W O L F escrita por Paulie


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!

Nem demorei, já tô de volta ♥ Não aguentei o quanto vocês foram uns amorzinhos - e eu estava muito animada com essa nova história.

Bem, para os novos leitores, essa é uma continuação de F O X (https://fanfiction.com.br/historia/702373/F_O_X/), mas pode ser lida de forma independente. A leitura da primeira somente elucidaria alguns pontos importantes.

Boa leitura a todos ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709250/chapter/1

Capítulo I

Lobos não vivem sozinhos, não: eles se organizam em alcateias. O bando é importante, o bando é parte de si, o bando é você. Viver sem ele é tão doloroso quanto não viver. Disso Scorpius entendia: a época solitária que enfrentou até seu ingresso em Hogwarts lhe doía, como só um filho único poderia entender.

Mas, então, entrou em Hogwarts e – finalmente – tinha amigos. Tinha alguém. O que ninguém esperava era que esse alguém fosse ser um Potter, mas detalhes a parte. E, sendo selecionado para a casa dos leões, mesmo contrariando todos os estigmas e tradições da família, sentiu-se bem, porque a fama da amizade e do companheirismo era muito mais presente do que a da coragem, tratando-se da casa rubra. 

Quer dizer, tudo bem não pertencer à Ravenclaw, casa a qual a mãe havia pertencido na época de escola e que tinha tantas histórias maravilhosas. Mesmo que Astória esperasse, no fundo, que ele fosse selecionado à casa azul – não tão no fundo, visto que a primeira roupa que a mãe havia comprado para o filho havia sido um macacão nessas cores (o que não agradou muito a Draco, mas, convenhamos, quando Astória Greengrass não conseguia dobrá-lo?) –, ela ficou orgulhosa de Scorpius estar estampando o leão bordado no peito.

Mas não pertencer a Slytherin? Porém o pai, que ele esperava não aceitar muito bem a quebra da tradição dos Malfoy, na estação King’s Cross para as férias de Natal no primeiro ano, apenas o abraçou e sorriu. “Você, Scorpius, é o orgulho da família”, ele disse. O garotinho apenas inflou o peito, mostrando ainda mais o cachecol de listras. Sempre, desde que conseguia se lembrar, apenas queria deixar o pai orgulhoso. Queria fazer os pais sentirem orgulho de dizerem: “Ele é o meu filho, é ele”.

A todo momento em que ia ao St. Mungus por algum motivo – seja esperar o pai sair do plantão, ou então pedir uma carona de volta para casa depois da aula de esgrima com o professor trouxa – ele analisava o ambiente branco e a impotência de Draco Malfoy a caminhar com seu jaleco pelo lugar como se dominasse tudo, como se conseguisse controlar tudo, e só conseguia se imaginar ali, um dia.

E, depois de concluir Hogwarts, não é que estava ali? Estava ali, de jaleco branco e varinha a punho, com todos os feitiços necessários na ponta da língua e com – quem diria – alguns feijõezinhos de todos os sabores no bolso.

Scorpius Malfoy havia conseguido se formar como medibruxo, e a felicidade não cabia mais em seu peito. Além de tudo – uma surpresa, não? – estava levando uma ótima vida de casado. Scorpius Malfoy, casado?! Vocês se perguntariam. Qualquer um se perguntaria. Mas, no fim, Rose Weasley era a rosa do coração do loiro.

Naquele Natal – naquele mesmo Natal que depois se tornou trágico diante do acidente de Hermione e Ronald – ele percebeu que Rose mexia com seu coração. E, apoiando-a do modo como ela permitia durante aquele período de luto, descobriu que era mais que um simples mexer.

Depois de namorar cinco anos com ela, ele teve certeza que não era mesmo. Era algo maior, mais intenso. Com Rose Weasley era sempre mais. E ele decidiu que queria sempre ter esse mais na sua vida. Foi assim que, aos seus 22 anos, já no final do curso e começando a trabalhar no hospital, pediu a ruiva em casamento e ficou noivo.

Um ano depois, em uma cerimônia relativamente simples, Weasleys e Malfoys dividiram o mesmo teto para casarem seus descendentes. A rixa entre ruivos e loiros terminou em um par de alianças de ouro, dois “sim” e um bolo enorme feito pelas mulheres da família Weasley – que se reuniram para ajudar vovó Molly, que no auge dos seus oitenta anos, apesar de não admitir, já estava cansada.

Astoria acompanhou o filho até o altar, com os olhos marejados de felicidade. Draco, apesar de não admitir, também estava feliz. Sabia que seu filho havia encontrado a pessoa certa – mesmo sendo a filha de Ronald Weasley. Hugo acompanhou Rose e, Scorpius sabia, as lágrimas que ela chorava não era por estar triste por estar se casando, era muito mais por não ter os pais ali presenciando o momento do que tudo.

Foi então que, no auge dos seus 25 anos, Scorpius descobriu que ia ser pai.

Que surpresa, em um dos seus turnos, deparar-se com “Rose Weasley” na fila de atendimento do pronto socorro. Correu para a sala de espera, buscando sua esposa. Encontrou-a agarrada a um cesto de lixo, com o rosto até mesmo esverdeado depois de tanto passar mal. Havia desmaiado.

—Por Merlim, Rose, o que aconteceu? – ele disse, chegando perto da mulher, abraçando-a pelos ombros e a ajudando a segurar o cesto.

—Provavelmente uma bobagem. Mas você conhece minha família – ela rolou os olhos, num gesto típico dela desde a adolescência – Estava com as garotas lá na Toca, e desmaiei. Acabaram por me forçar a vir aqui.

—Pode nos agradecer depois – Lily e Dominique aceram por detrás de Rose para Scorpius, que sorriu em resposta.

—Rose Weasley – a enfermeira disse para ninguém em específico, e Scorpius a acompanhou até a sala de exames.

Depois de um simples feitiço de amplificação dos batimentos cardíacos, ali estava a resposta – e Scorpius a percebeu, mesmo sem assimilar, mesmo antes da medibruxa anunciar –, Rose estava grávida.

Grávida. Ele ia ser pai. Pai. Ia ser responsável por alguém, um pequeno ser iria se espelhar nele. Eles se olharam e Rose já chorava quando se abraçaram. Depois de tantos anos de relacionamento, agora teriam um filho. Ou uma filha, Rose não o deixava esquecer.

—Eu gostaria de homenagear meus pais – ela murmurou, em casa, naquela noite, enquanto ambos deixavam suas mãos sobre a barriga dela.

—É claro que vamos homenagear seus pais. Henry Ronald Malfoy. – ele sorriu.

—E quem disse que vai ser um garoto? Pois eu acho que será uma garota. Anne Hermione Malfoy.

—Eu nunca perco uma aposta, você sabe disso.

—Claro, não vou contestar, amor – ela sorriu, beijando ternamente o esposo.

Simples felicidade não traduzia o sentimento de Scorpius naquele momento. Scorpius estava radiante, no mínimo. Crescera tão sozinho a sua vida toda, que tinha vontade de formar uma verdadeira alcateia em sua casa. Seu filho não ficaria sozinho nunca.

Além dos inúmeros primos e primas Weasley, ele teria irmãos. Eles seriam unidos, mas também brigariam e se implicariam; mas se defenderiam até o fim. Alcateia antes do individual. Sangue antes de tudo. Família era importante.

Toda a família – Weasley e Malfoy –, nesse ponto, já sabia da grande novidade. Enquanto as mulheres todas se juntavam para, sabe, fazer o que as mulheres sempre fazer nessas situações – e que Scorpius não tinha a mínima ideia do que era –, os homens faziam o que sabiam fazer de melhor: iam ao bar.

—Ainda não dá pra associar, sabe – Scorpius comentou um dia, no Três Vassouras, onde estava com Albus, James, Hugo, Fred e Louis.

—Eu quem o diga – Albus disse – Quem diria que Scorp seria papai antes de todos aqui.

—Obrigado por se lembrar de mim – James o empurrou com o ombro.

—Jay, você sempre foi um bunda mole. Era óbvio que você seria o primeiro a cair no caminho de bonecas e chás de princesa.

—Isso porque todo final de semana você é a Princesa Lea no chá da Nancy – ele provocou, bebericando a bebida – Tenho umas ótimas fotos de você e coras de coração.

—Não ouse – Albus colocou o dedo no rosto do irmão, e começaram a rir, como sempre acontecia.

Scorpius riu, juntamente com o cunhado, Fred e Louis.

—Aos poucos nosso dia de bar vai acabar – Louis comentou, observando o movimento do uísque no copo.

—Por que iriam? – Fred passou o braço pelo ombro do primo – Sempre vai ter eu aqui para tornar esses dias legendários.

—Você não é o Barney, Fred – Hugo comentou – Não acha que ‘tá na hora de aceitar isso?

—Bem, vejamos se sou ou não – ele sorriu de lado, levantando-se do banco e, depois de ajeitar a camisa social que usava, se encaminhar para o balcão onde uma mulher estava sentada.

—Me arrependo todos os dias de ter mostrado a ele How I Met Your Mother – Hugo comentou, distraidamente – Mas você vai se dar bem, Scorpius. Você mexe com criança todo dia naquele hospital.

—Você tem um estoque de feijõezinhos de todos os sabores, cara, relaxa – Albus concordou.

—E, se for menina, pode brincando com a Nancy. Se for garoto, eu não vou deixar ele ousar se aproximar dela. – ele concluiu.

—Meu filho não vai chegar perto da Nancy?

—Claro que não. Se ele acabar sendo meu genro, eu não vou ser tão legal quanto meu pai é com Hugo só porque é “da família”.

—Diga isso pra Rose e pra Alice. Elas provavelmente já estão planejando o casamento deles – Louis sorriu, sabendo o quanto James era ciumento.

—Só por cima do meu cadáver – James sorriu de lado, encarando Scorpius como se para confirmar que aquilo nunca aconteceria.

Scorpius sorriu. Ele não tinha irmãos, mas sua família era tão grande quanto jamais poderia ser.

Três meses depois, Rose já estava no seu quinto mês de gestação. A barriga já se tornava mais protuberante e, nos momentos em que usava alguma roupa mais justa, qualquer um já podia identifica-la como uma grávida.

Scorpius insistia em acompanha-la em todas as consultas do pré-natal, e a cada vez que ouvia o bater do coração de seu filho, o seu próprio dava voltar. Ele nunca imaginou que ser pai fosse assim. E James dizia que, depois que você realmente segura seu bebê nos braços, é que a ficha realmente cai. Ele não poderia imaginar como amaria mais seu filho do que o que sentia naquele momento.

O feitiço que a médica aplicou sobre a barriga de Rose gerava uma imagem próxima a parede, em semelhança ao ultrassom dos trouxas. A imagem não era muito clara, mas Scopius – os anos de estudo provavelmente ajudavam – conseguia identificar as perninhas encolhidas do bebê, assim como sua pequena bexiga, e os rins.

—Olha só – a médica sorriu, mexendo a varinha para mudar o ângulo – Acho que vamos conseguir ver o sexo hoje. Alguém está descruzando as perninhas.

Rose apertou a mão de Scopius, e sorriu para ele, que apertou a mão da esposa de volta.

—Não queria te desapontar – ele sussurrou a Rose – Mas o Henry vai ser a cara do pai.

—Aposto que Anne vai puxar a mamãe – ela sorriu.

—Ela não teve vergonha dessa vez – a médica sorriu para eles, e Scorpius viu as perninhas descruzadas não deixando dúvidas sobre o sexo.

Rose chorou de felicidade, naquele momento – não sei antes dizer um “eu sabia” para Scorpius – e ele, em toda sua felicidade, sorriu para a mulher.

Talvez não estivesse pronto para ser pai mas, sinceramente, quem se importava? Ele ia estar pronto, ia se tornar pronto. Ele só queria segurar logo aquela pequena garotinha nos braços e proteger ela de tudo e de todos.

Abraçou tanto a barriga da mulher que, jurava, poderia ter expulsado a filha dali naquele momento.

...

—Enfim – Rose começou, sentando-se devagar no sofá ao lado do loiro e olhando para os seus parentes que estavam sentados a sua frente.

Ela olhou para Scorpius, esperando que ele continuasse.

—Queríamos saber se vocês não queriam ser...

—Padrinhos da Anne – ela o interrompeu, dizendo de uma só vez em um sorriso radiante – Desculpa, acabei te interrompendo.

—Como se já não soubéssemos que você faria isso – Hugo sorriu para a irmã.

Ele, Albus e Lily estavam sentados no outro sofá e, mesmo que Lily negasse isso como se a sua vida dependesse disso, Rose podia jurar que ela até mesmo soltara uma lágrima. Ela começou a falar que ia ensinar tudo o que realmente importa – Scorpius esperava que aquilo significasse que ela ia ensiná-la a ser uma linda e doce garotinha, mas tinha suas dúvidas –, Albus disse que não ia deixar nenhum ‘marmanjo de meia tigela’ se aproximar e Hugo disse que ia emprestar até mesmo seus livros favoritos.

Scorpius abraçou a cintura de Rose enquanto ela lavava as louças, cheirando o pescoço da ruiva. Aquela fragrância natural que ele sempre adorara agora parecia estar associada a outra, mais suave. Ele já conseguia sentir o cheiro de Anne, antes mesmo dela nascer. Estaria ele ficando louco? Era a única explicação.

—Sabe – Rose comentou uma noite, naquele momento antes de adormecer –, papai deve estar se revirando no túmulo.

—Por que a neta dele é uma Malfoy? – ele perguntou de volta, fazendo rodinhas com o dedo pelo braço de Rose.

—Também. Mas agora ele depende de um Malfoy para proteger não só uma princesinha dele, mas duas.

—Até parece que alguém ousaria mexer com um Malfoy. Ainda mais quando ele é casado com a sobrinha de Harry Potter. Qualquer coisa, você sabe, eu te deixo de refém e saio correndo.

—Sempre me perguntei o que você estava fazendo na Grifinória, e agora já sei: o chapéu seletor se enganou. Você, claramente, é da Sonserina, amor.

—E você, claramente, é uma irritante metida a sabe-tudo.

Ele sorriu para a mulher e, antes que pudesse iniciar outra frase, ela já havia adormecido.

...

—Você está de sacanagem com a minha cara, só pode Malfoy – Rose gritou, segurando o quadril.

—Eu não tenho culpa, Rose. Eu não sei onde você guardou o gorro da Anne.

—Estou em trabalho de parto e você está dizendo que a culpa é minha?

—Porra, Rosie, para de gritar um pouco.

—Meus ossos estão se quebrando, eu vou gritar o tanto que eu quiser. Puta que pariu, Scorpius.

Scorpius ignorou a ruiva, alcançando sua varinha e gritando um “Accio gorro” rumo ao quarto cor de rosa de Anne. A peça voou para a sua mão e ele a enfiou dentro da mala, agarrando Rose com a outra mão, a conduzindo para fora do apartamento que dividiam, rumo ao carro de Scorpius – já que não podiam aparatar com Rose naquele estado.

Acelerou tanto quanto podia, tentando chegar o mais depressa possível ao St. Mungus, mesmo sabendo que Rose estava longe de ganhar Anne. Trabalhos de partos são demorados. Mas, também, ele sabia que quanto mais tempo passava, mais as mães ficavam nervosas. E Rose já era nervosa por natureza.

Verdade seja dita, ele provavelmente estava mais nervoso que ela. Como assim havia chegado o momento dele ser pai? Como havia passado tão rápido? Ele não estava preparado, ele ainda não estava pronto. Por Merlim, o que merda ele estava fazendo?

Havia escapado da pediatria justamente porque tinha medo de segurar um bebê muito tempo e ele rolar para fora dos seus braços e, sabe, virar uma poça de bebê no chão. Ele não sabia o que fazer quando crianças começavam a chorar. Por que eles simplesmente não falavam o que queriam?

Apertava os dedos contra o volante, deixando os nós até mesmo brancos. Ao seu lado, Rose contorcia diante de cada contração, exclamando um palavrão a cada trinta segundos, aproximadamente.

Havia mandado um patrono para a família de Rose e para a sua, informando que já estavam indo para o hospital e que – ênfase – o apoio deles seria essencial. Anne gostaria de encontrar todos assim que nascesse.

A médica já os aguardava na porta do hospital, levitando Rose até a maca encantada, que os conduziram para a sala de cirurgia enquanto Scorpius lhe repassava o quadro da esposa e se vestia para estar ao lado dela durante o parto.

Ele podia acreditar que seus dedos não sairiam dali com circulação suficiente para serem novamente utilizados, mas ele não se atreveu em falar nada com Rose, pois acreditava que, se ousasse contradizê-la naquele momento ele próprio não sairia dali vivo.

Depois de horas que demoraram bastante a passar, a médica sorriu ao colocar a mão na cabeça de Anne. Ajudou a puxá-la para fora. Mas, assim que Anne alcançou o mundo, Scorpius viu que tinha algo errado. Ela não chorou.

Ele tentou não demonstrar nada, manter Rose calma, dizer que era normal. Mas, internamente, ele estava desesperado. Por que Anne não estava chorando?

E, então, ela chorou. E ele ficou aliviado. Mas não durou muito.

Muitos acreditariam que a maior ironia da vida de Scorpius teria sido ser selecionado para a Grifinória, contrariando gerações e mais gerações de Malfoy’s sonserinos. Outros, diriam que foi o fato de ser o filho de Draco Malfoy e se casar com a filha de Ronald Weasley.

Mas, na verdade, a maior ironia da vida de Scorpius é ele ser um lobo e sua lobinha ter nascido assim. Lobos nascem surdos, mas, depois de dois meses, podem ouvir um uivo da mesma espécie a quilômetros de distância ou as folhas caindo durante o outono. Mas Anne não. Ela era surda e seria pelo resto da sua vida.

Sua filha era surda, e Scorpius não sabia o que fazer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, gostaram?

Espero que a resposta seja sim! Aguardo vocês nos comentários para me contarem o que acharam, okay? Ah sim, esqueci de comentar. Na capa, temos o maravilhoso Graham Rogers como Scorpius Malfoy ♥

Em breve volto com o próximo ♥

Mil beijos,

Paulie.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "W O L F" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.