Eyes On Fire escrita por Brê Milk


Capítulo 2
Chapter 1: A Chegada


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Hoje trago o primeiro capítulo para vocês, onde a trama toda começa e espero que gostem.

Boa leitura!



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      Alec Volturi

 

 

A estação do ano começava a mudar quando uma carta chegou ao castelo com a assinatura do Cullen mais velho. Pelo conteúdo escrito na carta, a cidade que sete anos atrás fora palco de um confronto travado entre os dois clãs, precisava de ajuda. Mortes estranhas aconteciam a cada dia com mais frequência e tudo apontava para um possível vampiro recém criado que não se importava em manter descrição alguma. Sendo assim, os humanos começavam a questionar e desconfiar das causas das mortes, e por isso as singelas e alarmantes palavras de Carlisle Cullen. Era por isso que Alec Volturi, membro do mais alto escalão da Guarda Volturi, se encontrava dentro de um jato particular em direção a nublada cidade de Forks. A carta pedindo por ajuda de Carlisle havia chegado três dias antes, mas Alec sabia que Aro, seu mestre, havia esperado para agir só para ter o deleite com a impaciência que causava ao outro clã. Na opinião de Alec, ele tinha certeza que Aro os tinha mandado contra vontade, por mais que quisesse ver os Cullens em um beco sem saída quando os casos de assassinato ficassem agravantes e algum humano curioso acabasse descobrindo a verdade por trás de tudo aquilo e ele fosse decretar a extinção dos vampiros por quebrarem as leis, Aro não tinha escolha. Depois da quase batalha há sete anos, o mundo vampiro começou a desconfiar da justiça aplicada pelos Volturi e desde então muitos olhos vermelhos estavam de olho nas atitudes de Aro, Caius e Marcus. Era como se esperassem só um deslize, o mínimo que fosse, para se rebelarem contra a família real dos sanguessugas e os tirarem do trono - como se fosse possível.

E em sua cabeça, Alec já tinha coisas demais para se preocupar.

 

 

— Pelo visto chegamos - anunciou a voz melodiosa e um tanto amargurada de sua irmã Jane sentada na poltrona ao lado.

 

 

Alec abaixou o livro que terminava de ler e olhou para a janela do jatinho, onde lá embaixo conseguia visualizar a pequena cidade e sentir a estrutura do jato perdendo altura. Seus olhos se desviaram da paisagem lá fora e ele voltou para o livro em suas mãos, o enfiando dentro da bolsa que sua irmã trazia no colo. Ela resmungou e Alec fingiu não ouvir, sabia que Jane estava enraivecida por ter sido convocada naquela missão, ela detestava os Cullens agora mais do que nunca, mas não ousou contestar as ordens de seu mestre. Nas poltronas em frente aos dois, estava a figura alta e corpulenta de um vampiro moreno com cabelos espessos e grandes olhos vermelhos como os de todos presentes ali. Felix parecia absorto enquanto bebia a bolsa de sangue que havia colocado na mala de última hora, não tivera tempo de caçar e ainda que fosse incomum para vampiros como ele, estava com fome. Alec achava nojento, preferia mil vezes o sangue escorrendo quente e fresco de um corpo ao qual a cada gota sugada, o coração ia perdendo o ritmo.

 

 

— Vamos aterrissar, se preparem - ouviu a voz grave de Demetri vinda da cabine do piloto.

 

 

Foi impossível o ato de não revirar os olhos ao ouvir aquilo. Ele estava tão aborrecido quanto Jane por ter que estar ali, odiava ter que deixar o castelo por motivos tão supérfluos como aquele de poupar mortes humanas. Queria mesmo era estar em Volterra, apreciando o silêncio confortável de seu quarto luxuoso acompanhado de um bom livro e um vinho caro e se sentir relaxado, não estar prestes a rever as caras de uma "família" de vampiros que os odiava. O que o contentava era saber que Demetri e Felix, assim como Jane teriam que aguentar aquela situação também, que esperava ser uma visita tão efêmera que não tivesse tempo de se queixar.
Inclinou a cabeça um pouco para o lado e esperou até sentir a sensação de queda enquanto aterrissavam em uma clareira embrenhada na floresta local. Demetri era um ótimo piloto, tinha que admitir, exatamente por isso que cinco minutos depois, ambos os quatros se encontravam fora do jatinho, sujando os sapatos na lama e grama molhada da clareira. Jane tinha a cara de quem mataria o primeiro que passasse por sua frente, e o irmão percebendo isso, tratou de aconselha – lá:

 

 

— Não há nada que você possa fazer, irmã. Apenas aceite isso - disse segurando por um segundo o ombro da loira.

 

Ela apertou os olhos escarlates para ele.

 

— Me diga algo que eu já não saiba, Alec - rosnou. - E já deixo claro que se alguém daquela escória de clã me aborrecer, não vou deixar passar.

 

 

— Jane... - tentou alertar a vampira, mas ela apenas jogou as duas pesadas malas que carregava consigo aos pés do garoto e o deu as costas, marchando em passos graciosos e firmes entre a mata.

 

 

Alec detestava tanto os caprichos de sua irmã quanto detestava seus genes impulsivos. Sabia que ter ela naquela missão era a mesma coisa que ter um problema a mais para lidar: Jane fazia o que queria. Ainda que tivesse recebido ordens específicas para não arrumar confusões com os Cullens, ela faria se achasse que algo a incomodava. E Alec se preocupava com as consequências caso acontecesse.

 

 

— Mude essa cara, Alec! - exclamou Felix visivelmente animado jogando o cabelo para o lado. - Não ligue para a Jane, ela não percebe o que a nossa chegada nesta cidade significa.

 

 

— E o que significa? - Demetri e Alec olharam para o vampiro.

 

— Ora, diversão é claro! - Felix respondeu abrindo um sorriso cheio de dentes pontiagudos. - Cidade nova, comida nova.

 

Demetri soltou uma estrondosa risada maliciosa.

 

— Está certo meu amigo.

 

— Parem com as brincadeiras - censurou um Alec irritado. Será que os dois vampiros não percebiam que tinham uma missão para cumprir e não um banquete estrangeiro para se servir? - Viemos aqui cumprir as ordens do mestre, não festejar - rosnou. - Agora vamos logo antes que Jane torture os Cullens e estrague tudo.

 

 

Ele tomou a iniciativa enquanto os outros dois o observavam resmungando e em um único movimento levantou as malas da irmã mais as que levava com ele e avançou na mesma direção que Jane partira minutos antes. Mal tinha respirado o ar de Forks e já estava aborrecido, era de se admirar. Sua longa capa negra arrastava no chão enlameado quando ele parou brevemente ao ouvir a pergunta de um Demetri inconformado:

 

— E o jato?

 

Alec nem piscou.

 

— Deixe - o aí - e então correu naquela velocidade sobrenatural pela trilha da floresta.

     

 

                  (...)

 

 

 

Quando eram pequenos, Alec gostava de correr atrás da irmã em mais uma de suas brincadeiras. Ele sempre conseguia alcança - lá a tempo e sempre vencia. Mas isso tinha sido há um milênio atrás, entretanto, quando ele alcançou a irmã depois de ter percorrido o caminho inteiro por entre a floresta e concluíra que chegara a Jane em tempo, não se sentira vitorioso. O que sentia era o contrário disso, mas não deixou de ficar aliviado por perceber que a irmã não estragara tudo quando a famosa casa dos Cullens apareceu em seu campo de visão. Todas as vezes que encontrara os vampiros que ali moravam sempre fora em um raio de cinco quilômetros no máximo, e estar naquele momento diante daquela casa revestida por vidros, o dava uma sensação de curiosidade misturada com desagrado. Já vira construções muito melhores, inclusive o castelo onde morava.

 

Percebera a ventania furiosa que levantava as folhas das árvores caídas do chão e provocava um assobio estranho, assim como as pesadas nuvens que cobriam o céu fazendo parecer que o dia chegava ao fim e anunciava que a qualquer momento choveria, e não podia deixar de reparar que aquilo tudo parecia agourento demais. Concordava que aquele cenário era um ótimo lugar para um clã de vampiros viver, mas não o satisfazia se pensar morando ali, não, Alec Volturi não gostaria de viver em uma cidade perfeitamente estratégica para camuflagem, ele repudiava a ideia. Gostava de morar em uma cidade onde o sol nasce radiante todo dia, gostava de saber que era perigoso para alguém como ele, gostava de andar na beira do risco. Era mais convidativo e uma bela maneira de passar os anos enquanto desafiava o segredo de sua espécie. Exatamente por isso e por todos os argumentos que tinha para si próprio contra aquele lugar e aquele clã, que sua expressão impassível se transformou em uma desdenhosa quando ouviu a porta da casa ranger.


 As suas costas, Félix e Demetri estavam parados como estátuas vivas esperando por alguma ordem, ao seu lado, sua irmã fitava a casa sem piscar esperando pela primeira pessoa que se apresentasse. Para faze - lá sentir dor, Alec concluiu e grunhiu pelo canto da boca. Mal formulou as palavras para advertir Jane, e a alguns metros, pela porta de entrada, Alec avistou os dois vampiros representantes do clã Cullen caminhando lado a lado em direção á eles. Ouviu o rosnado de insatisfação que a irmã soltou, e chegou a conclusão que o escudo mental de Isabella estava os protegendo - o que era menos mal.

 

 

— Carlisle e Edward Cullen - Alec cumprimentou indiferentemente sem sinais de agrado por vê - los ali.

 

— Alec, Jane. Félix e Demetri, é um prazer revê - los - Carlisle cumprimentou de volta com a mesma cordialidade que o vampiro louro acastanhado se lembrava.

 

— Nosso mestre recebeu o seu... recado - Jane tomou a frente da conversa e levantou o queixo em um sinal de superioridade. - Estamos aqui.

 

 

Ao lado de Carlisle, Edward observava tudo atento, os olhos passeando pelos quatros vampiros postos ali, e com certeza, lendo as mentes para saber se planejavam algo. Alec teve certeza daquilo quando Edward o lançou um olhar hostil e trincou o maxilar por alguns segundos enquanto Alec demonstrava em pensamentos tudo o que tinha para ali fazer. Preferiu colocar as cartas na mesa e deixar claro que sua intenção naquela cidade era cumprir a missão que o fora dado, e além do mais, nem queria estar ali, mas sabia que deixar suas intenções bem explícitas para aquele Cullen em particular era fundamental se quisesse cumprir a tarefa que seu mestre o demandara. Preferiu sair da linha de defesa e deixar o outro vampiro vasculhar sua mente antes de limpa - lá como fazia às vezes com Aro e mudar para a posição de atacante - que utilizaria se fosse preciso para cumprir seu principal objetivo.
Edward recuou, e pelo que pareceu cinco minutos sem ninguém dizer nada, ele balançou a cabeça para Carlisle que esperava algum sinal para prosseguir.

 

 

— Venham, é melhor termos essa conversa dentro de casa. É mais confortável - o vampiro mais velho convidou com um sorriso de falsa educação no rosto e gesticulou para a construção de vidro em frente.

 

 

À velocidade humana, um por um foi se movendo pelo gramado molhado e seguindo a silhueta de Carlisle que ia na frente os guiando, Alec e os três outros Volturi caminharam graciosamente para dentro da casa com seus longos mantos arrastando no chão e os olhos em alerta de Edward em suas costas a cada passo dado.


 A casa não era muito diferente do que era por fora, o mesmo modelo de vidro e neutralidade se estendia pelo hall de entrada que como a maioria dos móveis e cores ali, era totalmente branco com um toque de modernidade que fazia Alec torcer o nariz. Claro demais, estava acostumado com cores escuras e frias, e pelo canto do olho, pôde ver que Félix, Demetri e Jane compartilhavam do mesmo pensamento. O som dos sapatos contra o piso amadeirado foi substituído por várias vozes conversando em tom baixo que cessaram repentinamente quando cruzaram mais uma porta e adentraram um novo cômodo onde seis pares de olhos dourados se viraram em sincronia para encara - los. E junto com os olhares, o cheiro insuportável de cachorro molhado que antes Alec tentava bloquear, os recebeu.

 

 

— Havíamos nos esquecidos que vocês deixam o cachorro dentro de casa - a voz de Jane soou desdenhosa ao fazer uma expressão de repugnância para o lobo moreno em forma humana parado nas escadas que grunhiu apertando os punhos na frente de alguém

 

 

Alec observou o lobo dar um passo a frente e viu Isabella, a mais nova "Sra. Cullen", segurá - lo pelo ombro e trocar um olhar com o lobo que o fez retroceder e parar de grunhir. Ao seu redor, olhou de relance para os rostos carregados de tensão dos demais membros do clã, todos que sete anos desde o último encontro, continuavam sendo tão patéticos no fracasso que estavam fadados a ter em levar uma farsa de família normal. Um movimento chamou a atenção do Volturi e ele viu, saindo de trás do lobo, uma garota de cabelos cor de cobre e traços muitos parecidos com os de Isabella, aparentando ser uma adolescente de no máximo, dezesseis anos e que os encarava amedrontada. Não demorou muito para supor que aquela fosse a híbrida, Renesmee Cullen, mas se impressionou ao descobrir que ela já aparentasse ter aquela idade, visto que tinha só sete anos e na última vez que a vira, era uma criança crescendo assustadoramente a cada dia. Era verdade que sabia sobre o desenvolvimento rápido da garota, lera todos os relatórios anuais que os próprios Cullens mandavam para o castelo a mandado de Aro, mas ainda assim, era de se impressionar a aberração que a natureza podia fazer.

Atrás de si, Edward bateu os dentes.

 

 

— Sem provocações, irmã - repreendeu a loira em um tom ameno ao passo em que ela o mandou um olhar faiscante.

 

— Creio que podemos ir direto ao ponto do motivo de vocês terem vindo até aqui - ouviu Carlisle pigarrear. - Sentem - se.

 

 

Sem questionamentos, Alec se encaminhou até a larga poltrona creme mais a frente e sentou elegantemente, Jane o acompanhou e sentou com aquela mesma graciosidade que carregava na outra poltrona ao lado, Felix e Demetri continuaram em pé analisando tudo. No extenso sofá a frente, Carlisle se acomodara para dar início ao que seria uma longa conversa, e próximo as escadas, Alec observou o que parecia ser instruções dadas ao lobo por Isabella.

 

 

— Leve - a Jake, mas volte antes do anoitecer - instruiu encarando seriamente o lobo.

 

 

Ele concordou com a cabeça e esperou a híbrida se despedir com um beijo no rosto de Isabella e acenar para a família antes de se deixar ser puxada por Jacob Black. Foi então que Alec percebeu que aquilo era só uma maneira de deixar a garota longe por hora enquanto eles - Os Volturi, malvados da história - estivessem presentes ali. Patético. Se quisessem ter matado a garota, já o teriam feito sob as ordens de Aro, mas pelo visto, os Cullens ainda receavam essa possibilidade, e isso soava bom. Foi só quando o cheiro de cachorro molhado e a cabeleira cobre sumiu pelo arco da porta que Carlisle voltou a pigarrear, o clima tenso pesando no ar.

 

— Acho que podemos começar.

 

Todos concordaram.

 

— O motivo de estarem aqui é unicamente pelo fato de que corpos estão sendo encontrados... - iniciou Carlisle, mas se calou quando a voz melodiosamente grave e fria sobressaiu, cortando suas palavras.

 

— Já sabemos disso, vá direto ao ponto - Alec não se importou em interromper o que já sabia.

 

Novamente, Carlisle pigarreou.

 

— Tudo bem... Os convoquei aqui porque nem eu nem minha família conseguimos lidar com o que vem acontecendo. Como disse na carta que mandei para Aro, estamos tratando de um assassino em massa que já deu todos os sinais de que não está disposto a parar e... - pausou por um momento dando um breve olhar aos rostos sérios atrás de si. - É uma ameaça para nós, um risco que não pretendemos correr e que não iremos nos subjugar a fugir.

 

— Então vocês precisam da nossa ajuda e acham que é só mandar um pedaço de papel tosco que viemos ajudá - los, assim tão fácil? - Jane se interpôs na conversa, um sorriso enviesado tomando - lhe a face.

 

 

Alec precisou se segurar para não repreende - lá de novo, o que sabia que só iria causar mais cólera nela, aumentando as provocações desnecessárias.

 

 

— Achamos. Vocês estão aqui, não estão? - quem respondeu foi Isabella, agora ao lado do marido. Seu olhar se fixou em Jane e se tornou desafiador, por um segundo Alec pensou que a irmã fosse avançar.

 

 

Ao lado de Rose, Emmet soltou uma espécie de risada que tentou disfarçar com uma falsa tosse.

 

 

— Isso não vem ao caso - tratou de voltar para o foco principal da reunião antes que Jane explodisse. - Precisamos resolver esse problema, e para isso precisamos saber dos detalhes... Carlisle?

 

 

O vampiro o deu um breve olhar de entendimento antes de puxar de cima da mesinha de centro que ali dividia os assentos, inúmeros recortes de jornais e fotos de investigações criminais. Carlisle estendeu tudo para Alec que pegou, passando a analisar.

 

 

— Vinte mortes, vinte corpos drenados, vinte testemunhas que encontraram as vítimas. Sabemos que não é um animal porque identificamos as marcas de mordidas, e pelo que parece, os corpos são sempre encontrados em um local distante de onde morreram, as fotos são das investigações que o chefe Swan está levantando. Seja quem for que estiver fazendo isso, não tem preferência para vitimas.

 

 

— E é um vampiro assassino em série - concluiu Alec, ao terminar de analisar os dados em suas mãos.

 

— Ou um recém criado descontrolado - o louro topetudo com a aparência obscura sugeriu, e Alec o reconheceu sendo Jasper.

 

Ao lado de Jasper, Alice se mantinha calada e seus olhos fixos irradiando preocupação, acentuavam com seu cenho ligeiramente franzido enquanto esperava nervosa aonde aquela conversa chegaria.

 

— As duas opções são ruins, e saímos perdendo - lembrou Edward.

 

— O que importa é que precisamos de ajuda. Quando mandei a carta para Aro, sabia o que estava fazendo. Não só minha família corre perigo se o segredo de nossa raça for descoberta, vocês sabem disso. Não posso forçar que nos ajudem, e nem sei se Aro tem algum objetivo escondido ao mandar vocês quatro até aqui, mas por favor. Peço que fiquem, para o bem de todos nós, e se ficarem e nos ajudarem a parar com as mortes que vem acontecendo, serão bem vindos aqui - o tom de Carlisle passou para um apelo convincente á Alec, e ele pesou tudo na balança.

 

Sua missão ali era acabar com o problema, e agora que sabia que se tratava de um vampiro, mata - lo. Não fora mandado ali sob segundas intenções marcadas nas entrelinhas de Aro, tão pouco escutar o apelo de Carlisle. Porém, não negaria que as palavras dele haviam disparado um alerta em sua cabeça: era verdade. Os Volturi eram quem aplicavam as leis do mundo vampiro, e se pela mínima e remota hipótese que fosse desse mundo ser exposto, a culpa cairia inteiramente e totalmente em cima de seu clã ao qual já estava bem marcado por pessoas que tinham os Cullens como favoritismo e exemplo. E isso nem ele mesmo, Alec Volturi, conseguiria superar. Também não tolerava nenhum vampiro presente ali, suas índoles morais e seus costumes de sobrevivência o deixavam enjoado, entretanto, superar diferenças era o primeiro passo para uma parceria dar certo, e eventualmente se quisesse acabar com aquela missão o mais rápido possível, tinha que ser inteligente e aceitar a parceria que ali seria selada por hora.

 

Seguindo essa linha de raciocínio, tomou sua decisão e soube o que devia ser feito. Iria cumprir a ordem que recebeu.
Levantou - se sob os olhares apreensivos e ansiosos dos demais vampiros e naquela expressão impenetrável como gelo e postura altiva como um nobre, estendeu os recortes de jornais e fotografias de volta para carlisle.

 

 

— Poupe seu discurso decorado, Carlisle. Iremos levar a missão em frente e encontraremos esse vampiro, e quando isso acontecer, eu mesmo o matarei - disse arrancando muitos suspiros aliviados que percorreram a sala.

 

Do lado de fora, o céu desabara em uma tempestade.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer a fofíssima da Dany pelo lindo comentário no capítulo passado e a linda da LuhCrigger por ter favoritado a fic ♥

Mas agora, tenho algumas considerações finais sobre o capítulo a fazer: Nesse primeiro Capítulo, vemos um pouco de como Alec se sente em relação á família Cullen e o quanto ele é fiel em suas responsabilidades (na verdade, fiel á Aro), o que eventualmente será um dilema para ele dentro da história... Também quis incluir a personalidade arrogante e indiferente dele para com a vida humana, o que é no mínimo, comum quando tratamos de Alec Volturi mas fanfics, não? Hahaha. Quero deixar bem claro aqui que por enquanto, o ritmo da história seguirá nesses sete anos que se passaram, e que pretendo não mexer muito nessa personalidade do Alec, mesmo se as vezes a gente quiser matar ele...
Outro ponto também que é importante no capítulo, é essa "parceria" que os dois clãs assumiram para resolver o problema das mortes nesse meio tempo: ela vai ter seus altos e baixos. Não esperem fraternidade e comunhão entre os vampiros nesses primeiros capítulos da Fanfic, eu não esperaria, mas o que acham que pode acontecer com essa improvável União?
Antes de acabar essa nota quero ressaltar um probleminha que deixei claro mas nas minhas outras histórias: Eu estou sem computador por enquanto, já é o segundo que quebro e não tenho data prevista para conserto. Atualmente escrevo pelo celular e além de ser desgastante, é provável vocês acharem erros de escrita durante a leitura, peço desculpas por isso. Fora a tudo isso que escrevi aqui, não tenho nada mais a ser dito.

Então, se você está lendo a fic e gostando, a coloque em seus acompanhamentos e comente aqui para eu saber e me incentivar *-*
Muitos bjs e até o próximo capítulo...

Brê ❤❤






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