Our destiny escrita por Tisbe


Capítulo 1
A Carta


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei com a história fofa de Jon e Sansa. Agora eles estão vivendo suas vidas de casados. Mas o problema é que ninguém pode saber disso.
Espero que gostem deste começo e peço que me desculpem pelos eventuais erros.
Agradeço críticas e sugestões.

Enjoy



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“Jon, meu irmão

Pouco sei do que ocorreu com você desde que segui para a Cidadela. Edd Doloroso me enviou um corvo com uma breve nota me informando de sua partida para Winterfell. Se não fosse por ele, eu estaria de volta à Muralha a sua procura.

Mal posso acreditar que nossos destinos tenham sido alterados de forma tão drástica e repentina. Anseio por conhecer cada detalhe de sua conquista sobre a casa Bolton e também desejo lhe falar das maravilhas que encontrei por aqui. Mas, querido irmão, não será por meio de cartas ou mensagens que contaremos nossas histórias. Descobri enterrado sob pilhas e pilhas de livros e pergaminhos empoeirados um fato que que mudará para sempre o destino dos Sete Reinos. Revelarei este segredo para você e somente você será capaz de tomar a melhor decisão.

Agora, me despeço e aguardo sua positiva, para que eu parta da ensolarada cidade dos Meistres e vá ao seu encontro em seu gélido território.

Até breve,

Samwell Tarly”.

 

No grande salão, sentado na cadeira destinada ao lorde, Jon tentava responder a carta recebida de Sam. Ele não fazia ideia de como começaria a descrever para seu amigo todos os acontecimentos ocorridos desde que ambos deixaram CastleBlack. Rascunhou algumas frases, mas logo amassou as folhas de papel, pois, apesar de querer incluir cada detalhe dos últimos meses vividos ao lado de Sansa, sabia que deveria ser breve e cauteloso no uso das palavras. Alguém poderia interceptar a mensagem e piorar ainda mais a delicada situação da casa Stark. Além disso, estava muito intrigado com o que o amigo havia escrito.

Jon já estava cansado de tentar selecionar suas palavras. Ele conseguia manejar Garralonga, ou qualquer outra espada com maestria e precisão, mas sabia que a escrita não estava entre suas melhores qualidades. Sempre se via obrigado a refazer seus parágrafos para que ficassem coesos e diretos.

—  Sansa não teria o menor trabalho para escrever qualquer coisa que fosse.

Lembrou-se da esposa enquanto tentava organizar suas ideias para retomar sua escrita. Ainda com os pensamentos nela, se desviou do conteúdo da carta e voltou suas memórias para o dia de seu “casamento”. Para ele, aquela era a mais doce lembrança de sua vida. Em sua mente, ainda era nítido cada detalhe daquele dia; desde sua promessa de amor eterno em frente ao represeiro, até o momento em que seus corpos se uniram e se tornaram apenas um. Quando a viu nua pela primeira vez, fotografou mentalmente cada centímetro de seu corpo perfeitamente desenhado.

Sempre que era obrigado a se ausentar do castelo por alguns dias e as saudades de Sansa e o desejo por tê-la tomavam conta de seu corpo, recorria especificamente àquelas memorias. Gostava delas, pois aquela tinha sido a primeira vez que a viu como a mulher que ela realmente era.

Jon voltou a si quando notou que sorria feito uma criança abobada. Sabia que se alguém passasse pelo salão, veria sua cara patética, quase que em estado de transe. Precisou tomar um gole de vinho para realmente acordar de seus devaneios e voltar a escrever.

Quando finalmente se sentiu satisfeito com a escrita, depositou sua pena na mesa de madeira e leu mais uma vez a resposta dirigida ao amigo. Enquanto selava o pergaminho, viu Sansa surgir na sua frente em absoluto silêncio. Ela carregava um olhar que nos últimos tempos ele aprendeu a reconhecer. Jon sabia o que ela queria ali. E apesar de saber que aquilo podia parecer muito errado, ele também queria o mesmo.

Ela se aproximou e o puxou pelas mãos. Sem nada dizer, o levou até o quarto principal do castelo.

Jon entrou no cômodo logo depois dela, fechando a porta atrás de si. Ele a agarrou ali mesmo e a prendeu contra a parede. Encheu seus lábios e pescoço de beijos e sem qualquer cerimônia puxou os laços de seu vestido.  Pressionando seu corpo contra o dela, se aproximou de seu ouvido e sussurrou de forma lenta e compassada. - Estamos ficando cada dia mais indiscretos. Acha que alguém nos viu subir juntos? - Aquela proximidade fez com que o corpo da garota se arrepiasse por completo.

Sansa devolveu sua resposta da mesma forma, se aproximou do ouvido de Jon e se explicou. – Tenho tudo sob controle. Não há ninguém nesta parte do castelo, Sir Davos e Brienne estão na vila, também dispensei as criadas. Não se preocupe, hoje você é só meu! – Se aproveitando da distância quase nula entre eles, mordiscou o lóbulo da orelha do marido enquanto retirava o grosso casaco que ele vestia.

Sorrindo, ele a ergueu e ela envolveu suas coxas em seu quadril. O apertava tão forte que aquela pressão o fazia delirar.

Jon a carregou até a cama e a deitou. Puxou seu vestido e o tirou pelos pés. Ele sempre gostava daquela parte, remover suas roupas e ver seu corpo sendo revelado aos poucos. Ele contemplou aquela imagem perfeita; seus longos cabelos vermelhos contrastando com sua pele alva.

A olhou mais uma vez nos olhos e se inclinou em sua direção. Ele se sentia inebriado pelo cheiro de seu corpo. E o seu gosto... pelos deuses... ele jamais se esqueceria de seu gosto. Afastou os joelhos da esposa e fez o que sabia fazer de melhor.  Sentiu com língua toda a umidade quente vinda daquela parte deliciosa de seu corpo. A cada movimento, podia senti-la estremecer e se contorcer na agonia do prazer.

— Jon... – Sua voz baixa e suave, o chamando pelo nome, o deixava louco.

Ele riu de satisfação ao olhá-la e perceber que ela estava com os olhos fechados e com uma expressão encantadora.

— Não pare... – Sussurrou novamente, entre gemidos.

— Ah meu doce pecado, não vou parar por aqui, quero te dar muito mais prazer!

Jon se afastou apenas por um instante, para tirar suas botas e se livrar de sua camisa. Ela o ajudou quando ele começou a desatar o nó de suas calças. Sentada na cama, o olhou e fez algo que nunca experimentara antes. Segurou seu membro e provou seu gosto. Era como se ela naturalmente soubesse o que fazer. Estava atenta a cada reação do marido. Podia ouvir gemidos guturais saltarem de seus lábios.

— Sansa... o que você... -  Jon jamais imaginaria que a esposa tomaria aquela atitude. Aquela sensação era completamente nova e indescritível.    

— Shiii... fiquei quieto. Apenas aproveite, assim como eu estou aproveitando. - Ela sorriu e voltou para o que fazia.          

Sansa então se levantou e o beijou de forma ardente, girou nos pés e o jogou na cama, subiu em seu corpo e encheu seu peito de beijos. Foi subindo pelo pescoço até encontrar novamente seus lábios quentes. Enquanto abocanhava cada centímetro de sua boca, movia lentamente seu quadril em cima das coxas de Jon. Era torturante tê-la daquela forma. E ele já estava explodindo pelo desejo de penetrá-la.

— Ainda não meu querido... tenha paciência! - A ruiva tinha um olhar irresistível e parecia se divertir com a sua agonia.

— Sim, paciên... – Não conseguiu terminar sua frase, quando percebeu que ela havia acomodado seu membro rijo dentro de si. - Pelos deuses Sansa...

 Jon fechou seus olhos enquanto ela se movia num ritmo constante. Sentir seu interior quente e úmido sempre o fazia agradecer por estar de volta à vida.

Assim permaneceram, até que ele levantou seu tronco e segurou as costas da garota. Num rápido movimento, a girou como se não pesasse nada. Já por cima de seu delicado corpo, colou seus lábios no dela e pôde sentir todo o calor vindo da mulher que amava. Nada no mundo lhe traria mais satisfação do que tê-la só para si.

Apesar de estar a ponto de desmoronar, Jon reuniu dentro de si toda sua concentração para prolongar ainda mais aquele momento. Mas, sentindo que Sansa também já não aguentaria por muito mais tempo, desceu seus lábios até seus seios e entre delicadas mordidas e leves chupões, a levou a um estado de loucura.

— Jon... sinto que posso morrer de prazer, não pare!

Obedecendo, intensificou suas investidas e logo ouviu um longo gemido saltar dos lábios da garota. Agradeceu por estarem praticamente sozinhos no castelo, pois se alguém passasse pelo corredor daquele aposento, ouviria aqueles sussurros que foram destinados só para ele.

— Sansa... Eu...

— Venha amor... – Ofegante, ela o chamou e ele entendeu o que significava. Não demorou muito até que seu corpo se tencionou por completo e ele se libertou dentro da mulher.

Estavam entorpecidos e seus corpos pareciam leves como plumas. Quando finalmente se separaram, Sansa sentiu o coração pesar pela ruptura. Fechou os olhos e sentiu que dentro dela estavam as sementes daquele amor extremamente proibido.

Jon a aconchegou em seus braços e beijou o topo de sua cabeça.

— Sansa?

— Sim, amor.

— Hoje recebi uma carta de Sam. Se lembra de quando te falei sobre ele?

— Sim, seu melhor amigo nos tempos da patrulha. O que saiu de CastleBlack para se tornar Meistre.

— Isso, Samwel, meu irmão juramentado. Ele está vindo para Winterfell. Disse que tem algo para me contar. Não foi nenhum pouco específico, mas, diz se tratar de um segredo que mudará tudo nos Sete Reinos.

— Deve ser algo verdadeiramente sério. Somente um louco deixaria o calor do Sudoeste para vir até aqui. O frio só é bem-vindo para nós, nortenhos. Mas então, ele realmente virá?

— Sim, só está aguardando minha resposta para poder partir. Amanhã enviarei um corvo a Cidadela o informando que será recebido. Acredito que ele virá com Gilly e seu filho.

— Oh sim, você também me falou sobre eles. Que alegria será ter uma criança por aqui. Poderei praticar meus dons maternos.

Sansa sorriu quando percebeu o olhar atônito que Jon lhe lançava.

— Jon, fique calmo, não planejo ter nossos filhos agora. Um dia eles virão e formaremos nossa família. Mas estou consciente de nossa situação e sei dos riscos de termos um bebê neste momento.

— Sansa, como pode ter tanta certeza de que não conceberá um filho agora?  Sabe que em todas as vezes em que estivemos juntos, eu... bem...

— Sim, eu sei. Você plantou suas sementes em mim. Mas não se preocupe, elas não florescerão. Venho fazendo algo que aprendi com Shae, uma das aias que tive em Porto Real. Ela me disse que se eu tomasse um chá feito com cinco diferentes ervas durante os dias em que eu sangrasse, eu não seria capaz de gerar uma criança. Ela própria tomava esta bebida, já que antes de trabalhar na Fortaleza Vermelha, ela havia sido amante de diversos homens.

— Mas, nunca poderá ter filhos?

— Sim, eu poderei. Os efeitos do chá só duram por um mês. Caso eu pare de tomá-lo, no mês posterior correrei os mesmos riscos de uma mulher que nunca o bebeu. O tomei a primeira vez após ter meu casamento com Ramsey consumado. Eu preferiria a morte, a ter que gerar um filho daquele monstro. Mas hoje, eu o tomo com grande pesar. Tudo o que mais quero nesta vida é carregar em meu ventre uma criança sua.

Sansa sorriu de modo triste para o marido e o beijou longamente. – Um dia seremos livres e teremos nossos lobos do Norte.

Jon a abraçou e sentiu todo o pesar naquelas palavras. Assim como Sansa, ele também desejava ter filhos e ver crescer a linhagem dos Starks, mas sabia que aos olhos dos outros, eles ainda eram vistos como irmãos. E sua realidade não era menos complicada, ele ainda era um bastardo de pai e mãe e não queria que Sansa sofresse com filhos que assim como ele, não teriam um sobrenome.

— Sim, um dia meu amor... - Jon a beijou e falou de forma descontraída. – Bem, já que não teremos nenhum herdeiro hoje, poderei aproveitar mais um pouco da minha bela esposa sem nenhum receio. – Sorrindo, ele avançou mais uma vez para cima da ruiva e a tomou para si.


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Notas finais do capítulo

Obrigada para quem tirou um tempinho pra ler esse primeiro capítulo. Beijos pra vocês!



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