TWD - Segunda Temporada escrita por Gabs


Capítulo 12
Dez


Notas iniciais do capítulo

"Vamos construir uma forca pra ela"



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A semana se passou sem mais nenhum problema, fiquei de guarda no quarto com Randall duas vezes em todo esse tempo de melhora do menino. Ele passava um jeito inocente e indefeso, mas eu sabia que não era bem assim. Tentei conversar com ele em uma das vezes e a conversa não foi muito bem-sucedida e acabou virando um interrogatório light da minha parte. Isso me lembrou várias coisas do meu tempo no exército, normalmente eu era a responsável por fazer os presos falarem, era muito boa em técnicas e boa parte dessas técnicas Adrian havia descoberto e consequentemente começou a me manipular por causa da informação que conseguiu.

Adrian.

Eu tinha pretendido investigar sua morte no começo, porque tudo era muito suspeito, mas aí eu cheguei a um raciocínio: Shane tinha sacrificado tanto Otis quanto meu ex-namorado para trazer os remédios para Carl. Deixei a investigação de lado e me foquei em coisas importantes que estavam acontecendo ao nosso redor, já que boa parte delas eram de vida ou morte.

Rick e Shane foram se livrar de Randall hoje, já que o menino estava melhor, eles levaram um pouco de comida ao amanhecer e até agora não chegaram, mas eu não estava preocupada, já que se tinha uma coisa que Shane era bom, era deixar as pessoas para trás.

Desliguei o chuveiro e continuei tremendo, já que a água era mais fria do que eu conseguia suportar sem tremer. Me enrolei na toalha e comecei a me enxugar, assim que vesti minha calça jeans e minha camiseta, sequei o meu cabelo o melhor que pude com a toalha úmida, antes de penteá-lo com um pente que tinha no banheiro da Maggie.

Por falar em Maggie, ela se aproximou mais de mim, não sei se foi Glenn que me pintou de ouro e disse para ela vir falar comigo ou se ela está levando em conta minhas atitudes em relação a família dela e Glenn, que é meu amigo. Mas nós começamos a conversar e ela é realmente bem legal, temos muitas coisas em comum e quando eu lhe disse que aprovava seu relacionamento com Glenn e ela agradeceu rindo, mas me mandou ficar quieta quando eu lhe perguntei se era verdade que os orientais tinham o amigo lá de baixo pequeno, com um sorriso nos lábios.

Desci as escadas e encontrei Maggie e Lori na cozinha, estavam preparando alguma coisa, provavelmente para Beth, que estava no quarto a uma semana, desde que os caminhantes do celeiro haviam sido mortos.

— Veio ajudar? – Maggie me perguntou antes de me olhar e depois que me olhou, ela sorriu carinhosamente - A Lori estava me dizendo o que o Rick falou sobre o Glenn quando vocês voltaram. – Maggie contou e deu um sorriso triste – Você sabe de alguma coisa?

— Além de que a situação ficou horrível? – Perguntei enquanto arrastava um banquinho e me sentava na mesa – Bem, o coreano deu uma travada no meio do tiroteio, não sei o que aconteceu. Fiquei preocupada com ele.

— É. – Maggie comentou suspirando – Ele está estranho, falou sobre isso comigo e disse que a culpa era minha. Que mexi com a cabeça dele.

— Ele voltou, isso é tudo que importa. – Lori disse a ela – Os homens precisam fazer certas coisas, você sabe disso. E eles vão culpar as mulheres por terem feito ou por não terem feito. Vou te contar uma coisa, o que acontece lá fora, acontece lá fora. E nós temos que tentar manter tudo bem até quando voltarem.  

— As coisas estavam boas. – Maggie comentou – Talvez eu...

— Parecendo ou não, o Glenn já é adulto. – Eu lhe disse, a interrompendo antes que se culpasse de alguma coisa – Ele toma as próprias decisões. E você tem que se desculpar por alguma coisa? – Perguntei para ela e fiquei satisfeita quando a vi negar com a cabeça – Então fala pra ele virar homem e tomar jeito.

— É um bom conselho. – Lori comentou e depois riu – Só não diga “Vire homem”, isso nunca caí bem.

— Eu vou levar isso pra Beth. – Maggie comentou, pegando a bandeja de comida

— Eu levo. – Lori lhe disse – Pode ir falar com o Glenn.

A esposa de Rick pegou a bandeja da mão de Maggie e saiu da cozinha, indo em direção as escadas. Olhei para a filha mais velha do fazendeiro e lhe dei um tapa amigável no ombro.

— Vou com você até lá fora. – Falei para ela, meio que a empurrando para andar – Tenho uma conversa agendada com o Daryl.

Nós duas saímos da casa juntas e cada uma tomou um rumo, atravessei o acampamento e segui até o local que Daryl tinha aderido para si recentemente, ele estava de costas para mim, de braços cruzados enquanto ignorava alguma coisa que Carol estava dizendo. Além de ficar um pouco mais distante do grupo, Daryl tinha aderido um colete maneiro de couro que nas costas, haviam asas brancas de um anjo, ficava muito bem nele. Assim que me viu chegando, Carol saiu de perto dele, ela passou por mim e disse um singelo “Oi”. Eu não sabia o que estava acontecendo entre aqueles dois, mas estava estranho.

— Ei. – Saudei o caipira, quando cheguei perto o suficiente – Você não estava lá quando eu acordei hoje.

— Fui caçar. – Daryl respondeu enquanto se sentava em um tronco de arvore

— Hoje você não tá pra conversa, né? – Perguntei erguendo uma sobrancelha

— Todo mundo tirou o dia pra me encher o saco. – Daryl grunhiu antes de responder e depois respirou fundo – Achei uma coisa.

Observei ele colocar a mão no bolso da calça e tirar de lá uma cartela de camisinhas, as quais ele balançou no ar.

— Você entrou no quarto de algum adolescente? – Perguntei risonha e me sentei na grama, bem na sua frente

Com um riso baixo, Daryl respondeu a minha pergunta. Fiquei de joelhos no chão e o puxei pelo pescoço para poder lhe beijar. Com mais facilidade do que eu gostaria, Daryl me tirou do chão e me colocou em seu colo, mas eu logo cortei seu barato, pois eu não ia fazer nada agora.

Depois de passar mais um tempo com Daryl, fui chamada por Lori até a casa novamente e lá ela me explicou o que tinha acontecido. Beth estava pensando em se matar. Agora, Maggie estava dando uma bronca nela lá em cima e da cozinha podíamos ouvir os gritos.

— Onde está o Hershel? – Andrea perguntou, quebrando o nosso silencio

— Ele não sabe disso ainda. – Lori comentou e suspirou – É um assunto familiar. Vamos deixá-las resolver.

— E isso é resolver? – Andrea perguntou ironicamente

— Quando a Beth parar de brigar, será a hora de nos preocuparmos. – Eu lhes disse, mais para acabar com as perguntas de Andrea

— Há jeito melhor de lidar com isso. – Andrea comentou, por cima dos gritos que ecoavam pela casa

— E como? – Lori perguntou, fingindo interesse

— Não devia ter tirado a faca dela. – Andrea respondeu em seguida

Lori e eu a olhamos, sem acreditar no que tínhamos escutado.

— Sério? – Lori ergueu as sobrancelhas quando perguntou

— Você foi errada, como o Dale quando tirou a minha arma. – Andrea respondeu crispando os lábios – Não era decisão de vocês. Ela tem que escolher viver por si só. Ela tem que achar os motivos dela.

— Ok, - Comentei e dei uma olhada para Lori – vamos construir uma forca pra ela. Assim é melhor?

— Se for sério, ela vai achar um jeito. – Andrea retrucou

— Certo, - Lori comentou logo em seguida – mas isso não significa que não posso impedi-la ou mostrar que eu me importo.

— Não tem nada a ver com isso, Lori. – Andrea comentou – Ela só tem algumas escolhas na frente dela e ela acredita que a melhor é o suicídio.

— Isso não é uma opção. – Eu lhe disse firme, antes que Lori falasse

— É claro que é. – Andrea retrucou novamente – Não adianta gritar com ela, ou ser tratada como criança.

— Deixa eu ver se consigo adivinhar. – Comentei forçando um riso e olhei de Lori para ela – Ela precisa de uma arma, não é? – Perguntei e depois passei a mão no rosto, cansada – Olha, eu vou te barrar se tentar ir lá ajudá-la a se matar.

— Eu sobrevivi a isso. – Andrea disse logo em seguida, parecendo perplexa pelo que tinha me escutado dizer

— Sobreviveu sim. – Concordei sarcasticamente – E ainda se tornou um membro muito produtivo do nosso grupo. Faz um favor pra todo mundo e deixa a Maggie, a irmã da menina, resolver do modo que achar melhor.

— Eu contribuo. – Andrea me olhou como se eu estivesse louca enquanto falava – Eu ajudo a manter esse lugar a salvo. Você só está falando isso porque ainda está ressentida por eu ter atirado no seu namorado.

Eu soltei um riso alto, como se eu estivesse me divertindo com a conversa.

— Você deveria deixar esse trabalho pra quem sabe fazê-lo. – Eu lhe disse, olhando para ela – Nós não precisamos da sua ajuda. Muito obrigada.

— Desculpa. – Andrea falou cinicamente – O que gostaria que eu fizesse?

— Ah, temos muito trabalho nessa fazenda. – Lori comentou em seguida, de um jeito debochado

— Estão falando sério? – Andrea perguntou perplexa – A situação fica um caos e vocês duas estão me criticando por eu não lavar roupa?

— Se liga, Andrea. – Falei alto, de saco cheio – Até eu tento ajuda-las com o trabalho quando não estou por aí levando tiros e matando caminhantes em busca de suprimentos ou de pessoas. Elas cozinham, limpam e cuidam da Beth e eu dou muito valor a isso. Mas você não cuida de ninguém, só de si mesma, sentada lá no trailer tomando um sol com uma arma no colo.

— Não. – Andrea negou alto também – Eu estou de vigia contra os caminhantes. É isso que importa, não folhas de menta numa limonada.

— E estamos provendo estabilidade. – Lori retrucou para ela – Tentando criar uma vida que valha a pena viver.

— Vocês estão brincando comigo? – Andrea perguntou perplexa

— Olha, - Lori disse suspirando – eu fui atrás do Rick. Eu matei dois caminhantes...

— E arrebentou o carro da Maggie. – Andrea disse, interrompendo ela – Já pediu desculpas por isso?

— Arrebentar o carro. – Lori suspirou, repetindo o que ela disse – Você é louca.

— Não, vocês que são. – Andrea negou rápido - E são vocês que só pensam em vocês mesmas.

Eu me desencostei da parede e dei um passo em sua direção, isso foi o suficiente para ela lembrar o quanto eu batia forte e dar um passo para trás.

— Se eu escutar você falando isso novamente, eu quebro todos esses seus dentes e não vai ter ninguém que vai poder me segurar. – Eu a ameacei, apontando meu dedo para ela – O filho da Lori, uma criança, levou a porra de um tiro e o marido dela se arrisca toda vez que saímos da fazenda e está fazendo isso neste exato momento. Como você ousa dizer isso para ela? – Perguntei rosnando e senti a mão de Lori no meu ombro – E eu, se eu não tivesse consideração por ninguém eu não passaria horas em uma floresta rastreando uma menina que nem minha parente é. Eu não sairia do conforto dos braços de um homem para ir procurar o dono dessa fazenda e acabar metida em um tiroteio com homens que se tivesse nos matado naquele bar, estaria estuprando vocês nesse momento e aí sim você teria motivo para querer morrer. – Crispei meus lábios, tentando me acalmar – Agora sai da porra da minha frente antes que eu quebre sua cara nessa mesa.

Andrea olhou de Lori para mim e com uma cara de desgosto se afastou, indo em direção a saída, deixando Lori e eu sozinhas. Passei a mão pelo rosto e respirei fundo, enquanto Lori me dava uma batidinha no meu ombro.

— Vou fazer um suco pra você. – Ela me disse, atravessando a cozinha e indo em direção a bandeja de frutas que estava em cima da pia

— Não precisa. – Neguei balançando a negativamente – Ela precisa parar de falar sem pensar, ela não sabe o quanto isso me irrita.

— Rick não me disse nada sobre os homens que vocês mataram. – Lori comentou, me olhando apreensiva – O que aconteceu lá?

— Não precisa se preocupar com isso. – Comentei – Vai fazer mal para o bebe.

Nós ficamos mais um tempo em silencio e ela acabou mesmo fazendo um suco de laranja para nós, ficamos conversando por uns momentos e durante os poucos segundos se silencio que ficamos, escutamos a voz da Maggie chamar por Beth, e ela parecia desesperada. Lori e eu deixamos o que estávamos fazendo e subimos correndo, encontrando Maggie tentando abrir a porta do banheiro do quarto de Beth.

— Maggie? – Lori a chamou meio nervosa

— Ela está lá dentro. – Maggie disse rápido – Quebrou um vidro.

— Beth, você está bem? – Lori perguntou alto, indo em direção a porta

Tudo que podíamos escutar era o choro de Beth.

— Não faça isso, Beth. – Maggie disse para a irmã – Não faça isso. Abra, por favor. Deus. – Maggie suspirou frustrada – Eu a deixei com a Andrea.

Lori e eu nos olhamos.

— Onde está a chave? – Perguntei para Maggie

— Eu não sei. – Ela respondeu agitada – Beth, querida, por favor, abra a porta. Não estou brava. Eu não estou brava.

Olhei ao redor e como não encontrei nada útil para arrombar a porta eu pedi espaço para elas e tentei do jeito antigo, lançando a lateral do meu corpo em direção a porta. Essa prática durou apenas duas vezes, pois eu adotei outro método, enquanto me distanciava um pouco da porta, falei para Beth sair de trás para não se machucar e chutei a fechadura com toda a força que tinha.

Quando a porta abriu, Beth se virou para nós, ficando de costas para o espelho quebrando, chorando e segurando seu pulso como se quisesse estancar o sangue que estava escorrendo.

— Desculpa. – Ela murmurou, ao olhar para a irmã

Maggie entrou no banheiro e abraçou a irmã, ela também estava chorando.

— Tudo bem. – Maggie dizia para ela – Está tudo bem.

Nós demos espaço para Maggie passar com a irmã e chamamos Hershel para fazer um curativo no pulso da filha. Depois, a filha mais velha de Hershel saiu em busca de Andrea para tirar satisfação e logicamente Lori e eu fomos atrás.

Eu fui mais para ver o circo pegar fogo, não vou mentir.

Para a sorte de Maggie, quando saímos da casa, Andrea estava atravessando o campo correndo, pois aparentemente a noticia sobre a Beth correu pelo acampamento inteiro.   

— Onde você estava? – Maggie perguntou friamente, assim que Andrea a alcançou

— Eu soube. – Andrea comentou um pouco ofegante – Ela está bem?

— Ela estaria se você tivesse ficado com ela. – Maggie respondeu friamente e a olhou com os olhos cerrados – Onde você estava?

— Foi muito grave? – Andrea perguntou, olhando para nós três

— Não foi profundo. – Lori respondeu, olhando para as suas botas

— Ela quer viver. – Andrea comentou, respirando fundo enquanto nascia um sorriso em seus lábios – Tomou a decisão dela.

— Ela tentou se matar. – Maggie acrescentou, perplexa

— Não, não tentou. – Andrea negou

— Meu pai está dando pontos no pulso dela agora. – Maggie lhe disse alto

— Ela vai viver. – Andrea falou pausadamente

Quando viu que Andrea ia subir as escadas, Maggie se meteu na frente, a impedindo.

— Fique longe dela. – Maggie disse friamente para Andrea – De nós duas. E não ouse por seus pés nesta casa de novo.

Andrea olhou para nós e aceitou, já que ela não tinha muita coisa para fazer em relação a isso. Enquanto ela se distanciava, Maggie subiu as escadas novamente, suspirando cansada.

— Não vou dizer que ela está certa, mas Beth tomou a decisão dela. – Lori comentou com Maggie – Ela quer viver e agora sabe disso. Às vezes, precisamos passar dos limites.

Maggie escutou em silencio e concordou com a cabeça, antes de entrar novamente em sua casa. Lori a seguiu e com um aviso eu segui por outro caminho, já que Maggie que me desculpe, mas eu tinha outras coisas para fazer no momento.

Ao chegar no acampamento, dei “Oi” para Dale que estava de guarda em cima do seu trailer e pedi permissão para limpar minhas armas em seu carro, antes de entrar. Coloquei minha pistola e minha faca em cima da mesa do trailer e me sentei, espalhando pela mesa as ferramentas para desmontar a arma e a pedra de amolar que eu usaria depois na faca de combate.

Quando estava terminando de desmontar minha pistola, Carol entrou no trailer, o qual era praticamente sua casa pois vivia dia e noite dentro do carro. Eu lhe cumprimentei novamente e continuei com o meu trabalho, já que isso era umas das únicas coisas que eu gostava de fazer nesse novo mundo.

— Você e Daryl fazem um belo casal.

Ao escutar essa frase, até virei meu rosto para olhar Carol, franzi minhas sobrancelhas mas acabei sorrindo com seu comentário.

— Não somos um casal, Carol. – Eu lhe contei, balançando a cabeça negativamente – Estamos nos conhecendo.

— Mas é verdade. – Carol comentou e saiu da parte traseira do trailer e veio se sentar na minha frente, na mesa – Sinto que você é a única razão pela qual ele ainda está nesse grupo.

— Por que diz isso? – Perguntei ligeiramente interessada e confusa

— Depois que Sophia morreu, ele se tornou distante e está cada vez mais se distanciando de nós. – Carol contou lentamente, garantindo que tivesse a minha atenção sob ela – Você é a única ligação que ele tem com o grupo.

— Daryl não vai nos deixar. – Eu garanti, balançando a cabeça negativamente e sorri para ela – Ele é daquele jeito, arrogante e nojento, mas no fundo se importa com todo mundo aqui.

Carol e eu ficamos conversando por mais um tempo, até Glenn chegar e mudar de assunto, perguntando tudo que tinha acontecido na casa com Maggie e Beth.

Só sai do trailer quando estava no horário do jantar e comi reunida com os outros do grupo, onde recebi a notícia que Randall ainda estava entre o nosso grupo, mas como estava melhor, foi colocado e amarrado no celeiro e ficaria ali até decidirem o que fazer com ele. O jantar foi longo e exaustivo, pois cada um emendava uma conversa e cada vez mais discutíamos entre nós mesmos.

Nosso grupo estava se rachando.

O único que percebeu isso foi Daryl, que comentou comigo quando estávamos deitados prontos para dormir. Tivemos uma breve conversa sobre os erros que o grupo estava fazendo e o melhor jeito de arruma-los, mas ela acabou quando percebi que estava cansada demais para falar e simplesmente dormi apoiando a cabeça no peito dele.


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