O Beco Diagonal estava bem mais cheio do que da última vez que John o tinha visitado. Está certo que fora há um ano, mas a movimentação chegava a ser absurda. Era o centro comercial de todos os bruxos londrinos e cuja passagem se dava depois do bar Caldeirão Furado. Um mundo que fascinava John, agora com doze anos de idade.
Muita coisa havia acontecido ano passado. John Watson havia recebido uma carta para ingressar na escola de magia e bruxaria chamada Hogwarts. Alimentava esse desejo desde que sua irmã mais velha, Harriet ou Harry Watson, ingressou naquele mundo. Por sorte seus pais não foram relutantes em deixá-lo seguir para o mundo da magia. Ao menos não tanto quanto foram quando havia sido Harry que mrecebeu a carta.
Foi em Hogwarts que John entrou na Grifinória e fez amizade com seus colegas Sally e Henry, ambos pertencentes à sua casa. E também foi lá que conheceu o garoto com a mente mais incrível de todas: Sherlock Holmes, da casa Corvinal.
Sherlock e ele se tornaram amigos no decorrer do ano letivo e até conseguiram proteger a pedra filosofal das garras de um bruxo das trevas. Durante as férias chegaram a mandar corujas um para o outro, mas nada se comparava a vê-lo pessoalmente.
E John estava ansioso para rever Sherlock.
"Sai da frente, moleque!"
Alguém gritou depois de esbarrar nele.
Lojas, gente, gente e gente. Tadeu, o bichano que Harry carregava nos braços, miou aborrecido ao ser esmagado por um trio de bruxos que passavam pelos irmãos Watson. John agradeceu não trazer sua coruja, Sentinela, consigo.
— Que saco! Pra que tanta gente hoje? — Harry Watson reclamava — Eu vou passar lá no empório primeiro. Tadeu tá passando mal desde que comeu o bolo de carne da mamãe.