W O L F escrita por Paulie


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!

A gente tarda mas não falha, haha.
Depois de uma - exaustiva - semana de provas, cá estou eu, com o último capítulo dessa short.
Gostaria de agradecer a todos os comentários do capítulo anterior, e também a Tahii que, além de comentar, deixou um recadinho no Twitter. Obrigada a todos ♥
Espero que gostem!



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Capítulo II

 

—Scorpius – Rose o cutucou mais uma vez. – Scorpius.

Ele, por fim, olhou para o lado, onde a esposa sonolenta o chamava.

—Anne está chorando, vai lá olhar ela – murmurou, virando para o outro lado para voltar a dormir.

O loiro encarou o teto – como vinha fazendo desde o momento em que deitou na cama – e continuou fazendo isso. Podia ouvir Anne chorando, mas ela não podia se ouvir chorando. E ele ficou ali, paralisado.

Rose bufou, levantando-se e murmurando um “mas que merda, Scorp”, seguindo correndo para o quarto cor de rosa da filha. Ele continuou olhando para o teto, como se não houvesse acontecido qualquer perturbação no ambiente.

Ao contrário do que todos esperavam, não havia sido Rose que não resistira a notícia e não havia sido Scorpius a sustentar a família. Estava sendo o oposto. Ele não reagira bem a notícia.

Como sua filha era surda? Como essa tragédia estava acontecendo com a sua família? Ele estava sendo punido por qual razão? Se fossem trouxas, somente descobririam que Anne era surda daqui a – o quê? – seis meses? Mas não, tem de existir esse feitiço que detectou a deficiência logo no nascimento.

Talvez, se ele tivesse tido tempo para se preparar, se ele tivesse convivido esses seis meses em alegria com Rose e Anne, tudo seria diferente. Mas aquele baque o afetara demais. Ele passara a viver em um estado de semi dormência, indo para o trabalho e sobrevoando em todas as suas funções, seja como pai, esposo, profissional ou filho.

Mas ele só... Não conseguia. O corpo estava anestesiado – talvez a culpa fosse do uísque que havia virado praticamente a água dele – e a mente estava hibernando.

—Muito obrigada pela ajuda – Rose bufou, voltando a deitar e imediatamente dormir ao seu lado.

Quando teve certeza que a ruiva dormia, sentou-se na beira da cama e deslizou os pés pelo chão gelado do apartamento. Passou o corredor e chegou ao quarto de Anne, tenuamente iluminado pela luz do corredor e preparado com tanto carinho por todos que conhecia. O quadro que enfeitava a parede e exibia uma bonequinha bailarina rodopiando e o nome bordado em letras cursivas foi um presente de Victoire e Teddy; já a enorme coruja de pelúcia foi um presente de Lily. E, também, havia o vestido que ainda estava pendurado na porta do guarda roupa, com seu tom suave de azul, um presente de seus pais para a neta.

Cada canto daquele recinto havia sido contribuição de alguém que eles amavam. Scorpius se aproximou do berço, mas, ao contrário do que se esperava, os grandes olhos de Anne encaravam-no no escuro da noite. Ela abriu o que seria um sorriso banguela, mostrando as gengivas cor de rosa, e apontou a mão para o loiro.

Ele não sorriu de volta. Apenas estendeu a mão para ela também, e teve seu dedo – somente um deles, pois a mãozinha dela era tão pequena – segurado pela filha.

—Me desculpe – ele murmurou, e saiu do quarto.

Ele não sabia lidar com aquilo tudo sozinho. O que ele poderia fazer para ajudá-la? Como seria daqui em diante? Ela iria ser tão solitária quanto ele fora. Porém, ela não iria para Hogwarts e faria amigos como ele fizera. Ou ela iria? Hogwarts aceitava crianças surdas? Existiam realmente bruxos surdos?

Caminhou até a entrada do apartamento e, pisando do lado de fora da casa, aparatou.

***

—O de sempre – ele se ajeitou no balcão do bar trouxa que passara a frequentar, esperando que o barman lhe servisse o uísque.

A bebida castanha foi entregue em meio a muitos cubos de gelo, que faziam o suave barulho de tilintar ao tocar o copo. Como se hipnotizado pela coloração, Scorpius bebeu copo após copo e, no quarto, já não podia se firmar como sendo ele mesmo.

—Porra – ele gritou para a televisão – Tá de brincadeira.

O jogo do Chelsea – repetido, por ser alta madrugada, não que ele ligasse – passava em algum canal de esportes qualquer. Ele gritava para o técnico como ele tinha colocado aquele bosta como volante. Ele estava sendo pago para ferrar com os torcedores, só podia.         Não que ele torcesse para o Chelsea.

—O melhor time, na verdade, é o Chudley Cannons.

—Quem? – o trouxa ao seu lado perguntou.

—Ele pode até não estar ganhando estes últimos tempos, estas últimas décadas – ele parou e olhou para a parede por um tempo consideravelmente longo – Mas ele é o melhor. Vaaaaai Cannons! – ele ergueu o copo, pedindo mais uma dose.

Porém, antes que pudesse levar o copo à boca, alguém o tomou de si.

—Hey – ele gritou, e virou dando de cara com Albus – Albus! Uma tequila pra ele, cara. – gritou para o barman.

—Sem tequila, Scorp, vamos pra casa.

—Relaxa, Albus. Chelsea tá perdendo feio.

—Eles tão ganhando de 2 a 0, Scorpius. Hora de ir, vamos.

—Não, cara, me solta – ele afastou a mão do amigo. – Não vou embora.

—Scorpius, está de madrugada, é domingo e eu tenho de trabalhar amanhã. Rose está desesperada. Você pode, por favor, colaborar?

—Pode ir, eu vou depois – voltou para a frente do balcão, pedindo outra bebida ao barman já que Albus não queria lhe devolver o copo.

—Porra Malfoy – Albus gritou – Cai na real.

—Eu não te mandei vir atrás de mim, merda.

—Realmente, a Rose pediu. Ela me ligou, desesperada, no meio da noite, porque o esposo e pai da filha dela tinha sumido. Realmente, Malfoy, parabéns pela ótima pessoa que está se tornando. Que grande filho da puta que você é, isso sim. Agora, anda, vem.

—Eu já disse que não vou, Albus – ele gritou de volta.

—Eu juro que só ainda não te dei um soco por consideração a quem você era. Porque, agora, você tá sendo um imbecil. Anda logo, Malfoy.

—PORRA, Potter, eu não ligo se você me acha um imbecil agora. Sai.

—Está pior que um adolescente, Malfoy. Não sei como Rose ainda te aguenta, seu filho da mãe.

Scorpius, do nada e sem aviso, socou o amigo no olho direito – ou, pelo menos, tentou. Suas vistas rodavam tanto que acabou por acertar o ar ao lado da cabeça do homem.

—Saiam do meu bar – o barman disse, baixo perto dos dois – Ou eu vou ser obrigado a chamar a polícia. Saiam. Agora.

Albus bufou, sendo seguido por Scorpius. Saíram pela porta do estabelecimento e o loiro gritou para o outro.

—Feliz agora?

—Você é um filho da mãe – deu as costas para o loiro e aparatou.

Scorpius sentou-se no passeio, olhando fixamente para a luz do poste, observando-a brilhar em vários pontos de sua visão. Filho da mãe, ele? Sim, certamente filho de uma mãe, mas não nesse sentido. Filho da mãe era Albus – não literalmente, ele adorava Ginny.

Mas como aquele sujeitinho se atrevia a vir até aqui falar aquilo com ele? Não estava sendo a melhor pessoa do mundo no momento, mas ninguém poderia reclamar dele, certo?

Ele sempre fora ótimo filho, amigo, namorado e esposo. Talvez não um ótimo pai. Ele queria ser um bom pai. Daqueles que até mesmo brincam de chá das princesas com as filhas. Mas as filhas desses pais escutam. Sua filha não.

E ela não tem culpa. Ele ergueu-se da calçada – cambaleando um pouco, tinha de confessar – e pensou no único lugar onde poderia conseguir ajuda no estado em que estava. E aparatou para lá.

***

—Scorpius? – seu pai estava confuso ao abrir a porta para o filho.

Astoria descia as escadas trocando os passos rapidamente, apertando o robe sobre a camisola.

—Está tudo bem, querido? – agarrou a face do filho com as duas mãos, sorrindo para ele.

—Anne. Anne é... Surda. – ela pode perceber o hálito de álcool que ele exalava.

—Sim, querido, nós sabemos – ela sorriu mais um pouco – E, mesmo assim, ela é nossa netinha preferida.

—Ela é nossa única neta – Draco constatou o óbvio, recebendo um olhar de represália da esposa.

—Eu... Não sei o que fazer, mamãe. – ele desabou no sofá.

A mãe se sentou ao seu lado, dispensando o pai para que Scorpius pudesse se abrir com ela.

—Sabe – a mãe iniciou, tirando os óculos do rosto do loiro e passando as mãos pelos cabelos dele – nós não estávamos preparados quando você veio. Tínhamos nos casado a pouco tempo, você sabe, e a guerra ainda era (ainda é) um fantasma sobre todo mundo. Se a notícia de uma Greengrass sujando seu nome para casar com um Malfoy havia sido surpreendente, querido, você foi a sensação do momento. Até mais que o filho de Harry e Ginny, ou que a Rose.

Continuava a acariciar os fios loiros e pode perceber quando o canto dos lábios dele subiu, em um singelo sorriso.

—“Não acredito que vão fazer isso com o garoto. Fazer ele carregar um sobrenome desses e uma marca daquelas”, eles diziam. E, sabe, por um momento, eu cheguei a me questionar se estávamos fazendo certo. Seu pai, sua avó, todos sofreram muito depois da guerra. Julgar é muito fácil, mas estar no lugar da pessoa, é algo que, bem, não tem como descrever. Seria o certo trazer alguém pro mundo pra ele sofrer o mesmo preconceito? Arcar com as consequências de escolhas de outras pessoas? Mas, imagine, se eu estava assim, como seu pai estava? Foi tão difícil para ele superar tudo, e agora ele estava condenando mais alguém para esse sofrimento. Mas, nós continuamos, meu amor. E, você, é o maior bem que podíamos ter.

Ele abriu os olhos acinzentados e olhou para a mãe.

—Todos os pais enfrentam dificuldades, Scorp. Alguns mais do que outros, sim; mas criar filhos é um trabalho constante. Ou você acha que foi fácil para mim receber a notícia que você foi para a Grifinória e não para a Corvinal? – ela brincou, fazendo cócegas na barriga dele – Você só tem de aprender a lidar com isso. Se para você está sendo difícil, não acha que para Rose está sendo também? 

Ele ergueu o tronco, suspirando “Rose”. Agradeceu a mãe. Sabia que, possivelmente, aquela conversa não seria a salvação de todos os problemas – só esperava que ele se lembrasse de tudo aquilo pela manhã. Mas, torcia, para que pudesse ser diferente.

Beijou as bochechas da mãe e se encaminhou para a saída.

—Scorpius? – era a voz do seu pai, que chegava perto dele – Não cometa o mesmo erro que eu. Me afoguei em bebidas, você sabe, depois da guerra. E não apoiei sua avó no momento em que ela mais precisava, quando meu pai foi para Azkaban.

Draco estava com as mãos sobre os ombros do filho, que assentiu e abraçou o pai, com um singelo “obrigado”.

—Vamos lá, aparato com você na sua casa. Não confio em você para usar magia avançada no momento sem estrunchar um braço, vamos.

Saíram porta afora e Draco agarrou o braço do filho, deixando-o em – relativa – segurança no corredor, frente à porta do apartamento. Sorriu, e, num instante, já não estava mais ali.

Scorpius abriu a porta e entrou em casa.

***

—Você acha que pode fazer isso comigo? Com a gente? – Rose Weasley gritava com ele – Que pode virar um bêbado do caralho e simplesmente esquecer da sua família? Sair de madrugada e deixar a gente aqui esperando? PORRA SCORPIUS.

—Me desculpe, Rose.

Ele ainda estava com um pé dentro de casa e um de fora da porta. Mal havia aberto a porta, um furacão ruivo levantou-se do sofá e começou a gritar com ele. E ele entendia.

—Quando você ‘tava em cima daquele altar comigo, Scorpius, você prometeu que ia estar comigo na saúde e na doença, e isso se estende aos nossos filhos. Você não pode abandonar a Anne. Ela precisa de você. – e, depois, ela sussurrou – Eu preciso de você.  

—Rose – ele segurou os ombros dela, e, quando conseguiu fazer com que ela olhasse para ele, segurou seu rosto – Me desculpe. Eu só estou com medo.

E para ele doía admitir isso. Tanto quanto doía para Rose admitir que precisava dele.

—Eu não sei o que fazer, Rose. Não sei como agir, como não quebrar ela mais ainda. Eu sei que sou um filho da mãe, Albus fez questão de deixar isso bem claro hoje, mas, Rose, eu te amo. E, de um jeito ou de outro, eu amo Anne. Só não sei lidar com isso.

—E você acha que eu sei? Que estou lidando com isso tranquilamente, levando numa boa que minha filhinha é surda? Não, Scorpius, não estou. Mas eu tenho de ser forte por ela. Não tem o que fazer, agora é correr atrás. E, seria de se esperar, que você estaria me ajudando. Mas nãão, você está saindo de casa de madrugada pra encher a cara num bar trouxa qualquer. Mas que merda, Scorpius.

Ele ficou calado, não sabia o que responder. Só espero que a esposa continuasse – porque ele sabia que ela continuaria.

—Eu só preciso que você seja o pai dela, Scorpius. Um pai que ama, e protege, e esteja do lado dela. Se está sendo difícil pra gente, pra ela vai ser muito mais, você pode ter certeza. Eles vão olhar para ela com pena. Como ela vai brincar de dança das cadeiras se não vai ouvir a música parar? Mas, sabe, Scorpius, eu também sei que ela sempre vai me ter. E, se depender de mim, ela vai ser uma Beethoven e não vai deixar a surdez atrapalhar em nada. Só não espero que o próprio pai dela seja o primeiro empecilho de sua vida.

Ela havia dito aquilo tudo num só fôlego e, depois, ficou respirando pesado nos próximos minutos. Scorpius sustentou seu olhar, e, algum tempo depois, se aproximou da esposa e a abraçou. Em seus braços, Rose Weasley tornou-se a garotinha que ele conheceu nos primeiros anos em Hogwarts.

—Só preciso de você aqui, Scorp. Não nos abandone mais.

—Eu não vou. Nunca mais.  

***

Scorpius remexeu a varinha, emitindo uma luz violeta. Luzes violetas significavam “alguém está conversando com você”. Anne virou o corpo para a origem da faísca, encontrando o pai lhe apontando a prima Nancy. Sorriu para ele e foi correr junto com a prima.

Anne agora estava com dez anos, já contando os dias para a chegada da carta de Hogwarts, e a prima lhe contava tudo sobre o quão maravilhoso era o castelo. Ela havia ido para Lufa-Lufa, mas Anne torcia para ir para a Corvinal, igual ao tio Hugo. Só esperava que a história que o seu padrinho Albus lhe contara, sobre o chapéu seletor levar em conta a sua opinião, fosse verdade.

Rose abraçou Scorpius pela cintura. Estavam todos no jardim d’A Toca, fazendo um churrasco – Fred havia levado a família para o Brasil nas últimas férias e insistira que aprendera a fazer no estilo dos brasileiros. Todos agora se reuniam – alguns simplesmente para rir das tentativas falhas dele – e observavam as crianças espalhadas pelo gramado. Era incrível, mas a Toca nunca estava sem muitas crianças.

O loiro olhou para a esposa e, buscando a filha no meio das crianças, sorriu. De um jeito ou de outro, haviam se adaptado.

Rose sugeriu aprenderem libras, e eles fizeram meses de aulas. Porém, Scorpius notou que não era nem um pouco habilidoso na tarefa, e resolveu criar seu próprio método de conversar com Anne: luzes coloridas. A luz amarela significa “não faça isso” ou “perigo, não vá aí”; luzes verdes simbolizam “arruma seu quarto antes que sua mãe chegue e comece a gritar” e luzes rosas “eu te amo”. Havia muitas outras e, claro, não serviam para tudo; mas, definitivamente, ajudavam.

Adaptaram suas vidas à Anne. E, de certo modo, ela somente melhorou a vida deles. Hoje, ele já não podia mais se imaginar sem aquele ser.

Mas, claro, não foi tão fácil assim.

Depois daquela noite em que conversou com seus pais e brigou com Rose, Scorpius não bebeu mais. Preferia não arriscar. Tentou dar o seu melhor, mas não era suficiente. Foi tão difícil, tão complicado e delicado, aprender a lidar com tudo. No fundo, ele considerava que ainda estava aprendendo.

Ter alguém surdo tão perto assim de você, de certa forma, muda tudo. Muda seu jeito de ver o mundo, e o jeito que você encara as dificuldades. Em tudo, ele via como iria conseguir repassar aquilo à filha.

A magia ajudou, profundamente, a eles. Conseguiam mostrar memórias suas à filha, e, como dizem, uma imagem vale mais do que mil palavras. E, um gesto, muito mais. O primeiro abraço que ele recebeu de Anne. Pelo que ele podia se lembrar, foi nesse momento que ele percebeu que ia valer a pena. E que ele amava a filha acima de tudo.

Notou a filha correndo para ele, com os cabelos loiros presos em tranças que balançavam com o movimento dela. Ela sorriu, e numa confusão de gestos – que ele ainda tinha dificuldades em acompanhar – contou como viu uma borboleta sair do casulo perto do lago.

Ele sorriu, largamente. Anne era a sua borboleta, disso tinha certeza. Uma borboleta da mudança, do amadurecimento, da renovação e da metamorfose. E, agora, sua borboletinha estava voando, iria embarcar para Hogwarts em questão de meses.

Sentou a filha no seu colo e fez um gesto com a mão, recebendo o mesmo e um abraço em resposta. Para muitos, aquele seria o símbolo do rock ’n’ roll. Mas não era. Aquilo significava eu te amo, e era a maior verdade da vida de Scorpius.

A maior verdade não era que ele era um Malfoy, que ele restaurou uma rixa entre Weasley’s e Malfoy’s ou que ele era um grifinório nato. A maior verdade era que ele amava Anne, sua filha, sua pequena borboleta, mesmo – isso não importava mais, no fundo – que ela fosse surda.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?

Acho que não foi o que a maioria esperava - Scorpius sendo um ótimo pai desde início, sabendo lidar com tudo e segurando sua família unida - mas espero que tenham gostado. A propósito, a menção ao chá de princesas foi minha singela homenagem a Derek Shepard (nunca vamos te esquecer ♥) e o gesto mencionado no finalzinho é realmente a libra para "eu te amo".

Só tenho a agradecer a todos que gastaram um tempinho lendo essa minha história meio maluca e dramática (Hen, se estiver realmente lendo, manda um oi pra eu saber ein!). Foi um prazer estar aqui com vocês, depois de F O X e Maps.

E, como sempre, agora que esta fic está concluída, meu novo projeto. São dois, na verdade, mas somente um que será anunciado agora haha.
(500) Days of Rose, inspirado em (500) Days of Summer [500 Dias com Ela, na tradução]. Um romance Scorose mas que, bem, espero que seja meio diferente.

De todo modo, eu espero ver a todos na próxima oportunidade, okay?

Mil beijos e, mais uma vez, obrigada ♥

Paulie.



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