Can The Joker love ? escrita por mariyep


Capítulo 4
Quarto




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Acordo bem cedo para me  organizar.

– Então... Vou ao refeitório e depois pegar meu crachá. - Digo bem animada.

Boa sorte, Harleen. - Diz killian.

Pra você também. - Digo e saio andando.

Nossa, eu não notei que os sanatórios não entram muita luz... Parece o   banheiro lá de casa, entendi porque essas pessoas ficam mais loucas aqui , uh! Primeira anotação da tese.

*Eu escrevo e fecho meu caderninho.*

*Logo depois de tomar café vou até a diretora*

Bom dia , diretora - Digo firme - Vim pegar meu crachá.

Ah, claro. - Diz diretora que vai até um cofre e abre ele com bastante cuidado depois pega o crachá para a cela do paciente X. Ela leva ela até mim - Aqui está.

Ham.. - Eu pego. - Porque o cofre ?

– Não podemos deixar esse crachá exposto como os outros.. Vamos dizer que o paciente X gosta de joguinhos.

*Engulo um seco.*

Ah ta... Então até. - Eu saio meio assustada.

Calma Harleen, desafiador é bom, desafios são ótimos e você vai conseguir as respostas.

*Eu respiro fundo e ando até a cela do paciente X. Mostro o crachá aos guardas da porta e eles me deixam entrar.*

– Bom dia.. paciente X. - Eu digo para o paciente que está na cama com uma camisa de força e aparentemente bem relaxado.

*Ele não responde*

– Eu sou a nova estagiária e gostaria de fazer algumas perguntas. - Me sento numa cadeira, a mesa é igual as mesas de interrogatórios.

*Ele não responde de novo e eu começo a ficar irritada*

– Eu sou a doutora Harleen Quinzel... mas pra começarmos bem  pode me chamar de Harley. - Eu digo.

*Ele abre os olhos como se eu tivesse despertado seu interesse de alguma forma. Se levanta e olha pra mim*

E-Eu me lembro desses olhos ...

– Harley... Quinn  - Ele dá uma risada assustadora. - Me lembro e você, a pobre loira do gueto.

– Você é homem dos olhos cinzentos. - Eu digo meio feliz por ter finalmente reencontrado esse misterioso homem. - Você ? Aqui? Mas você me salvou...

*Ele sorri*

– Você me interessou... - Ele diz - Eu vi sua coragem de enfrenta-lo, você não teve...

– Medo ? - Completo. - Porque teria ?

*Ele me encara intrigado*

*Desvio o olhar*

– Então... O que fez para estar aqui ? - Pergunto pronta para anotar.

–De acordo com eles, coisas ruins.-Ele diz sem problemas.

– Que tipo de coisas ruins ?-Pergunto e ele me olha com felicidade como se eu tivesse feito a pergunta certa.

– Eles me culpam por tentar levar a graça a Gotham. - Ele diz e se senta  .  Me chamaram e muitas coisas, palhaço do crime, louco palhaço, mas eu prefiro CORINGA.

*Ele sorri pra mim*

– Você não gosta ?

*Eu olho pra ele*

– E o que é engraçado pra você ?- Pergunto.

– As pessoas pensam que sabem de tudo, porque não deixar elas com perguntas para decifrar ? "Porque ele está fazendo isso ? " "Porque ele mata ? " "Porque ele rouba ?". - Ele para por um momento. - "Porque ele não tem sentimentos ?". E ver eles tentando me decifrar é muito divertido. - Ele ri. - Pobres formigas, não sabem que palhaços não são nasa sem suas ... Brincadeiras.- Ele ri novamente.

*Paro de anotar e o admiro um pouco.*

– Você não sente nada? - Eu pergunto para encerrar.

*Ele me olha*

– Vamos parar de falar de mim. -  Ele levanta. - E você Doutora ? O que fez para estar aqui ?

– Eu estudei e me esforcei... Sou boa no que faço. - Ele me interrompe.
– Eu quis dizer o que fez para estar SANA aqui ? Camomila ? Jazz ? Yoga ? - Ele olha nos meus olhos - Automutilação ?

*Eu desvio o olhar*

– Podemos encerrar por hoje - Eu digo me levantando.

*Ele se coloca na minha frente*

– Mesma hora amanhã ? - Ele sorri.

*Eu me ajeito*
– Só se se esforçar mais nas brincadeiras. - Digo sorrindo.

– Pode deixar Doutora Harley. - Coringa responde.

*Eu saio da cela dele e encosto na parede me desabando.*

O que foi aquilo ? Eu... Deveria estar apavorada mas eu só estou anciosa , ansiosa para encontrar esse louco palhaço amanhã.


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