Our destiny escrita por Tisbe


Capítulo 16
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Até que enfim!! O dia do casamento finalmente chegou! Espero que gostem desse segundo casório. Passei a noite escrevendo, então é possível que existam vários errinhos no meio do capítulo. Depois tentarei revisá-lo. Comentem o que acharam, pq adoro saber a opinião de vocês! Beijos



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Sansa pulou de sua cama assim que a primeira claridade da manhã invadiu seu quarto pelas frestas das janelas. Ela mal conseguiu dormir na noite anterior de tanta ansiedade, mas apesar disso se sentia mais disposta do que nunca. Assim que terminou seu banho, pediu o desjejum e chamou Arya e Gilly para ajudá-la a se preparar para a cerimônia que aconteceria em poucas horas. Seu coração estava agitado e volta e meia se pegava sorrindo feito uma criança inocente. Em poucas horas seu maior sonho estaria realizado.

— Vamos Arya, tente puxar um pouco mais. – Enquanto tomava as mãos de Gilly como apoio, a ruiva pedia que a irmã apertasse seu espatilho o máximo possível, pois seu vestido era justo e ela não queria que sua barriga ficasse aparente.

— Este é o máximo que consigo, mais um pouco e você não será capaz de respirar.

Após soltar suas mãos, Gilly buscou o vestido marfim que estava sobre a cama e ajudou a amiga a vesti-lo. A peça de mangas compridas era ricamente bordada com madrepérolas e pedrarias em tons de rosa pálido. – O que estes desenhos significam senhorita?

— As trutas representam meu sangue Tully, casa da minha mãe e os lobos, como você sabe, representam os Starks.

— E essas flores cor de rosa que estão aí em baixo? – Arya apontou para o bordado que subia por toda a saia do vestido.

— Representam meu maior desejo, a chegada da primavera. – Apesar de estar acostumada com o frio rigoroso, a menina queria que seu filho não precisasse nascer e viver sob a escuridão do inverno. Ela queria que ele desfrutasse do calor da manhã, dos frutos doces e principalmente, de toda a vida que somente aquela estação podia trazer.

— É maravilhoso senhorita! – Gilly estava encantada com cada detalhe que conseguia observar.

— Arya, não vai colocar seu vestido? – Enquanto escovava os cabelos, Sansa indagava a irmã que como sempre, estava vestida com suas calças marrons, botas pretas e um casaco de lã.

— Eu não preciso, não sou eu que vou me casar. Além do mais, Gilly está com todos os vestidos que eu tinha, não se lembra?

— Não seja boba, você sabe que mandei te fazer um novo. Gilly, por favor, ajude minha irmã rebelde a se vestir.

Quando as viu sair de sua câmara, Sansa parou diante do espelho e fez duas tranças laterais estreitas em seu cabelo e as prendeu de forma que parecessem uma tiara. O restante dos fios vermelhos que batiam em sua cintura, estavam levemente cacheados e lhe caiam soltos sobre as costas.

Em seu aposento, Jon tentava se acalmar. Estava vestido com sua nova túnica. A peça de cor negra, tinha um padrão de arabescos num tom mais escuro e em sua gola, um par de lobos se entreolhavam ferozmente. Suas calças e botas também eram novas. Seus cabelos estavam presos para trás e sua barba fora aparada logo pela manhã. O rapaz estava mais bonito do que nunca. E ele realmente parecia um nobre príncipe saído das canções que sua noiva tanto adorava.

— Quer um copo de água? Está pálido como cera. – Sam tentava ajudar o amigo que andava inquietamente de um lado para o outro.

— Não Sam, obrigado. Não acha que está demorando demais? Ela disse que nos casaríamos logo após o meio dia. – Como da primeira vez, Sansa escolheu a luz do dia para seu casamento. Ela não queria que o horário da cerimonia remetesse à sua infeliz união com o Bolton.

Antes que o corvo pudesse lhe responder, Arya bateu na porta e logo entrou no quarto. – Jon, vamos. Ela já está pronta.

Quando a olhou, o rapaz notou o belo vestido que a menina usava; era verde escuro e sua capa era feita do mesmo tecido. Seus cabelos estavam presos numa trança lateral que fora enfeitada com pequenas pérolas. – Arya Stark, temo que se algum rapaz a ver assim, virá me pedir sua mão em casamento. – Jon riu enquanto caminhava em direção da prima. – Você está muito bonita!

— Obrigada, mas você sabe que prefiro minhas calças. É impossível caminhar com tanto pano pendurado pelo corpo.

— Está bem senhorita, assim que a cerimônia acabar, você pode trocar de roupa. Acho que sua irmã não vai se importar... mas agora, peço que aguente firme e tente aproveitar este momento. - Enquanto falava, o rapaz terminava de prender sua capa sobre as costas. Estava pronto e mais feliz do que nunca estivera em toda sua vida.

Jon fez todo o trajeto até o bosque sagrado de braços dados com a prima mais nova, Sam e Fantasma vinham logo atrás, marcando suas pegadas na neve fofa que caíra na noite anterior.

Em volta da árvore coração, estavam reunidos alguns senhores das casas vizinhas e suas famílias. Algumas dezenas de camponeses e comerciantes da vila de Inverno também foram chamados para a celebração. De pé, em frente ao represeiro, Jon observava a expressão de cada pessoa ao seu redor. Algumas lhe sorriam e outras ainda pareciam estarrecidas com o que estava acontecendo. Não conseguiam compreender que eram dois primos prestes a se casar e não dois irmãos. Tormund e Brienne se juntaram ao grupo e se enfiaram entre Arya e Samwell.  Do outro lado, Jon percebeu um olhar frio em sua direção, Mindinho o encarava com uma expressão vazia. Se era ódio, ou desprezo que o homem sentia naquele momento, o rapaz não conseguiu adivinhar. Esticando os lábios levemente, Jon lhe sorriu e arqueou as sobrancelhas. – Você perdeu, lorde Baelish... – Seus pensamentos logo mudaram de direção quando viu Gilly se aproximando para se juntar ao grupo. Agora era certo, mais alguns minutos e Sansa seria oficialmente sua esposa.

O ar ficou preso em seus pulmões assim que a viu. Estava linda e como da primeira vez, Jon pensou se tratar de uma miragem, mas no fundo, ele sabia que era tão real quanto havia sido a tempos atrás. Sansa vinha escoltada por lorde Davos e a cada passo que a via dar, seu coração batia ainda mais acelerado. Assim que o cavaleiro das Cebolas a entregou, o casal passou a seguir todos os protocolos conduzidos pelo Septão; repetiram seus votos e juraram fidelidade eterna. – Eu te amo, te amo e te amo Sansa Stark! - Antes de beijá-la, Jon se aproximou de seu ouvido e sussurrou as palavras que dominavam sua mente.

— E eu amo você, meu senhor. – Sansa o encarou e falou tão baixo, que somente Jon foi capaz de ouvi-la. Depois, um beijo casto foi trocado entre os recém-casados. Não queriam que todos desconfiassem de seu romance. Aos olhos dos demais, aquele casamento não passava de mera obrigação política.

O rapaz tomou as mãos da mulher e se virou para o público ao seu redor. Entre aplausos e felicitações, caminharam de volta ao castelo. No Grande Salão, os músicos tocavam belas melodias que evocavam o amor e a prosperidade. Antes de se sentar, Jon puxou a cadeira para a ruiva e a acomodou, logo em seguida, iniciou um breve discurso. – Eu e minha esposa agradecemos a presença de cada um de vocês nesta ocasião. Peço que os deuses nos ajudem e nos protejam neste dia e em todos os que estão por vir. – O rapaz ergueu sua taça e logo ouviu gritos inflamados vindos do piso abaixo de si.

Antes que todos começassem a comer e beber, lady Lyanna Mormont se ergueu de sua cadeira e bateu uma faca na taça de metal que segurava para se fazer ouvir. – Senhores, peço a palavra por um instante. – Ao perceber que o salão se calara por completo, a pequena iniciou seu discurso.  – Lady Sansa, Lorde Snow... somos um povo que se declarou livre dos Sete Reinos no momento em que Robb Stark iniciou sua batalha contra os Lannisters. Infelizmente, o jovem lobo perdeu sua guerra, mas neste dia de celebração, podemos nos sentir livres e fortes novamente; o Norte tem um novo rei e ele, sua rainha. Meses atrás, juramos lealdade a você e à casa Stark e é por conta desta lealdade que nós, senhoras e senhores nortenhos nos juntamos para presenteá-los com o maior símbolo de sua liderança. – Lyanna se calou e meneou para um de seus cavaleiros. O homem se ergueu e buscou uma caixa de madeira. Não era muito grande e também não parecia ser pesada. Jon e Sansa os observavam em silêncio enquanto a menina e o cavaleiro se aproximavam de onde estavam. Enquanto falava, Lyanna abriu a caixa e o casal pôde ver as peças reluzentes que estavam acomodadas sobre veludo negro. – Em nome de nosso povo, os presenteio com estas coroas. De agora em diante, todos que os virem saberão que Jon Snow e Sansa Stark são os verdadeiros rei e rainha de nosso território!

— Ao rei e à rainha do Norte! – Taças se ergueram e em uníssono, os convidados gritaram para seus soberanos. Lyanna entregou uma das coroas para Sansa e ela a ergueu para logo pousá-la sobre a cabeça do marido, em seguida, Jon fez o mesmo. Depositou a delicada peça anelar sobre a cabeça da esposa e selou um beijo em sua testa. - Obrigado pelo gesto senhores! - Jon e Sansa se curvaram em reverência e logo viram todo o salão se ajoelhar diante de seus olhos. Rapidamente, Jon fez um movimento com a mão para que todos se levantassem. - Isto não se faz necessário caros amigos.

Após a coroação, todos finalmente se sentaram e passaram a desfrutar do farto banquete que fora servido. Por baixo da mesa, Jon pegou a mão da esposa e se inclinou para sussurrar em seu ouvido. – Minha querida, quanto tempo mais temos que ficar aqui? Não quero ficar na companhia de todas essas pessoas por mais nenhum segundo. Eu a quero só para mim.

Sansa apertou os dedos do moreno e se curvou para que apenas ele a ouvisse. – Aguente mais um pouco, meu senhor. Logo menos eu serei só sua... só os deuses sabem o quanto quero estar sobre seus lençóis e sob seu corpo, meu adorado marido.

— E o que nos impede de irmos agora? – Todos já estão bêbados e logo prevejo algumas brigas entre os selvagens que vieram e os nobres que não os aceitam.

— Não podemos ir porque ainda não dançamos nossa primeira valsa. É tradição, meu senhor.

— Sansa, eu nunca dancei antes, vou tropeçar e pisar nos seus pés, minha querida. – Jon a olhou com certo desespero. Ele não estava preparado para aquilo. Se expor na frente de todas aquelas pessoas e correr o risco de ser visto como um completo idiota não fazia parte dos seus planos para aquele dia.

— Não vai negar o pedido de sua rainha... vai, meu senhor? Ainda mais uma rainha grávida, que em breve se sentirá muito solitária. – Sansa fez sua melhor cara de desamparo, seus olhos grandes e brilhantes o encararam enquanto um bico se formava em seus lábios avermelhados.

Jon se derreteu com a expressão da esposa e logo se levantou. - Como pude ser tão tolo a ponto de cogitar negar-lhe esse pedido? Um idiota... é isso que sou. – Ele dançaria com ela, dançaria a noite toda se fosse isso o que sua doce esposa quisesse. Faria qualquer coisa por ela, até mesmo tropeçar nos próprios pés.

Sansa segurou nas mãos do marido e ele a guiou até o centro do Salão. Um círculo de pessoas se formou em volta do casal para observá-los. Os músicos fizeram sua contagem e logo passaram a tocar uma melodia suave, muito tradicional em casamentos nortenhos. Jon segurou na cintura da esposa e ela apoiou as mãos em seus ombros.

— Olhe nos meus olhos meu amor e eu segurei seus passos. Consegue se lembrar de quando éramos crianças... quis ensinar você e Robb a dançar. Você não quis tocar em mim, apenas ficou me observando enquanto Robb tentava aprender.

— Sim, eu me lembro disso... mas você era bem mandona naquela época, até gritou com Robb quando ele pisou no seu pé. – Jon sorriu, se culpando por não ter aceito as aulas que ela oferecera. Ele jamais pensou que um dia precisaria de tais lições.

— Eu sei, me desculpe por isso. – Ela sorriu com a memória. -  Um passo para a direita e um passo para a esquerda, é só o que precisa saber... nada mais do que isto. Para onde for, eu o seguirei. – Sansa disse uma última vez antes de sentir o corpo ser puxado mais para perto do marido. Ele a prendeu junto a si e timidamente deu alguns passos para os lados. Ainda que de forma desajeitada, estavam dançando e a garota não podia se sentir mais feliz e segura nos braços do homem de sua vida.

O casal parecia absorto, estavam perdidos em seus olhares, num mundo só deles. O castelo parecia vazio e silencioso e só o que importava era o efeito que cada um causava no outro.

— Me daria a honra senhora? – Com seus olhos brilhante e com uma expressão alegre, Tormund se aproximou do casal e convidou a nova rainha de Winterfell para uma dança.

— Mas é claro! – Sorrindo, Sansa fez uma reverência e pegou nas mãos do selvagem que passou conduzi-la a passos rápidos pelo salão. Uma música mais animada passou a ser tocada e então todos os convidados se espalharam pelo salão para dançar e se divertir.

Contrariando todos seus instintos, Jon seguiu na direção em que Arya estava e a chamou para dançar. Naquele momento, o rapaz decidiu abandonar suas reservas e se deixou levar pela alegria contagiante que tomou conta de todo o castelo. Em breve ele deixaria sua família, então resolveu aproveitar cada momento que teria entre as Starks. – Lady Arya, me concede esta dança?

— Sim, mas já aviso que sou tão desastrada quanto você. - Sorrindo, a menina o seguiu até o salão e os dois se misturaram na multidão de corpos em movimento.

Depois de mais duas danças com casais distintos, Jon e Sansa finalmente se encontraram e decidiram que já era hora de saírem dali. – Espero que aproveitem o banquete e que se divirtam. – Assim que terminou de falar, Jon deu o braço para a esposa e os dois caminharam até as escadarias. As mulheres que ali estavam desejavam uma boa noite de núpcias​ para sua rainha e os homens gritavam e uivavam feito cães enlouquecidos. O que aconteceria com os dois dali em diante não era segredo para ninguém.

Enquanto no salão o barulho era quase ensurdecedor, no quarto do lorde, o silêncio só era quebrado pelo crepitar do fogo que ardia na grande lareira. Aquela não seria a primeira vez que consumariam o casamento, definitivamente... Os dois conheciam cada detalhe de seus corpos, tinham em mente cada efeito que o toque do outro trazia, conheciam os gostos e os desejos um do outro só pelo olhar. Jon sabia como era a sensação de ser envolvido pela carne quente e úmida da mulher e ela, de ser preenchida completamente pelo marido. Sabiam o que estava por vir, mas estranhamente, estavam ansiosos como um casal de virgens, prestes a descobrir seus segredos pela primeira vez. Não se deitavam juntos a quase um mês e talvez por isso, aquele sentimento de desconhecido os invadia daquela forma.

Depois de trancar a porta, Jon caminhou até a esposa e a abraçou. Ficou com ela em seus braços por um bom tempo. Em seguida, retirou as coroas de suas cabeças e as colocou sobre uma mesa. Voltando para ela, ele a olhou nos olhos e agradeceu por tudo o que tinham vivido até aquele dia. – Eu não era nada antes de ter você Sansa Stark. E se hoje sou rei, é por sua causa, sou o homem mais feliz do mundo por sua causa. Você é a razão de eu ter voltado à vida, é o que me faz querer viver... eu te amo, minha rainha! – Jon a segurou pela cintura e a beijou demoradamente.

Enquanto o beijava, Sansa sentiu uma lágrima rolar de seus olhos. Sorrindo, ela se afastou e ele limpou delicadamente seu rosto com o indicador. – O que foi? Não se sente bem?

— Não, não é nada disso, são lágrimas de felicidade meu amor. Finalmente estamos casados e eu nunca mais terei que esconder o que sinto por você. Eu te amo e te amo... mil vezes eu te amo! Obrigada por devolver minha alegria e por me dar o melhor presente que eu poderia pedir. – Sansa desviou os olhos para baixo e tocou sua barriga. Sorrindo, ela se virou e pediu que o marido desamarrasse seu vestido.

Jon tentou ser delicado ao desfazer os nós que prendiam a parte de trás de sua roupa. Mas estava tão ansioso para tocar sua pele quente e macia que acabou se complicando e demorando um pouco mais em sua tarefa. Quando finalmente terminou com o vestido, ainda teve que lidar com o espartilho que comprimia o ventre da esposa. – Tinha mesmo que usar isso? – Jon se afastou e caminhou até a penteadeira da mulher. Buscou uma tesoura e sem pensar duas vezes cortou as fitas de uma só vez. A peça caiu no chão dando um susto na ruiva.

— Jon! – Sansa protestou, mas na verdade não se importou com aquilo. Ela estava louca para se livrar do maldito espatilho.

— Bem melhor! – Ao vê-la nua, Jon cobriu seu pescoço, torso e seios de beijos. Se ajoelhou e beijou sua barriga inchada, que naquele momento estava vermelha depois de tanto tempo comprimida. Ele a tocou e passou a massageá-la enquanto conversava com seu pequeno herdeiro ou herdeira. – Desculpe se sua mãe quase te esmagou... ninguém podia saber que você existe. Mas a partir de hoje, ela nunca mais vai esconder que te carrega meu filho... ou seria filha? – Jon terminou de falar e se ergueu para buscar os lábios da mulher mais uma vez. Ele parou por um instante e a encarou. Com certa inocência, ele disparou seu maior temor. – Sansa, eu não quero machucar o bebê... acha que devemos continuar?

A garota o beijou e passou a desabotoar a túnica do marido. – Fique tranquilo, meu amor, você não fará nenhum mal para ele. Só seja delicado quando estiver perto da minha barriga e tudo ficará bem. – Ela o tranquilizou e continuou com o que fazia.  Quando finalmente conseguiu retirar a peça de roupa, Jon a pegou no colo e ela deu um gritinho pela surpresa. Ele a beijou mais uma vez e a colocou deitada sobre a cama. Ainda de pé, ele se livrou das botas e das meias de forma extremamente rápida. Se curvando sobre a ruiva, cobriu seu corpo inteiro com beijos. Voltando a seu ouvido, sussurrou algumas palavras que a fizeram ficar ainda mais úmida e excitada. Ele foi descendo os lábios por seu maxilar e pescoço e quando chegou até seus seios, os segurou com as duas mãos e os apertou levemente. A garota arqueou as costas com a sensação. Gemendo baixo, ela passou a observá-lo depois que ele levou sua boca até um deles, enquanto continuava a apertar e massagear o outro. Com a língua, fazia círculos ao redor de seu mamilo e a provocava, ameaçando mordê-lo. Impaciente, ela o pegou pelos cabelos e o fez afundar os lábios no pico rosado e sensível que latejava pelo contato com sua a barba espessa. Dividindo sua atenção entre os dois, ele os provava, chupava e a fazia enlouquecer com uma torturante sensação de prazer. Ela queria mais... muito mais que aquilo. E ele estava pronto para dar tudo o que ela quisesse. Mesmo estando prestes a explodir pelo desejo de penetrá-la, ele quis primeiro satisfazer sua rainha. Afastando as pernas esguias da esposa, o rapaz se perdeu em sua carne úmida e quente.

Sansa arfava e gemia com cada toque e movimento de sua língua. – Jon... - Pela primeira vez, ela não se conteve ao chamá-lo. Não precisava mais guardar segredo. Além do mais, a música e o barulho no andar abaixo estavam tão altos que ninguém a ouviria, mesmo que ela gritasse a plenos pulmões não a ouviriam. – Jon... pare, ainda não... – Ela sabia que não duraria por muito mais tempo, sentia que ia desabar nos lábios do marido a qualquer momento.

— O que quer doce esposa? Diga o que quiser e eu farei. – Jon se ergueu ofegante, com o rosto vermelho e quente a olhava intrigado.

— Quero você dentro de mim... venha. – Com uma voz suave, quase como um choro, a garota pediu o que ele mais desejava ouvir naquele momento. Após atirar as calças para longe, ele se moveu para cima da esposa e pôde sentir seu membro acomodar-se perfeitamente dentro de sua anatomia. Jon quase enlouqueceu ao sentir seu meio extremamente úmido e quente o envolvendo.

Devagar, com certo receio pelo bebê, ele começou a movimentar seu quadril. Uma, duas, três... tentou mais algumas investidas controladas, mas logo depois seus medos se foram e ele a tomou para si da forma que seu corpo pedia. Forte e urgente. Se empurrava e se afastava como se sua vida dependesse daquilo. Seu desejo era mais forte que a própria consciência. Arfando e gemendo guturalmente, o homem emendava algumas palavras desconexas com o nome da esposa. – Sansa... eu... pelos deuses! Como você é perfeita.... – Entre beijos e alguns ruídos animalescos, ele continuou. - Meu amor.... me fale... me fale se eu... se eu a estiver machucando. E eu... eu... oh... Sansa, eu... eu paro.

— Jon... pelos deuses, não pare! Está tudo... oh, não pare... está tudo... oh... bem.... – Sansa soltou o ar de seus pulmões no momento em que uma sensação de extremo prazer partiu de seu meio e percorreu todo seu corpo numa fração de segundo. Se curvando para frente, ela tentou prolongar o efeito que a invadia por completo. Sorrindo e arfando, ela percebeu que o marido logo experimentaria a mesma sensação. – Venha, amor...

Com os lábios colados nos dela, Jon se entregou ao inevitável. Seu corpo se tencionou uma última vez e a sensação de completo êxtase o atingiu como um nocaute. Depois, pôde perceber um estado de relaxamento tomar conta de si. Sorrindo, ele a beijou e a acolheu em seus braços. Ficaram quietos por um certo tempo, até que Jon voltou a falar. - Descanse um pouco minha rainha, a noite mal caiu e sinto que ela será bastante longa.

Sansa só compreendeu as palavras do moreno quando sentiu um volume crescente pressionando uma de suas coxas. – Mas já? A noite será realmente longa, doce marido... - Movendo o corpo para cima do homem, a garota decidiu que desta vez ela estaria no controle. O beijou e após acomodá-lo mais uma vez dentro de si, passou a movimentar o quadril sobre suas coxas.

Com as mãos sobre a cintura da esposa, Jon fechou os olhos e fez um pedido aos deuses. – Que esta noite nunca acabe...


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Notas finais do capítulo

Casaram e estão felizes.Por enquanto né... Jon vai viajar e o mala do mindinho tá em Winterfell. No casamento ele ficou caladinho, mas e depois... será que vai aprontar? Aguardem...



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