção.

— Não me faça começar a usar minha gravidez contra você – ameacei, deslizando as mãos até o peito de Peeta. – Eu estou com fome – insisti, voltando a empurra-lo.

Ele rolou os olhos, mas acabou desfazendo o abraço.

— Só porque eu me sentiria culpado por te deixar passar fome – Peeta enfatizou, finalmente erguendo a mão que ainda estava com os sapatinhos, para tira-los, e fita-los por alguns segundos. – Isso é tão pequeno – murmurou, parecendo completamente perdido.

Soltei um riso baixo, apesar de meus olhos estarem com lágrimas, e segurei seu rosto entre minhas mãos, fazendo com que os olhos azuis brilhantes de Peeta focassem em meu rosto.

— Nosso bebê também é, no momento – quase sussurrei, antes de beijar delicadamente seus lábios rosados. – Agora vamos – eu o soltei, sem lhe dar a chance de me prender entre seus braços novamente, e virei de costas, para caminhar até a pia.

— O que acha de morar comigo? – a pergunta repentina de Peeta, me fez estagnar, depois de dar apenas dois passos para longe dele.

Meu coração estava mais uma vez acelerado naquela noite, e eu não conseguia me lembrar nem de como formular palavras inteligentes para soltar pela boca.

Aquilo não deveria ter me pego tão de surpresa, porque eu conhecia bem o meu namorado, e, no fundo, eu sabia que a partir do momento em que eu contasse a ele sobre a minha gravidez, Peeta tentaria passar o máximo de tempo possível ao meu lado. E a minha parte racional achava aquilo maravilhoso, afinal de contas, eu amava cada minuto em que estávamos juntos. Mas a minha parte irracional – que era a que sempre ganhava em certos momentos –, achava aquilo assustador.

Não o fato de ir morar com Peeta, e sim o fato de abandonar o único lar que eu tive, a minha vida toda.

Sim. Era realmente assustador, deixar tudo pra trás. Talvez mais assustador do que ter um bebê, e por isso, mesmo quando ouvi Peeta chamar o meu nome, eu continuei paralisada, feito uma idiota.

— Eu não queria te assustar. – ele apareceu a minha frente, e eu precisei piscar ao menos duas vezes para focar os olhos em seu rosto, que carregava uma feição levemente desconcertada. – Foi só uma pergunta boba. Eu só achei que seria legal, que eu pudesse participar de cada minuto desse momento – Peeta sorriu, mas o sorriso não chegou aos seus olhos. – Foi só uma coisa que passou por minha cabeça. Por favor... Vamos esquecer isso – implorou, alcançando minha cintura com as duas mãos, ao perceber que eu ainda o fitava, completamente muda.

Havia bastante história naqueles metros quadrados, mas algo em meu peito tinha mudado, assim que o olhar apreensivo de Peeta se tornou assustado, com o meu longo silêncio.

— Eu amo esse lugar, e meu pai também amava, apesar de ser super apertado – dei uma pausa, permitindo-me sorrir levemente, ao lembrar de alguns momentos que passei naquele apartamento. – Ele foi meu lar, a minha vida toda... – prossegui, e olhei nos olhos de Peeta. – Eu dou valor ao meu lar, entende?

— Sim, pequena. Eu entendo. Por isso pedi para esquecermos essa conversa – disse ele, com pressa, como se estivesse desesperado para encerrar o assunto.

— Não quero esquecer, porque... Eu quero morar com você – respondi calmamente, apesar do meu coração ainda estar acelerado.

Nem eu esperava que a minha resposta fosse sair tão fácil, por isso, eu entendia a confusão no semblante de Peeta, que abriu e fechou a boca algumas vezes, antes de conseguir dizer:

— Você quer mesmo morar comigo? – perguntou, atordoado.

Abri um pequeno sorriso, e afirmei com a cabeça. Seus olhos passearam por meu rosto, parecendo tentar ler a minha feição.

— Tem certeza? – insistiu, duvidoso.

— Sim, querido – respondi em voz alta. – Quando eu disse que “dou valor ao meu lar”, não me referia mais ao apartamento – soltei, timidamente.

— Como assim? – perguntou ele, confuso.

— A definição de lar, está intimamente associado, com uma sensação de segurança, conforto e calma. Senti muito disso, aqui, porém, era por ter meu pai e minha irmã, sempre ao meu lado. Eles quem faziam desse apartamento, um lar de verdade pra mim – Peeta balançou a cabeça, deixando claro que entendia o que eu queria dizer, mas não abriu a boca. – Agora, eu não me sinto mais dessa forma, quando estou aqui. Na verdade, só há um lugar onde eu me sinto segura, confortável e tranquila, e não é em um quadrado feito de tijolos e concreto.

— E onde seria? – questionou Peeta, curioso.

— Em seus braços – declarei, olhando naqueles olhos azuis, que me tiravam o chão. – Você se tornou meu lar, Peeta, e eu quero estar, onde você estiver – parei de falar, esperando que ele dissesse alguma coisa, mas Peeta tinha um sorriso tão aberto no rosto, que não fez questão de me responder. – E também quero que o nosso bebê tenha a mesma definição de lar que eu tenho. Quero que ele cresça aqui dentro – falei, puxando uma das mãos de Peeta para a minha barriga, e fazendo-o acompanhar o movimento com o olhar – já sabendo que você é o melhor lar que alguém pode ter, e que ele poderá contar com você, sempre que precisar.

Peeta ergueu seus olhos, que mais uma vez naquela noite, brilhavam felizes pra mim, e me beijou novamente.

Seu beijo transmitia tantos sentimentos, que toda a insegurança que tinha se alastrado por minhas veias, começou a minguar.

E ali, em seus braços, naquele exato momento, eu pude ter a certeza de que eu havia feito a escolha certa ao deixa-lo entrar em minha vida. Que tudo o que eu precisei a minha vida toda, eu só encontraria em Peeta Mellark. E que a pizza esfriaria sobre a pia, pois o jantar aconteceria apenas mais tarde.


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Notas finais do capítulo

E é isso, gente.
Até logo *-*