Hearewa escrita por Tyke


Capítulo 7
Capítulo 7 - Esquecendo




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A madrugada caia escura sobre o Green Park. Lily e Hugo ainda estavam escorados em uma árvore entre várias, escondidos. Mesmo que não houvesse nada ali do que esconder. Horas passaram desde a partida de Alvo e nenhum único carro fez barulho nas ruas.

A moça durante o começo da noite tentou várias vezes arrancar do primo o que ele tanto escondia, mas ele insistia em dizer que não podia revelar. Depois ela tentou teorizar com ele o que estava acontecendo com o mundo, mas ele não parecia querer expressar a própria opinião. A última tentativa foi adivinhar o que Alvo tanto precisava levar ao Ministério, mas o primo respondeu, cortando, que não importava. Por fim Lily se cansou de puxar assunto e adormeceu no ombro de Hugo. O rapaz tentou segurar o sono, mas o dia foi desgastante, e também caiu no sono.

Passos sobre a grama eram ouvidos e Lilian não sabia se eles faziam parte de seus sonhos ou da vida real. Ou a vida real era um sono. Entre alucinações de cansaço seu cérebro tentou raciocinar.

— Eu sei que você está aqui!! - Uma voz masculina gritou entre as árvores. A moça levantou de um pulo. O coração acelerando, podia sentir a adrenalina já correndo em suas veias.

Hugo também estava de pé, tão assustado quanto ela, olhava ao redor procurando a origem da voz. Quando ele virou de costas Lily se lembrou da arma. Ela ergueu a camisa dele e puxou a pistola do cós da calça. Em seguida ficou em alerta, os dedos posicionados no gatilho e apontando para baixo. Ela nunca usou uma arma, mas prestava muito atenção nos filmes trouxa.

— Vocês!!! - A voz veio do lado esquerdo deles. Da penumbra das árvores surgiu um homem segurando um taco de cricket. - O que fizeram com a minha filha?!

O rosto dele estava transfigurado de ódio, empunhava o taco pronto para esmagar a cabeça de alguém e se aproximava dos dois jovens lentamente.

— Não sabemos nada da sua filha, senhor. - Hugo tentou argumentar dando passos para trás e puxando Lily junto.

— Cala a boca!!! Eu sei que foi vocês!!! - Ele berrou e avançou mais rápido.

Lily apontou a pistola na direção dele. O homem estancou no mesmo instante e lançou uma olhar de ódio para a moça.

— Se afaste ou eu atiro. - A voz dela tremeu tanto quanto as mãos erguidas. Destravou a arma com um polegar e o homem por um momento pareceu recuar, mas logo levantou o taco sobre a cabeça e gritou:

— O que fizeram com a minha filha?!!

— Não fizemos nada!!! - Lily gritou de volta.

— Cala a boca, vadia!!! - Ele avançou correndo mirando descer o taco de madeira nela.

Lily fechou os olhos e seus dedos automaticamente empurraram o gatilho para trás. No mesmo instante ela sentiu braços envolverem-na pela cintura e a desconfortável sensação que conhecia muito bem. Quando abriu os olhos novamente, no lugar de árvores e grama encontrou um sofá azul florido. As luzes foram acessas e ela rodou o cômodo com os olhos até encontrar Hugo ao lado de um interruptor de luz.

— Eu... - Ela tentou falar e só então percebeu que ainda estava com os braços erguidos, mirando a televisão. Abaixou a arma, travou-a e pousou-a sobre a mesa de centro. - Onde...?

— Estamos na casa dos meus avós. Foi o melhor lugar que consegui pensar, ainda estamos em Londres. - Hugo caminhou em direção ao sofá, sentou-se e puxou a prima para sentar também.

— Eu atirei... nele? - Ela sentiu seu estomago embrulhar só de pensar em ter matado alguém daquela forma.

— Não sei... - Hugo recebeu um olhar deprimido da moça. - Talvez a bala veio com a gente e deformou na aparatação ou você pode ter errado.

Lily olhou para o tapete branco e preto sob seus pés. Alguns segundos depois sentiu as mãos gentis do primo afastar seus cabelos do rosto e acomoda-los atrás da orelha. Ela manteve o olhar no tapete, estava envergonhada pelo ocorrido.

— Está com fome? - A voz de Hugo cortou o silêncio da casa e fez o corpo da moça arrepiar involuntariamente. Depois de alguns segundos Lily entendeu a pergunta e negou com a cabeça.

 - Não fica assim. Foi legitima defesa. - Ele puxou o rosto dela levemente. Ela evitou os olhos dele e acabou focando na boca. Algumas sardas clarinhas invadiam aqueles lábios. Ela sempre achou umas das coisas mais atraentes nele.

— Eu sei, mas ele parecia louco. Talvez não tivesse noção do que fazia. - Ela desviou o olhar para além do rosto dele.

— Isso não importa mais. Venha. - Hugo a puxou para a cozinha da casa, segurando uma de suas mãos. Ele a fez sentar em uma cadeira e enquanto mexia nos armários falava. - Tem biscoito, achocolatado, deve ter leite na geladeira. Olha! Vinho.

— Onde estão seus avós? - Lily percebeu que a casa parecia vazia.

— Paris. A irmã da minha avó adoeceu. Eles estão lá faz umas três semanas. - Ele atirou o pacote de biscoito para ela e pegou dois copos na pia.

— O que ela tem? - A moça sentiu o estomago contorcer quando olhou a foto do biscoito na embalagem.

— Câncer. - Hugo serviu o vinho e arrastou uma copo na direção da prima. - Podemos dormir aqui, amanhã cedo pegamos emprestado o carro do meu avô e vamos para o parque esperar por Alvo. Não é seguro ficarmos aparatando.

— Ok! E se meu irmão não aparecer vamos para o norte com o carro. Ótimo plano. - Por mais que fosse lógico o que deveriam fazer Lily não conseguiu impedir o desdém na voz. Ela tomou um grande gole do vinho.

— Sim, mas antes vamos no Ministério ver se está tudo bem.

— Se ele não aparecer é porque não vai estar "tudo bem". Ir no Ministério pode ser uma péssima ideia. - A moça falou com um pouco de agressividade. Não estava acostumada a beber. Com dois grandes goles já sentia o álcool revirar suas emoções.

— Talvez... Você está bem? - Hugo perguntou estranhando a forma como ela falou com ele.

— Dentro do possível. - De repente Lily se sentiu mal por estar tratando ele com grosseria. Ela abaixou os olhos e sussurrou - Desculpa.

— Tudo bem. - Ele se sentou na cadeira ao lado dela.

Eles permaneceram em silêncio por um tempo. A moça não conseguia decifrar o rosto de Hugo. Estava magoado ou não? Ela já tinha bebido dois copos e não conseguia pensar com tanta clareza. Olhava para ele com tanta intensidade que o primo acabou sentindo o olhar.

— Eu gosto de vinho. - Lily falou quando Hugo virou o rosto na direção dela.

— Álcool. É bom para esquecer os problemas. - Ele sorriu para ela. Ela observou como as sardas dos lábios se esticaram e os caninos um pouco tortos ficaram a mostra. Era um sorriso bonito, ela sempre achou, desde que eram crianças.

 - Sexo também. - Não foi intencional que a voz saísse rouca. E no mesmo instante o sorriso bonito dele foi substituído por um constrangido.

— Se você diz... eu nunca fiz com essa intenção.

— Nem eu, mas Lucy diz que funciona.

— Lucy, é claro... ótimo exemplo. - Eles sorriram cúmplices.

Se fosse para eleger uma ovelha negra na família sem duvida seria Lucy. Desde muito nova ela sempre foi os motivos das dores de cabeça de Percy. A moça não tinha vergonha de fazer e dizer o que bem entendia.

— Eu gostaria de esquecer os problemas por alguns instantes. - Lily sussurrou após um longo tempo encarando o primo. Dessa vez o rosto dele ruborizou.

— Acho melhor irmos dormir. - Hugo ergueu-se de um salto da cadeira ao sentir que a prima inclinava-se em sua direção. - Amanhã levantamos bem cedo.

— Claro. - A moça permaneceu sentada com o semblante entre tristeza, sono e irritação. Ela tentava pensar, com a cabeça zonza, no que deveriam fazer no dia seguinte. Talvez devesse escuta-lo; o melhor era irem dormir.

— Lá em cima tem o antigo quarto da minha mãe. Você pode dormir nele eu fico aqui... - Ele ia apontar para o sofá quando foi cortado.

— Não quero ficar sozinha. - Ela levantou da cadeira sentindo o corpo vacilar. Hugo fez menção de ajuda-la, mas ela estendeu uma mão para que ele não viesse e com esforço se equilibrou nas duas pernas.

— Tudo bem. Ficamos juntos então.

Hugo foi até a sala e pegou a arma. Juntos subiram para o quarto. Lily vacilava um pouco ao andar, mas realizou o trajeto sem ajuda. Quando finalmente chegaram ela se jogou na cama sem se importar com o vestido subindo quase na altura da cintura. O rapaz depositou a arma sobre a penteadeira no canto do cômodo.

— Eu nunca mais te dou bebida alcoólica. - Hugo murmurou evitando olha-la. Ela escutou e começou a rir como boba. Além de não ter costume, ter tomado vinho com o estômago vazio não ajudou muito.

O rapaz tirou as cobertas de dentro do armário e as depositou ao lado de Lily antes de começar puxar um cochão de baixo da cama.

— Não! Deita aqui comigo, por favor. - Ela estava com a cabeça no travesseiro, o vestido arrumado no corpo e estendia a mão para ele.

— Não acho uma boa ideia. - Ele falou relutante e ela bufou.

— Por que não? Sempre dormirmos juntos.

— Quando criança...

— E o que tem de diferente agora?

Tudo! Hugo pensou nas coisas nada puras que já tinha feito pensando nela, principalmente na adolescência alguns anos atrás. Ele sempre sentia se sujo depois e tentava se consolar dizendo que eram os hormônios. E quando estava com ela tentava afastar todos esses pensamentos, mas nos últimos tempos o comportamento entre eles não estava ajudando.

— Ta bem. - A verdade é que ele nunca diria "não" para aquele rosto manhoso.

Ele se ajeitou ao lado dela, tenso, pegou a coberto e os cobriu. Lily o abraçou, colando o corpo ao dele e encaixando o rosto na curva de seu pescoço. Sentindo o calor emanando dela e a respiração na região que o fazia arrepiar, começou a sentir a involuntária torção no baixo ventre. Ele respirou fundo tentando controlar o volume dentro das calças. Aquilo definitivamente não era apropriado, ele pensava.

— O que será que aconteceu com a filha daquele homem? - Ela falou baixinho próximo a orelha dele.

— Não sei. - Hugo não conseguiu segurar o suspiro antes de responder.

— Será que está tudo bem com, Alvo? - Ela apoiou em um cotovelo e aproximou o rosto do dele.

— Não pensa nisso agora. Amanhã ele vai estar no parque e... - Ela roçou os lábios nos dele. Hugo ofegou. Com os braços em volta dela seu cérebro mandava afasta-la, mas seu corpo queria puxa-la. - O que está fazendo?

— Não pensando.

No segundo seguinte ela estava sentada em cima da barriga dele. Um pouco mais para baixo e sentiria o volume dolorido dentro das calças. Lily o beijou, mesmo com ele tentando virar o rosto. Ela sentia as mãos em sua cintura querendo afasta-la, mas elas não tinham muita força de vontade. No começo ele não correspondeu.

Atualmente, as vezes, Hugo se pegava imaginando como seria os lábios dela em um beijo de verdade e não o selinho que trocaram com nove anos. Se lembrando disso ele acabou cedendo às sensações. Agora podia auto responder sua dúvida. Suas mãos apertaram a pele macia por cima do vestido quando começou retribuir o beijo com entusiasmo. Os lábios dela eram doces. E melhor, eram sensuais e experientes. E a cada mordida que ela lhe dava no lábio inferior seu membro pulsava e suas mãos queriam toca-la mais.

Lily enfiou as mãos por baixo da camisa dele e arranhou a pele clara. Passou os beijos para o pescoço e a orelha. O arranhou novamente e ao fazer sentiu as mãos dele embaixo do vestido apertando suas coxas e sua bunda. Ela gemeu no ouvido dele quando as mãos a apertaram novamente e um dedo percorreu entre as nádegas.

Ela arrastou o corpo para trás até esfregar a própria excitação na ereção. Ele gemeu e impulsionou os quadris na direção dela. Lily começou a mover para frente e para trás sobre ele, sentindo o prazer percorrer o corpo a cada vez que o clitóris era provocado através do tecido fino da peça íntima.

— Lily...  - Hugo a chamou de olhos fechados e ofegante. Suas mãos tentaram parar os quadris dela.

— Hum? - Ela continuou o que fazia. Pegou uma das mãos dele e a levou para um seio. Mas ele afastou a mão.

— Devemos parar. - Hugo apoiou sobre os cotovelos e estava de olhos abertos. Sãos. Ele estava pensando e raciocinando novamente.

— Por quê? Você não me quer? - Ela se inclinou para ele e sussurrou roçando os lábios. E ele gemeu fechando os olhos. - Não é o que seu pau diz. - Ela rebolou na ereção e ele se arrepiou com o vocabulário sujo dela. Ele queria muito se entregar, mas tentava resistir.

— Não podemos.

— Primos?!... - Ela parou de excita-lo e o encarou irritada.

— Não, não é isso. Você esta bêbada...

— Estou bem consciente do que faço. - Lily envolveu os lábios dele em um beijo provocantes.

— Eu não acho que...

— Cala a boca! - Ela puxou a blusa dele para cima e a tirou. Depois pousou as duas mãos nos ombros cheios de sardas e o forçou a deitar.

— Não é o melhor momento...

— Está perfeito pra mim. - Chupou o pescoço dele.

— Lily... - Ele a chamou ou foi um gemido? Nem Hugo tinha certeza.

— Shhiiuu!

Ela transferiu os beijos para a clavícula. Foi descendo, chupando e mordendo, até parar no cós da calça. Com as mãos apertou o volume e massageou. Hugo gemeu. Ela desabotoou e desceu a roupa um pouco para baixo. Ele possuía pelos avermelhados na região. A moça mordeu os lábios e enfiou a mão dentro da calça o puxando para fora. Não era tão diferente dos que já tinha visto; Duro, macio, as veias saltadas e a ponta rosada. O envolveu com as duas mão e ele ofegou. Subiu e desceu as mãos apertando. E sorriu travessa para a cara de prazer que ele lhe dava antes de descer e lamber a ponta do pênis.

— Lih... - Uma mão dele foi automaticamente para a cabeça dela. Acariciando os cabelos vermelhos e acompanhando os movimentos para cima e para baixo que ela fazia.

Lily gostava de fazer aquilo. Em conversas com suas primas ela ouviu de Rose que era horrível, de Roxy que era nojento e de Lucy que não tinha nada melhor que chupar um pau. A Potter concordava mais com a última, porém pensando que tinha, sim, coisas melhores. Apesar de na primeira vez ter tido ânsia de vômito, agora ela gostava do gosto salgado do pré-gozo e gostava de observar o rosto contorcido de prazer deles. Se sentia no poder. E no caso de Hugo ela não gostava. Amava! Amava apertar os lábios envolta dele enquanto com as mãos masturbava a extensão que não cabia dentro da boca. Amava cada grunhido que saía dele quando ela lambia a ponta.

Ela sentiu as mãos dele embolarem em seu cabelo e puxa-lo para trás com um pouco de violência. Hugo ficou de joelhos a fazendo ficar também. Os olhos azuis estavam escuros tomados por desejo. Ele a puxou para um beijo voraz. Lily se assustou por ser beijada após o oral  e correspondeu desconfortável.

— O que foi? - Hugo perguntou sem afastar-se dela. No momento não lhe agradava pensar que ela estava mudando de ideia.

— Nada. É que Sean não me deixava beija-lo depois.

— Sean é um babaca. Já falei? - Ela sorriu com ternura olhando para o rosto dele. - Você quer mesmo fazer isso, certo?

Apesar de já ter tomado banho com Hugo quando criança e o visto sem roupa várias vezes, a muito tempo coisas eram diferentes. Ver o corpo do primo a molhava entre as pernas, mesmo que ele não fosse nada fora do comum. Quando os primos nadavam no lago da Toca, ela não era capaz de desviar o olhar daquele primo. Teve muitas brigas com o ex-namorado por causa dele. Mas agora estava livre de Sean e queria mais que tudo sentir Hugo dentro de si.

— Quero. - Ela sussurrou.

Hugo segurou a barra do vestido e o puxou para cima. Agilmente abriu o fecho do sutiã e massageou os seios alvos e os mamilos rosados. Ela não tinha tantas sardas, algumas sobre o nariz e agora ele descobria algumas sobre os seios. Hugo só conseguia pensar em como ela era linda.

— Deita. - A voz veio grave nos ouvidos dela.

Prontamente ela fez o que ele mandou e deitou ansiosa. Ele terminou de tirar as calças. Se posicionou entre as pernas dela e segurou o elástico da última peça que cobria o corpo de Lily. A puxou para baixo devagar. A moça respirava pesado. Quando estava completamente nua fechou os olhos e aguardou, mas ao invés de penetra-la com o membro ele o fez com um dedo. Ela gemeu mesmo assim e abriu os olhos surpresa. Encontrou Hugo a olhando com tanta intensidade enquanto seu dedo saía e entrava, que ela não pode impedir o arrepio perceptível percorrer todo o corpo.

Hugo se inclinou para beija-la. Depois mudou para o pescoço. Então os seios, chupou e lambeu sem parar os movimentos da mão. Foi descendo os beijos e chupões pela barriga até chegar na virilha. Era a vez de Lilian gemer e se entregar. Ele beijou as coxas internas dela antes de lamber o clitóris. Ela contrair as pernas e colocou a mão para impedi-lo de continuar. Ela ria e ele estava confuso.

— Eu sinto cosegas. - Lily disse rapidamente com medo que ele entendesse mal.

— Cosegas? - Ele riu também. Ficou admirado por descobrir algo tão incomum e intimo dela.

— Sim. - Ela deu um sorriso sem graça

— Não quer que eu faça? - Hugo perguntou esfregando os lábios vaginais molhados com os dedos.

— Hum... - Lily queria e não queria. Estava sem possibilidade de articular pensamentos.

— Tenta controlar. Cosegas são psicológicas.

— Não... Apenas vem.  - Ela envolveu as mãos nos ombros dele e o puxou para cima.

Ele entendeu o pedido e voltou a penetra-la, mas com dois dedos e com um terceiro esfregar o ponto de prazer dela. Lily ofegou e movimentou o corpo em direção a mão dele. A cada gemido dela Hugo sentia o pouco do controle que tinha ir embora. Depois de um tempo, não aguentando mais a pulsação no pênis, ele afastou as mãos e posicionou a cabeça avermelhada na entrada.

Lily abriu os olhos e eles se encararam. O rapaz abaixou e deu um selinho nela. Começou a forçar a entrada entre a carne apertada. Ela fechou os olhos e apertou os ombros dele quando a ponta do membro a invadiu. Fazia algum tempo desde a última vez que esteve com Sean, a rápida dor de estar sendo esticada, no início, era normal.

Hugo fechou os olhos quando a completou. Para ele não havia sensação melhor no mundo do que estar dentro de Lily. Começou a se mover devagar e conforme as paredes dela sediam ele acelerava. A cama de solteiro rangia junto aos movimentos e gemidos de ambos. Ele se deitou sobre ela, passou os braços envolta do corpo pequeno e a puxou para ele como em um abraço. Encaixou o rosto na curva do pescoço dela. E o mordia a cada arranhada que recebia nas costas. Os movimentos se intensificaram e eles não continham os gemidos.

A carne dela começou a aperta-lo ainda mais e o atrito dos corpos os deixavam alucinados. Ela tremeu e agarrou os braços dele com força antes de relaxar. Hugo se afastou um pouco, desmanchando o abraço.  Apoiando um braço de cada lado dela, ele continuou com as estocadas, encarando o rosto mais lindo que conhecia. Lily o encarava de volta, serena, e sorria feliz.

Ele sentiu o próprio corpo tremer e empurrando mais algumas vezes nela o orgasmo veio. A moça sentiu o líquido quente dele derramar dentro de si e gemeu. Nenhuma relação que teve com Sean, ou com qualquer outro, foi tão boa e simples como aquela. Hugo poderia dizer o mesmo.

Ele saiu de dentro do corpo dela. Com dificuldade se ajeitaram na cama pequena. E Lily puxou a coberta para cobri-los e se aconchegou nos braços dele.

— Funciona. - Ele quebrou o silêncio alguns minutos depois e em seguida beijou o topo da testa dela. A moça confirmou com um gesto e fechou os olhos sonolenta.

Todo aquele tempo que passaram se amando não pensaram nos problemas. Cansados, logo adormeceram tranquilamente como se os dias fossem normais e o Universo estivesse em harmonia.


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