Eyes On Fire escrita por Brê Milk


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Admito que estou um pouco nervosa, mas resolvi soltar logo o prólogo para vocês terem uma idéia do que vem pela frente. Boa leitura!



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"Noticiário local de Forks, sexta - feira de novembro.

Não se sabe muito, mas aparentemente outro ataque ocorrido na madrugada de ontem (17 de novembro), está relacionado com os outros vinte assassinatos que aconteceram em um mês na nublada Forks. Segundo algumas fontes policiais, o corpo da vítima, uma mulher identificada como Lucy Rein, foi encontrado jogado na beira da estrada na rodovia I - V, com marcas de mordidas pelo corpo e com o sangue drenado. Deve - se lembrar que tais características tem sido encontradas nas últimas vinte vítimas - marcas de mordidas e o corpo seco -, e ao que tudo indica, todos os casos estão ligados apontando para um possível assassino em série, ou então ataques animais. A polícia não quis falar muito sobre os casos, apenas continuam a declarar que foram ataques de animais, mas isso não nos impediu de especular informações. Segundo algumas testemunhas que encontraram os corpos depois dos ataques, "tudo tem parecido assustador demais", e ainda completam que "as mortes parecem coisa de filme sobrenatural". Talvez seja, ou talvez algum animal selvagem esteja a solta lá fora. Não sabemos. Apenas podemos confiar agora nas investigações da polícia e seguirmos as devidas precauções que foram aconselhadas pelo chefe de polícia Charlie Swan, e então o que nos resta é esperar..."

 

 

  A voz da repórter falando na Tv foi deixada para trás naquele bar cheio em um subúrbio. O cheiro de álcool e fumaça de cigarros misturados com suor impregnava o local em que o homem sentado no balcão termimava de virar sua cerveja em um gole só. Um sorriso de contentamento estampou suas feições ao ouvir as palavras da repórter e logo a onda de prazer o atingiu ao saber de seus feitos recentes. A lista só vai crescendo... Pensou.

Um movimento no canto inferior do bar chamou sua atenção e ele apurou a audição vampírica de uma forma que pudesse lhe fazer ouvir melhor sobre a zoada dos bêbados ali presentes, e então o som claro de saltos batendo contra o piso encardido para fora do bar o chamou a atenção. Ele virou a cabeça a tempo de ver uma mulher alta e curvilínea cruzando a porta de saída. Sua garganta ardeu. Sem demorar muito, jogou uma nota de cem em cima do balcão e levantou em direção a saída daquele bar. Quando chegou ao lado de fora, a brisa gelada da noite o recebeu e ele apreciou o momento enquanto seus olhos percorriam a viela deserta, exceto pela mesma mulher de alguns segundos atrás cambaleando até o carro estacionado próximo dali.

 

O vento bateu fazendo o cabelo da mulher voar pelo rosto levando seu cheiro diretamente para o predador, que não perdeu tempo. O vampiro avançou e em velocidade sobrenatural, se colocou atrás da mulher que sobressaltada, se virou com os olhos pavorosos. Ah sim... O medo característico desenhado nos olhos de suas vítimas era o que mais o satisfazia, o fato de saber que causava pânico e temores antes de arrancar as vidas de seus corpos sem piedade. O fato de saber que tinha total controle das vidas que eram tiradas, se os transformava ou apenas os deixava morrer. Ele sorriu e arreganhou os dentes afiados, sutileza não combinava com sua personalidade.

 

 

— Olá, doçura - e então atacou.


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