Our destiny escrita por Tisbe


Capítulo 15
Promessa e desejo


Notas iniciais do capítulo

O capítulo mais longo até o momento. Falta pouco pro casamento, mas eu queria prolongar um pouquinho mais a estadia de Jon em Winterfell, por isso um capítulo inteiro dedicado ao romance. Espero que gostem!



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Wintefell estava mais agitada do que nunca. Carroças carregadas com comida e bebida entravam e saíam a todo momento. As cozinheiras passaram a trabalhar noite e dia quase sem descansar. Mais criados foram chamados para lustrar os candelabros, limpar cada canto do castelo e organizar o casamento que aconteceria em menos de três dias. E apesar de todos estarem distraídos com seus afazeres, a chegada de uma luxuosa carruagem nos portões da fortaleza não passou despercebida. Mesmo com a data do casamento antecipada em quase duas semanas, Mindinho conseguiu chegar a tempo para assistir à cerimônia. Assim que abriu o convite dirigido a Robin Arryn semanas atrás, o homem paralisou estarrecido com as palavras que lera. No mesmo dia, mandou preparar os melhores cavalos que o Vale possuía e partiu para o Norte. Precisava ver com os próprios olhos aquela loucura, já que não conseguiu acreditar na breve nota no final do convite que explicava que os noivos nunca foram irmãos, mas sim primos. Quando sua chegada foi anunciada, Sansa se recusou a recebê-lo, ela se trancou em seu quarto e lá permaneceu durante todo o dia. Ela não queria vê-lo e muito menos, falar com ele. Sendo assim, pediu que o marido fizesse o favor de acomodá-lo em algum lugar.

Na manhã seguinte, Jon foi o primeiro a aparecer para o desjejum, caminhou pelo salão e se sentou na cadeira do lorde. Enquanto mastigava um pedaço de pão preto, viu a figura elegantemente vestida de cinza escuro se aproximar.

— Posso me sentar, Jon Snow? - Mindinho falou, tentando soar cortês.

Jon apenas acenou com a cabeça e o encarou.  Assim como a esposa, o rapaz detestava o homem. Se esforçando para não falar todas as verdades que queria dizer a seu respeito, se fez irônico. - Que bom que pôde vir lorde Baelish, minha noiva e eu estamos muito felizes em recebê-lo. Sei que o senhor sempre quis que ela fizesse um bom casamento. Em breve, poderá vê-la casada com alguém que vai amá-la e respeitá-la da forma que ela merece.— O rapaz sabia que o homem desejava Sansa, ela havia contado sobre seu pedido de casamento após a batalha contra Ramsey, também falou de quando ele lhe forçou um beijo, ainda no Vale.

Mindinho se retorceu com aquelas palavras e enquanto cortava uma fatia de queijo fresco, sorria, tentando disfarçar o ódio que sentia do moreno naquele momento. Ele não podia acreditar que a mulher de seus sonhos se entregaria para um bastardo de pai e mãe. Ao perceber que a intenção de Jon era esfregar em sua cara sua derrota, o homem devolveu sua resposta de forma cínica. - Agradeço pela estima Jon Snow. Ficarei feliz em assistir seu enlace. Mas mudando o assunto, que sorte a sua não é meu rapaz? Descobrir que é filho do príncipe Targaryen, digo, filho bastardo do príncipe... isso me faz pensar o quanto os deuses podem ser irônicos; mudam seu destino, mas ainda assim o querem como um bastardo. – Petyr tentava parecer absorto e distraído em seus pensamentos. Após um breve silêncio, concluiu – Sim, eles podem ser irônicos, mas acho que hoje em dia títulos não querem dize nada, não é mesmo. Olhe só para você, não tem um nome, mas ainda assim conseguiu se tornar rei. Se casará com a herdeira de Winterfell e terá todo o Norte a seus pés. – Mindinho sorriu e continuou. - Agora me diga, após o casamento, lady Sansa receberá seu nome de bastardo?

— Por ela sim, mas meu desejo como rei é que ela permaneça como uma Stark. – Jon respondeu o mais tranquilamente que pôde. Ele sabia que o homem queria humilhá-lo com aquelas palavras.

— Oh sim, compreendo. Sorte que Ned e Catelyn não estejam mais vivos para ver o dia em que sua filha se tornará uma “sem nome”. - Sem dar tempo para Jon responder, Petyr pediu licença e se retirou da mesa.

No mesmo instante, Jon se levantou. Queria ir atrás do homem e socar sua cara. Não se importava com as consequências daquilo. Sua raiva não era tanto por suas palavras, que no fundo eram verdadeiras, mas sim, pela expressão doentia e maliciosa desenhada em seu rosto. Com os punhos cerrados o rapaz socou a mesa, fazendo com que os copos e pratos estremecessem pelo impacto. Sua atitude fez com que uma criada que saía da cozinha arregalasse os olhos pelo susto. Quando a viu, Jon voltou a si e com passos apressados, se dirigiu para fora do castelo.

Da janela de seu quarto, Sansa podia ver o marido no pátio da fortaleza. Com um machado nas mãos, o homem partia toras de árvore para fazer lenha. Mesmo sabendo que aquela tarefa não era uma obrigação sua, o rapaz já estava naquela função a mais de uma hora. Cortava e empilhava os pedaços de madeira quase que mecanicamente. Não parecia cansado, ou preocupado com a dor muscular que com certeza viria após o trabalho. Jon já tinha cortado lenha o suficiente para um mês inteiro e mesmo assim ele não parava. Sansa desconfiava do motivo para aquela atitude e por isso o deixou em paz para que ele fizesse o que bem entendesse. Mais tarde ela cuidaria de suas dores e angústias, já que agora, ela mesma tinha algo muito mais urgente para resolver. Seu casamento aconteceria em dois dias e ela própria se encarregou de fazer os últimos ajustes em seu vestido de noiva.

Caminhando até sua penteadeira, a menina buscou sua caixinha de costuras. Dela, retirou um carretel de linha dourada, uma antiga tesoura de prata que pertencia a sua mãe e um porta-agulhas em formato de flor, repleto de alfinetes e agulhas de diversos tamanhos. Já sentada em sua cama, deu início a seu trabalho; na barra interna do vestido, começou a bordar o nome de cada um de seus familiares. Aquela foi a forma que encontrou para inclui-los naquele que seria o momento mais especial de sua vida. Enquanto bordava, ela passou a imaginar uma realidade alternativa, na qual caminharia escoltada pelo pai e ele a entregaria ao amado. Em seu vislumbre, imaginou a mãe ao lado dos irmãos assistindo ao seu enlace. Um lágrima solitária saltou de seus olhos azuis.

Farpas esvoaçavam pelo pátio a cada vez que Jon acertava o pesado machado sobre a lenha. No chão ao redor, a serragem castanho avermelhada que caía, parecia formar uma grande poça de sangue em contraste com a neve branca. A cada golpe, o rapaz de semblante sério, tentava descontar a raiva que sentia naquele momento. Jon partia a lenha mas seu desejo era partir ao meio o homem vil que perturbava sua mente. – Maldito seja, Petyr Baelish...

— Jon? – Arya apareceu no pátio e chamou pelo primo. – O que está fazendo?

— Hum, nada de mais... Precisamos de lenha, todas as lareiras do castelo estão acesas e eu precisava praticar. Tem muito tempo que eu não fazia isso. – O rapaz sorriu para a garota tentando ocultar o real motivo de sua atividade. Ele não queria falar para a pequena que tentava extravasar tudo o que sentira pela manhã. 

— Oh sim... – Arya fingiu acreditar em sua resposta, mas no fundo, ela sabia a verdade. Quando a menina desceu para tomar seu café, a criada não se aguentou e confidenciou toda a cena que vira mais cedo. Então, ela logo concluiu que Jon fazia aquilo para não matar o hospede asqueroso que chegara na noite anterior. Mudando o assunto, ela tratou de alegrar o rapaz. – Jon, o Septão de Porto Branco acaba de chegar. Ele quer conversar com você e Sansa sobre a cerimônia.

— Finalmente!  Achei que você mesma iria nos casar. – O rapaz riu com aquilo. - Sua irmã vai ficar feliz com a notícia. – Jon largou o machado no chão e retirou as luvas que usava. Olhando para as mãos, notou que estavam vermelhas e doloridas. Esticando os dedos para facilitar a circulação do sangue, pediu que a menina acomodasse o religioso e lhe servisse algo para comer.

De volta ao castelo, Jon decidiu visitar o aposento de Sansa, ele mesmo queria avisá-la da chegada do Septão. A garota já estava ficando ansiosa com a demora do homem que oficializaria sua união. Já no corredor do quarto, ele se deparou com uma criada que acabava de sair da câmara da esposa com um balde vazio nas mãos. Batendo na porta de madeira, o rapaz anunciou sua presença. – Sansa, posso entrar?

— Um instante Jon, não entre agora. – Distraída com sua costura, Sansa se assustou ao ouvir a voz do marido. Seu belo vestido estava esparramado pela cama e ela não queria que o moreno o visse antes da hora. Após pendurá-lo em seu guarda-roupa, a ruiva abriu a porta. – Desculpe pela demora, estava ocupada. – A menina puxou o rapaz pelas mãos e o encarou. – Que bom que está aqui. Achei que cortaria toda a lenha de Winterfell em um único dia. – Sorrindo, ela o guiou até sua cama. – Sente-se.

— Não devo minha rainha, não quero sujar seus lençóis... e como pôde perceber, também não cheiro muito bem neste momento. – Jon sorriu, já que sabia que suas roupas estavam em péssimas condições, pois além de molhadas pela fina camada neve que caíra sobre si, ele podia sentir que o próprio suor tinha contribuído para a degradação de suas vestes.

Ao contrário do que Jon pensava, Sansa gostava do cheiro de seu corpo. Seu odor masculino, misturado ao perfume amadeirado dos óleos que ele usava em seu banho a atraiam de uma forma inexplicável. – Não seja bobo Jon Snow... – Ela sorriu enquanto cruzava seus braços no pescoço do homem. – Mas se não quer sujar meus lençóis, sugiro que tire suas roupas.

— É mesmo? Posso fazer isso diante da minha noiva? Mas ainda nem somos casados. O que todos dirão se me virem nu em seu quarto? – Ele esticou os lábios num sorriso e a beijou.

— Quem disse que nos verão, meu senhor? As trancas existem para isso. Além do mais, eu não tirarei proveito de seu corpo nu. Não se lembra de nossa promessa? – Sansa o olhou de forma adorável com suas órbitas azuis brilhantes. Quando ficou decidido que os dois finalmente se casariam, a garota resolveu que não se deitaria mais com o marido até a oficialização do matrimônio.  Mesmo grávida de um filho seu, ela queria que sua segunda noite de núpcias fosse tão doce e especial quanto a primeira, por isso, ele estava proibido de visitar seu quarto durante àquelas semanas.

— Sim, como eu ia me esquecer... pensar nessa promessa é só o que venho fazendo nos últimos tempos. Sabe que para mim é quase uma tortura tê-la assim tão perto e não poder tocá-la da forma que quero... não poder beijá-la da forma que quero. – Jon respirou pesadamente, se resignando de sua situação.

— Sinto muito meu querido, mas no momento você é meu noivo. Meu corpo só será seu novamente daqui a dois dias. – Ela o beijou levemente e se afastou, para logo mudar de assunto. – Jon, falei sério quando pedi que se despisse. A criada acaba de encher minha banheira com água quente. Quero que você relaxe depois de todo o esforço que fez agora a pouco.

Jon a olhou sem entender muito bem a situação. – Sansa, não se preocupe com isso, eu só vim te falar sobre o Septão que acaba de chegar. Você não precisa desperdiçar a água de seu banho comigo. Eu irei para meu próprio quarto e descansarei.

— Pedi que a enchessem para você, meu doce marido. Eu sabia que estaria exausto. Venha, eu cuidarei para que se sinta bem novamente. – Sansa o puxou pelas mãos e o levou até a grande banheira que ocupava um canto afastado de seu quarto.

Em silêncio, Jon a seguiu. Se sentindo grato pelo carinho e cuidado que recebia da mulher que amava, ele passou a observá-la atentamente em seus movimentos. De frente para ele, a garota começou a desafivelar o cinto que envolvia sua cintura. Depositou-o numa cadeira e passou soltar as fivelas laterais que prendiam seu gibão de couro. Segurando a peça com as duas mãos, notou seu peso. Após soltá-la no chão, ergueu os braços do marido e segurou seu casaco de lã pelas beiradas. Delicadamente, ela o puxou para cima, o retirando pela cabeça.  Em seguida, foi a vez de tirar sua camisa de algodão. Quando o torso claro e musculoso do homem ficou a mostra, a garota o tocou com as duas mãos, sentindo sua pele quente e úmida pelo suor. Correu seus dedos pelas cicatrizes esbranquiçadas que o riscavam como um desenho. Seu toque suave fez com que o corpo de Jon se contraísse em resposta. Ela o olhou e depositou um beijo em cada uma das marcas que quase o levaram para sempre. – Sente-se. – Sansa apontou para uma cadeira e o moreno logo obedeceu. Ela se sentou num banquinho próximo e sem muito esforço, tirou as duas botas de couro escuro que o homem usava. Jon queria ajudá-la naquela tarefa, mas ela o afastou no instante em que percebeu sua intenção. Em seguida, ela se levantou e ele a seguiu. As mãos delicadas e macias da esposa passaram a desamarrar os fios que prendiam suas calças. Quando as unhas de Sansa roçaram no topo de sua virilha, Jon notou a reação imediata de seu corpo. Sentiu a pulsação em seu membro se tornar cada vez mais pungente. E antes mesmo que ela pudesse descer a peça de roupa, o volume entre suas coxas se fez aparente através do tecido. Sansa o olhou com malícia e ele apenas sacudiu os ombros, como se dissesse “não posso evitar”. Com um olhar compenetrado, ela terminou de baixar suas calças e se deparou com o manto de pelos escuros que circundavam aquela parte de seu corpo que a fazia enlouquecer.

— Pronto, meu senhor. Agora entre que eu o banharei. - Jon obedeceu e Sansa passou a ensaboar suas costas com uma esponja. Ela fazia movimentos circulares, ora suaves, ora mais fortes. De olhos fechados, o rapaz se deixou relaxar. A ruiva buscou os braços do marido e os lavou com a mesma dedicação.

Ao se curvar para esfregar o pescoço e o peito do rapaz, Sansa foi surpreendida pelos olhos escuros que a fitavam.  – Posso te pedir uma coisa? – Jon a olhou com ternura.

— O que quiser, marido.

— Entre aqui comigo. Há espaço para nós dois. – Mesmo querendo devorá-la naquele momento, Jon prometeu que não faria nada que a esposa não quisesse. Ele só queria estar próximo de seu corpo e sentir o conforto que sua presença sempre lhe trazia.

— Está bem... mas quero que me deixe continuar a lavá-lo de onde parei. – Ela o olhou e se pôs de pé para tirar o vestido que usava.

— Prometo. – Com a cabeça recostada sobre a borda da banheira, Jon observava a ruiva em sua tarefa. Ele a viu desamarrando os laços de seu vestido e puxando para baixo as mangas da roupa. A peça caiu livre sobre seus pés. Sansa se sentou na cadeira para tirar os sapatos e as meias. Em seguida, se ergueu completamente nua diante do marido.

— Como pode ser tão perfeita, Sansa Stark? – Jon venerou a imagem que seus olhos miravam. Antes que ela entrasse na banheira, o rapaz pôde ver o novo contorno de suas formas; seu ventre já trazia uma leve curvatura ovalada e seus seios pareciam maiores do que o moreno se lembrava. Eram como dois picos arredondados, marcados por delicadas pétalas róseas em seus centros. Só de vê-la daquela forma, o rapaz pôde sentir mais uma vez seu membro reagir em resposta.

A ruiva entrou na banheira ficando de costas para o marido. Ela se ajeitou entre suas pernas e logo passou a ensaboar suas coxas. Jon se curvou para frente e envolveu sua cintura com os braços. Ele tocou sua barriga com as mãos e passou a acariciar o local que abrigava seu herdeiro. Após um par de beijos em seu pescoço ele falou. – Obrigado por isso, amor. Só os deuses sabem o quanto eu precisava de você nesse momento.

— Foi o maldito Baelish que o deixou transtornado, não é mesmo? Que diabos ele te falou para que você agisse feito um louco?

— Ele apenas disse a verdade... e é a verdade que me assombra. Disse que foi sorte seus pais terem morrido antes de verem você se tornar uma “ninguém”.

— Jon, já conversamos sobre isso. Está acertado que continuarei com meu sobrenome. E mesmo que eu aceitasse o seu, isso jamais seria um problema para mim. Quanto a meus pais, tenho certeza que Ned seria o primeiro a aprovar nossa união. – Sansa virou seu rosto para trás e juntou seus lábios nos do marido.

— E quanto à sua mãe? Ela me odiava e se estivesse viva, tenho certeza que a proibiria de casar comigo.

— Os sentimentos dela eram baseados em uma mentira. Se papai tivesse sido honesto com ela, tenho certeza que ela o amaria e que também aprovaria nosso casamento.

Jon parou para pensar no que acabava de ouvir. Com razão, a Tully o detestava pelo o que ele representava; a prova viva de uma traição de seu marido. – Acho que você está certa. Tudo teria sido bem diferente se soubéssemos da verdade desde o início. – Jon a puxou ainda mais para perto de si e a garota deitou sua cabeça em seu peito.

—  Claro que estou certa! Agora por favor Jon Snow, eu te peço que esqueça de toda essa bobagem de nomes, títulos e sobretudo, não sofra mais por esse passado confuso. Vamos viver nosso presente e principalmente, tentar criar um futuro para nossa família. Quanto a Petyr Baelish, não se abale pelas palavras daquele ser desprezível. Tudo o que ele sente é inveja e cobiça. Ele quer tudo o que é seu, meu amor.

Jon anuiu e beijou o topo da cabeça da ruiva. Ela realmente tinha razão. Voltando a acariciar a barriga da esposa, Jon passou a pensar em seu filho e no infeliz chamado que a tal Targaryen lhe fez. Ele sabia que teria pouco tempo para aproveitar seu casamento, mas seu maior pesar foi constatar que não veria o crescimento da barriga de sua mulher. Ele não sabia ao certo quanto tempo aquela viagem demoraria e nem qual seriam suas consequências. Jon estava prestes a abrir sua boca para comentar qualquer coisa sobre sua ida a Pedra do Dragão, mas pensou melhor e decidiu poupar a esposa daquele sofrimento, pelo menos naquele instante mágico que estavam dividindo.

— Posso saber o que o senhor está fazendo? – Sansa virou novamente o rosto para o moreno quando notou que suas mãos pesadas e calejadas pararam de deslizar sobre seu ventre e foram subindo até seus seios.

Sob a água, ele os apertava levemente e rodeava os indicadores e polegares sobre seus mamilos rosados, que pelo toque, se tornaram rígidos. - Me perdoe meu amor, mas é mais forte do que eu... você não tem ideia do quão belos eles estão neste momento.

— Notou o quanto eles cresceram? E estão mais sensíveis também... – Apesar de seu protesto inicial, a garota não o impediu de tocá-la naquele lugar. A sensação era boa demais para ser interrompida. Ainda com a face virada para cima, ela encontrou os lábios macios do marido e se entregou num beijo apaixonado. Sob suas costas, podia sentir um volume crescente a pressionando.

— Podemos quebrar nossa promessa, doce esposa? Apenas desta vez? – Entre beijos, Jon tentava persuadi-la a se deixar levar pelo momento e se entregar ao seu desejo.

Ofegante, ela respondeu – Lamento, meu senhor, mas terá que esperar por nossa Lua de Mel.

Jon se afastou levemente e encarou os azuis de seus olhos, tentava se fazer sério. – Como pode ser tão cruel, minha rainha? Me deixa neste estado e me priva do que mais desejo neste momento.

— Não seja dramático, em dois dias terá tudo o que quiser. – Ela sorriu e beijou sua bochecha. Agora vamos... a água já está fria e pelo que me lembro, você me disse que o Septão já chegou ao castelo. O homem já deve estar cansado de nos esperar.

Jon concordou e saiu da banheira logo após a mulher. Já secos e vestidos, foram ao encontro do religioso que os aguardava ansioso para o ensaio do casamento.


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Notas finais do capítulo

Muito amor pra vocês que leem e acompanham a fic! Beijos!!