Estrelas escrita por Cherry Pitch


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Juro solenemente não fazer nada de bom.

Espero que gostem! :)



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Marlene McKinnon estava em sua casa. Toda a sua família estava com medo de Voldemort ir para a casa deles. 

Quando eles ouviram o barulho de passos, estremeceram de medo. 

Menos a filha mais jovem. Marlene. 

Por que ela iria temer, se aquela seria a maior aventura, o maior desafio que viveria? 

Apesar da dor de ver sua família morrer na sua frente... Ela não deixou transparecer que doía. Ela não deixaria que eles vissem que a tinham afetado. Porque era isso que eles queriam! 

Voldemort. Ela falava livremente o nome dele. Porque... Pra que tanto medo de um nome? Quando as pessoas usavam expressões como "Lorde das Trevas", "Aquele que não deve ser nomeado", ou "você sabe quem"... Ela apenas ria. 

Ele queria que temessem o nome dele, não é? Pois então ela não iria temer. 

Marlene observava aquela figura de roupas pretas e aquele rosto que perdera qualquer resquício de humanidade há tanto tempo, que esta já tinha sido esquecida por todas. 

Voldemort tentava fazê-la cair. Comentários ácidos sobre sua família, que jazia aos seus pés; falava sobre seus amigos, os membros da Ordem... E ela? Bem, um sorriso maroto estampava os lábios dela. 

O olhar dela foi para a janela da casa, que estava com as cortinas abertas, dando vista para o céu escuro lá fora. Marlene encarava as estrelas e procurava uma em especial. 

Sirius. 

Ela achara. 

Marlene sorri. Se ela morresse... Ela morreria como ela viveu. Corajosamente. Honraria a sua casa, a Grifinória. Honraria sua alma e seu coração corajosos. 

Sirius deu forças a ela. Porque ela sabia que ele faria a mesma coisa. 

Sirius Black... Eu te amo. Sempre amei, apesar de não falar isso em voz alta, nunca. E... Eu preciso fazer isso. Eu preciso ir. Você vai entender. Me desculpe, mas eu preciso.

— Me perdoe, Sirius... - ela sussurrou baixinho, antes de morder o lábio. 

E quando Lorde Voldemort lançou o feitiço da morte e o raio verde voava em direção ao seu peito, Marlene gargalha. 

Uma gargalhada cheia de dor, uma gargalhada cheia de coragem. 

E, enquanto o feitiço da morte atingia seu peito, ela olhava a estrela brilhante de Sirius no céu. 

O corpo de Marlene McKinnon caído no chão fora o único corpo morto cheio de vida. 

Seus olhos continuaram brilhando, e o fantasma daquela última gargalhada continuou estampado em seus lábios. 

E seu olhar fixo no céu estrelado lá fora. 


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?


Malfeito feito.