Teen Wolf Season 3- The Way I Like to Fall escrita por Apenas Lorena


Capítulo 16
Confused




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Saí da casa de Stiles fervendo em raiva.

Caminhei a passos pesados até o apartamento de Danny e finalmente me toquei: Sou problemática demais pra morar com ele.

Mesmo que seja só uma semana ou duas. Danny é um cara legal, esforçado...um gênio. Um ótimo amigo. Não posso colocá-lo em perigo. Não posso arriscar ninguém. Sei que prometi ao Red, mas isso é algo que eu não posso cumprir.

Então fiz o que qualquer pessoa absurdamente rica faria: Procurei um imóvel a venda.

Mas nada me satisfez. Hora após hora sendo bajulada por corretores e proprietários, percebi que nenhuma daquelas mansões luxuosas e modernas me deixaria feliz.

A última vez que eu fui feliz foi na minha casa. A minha casa de verdade.

—Quem tá vivo sempre aparece.- Ouvi a voz irônica se aproximar. A tarde era iluminada é quente, mas isso não evitou que eu me sentisse intimidade. -Bom, quem tá morto também.-

—Você que o diga.- Abri um sorriso irônico.

Peter sentou ao meu lado no banco da praça.

—Veja pelo lado positivo. O que nos mata nos deixa mais fortes.-

—O que não nos mata nos torna mais estranhos.- Corrigi. -Não me lembro de você ter voltado a vida como alfa.- Deboche. -Deve ser difícil ser um Ômega quando todo mundo te odeia.-

—É o que está na moda.- Piscou os olhos azuis.

—Em falar em moda, onde está o Derek?-Perguntei.

—Oh, você deveria saber.-

—Não mesmo.-

—Loren, Loren, Loren... Você gosta de brincar com o meu coraçãozinho...-

—Nem fodendo-

—Mas...-

—Mas o quê, Peter?-

—Não sei o que fez com o Derek pra ele ficar daquele jeito...Ah, espera. Eu sei sim! Você morreu.-

—Por que todos estão me culpando? Acha que eu morri porque quis?-

—Acho que morreu porque estava desesperada. Se entregou de bandeja a uma lunática. E sabe o que é mais engraçado nisso tudo?- Peter falou se acomodado mais perto de mim. Perigosamente perto. Não confio nele. -Eu tentei evitar.-

—Não me diga que está apaixonado?- Virei-me pra ele.

—Não te poupei apenas pelo seu charme, se é o que está pensando.- Disse. -Sei que acha que eu sou um vilão sem valores, o cara mau. Mas acredite, Loren... Há monstros piores. Bem debaixo da sua cama. Prontos pra acabar com tudo o que conhecemos e nem eu quero isso.Você não sabe de nada.-

Me levantei abruptamente, pronta para ir embora daquele lugar, quando Peter se levantou e segurou meu braço. Forcei uma saída e falhei. Imobilizada, escutei as palavras de Peter com atenção.

—Tudo o que está acontecendo agora, vai piorar.-

—Tô esperando ansiosa.- Respondi. Segui meu caminho e voltei a uma imobiliária.

—Eu fico com o loft.-

—Qual deles?-

—Qualquer um. Só consiga isso pra mim ainda hoje.-

—--

—Loren, achei que fosse ficar aqui comigo.-

—Também. Mas, Danny, tem umas coisas muito loucas rolando comigo e não quero que você se prejudique.-

—Tá, mas se precisar de alguma coisa. Qualquer coisa. Me liga.-

—Eu vou.-

—--

Já estava escuro e o estacionamento da clínica veterinária estava vazio a não ser por um carro. Destino abriu a porta e não vi surpresa em seu olhar. Não, surpresa não. Talvez medo.

—E aí? Vamo bater um papo?-

—--

—Quer dizer que você não se lembra de nada?- Perguntou me servindo uma xícara de chá.

—Se eu lembrasse não estaria aqui.- beberiquei o líquido. -Se eu lembrasse eu nem estaria nessa porra de cidade. Red tentou me tirar de Beacon, mas algo deu errado. Não sei como fiz nem porquê fiz, mas eu machuquei eles.-

—É. Creio que suas habilidades como Banshee original vá muito além que achar corpos ou gritar.-

—Eu não tô gostando nada disso.-

—Nem eu.- Assumiu. -Tem que me manter informado. Vou contatar uns irmãos e tentar encontrar algo sobre, mas acho que tudo é muito recente. Aliás, você é a original. Nosso dossiê zero. É praticamente impossível conseguir alguma informação útil. Tentei pesquisar mais sobre a lenda e seu passado, mas não descobri muito, só algumas historias...Talvez, sei lá...suas outras vidas.-

—E eu fui famosa, pelo menos?-

—Ficaria surpresa.-

Ri fraco.

—Olha, qualquer coisa. Eu tô no loft no centro da cidade.-

—Tudo bem. Mas você vai ficar morando sozinha?-

—Uhum. Não quero envolver ninguém nessa história.- Estava quase saindo quando me lembrei de algo. Virei-me pra o veterinário.

—Só mais uma coisa antes de eu ir. Deaton, você sabe onde está o Derek?-

—Se eu soubesse onde ele está agora, você seria a última pessoa para quem eu contaria.-

Assim que Deaton falou aquelas palavras, me senti desconfortável no meu próprio corpo.

Tô com a leve impressão de que aconteceu alguma merda.

—Relaxa, Dr. Dolittle. Eu sou PhD em contrariar as pessoas. Eu vou encontra-lo.- Disse me virando e saindo.

—Espera! Loren, me ouça. Derek não está em um bom momento. Se quer que ele fique bem, deixe-o.-

—Ele nunca esteve em um bom momento, Deaton. Não sei se percebeu, mas a vida dele é uma merda, a minha também. Pronto! Somos o casal perfeito.

—--

Esse apartamento é frio.

Decorado de maneira clean, o apartamento que eu comprei me faz querer me jogar da varanda. É antisséptico e completamente branco.

Cansada, deitei na cama gelada e observei o teto simples. Era tudo tão branco que mesmo no escuro eu podia enxergar os contornos ao meu redor. Bufei cansada de encarar o teto e virei-me. Me assustei ao ver que na penumbra um contorno masculino caminhava lentamente em minha direção. Pulei da cama em alerta e me concentrei, pois a luz da lua era a única iluminação no amplo quarto branco.

O moreno alto se aproximou silencioso e senti um arrepio por toda a minha pele quando seus olhos castanhos se puseram sobre mim.

—Stiles?- Perguntei em um sussurro. Ele nada respondeu, pendendo a cabeça para o lado e sorrindo de lado. Ele mantinha uma respiração rítmica, suave, calma, quase imperceptível.

Então caminhou lentamente até mim, como uma raposa prestes a roubar as uvas.

O pior é que eu me senti incapaz de me mover.

Engoli em seco enquanto aguardava ansiosa sua aproximação e pude ver como ele me olhava... Era desejo.

Ele estava perto agora e seu rosto estava iluminado pela luz externa.

Ele ergueu a mão para tocar meu rosto e assim que senti sua pele na minha eu soube.

Aquele não era Stiles.

Pelo menos não soava como Stiles, nem me olhava como ele. Parece que a nova moda no meu cérebro agora é ter sonhos realistas. Porque eu acho que estou dormindo.

Senti sua mão empalmar em minha bochecha, me acariciando como se fosse porcelana prestes a quebrar, então desceu as costas da mão pelo meu pescoço e em seguida pelos meus ombros, até que apenas as pontas dos seus dedos passearam pelos meus braços nus. Dedos gelados, mas que queimavam ao simples toque.

Engoli em seco novamente enquanto tentava manter minha respiração calma.

Eu senti como se o meu corpo implorasse para que ele me tocasse novamente, mas meu cérebro enevoado pelo cheiro que ele exalava acendeu suas luzes vermelhas em alerta, avisando a todos os meus nervos que havia algo de errado.

Dei um passo para trás observando a reação do estranho no meu quarto.

—Você não é ele.- Falei e o homem deu um aceno de leve com a cabeça, quase rindo. -Quem é você?- Perguntei dando mais um passo para trás.

—Você sabe quem eu sou.- Disse se aproximando.

—Eu não sei. Não sei quem você é.- Dei mais um passo para trás, e então estava na varanda.

—Não importa. Eu sei exatamente quem você é.- Deu mais um passo. -E além do mais... Você vai lembrar.-

Fechei os olhos com força, desejando com todas as minhas forças que ele desaparecesse.

—Isso não é real, você não é o Stiles, eu vou a um psiquiatra amanhã...- Disse pra mim mesma. Abri os olhos e o encontrei sorrindo. Docemente. Como se eu fosse engraçada.

Tomei coragem e andei a passos firmes, passando por ele, que fez questão de ficar no meu caminho, fazendo-me esbarrar em seu ombro. Fui ao outro lado do quarto acendendo a luz e abrindo a porta.

—Ok, dane-se! Stiles, essa é uma brincadeira de muito...- quando virei-me para mandá-lo sair, não havia ninguém no quarto. Só eu, a varanda aberta e o quarto branco.

É claro que eu passei o resto da noite me revirando na cama gelada sem conseguir dormir. Eu queria conversar com alguém. Não sou uma pessoa de muitos amigos e tenho me sentido esquisita desde que...

Não é natural. Não me sinto bem.

Suspirei erguendo meu corpo e ficando sentada na cama. Haviam lágrimas quentes presas nos meus olhos e em seguida não estavam mais presas. Chorei baixo a minha própria desgraça.

Sou uma morta-viva de 17 anos, sem amigos e sem sanidade.

Me levantei soluçando e colocando um casaco por cima da camisola que usava, calcei o primeiro par de botas que encontrei jogado na sala e saí, trancando o apartamento cuidadosamente.

As ruas de Beacon estavam vazias e o frio castigava minhas pernas nuas. Úmideci os lábios rachados pelo frio com a língua e segui até o fim da rua. Tinha uma curva e a floresta. Ri irônica lembrando da vez que segui Derek até a floresta, correndo como uma louca porque ele estava me encarando. Eu havia acabado de ser aceita no time. Dei meia volta e esbarrei em alguém. Pedi desculpas e segui meu caminho.

Percebi que havia algo de diferente na rua. Aquela não era a minha rua. Meu apartamento não ficava ali. Logo as casas se tornaram familiares e uma casa em particular estava com a porta entreaberta. Era a casa de Stiles.

Me aproximei e chamei, mas ninguém apareceu, então fiquei preocupada.

Entrei na sala escura e de repente senti minhas botas pisando em algo grudento. Olhei para o chão e encontrei uma poça de sangue que aumentava cada vez mais. De início eu não soube porque brotava sangue do chão, até que eu entendi que o sangue vinha de mim.

"Srta. Koreshkov?"

Minha cabeça ficou pesada e meu corpo mais difícil de sustentar.

"Srta. Koreshkov?"

Senti uma fraqueza me atingi e minha cabeça foi ao chão, ou melhor: A mesa.

—Srta. Koreshkov?- Bati a cabeça na carteira? Meus olhos vagaram pelas pessoas ao meu redor. A sala lotada de alunos me encarava perplexa. Dirigi meu olhar ao professor a minha frente, que eu sequer me lembrava de ter.

—Srta. Koreshkov, se sente bem?- Perguntou. Era um senhor na casa dos 40, asiático e gentil. Li no quadro o nome da disciplina e boquiaberta procurei por um rosto conhecido. Stiles me encarava preocupado, Scott perguntava algo a uma garota asiática e Isaac digitava algo ao celular enquanto me olhava de relance.

—Loren Koreshkov?- Repetiu.

—Sim, senhor...-

—Yukimura.- Falou, então continuou a aula. Eu estava tentando me localizar no ambiente espaço, quando o professor pediu que Stiles fosse a frente e lesse um trecho.

—Professor, não pode ser outra pessoa, não?-

—Sr. Stilinski, todos os meus alunos devem participar da aula. Por favor, leia para nós.

Eu pude sentir algo de errado com a reação de Stiles, que levantou a contra gosto e pôs os olhos castanhos sobre o livro de História.

Então foi quando eu percebi: mãos trêmulas, respiração descompassada, sem resposta verbal.

Realmente tem algo de errado com ele, mas não parece ser um ataque de pânico.

Scott e eu nos levantamos e puxando Stiles pra fora da sala para levá-lo a enfermaria, mas o próprio se dirigiu ao vestuário.

—Stiles, tá tendo outro ataque de pânico?- Scott perguntou, claramente preocupado.

—Não...isso não é pânico... Não é... É outra coisa.- Ele estava suando frio. -Acorda, Stiles...Acorda! É só um sonho!- Gritou para o espelho.

—Stiles...- Chamei.

—Não é real. É só mais um sonho...Ela morreu. Está morta. Acorda, Stiles!- Então ele começou a bater no próprio rosto. Me aproximei e tentei impedir que ele se feridas, quando fui empurrada, (ouso dizer que com uma força que eu não sabia que Stiles tinha),contra a parede.

—Droga, já chega!- Me levantei com a mão massageando a cabeça. -Scott faz alguma coisa.-

—Não posso, estou sem controle.-

—Então eu faço.- Fui até Stiles o segurando com toda a minha força. Ele tentava se desvencilhar, negando que eu fosse real. Deferi um soco em seu rosto que o deixou com um filete de sangue escapando do canto da boca.

—Loren?- Perguntou me encarando.

—Quem mais, seu babaca?-

—Eu estou acordado?-

—Eu quem pergunto.- Disse abrindo a torneira na pia e molhando meu rosto com água gelada. -Eu estou acordada?-

—Bem acordada, pelo visto.- Scott falou. -A propósito, belo cruzado de direita.-

—Eu sei.- Respirei pesadamente. -Scott, pode me deixar a sós com Stiles? Precisamos conversar...em particular.- Pedi e os dois me encararam. Scott fez o que pedi e agradeci por ele não ter perguntado nada.

—Você acha que eu tô morta.- Disse, me encostando na parede e cruzando os braços.

—Eu...-

—Achei que já tivéssemos superado isso.- Falei, confusa enquanto consultava o relógio de pulso. Mentira, eu não sei ver as horas no relógio analógico sob pressão. Eu só fingi.

—Eu não acredito em mais nada. Não sei o que é real e o que não é. Sinto muito.-

—Stiles, tem que me contar o que está acontecendo.-

—Acho...que está relacionado ao que a Jennifer disse.-

—O que? Aquela baboseira de 1925? Jennifer não batia bem da cabeça, não. Esquece aquilo.-

—Loren, e se for verdade?-

—Não é.-

—Mas e se for?-

—E daí? No que isso afetaria as nossas vidas?-

—Talvez o fato de termos nos conhecido antes e ter acontecido algo ruim?- Disse como se fosse óbvio.

—Stiles, eu fui sacrificada e voltei a vida. Tem como ficar pior que isso?- Perguntei e ele me encarou com uma resposta óbvia na ponta da língua. -Tá. Sempre tem como nossas vidas ficarem piores, mas nunca deu certo antes, lembra? Ela só conseguiu me sacrificar uma vez antes e nem funcionou direito.-

—Loren, se a Jennifer só conseguiu te sacrificar uma vez, sabe o que isso significa?-

—Que ela é péssima no serviço que faz?-

—Significa que você foi assassinada nas outras. Lembra? Os caçadores.-

—Rovere.- Sussurrei.

—Eu acho que eles vão querer retaliação quando descobrirem que você está viva.-

—Se descobrirem.- Falei.

—Loren, você não está na casa do Danny.-

—Você foi me procurar?-

—Se você não está com ele, onde está morando?-

—Droga!- Praguejei. -Você tem razão.-

—Eles te encontraram lembra? O Ex-militar. Acho que estavam rastreando sua conta.-

—Tá, mas como ele me encontraram da primeira vez? Meus pais tomaram chá de sumiço e agora estão mortos.-

—Porque você é Loren Koreshkov.- Red passou pela porta. -É muito rica e ultimamente, muito estravagante.- Disse. Dembe o acompanhava sério. -Não sei como ainda estuda nesse moquifo. Essa escola é horrível.-

—Conseguimos as informações.- Dembe falou me entregando uma papelada.

—E você não vai acreditar...- Red disse.

—Kinney...- O nome saiu em um sussurro da minha boca assim que li o papel.

—Por isso esse idiota conseguiu sua guarda.-

—Nós falamos com uma pessoa...- Red começou.

—Quer dizer, vocês torturaram uma pessoa.- Corrigi.

—Enfim, Kinney era Freelancer. Um mercenário de merda contratado pelos Rovere.-

—Mas, se eles sabiam onde você estava o tempo todo, por que ele não te matou?- Stiles refletiu.

—Isso é algo que eu não quero descobrir.- Falei. -Bom, se precisarem de mim, vou estar na Pantheon Street.- Disse e saí.

Os corredores da escola agora estavam vazios.

Ouvi um assobio se aproximando, mas não havia ninguém além de mim. Tentei voltar para o vestuário para sair com Red, pois presumi que seria mais seguro, entretanto a porta não abriu.

—Red- Bati na porta quando o som se aproximou mais. -Red? Stiles?- Chamei. A esse ponto eu batia desesperadamente e ninguém abria a porta.

Olhei para os lados e sem saída, segui meu caminho apressada pelo imenso corredor. Ouvi passos e o assobio então estava atrás de mim. Suspirei profundamente e segui meu caminho. As ruas de Beacon estavam cada dia mais macabras. Dei uma risada solitária e refleti o fato de que eu acabei de voltar dos mortos. Eu literalmente saí da terra.

Lembrei dos meus pesadelos e presumi que fosse o momento de marcar uma consulta. Fui ao hospital de Beacon e aguardei até ser chamada por uma secretaria, que me guiou ao balcão.

—Boa tarde, em que posso aju...- Era a mãe do Scott. -Loren Koreshkov?-

—Em carne, osso e cérebro fodido.- Abri os braços.

—Achei que você estivesse...- Sussurrou.

—Morta?- Falei baixinho. -Seu filho precisa te atualizar melhor, achei que já soubesse.-

—Ah, meu Deus...- Começou.

—Não chora, não chora, não...Por favor, Melissa...-

—Você morreu por nós...-

—Que nada, deixa de drama. Me ajuda aí.- Melissa respirou fundo e tentou se acalmar. -Preciso de um Check-up.-

—Não posso marcar um Check-up.-

—Claro que pode, eu pago meu plano de saúde em dia.-

—Não é isso. Koreshkov, você voltou mais ainda é meio cabeça de vento.-

—Nossa, Melissa...-

—Não pode fazer um check-up oficial. Você morreu, acha que está tudo normal por aí?- Sussurrou.

—Olha, eu não tô caindo aos pedaços, se é o que quer saber.-

—Tá, mas e se aparecer algo suspeito?- Indagou. -Vamos fazer isso na surdina.-

—Melissa criminosa. Achei tendência.- Caçoei.

—Hoje, depois do expediente.-

—Sério?-

—É o mínimo que eu posso fazer.- Sorriu.

—Ok.-

—Vou pedir para o Scott avisar ao Stiles...-

—Não.-

—Eu pensei que...Vamos lá, Loren. Eu já tive a sua idade...-

—Não quero que conte pra ninguém.- Falei. -Não conte nem mesmo para o Scott. Se contar pra ele, mesmo que ele guarde segredo, o Stiles vai acabar descobrindo e...enfim. Por favor, mantém isso entre nós. Não conta pro Red, não conta pro Sheriff... Só... Me ajuda.-

—Tudo bem.- Confirmou. -Loren, tem alguma razão específica para você estar solicitando esses exames?-

—Aí é que tá, Sra. McCall. Eu não sei.-

 


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