O Sol em meio à tempestade escrita por nsbenzo


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709821/chapter/31

Uma semana havia se passado.

Annie estava feliz pelo novo emprego do marido, o que me deixava feliz também. Finnick tinha se dado bem com Delly, que logo gostou do trabalho dele, e o contratou no dia de seu teste.

Gale vinha trabalhando direto, o que o afastou um pouco de todos, até mesmo de Madge, que ainda estava estranha, mas que havia se negado a conversar com Annabelle, que insistiu algumas vezes durante a semana.

No colégio ainda era a mesma coisa. Depois de saber sobre a detenção, eu até tentei mudar minha postura diante dos alunos, mas eu realmente não levava nenhum jeito pra isso. A única coisa boa que me mantinha firme naquele lugar, era ter a certeza de que eu poderia ver o sorriso de Peeta a cada intervalo de aula, ou durante o almoço.

Segredar nosso namoro não tinha se mostrado ruim. Nós ainda tínhamos bastante tempo a sós em meu apartamento, e quando estávamos acompanhados, Peeta se comportava. Até certo ponto. Ele sempre arranjava um jeito de me provocar, e eu ficava tão absolta quando isso acontecia, que eu cedia facilmente, quando ele tentava me beijar, sempre sentindo algo estranho em meu estomago. Talvez fosse as famosas borboletas.

Isso fazia com que eu me sentisse realmente uma adolescente, porém, dessa vez, isso não me incomodava nem um pouco.

Duas batidas em minha porta, foi o suficiente pra me fazer saltar do sofá e correr até ela, destrancando-a de imediato.

Para minha surpresa, não era Peeta do outro lado. Madge estava com o rosto vermelho e os olhos brilhando com lágrimas, fungando algumas vezes, enquanto encarava os próprios pés.

— O que aconteceu? – perguntei preocupada, puxando-a pra dentro e fechando a porta.

Gale estava trabalhando em sua própria casa, em pleno domingo, com o desenvolvimento de um novo software empresarial, o que havia deixado Madge completamente sozinha no apartamento ao lado.

Ela ergueu o rosto para olhar ao redor, e depois me fitou.

— Eu preciso conversar com alguém. – murmurou.

— Tudo bem. – tentei dar um sorriso para conforta-la, mas era difícil quando nem eu mesma sabia como fazer isso. – Senta ai. Eu vou pegar água pra você.

Eu lhe dei as costas e caminhei em direção a cozinha, enquanto tentava imaginar porque Madge havia me escolhido para conversar. Ela estava com Gale há um bom tempo, e nós nunca realmente conversamos sobre algo. Não a sós. Não sobre algo que parecia sério demais para sair falando pra qualquer um.

Um pequeno nó se formou em meu estomago, devido a ansiedade. Eu não saberia como agir. Eu era péssima nisso.

Suspirei, voltando até Madge, e estendi o copo cheio com água fria, antes de sentar ao seu lado.

Ela o segurou, soltando um “obrigada” quase inaudível, depois começou a bebericar sua água, como se tivesse medo de bebê-la.

Madge ergueu seus olhos azuis em minha direção, apertando o copo entre seus dedos.

— Você pode falar, Mad. – dei um pequeno sorriso.

Ela afirmou levemente, e olhou pra baixo, encarando o copo.

— Como você não costuma contar nada para os outros, eu posso confiar um segredo a você? – perguntou em tom baixo.

— Claro. – em um ato de puro reflexo, coloquei a mão em seu braço, próximo ao pulso. – Você pode me contar qualquer coisa, Madge.

Ela olhou onde minha mão estava, mas eu não a retirei. Em seguida, Madge ergueu seu rosto para me encarar.

— Eu estou grávida. – soltou de supetão, quase em um fio de voz.

Franzi o cenho, observando seu belo rosto, que estava tristonho, ainda com algumas lágrimas escorrendo de seus olhos, molhando suas bochechas rosadas.

Madge estava grávida, e não parecia feliz.

— De quanto tempo? – perguntei.

— Acho que um pouco mais de três meses. – ela suspirou, desviando o olhar para baixo. – Eu não fiz exames. Eu... Eu descobri com teste de farmácia. – Madge voltou a me olhar. – Faz quase duas semanas que eu sei.

— Gale não sabe? – questionei quase em tom de afirmação, e ela apenas negou com a cabeça. – Por quê?

— Porque eu não estou sabendo lidar com isso. – Madge respirou fundo, soltando todo o ar pela boca, e olhou para frente. – Quando Annie nos chamou para aconselha-la sobre ter um bebê, eu tinha descoberto na noite anterior, depois de sairmos daqui. Eu tinha o teste guardado, apenas com medo da resposta. Quando Gale foi dormir, eu... Eu fiz o teste, e deu positivo.

— Mas esses testes podem dar alguns erros. – comentei.

— Eu fiz mais duas vezes, depois de ouvir Annabelle falar quanto um bebê daria trabalho, tomaria tempo, e obrigaria a ter mais responsabilidades. – Madge deu um sorriso triste, encolhendo seus ombros. – Eu não estou preparada pra isso. – ela balançou a cabeça.

— O que pretende fazer? – perguntei.

— Eu não sei. O que eu faço? – indagou, voltando a me fitar.

Soltei seu braço, e peguei o copo de suas mãos, colocando-o sobre a mesa de centro.

— Gale precisa saber. – falei, olhando em sua direção.

— Não. – ela negou com a cabeça. – Não agora. Ele vai pirar. Eu estou pirando. Minha faculdade... Eu vou ter que parar com meus estudos. – Madge apertou seus olhos com os dedos. – Eu ferrei com tudo, Katniss.

Coloquei a mão em suas costas, e acariciei levemente, tentando conforta-la.

— Claro que não. – falei baixo, fazendo-a abaixar as mãos e me olhar. – E você não fez sozinha. – dei um meio sorriso, quase tímido, o que causou um sorrisinho em Mad. – Eu entendo que não esteja preparada para contar ao Gale, e como prometido, não contarei a ninguém. Mas você precisará contar logo, antes que sua barriga comece a aparecer. – falei, e Madge afirmou com a cabeça. – Pelo que você disse, ela já deve estar começando a crescer.

— Sim. – sua mão esquerda repousou sobre sua barriga, e logo Madge suspirou. – Meus pais vão me matar. – ela riu sem vontade, fechando os olhos.

Desde que Madge mudou para o apartamento ao lado, dificilmente a ouvíamos falar dos pais. Nesse tempo, se ela foi visita-los mais de duas vezes, era muito, e eles nunca estiveram por ali para conhecer sua moradia ou ao menos para vê-la. Madge se virava sozinha, por isso trabalhava meio período, e não parecia fazer questão de pedir ajuda a sua família. E pelo seu tom de voz ao dizer que seus pais a matariam quando descobrissem, pude chegar à conclusão de que o relacionamento entre eles, não era dos melhores.

— Não se preocupe com isso. – sugeri, retirando a mão de suas costas. – Agora foque apenas no seu bem estar, e na sua gravidez. – ela abriu os olhos para me olhar. – Podemos conseguir um médico pra você. O que acha?

— Eu... Eu não sei... Eu... – Madge gaguejou.

— Eu vou com você. – a interrompi. – Se preferir não ir sozinha. – completei. – Pelo menos enquanto Gale não sabe.

— Você faria isso? – questionou parecendo surpresa.

— Claro. – dei um pequeno sorriso. – Te ajudarei a achar um bom médico, e iremos visita-lo, tudo bem?

Madge afirmou com a cabeça, e me puxou para um abraço desajeitado, que eu retribui prontamente.

— Obrigada. – ela murmurou.

— Amiga é pra isso, certo? – falei, ouvindo-a rir baixo.

— Certo.

A porta do apartamento foi aberta, o que fez com que nos afastássemos.

— Atrapalho? – Peeta perguntou sem graça.

Olhei em direção a ele, que estava parado com a mão na maçaneta, parecendo em dúvida se devia entrar ou não.

— Não. – Madge respondeu, dando um sorriso ao olhar pra Peeta. – Eu já estava de saída. – ela passou as mãos por suas bochechas, e se colocou de pé.

Peeta a observou por alguns instantes, e depois me olhou, com o cenho franzido.

— Você vai fazer alguma coisa agora? – perguntou a ela, depois de fechar a porta. – Eu e Katniss combinamos de ver um filme. Você pode ficar por aqui. – sugeriu.

— Eu não... Não quero incomodar. – Madge respondeu sem graça.

Me coloquei de pé.

— Você não incomoda. – sorri pra ela. – Nos faça companhia.

Mad olhou de mim para Peeta.

— Tudo bem. Eu só vou em casa, e volto já. – respondeu, caminhando até a saída.

— É bom que volte, ou iremos busca-la. – ameacei.

Ela afirmou, de costas pra mim, e passou por Peeta, saindo do apartamento, fechando a porta atrás de si.

— O que aconteceu? – ele questionou ao se aproximar.

— Nada. – deixei um sorriso surgir no canto da minha boca. – Madge estava se sentindo mal, mas acho que consegui ajuda-la de certa forma.

Peeta segurou minha cintura, enquanto seus olhos passeavam por meu rosto.

— Vocês estavam conversando? – perguntou.

Apoiei as mãos em seus ombros.

— Sim. Por quê? – questionei curiosa.

Ele abriu um sorriso lindo, que fez meu coração se agitar apenas por olha-lo. Sem intenção de fazê-lo, quando percebi eu já estava sorrindo de volta.

— Nada, pequena. Só estou feliz. – Peeta curvou seu tronco, e selou nossos lábios demoradamente, antes de me soltar. – Vou fazer pipoca.

Ele fez menção de passar, mas eu o segurei pelo braço. Peeta me olhou curioso, enquanto eu virava e me colocava na ponta dos pés.

— Aquilo não foi um beijo de verdade. – reclamei, colocando as duas mãos em sua nuca.

Ele sorrio.

— Logo a Madge volta, e você correrá o risco de alguém saber sobre nós dois. – argumentou.

— Vale a pena o risco. – respondi, antes de fechar os olhos e beija-lo.

Peeta me abraçou pela cintura, curvando-se em minha direção para me dar melhor acesso a sua boca. Minha língua pediu passagem, e ele concedeu. Minha mão direita subiu pela parte de trás de sua cabeça, e meus dedos passaram a se enfiar em meio aos seus cabelos que estavam bem maior comparado ao dia em que o conheci.

Suas mãos escorregaram até alcançar a base da minha coluna. Um aperto contra seu corpo, me fez suspirar, enquanto Peeta tomava o controle do beijo, empurrando minha língua com a dele, até ter acesso a minha boca de forma lenta, me dando arrepios por todo o corpo.

As unhas da minha mão esquerda, apesar de não muito longas, passaram a arranhar levemente sua nuca, o que fez sua pele se arrepiar, e Peeta passar a me apertar mais contra seu corpo, causando uma certa ansiedade em meu estomago. Suas mãos deslizaram, parando acima de meu quadril.

Ele interrompeu o beijo, e afastou o rosto. Abri os olhos para encara-lo, tentando normalizar minha respiração.

— Por que parou? – perguntei baixo, mesmo sentindo as bochechas quentes.

— Porque a qualquer momento eu não vou conseguir me controlar, e não acho que precisamos ter pressa. – se justificou, antes de me soltar.

Fiquei sem resposta para o comentário, sentindo a vergonha substituir a vontade de beija-lo mais, enquanto encarava seus olhos azuis, que estavam escuros.

— Prefere pipoca doce ou salgada? – perguntou, me dando as costas.

— Salgada. – respondi timidamente, mordendo o canto do lábio inferior, enquanto Peeta caminhava em direção a cozinha.

Eu o segui silenciosamente, observando-o se mover em busca do que precisava.

Ele estava lindo, como sempre, mas algo havia mudado em Peeta desde que eu disse sim ao seu pedido de namoro, que apesar de não ter sido exatamente um pedido, eu tinha achado uma graça. Seu sorriso era muito mais radiante, sua forma protetora parecia ter se intensificado mais, e seus olhos brilhavam constantemente.

— Você está linda. – a voz de Peeta me chamou atenção, fazendo-me olha-lo.

Desviei meus olhos para baixo, analisando minhas próprias roupas, que não passava de uma blusa branca cumprida com mangas até os pulsos, e um short curto jeans, que aparecia apenas as bordas por culpa da blusa. Meus pés estavam descalços e meus cabelos estavam soltos. A única dúvida que eu tinha, era se estavam penteados, ou completamente fora do lugar.

— Não tem nada demais aqui. – falei baixo, mexendo em meus fios loiros.

Ouvi sua risada e quando voltei a olha-lo, ele já havia me dado as costas.

— Sempre tem algo demais em você, Katniss. Desde seu sorriso tímido, até seus pés pequenos no piso frio. – Peeta suspirou, e um sorriso bobo surgiu em meus lábios.

— Agora até meus pés são pequenos? – indaguei me aproximando. – Algo mais a dizer sobre minha estatura e meus membros proporcionais a ela? – parei ao seu lado.

Ele virou o rosto para me olhar, e sorrio, enquanto seus olhos passeavam por meu corpo alcançando meus pés, até voltar a fitar meus olhos.

— Não. Você ser toda pequena, só me dá mais vontade de te acolher em meus braços e nunca mais soltar. – confessou, estendendo a mão, para empurrar uma mecha de meus cabelos para trás da orelha.

Minhas bochechas haviam esquentado, mas o sorriso em meus lábios ainda era bobo, e maior do que antes.

— Eu não me importaria se... – mordi o canto da boca, deixando meus olhos vagarem por seu rosto. – Se você não soltasse.

Peeta riu baixo, e me roubou um beijo casto antes de voltar a atenção para o fogão.

— Passei essa semana toda achando que eu estava sonhando. – ele disse, enquanto eu andava até o balcão de mármore.

— Por quê? – questionei curiosa, impulsionando o corpo para cima.

— Porque nunca achei que você sentiria algo por mim. Muito menos que você aceitaria tão fácil ser minha namorada. – explicou, ainda de costas.

Me ajeitei sentada no balcão, sentindo minha pele se arrepiar ao entrar em contato com a base fria.

— A forma que você fala, faz com que eu me sinta alguém completamente inalcançável. – comentei, segurando a borda do mármore com as duas mãos.

— E você era. – respondeu ainda sem me olhar. – Por isso não consegui perceber que você realmente sentia algo a mais por mim. – Peeta tampou a panela, e virou em minha direção. – Isso vale pra todo mundo. Pelo que sei, você nunca tinha dado oportunidade para Madge se aproximar de verdade.

Arqueei as sobrancelhas, e parei de balançar meus pés que estavam em movimento desde que eu havia me acostumado com a frieza do balcão.

Até Peeta comentar sobre o assunto, eu não havia notado como eu realmente havia ignorado Madge durante esses anos. Talvez ela procurasse minha irmã, pelo fato de eu não permitir sua aproximação.

— Eu não sou amiga dela, né? – questionei, encarando-o.

Ele deu um sorriso torto, antes de me dar as costas novamente.

— Madge chegou a me dizer que você era a irmã que ela nunca teve, e que esperava que um dia ela pudesse ser aos seus olhos a amiga com quem você podia contar. – Peeta me contou, enquanto sacudia a panela que começava a estourar a pipoca.

— Eu? A irmã que ela nunca teve? – indaguei incrédula. – E Annie? As duas conversam o tempo todo.

— Eu não sei, Katniss. Madge quem me disse isso. – Peeta deixou a panela parada sobre o fogo. – Talvez o fato de Gale ser seu melhor amigo, ela esperasse que pudesse compartilhar dessa amizade. – ele respirou devagar.

Peeta se calou, e eu não o respondi. Minha cabeça tentava raciocinar, pensando nas vezes que eu havia sido egoísta com pessoas que gostavam de mim, mas que eu não dava a devida atenção, já que eu apenas me preocupava em me esconder de todos.

Um aperto tomou conta do meu peito, e algumas lágrimas subiram até meus olhos. Talvez eu não fosse tão maravilhosa como Gale dizia. Mordi o lábio inferior e fechei os olhos com força. Talvez eu realmente não merecesse os cuidados de outras pessoas.

— Ei. – as mãos fortes de Peeta se apoiaram em meus joelhos, fazendo-me erguer as pálpebras para olha-lo. Ele estava parado a minha frente, com um meio sorriso nos lábios. Antes que as lágrimas caíssem, eu esfreguei os olhos com as pontas dos dedos, tentando seca-los. – Eu disse que você era assim. – alegou, dando ênfase na palavra “era”, enquanto subia as mãos até minha cintura. – Quando cheguei aqui, vocês estavam abraçadas. – Peeta sorrio mais abertamente. – Algo em você mudou, pequena. Mudou a ponto de fazer Madge desabafar com você, e não com Annie.

— De que forma eu mudei? – questionei. – Porque eu não vejo nada de diferente em mim.

— Parece que você não quer mais ficar sozinha. – respondeu, deixando seus olhos passearem por meu rosto.

— Eu nunca quis, Peeta. – afirmei, suspirando. – Mas antes eu tinha meu pai. Ele não me deixava sozinha. – falei em tom mais baixo.

— Sim. Eu sei, Katniss. – ele deu um pequeno sorriso. – E... Acho que todos chegamos a pensar que você se trancaria em seu mundo... Depois que... – Peeta hesitou, desviando o olhar, e pigarreando em seguida. – Estou querendo dizer que achamos que você não permitiria aproximação de mais ninguém, depois do que aconteceu. Mas você permitiu. – Peeta voltou a me olhar. – Permitiu a ponto de me aceitar como namorado, a ponto de acampar com todo mundo, a ponto de passar a conversar mais com Finnick, e até aceitar facilmente a presença de Madge para assistirmos um filme.

— Eu jamais a mandaria embora. – me defendi.

— Claro que não, pequena. Mas o sorriso sincero que deu a ela, com certeza foi o que a fez aceitar o convite. – Peeta se aproximou um pouco mais. – E eu estou orgulhoso de você.

— Está? – questionei, apoiando as mãos em seus ombros.

— Sim. – ele sorrio. Seu nariz encostou no meu. – Muito... – sussurrou. – Orgulhoso. – completou, chocando seus lábios contra os meus, me fazendo sorrir, antes de retribuir o beijo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Sol em meio à tempestade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.