E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 7
Cap - 7 RATINHA?!


Notas iniciais do capítulo

Como a Nice diria MENTIRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Eu quase cai de costa quando via as duas recomendações que minhas super hiper leitoras deixaram para a fic. Por isso esse cap vai especialmente para ela a ZOEY_B PRINCESS_123
Valeu de coração florzinhas.
E você vê se seguem o exemplo delas. HAHAHAHAHA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70867/chapter/7

—Luiza.

A Nice parou de andar e olhou desorientada para os lados, ela que se fudesse eu continuei andando o mais rápido que eu podia.

—Iza. —O Michel chamou de novo.

O bom de tudo isso é que eu estava indo pro lado oposto da minha sala de aula.

—Luiza espera. — Legal ele parecia estar bem próximo de mim agora mais eu não iria olhar e se ele me pegasse tá eu sei, eu parecia uma criança fugindo do bicho papão, e eu tenho que admitir eu estava com medo dele de verdade.

Com aquele tamanho todo ele provavelmente não tinha dificuldade nenhuma de abrir caminho entre as pessoas enquanto praticamente tinha que me acotovelar para poder passar.

—Luiza.

Eu podia sentir ele a um passo de mim. O que eu faria agora.  Eu levantei meus olhos à procura desesperada por uma escapatória, e oras o que eu vejo, uma luz no final do túnel, melhor dizendo, um banheiro no final do corredor. Perfeito.

Eu entrei no banheiro e só não respirei aliviada porque aquele não era um ar muito puro para isso. Bom não importava pelo menos ali eu estaria segura. Era o que eu acreditava pelo menos.

—Tudo bem. —Eu disse olhando para mim mesma no espelho. Você esta encrencada. Que merda. O que eu havia feito de errado para o caçador de anões estar atrás de mim.

Ele provavelmente já tinha ido embora não tinha porque eu me preocupar seja o que fosse com o que ele queria me assombrar.

—Porque raios você esta fugindo dele?—A Nice entrou no banheiro naquele momento, será que eu precisava responder aquilo?—O que ele quer com você?

—Não sei. —Eu respondi as duas perguntas ao mesmo tempo.

—O Michel chamou mesmo você pelo nome ou vou impressão minha. —A menina que estava parada ao meu lado olhou curiosamente para nós. Será que a Nice nunca ligava o desconfiometro dela não.

—É ele chamou. —Eu disse puxando ela para um canto mais afastado.

—MENTIRA. —Ela disse bem alto, ela nunca iria conseguir ser discreta nessa vida. —Como ele sabe seu nome? —Eu não estou preocupada com isso. Eu só quero me livrar do tonto. —Eu disse sem dar importância.

—Mas eu estou interessada nisso. —A Nice disse cruzando os braços. Lá vinha ela eu revirei meus olhos.

Será que algum dia ela iria facilitar a minha vida.

—Tudo bem. —Ela me venceu pelo cansaço. —No dia da festa ele perguntou e eu acabei dizendo. Pronto. — Era isso que ela queria saber.

—Mentira. —Eu encostei minha cabeça na parede, eu nem precisava comentar. —Mas o que ele quer com você?

—Esta ai uma boa pergunta. — Eu não sabia e nem queria imaginar.

—Eu tenho má noticias.

—Vamos lá de o tiro de misericórdia e acaba de vez com o meu sofrimento. —Eu disse dramaticamente.

—O Michel esta parado bem ali na porta.

—Mentira. —Eu já falei que isso é contagioso.

—Tem mais. —A Nice devia adorar me ver sofrer.

—O que?

—Ele pediu pra te entregar isso. —Ela disse me entregando um pedaço de papel.

Eu desdobrei sem muita vontade.

“Não adianta se esconder como um ratinho assustado na toca, eu vou estar pronto pra dar o bote”

Isso era um ameaça. Uma ameaça. Ele estava me ameaçando. Ele não podia me ameaçar. Quem ele pensava que era para me ameaçar?

—Pega uma caneta.—Eu pedi para Nice.

—O que vai fazer?—Ela me perguntou entregando a caneta.

—Retribuir a gentileza.

“Eu não estou fugindo de você seu ...”

Aquilo era ridículo então eu amassei o papel em um impulso.

—Eu não sei o que escrever. —Admiti.

Eu já estava começando a ficar irritada com aquela historia. Porque o idiota não simplesmente fingia que eu não existia, como sempre fora, ele não significava nada para mim, nem eu para ele e ponto.

O sinal tocou naquele momento.

—Eu estou super curiosa pra saber o que ele quer falar com você?—A Nice disse parecendo satisfeita.

—Sem essa.—Isso que era amiga.

—O que vai fazer?

—Você vai lá fora e vê se ele esta lá.

Porque eu pedi isso pra ela, era obvio que ele não estaria. Ele não tinha porque esta lá.

—E se ele tiver?—Ela perguntou na duvida.

—Você diz para ele que eu não estou aqui e vai pra sala. Com certeza ele vai acreditar. —Se ele tava achando que ia me pegar estava enganado. Rá.

A Nice saiu ainda na duvida, ela parecia se divertir com a situação. Isso porque não é com ela. O banheiro foi se esvaziando rapidamente. Ótimo eu teria um minuto de privacidade.

Eu parei novamente na frente do espelho, indecisa de quanto tempo eu ficaria ali, era obvio que idéia de matar a primeira aula no banheiro me passou tentadoramente pela cabeça, afinal, filosofia era um grande tédio. Só que, mas uma nota vermelha no meu boletim iria me meter em encrencas, como eu já não tivesse o suficiente.

—Então ratinha achou que podia escapar. —ele sussurrou no meu ouvido.

Eu dei um pulo de um três metros de altura, quase batendo minha cabeça no teto. O que aquele idiota estava fazendo ali?

—O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI?—Eu gritei, cara como ele tinha a capacidade de fazer aquilo.

—Eu vim tirar a ratinha da toca?—Ele disse com aquele sorriso debochado nos lábios.

Eu tinha colado chiclete na cruz, só podia ser isso.

—Cara você não pode entrar aqui. —Será que ele tinha noção disso?— É o banheiro das meninas.

—Eu sei.—Ele disse olhando em volta avaliando.—Eu sempre quis entrar aqui, pena que ele esta vazio.—Ele disse parecendo desapontado.

Como alguém pode ser tão canalha. Fala serio.

—Preciso falar com você?—Ele disse ficando serio.

—Porque você não pode agir como uma pessoa normal? Só pra variar de vez enquanto.

—E porque você esta fugindo de mim? —Ele rebateu minha pergunta.

—EU NÃO ESTOU FUGINDO DE VOCÊ. —Será que ele podia parar de agir como se a terra rodasse em volta dele.

Tá. Talvez eu tivesse, mas ele não tinha como saber disso.

—Esta escondendo algo LUIZA. — Ele disse com aquele sorriso debochado que eu tanto odiava tanto bastante ênfase no meu nome.

—Eu estou. —Eu disse e um sorriso brotou naqueles lábios. — Meu ódio por você seu, seu ...

—Seu gostosão?—Ele disse “inocentemente”.

—Seu troglodita sem coração. —Eu berrei já vermelha de raiva.

—Calma, ratinha. —Ele disse ficando a poucos centímetros de mim.

—Quem disse que eu to nervosa.—Eu gritei.

—Ninguém. —Ele riu , tá certo quem sabe eu estava exagerando, mas só um pouco.

—Eu juro que te mato. —Eu ameacei.

—Porque todo esse rancor. —Eu podia sentir o hálito quente dele no meu rosto.

—Porque não vai se fuder. —Eu precisava me defender.

—Você é muito amável. —Ele disse rindo mais seus olhos ainda estavam sérios.

—Olha eu te odeio, e você me odeia, fato, então você me esquece que estamos quites. —Eu queria sair correndo dali, droga porque ele precisava estar tão perto de mim tirando minha concentração.

—Eu não te odeio. —Ele disse pensativo. —E temos um negocio pendente.

Negocio? Eu e ele nunca.

—Que negocio?—Afh minha grande boca, eu não tinha nada que perguntar.

—Melhor dizendo uma proposta.

—Eu não quero ouvir. —Eu não queria saber nada que dissesse respeito dele. Por quê? Simples eu o odiava.

—Eu não disse que você tem escolha. —Ele se curvou um pouco e sussurrou no meu ouvindo fazendo me arrepiar, acho que ele percebeu porque ele soltou aquele sorriso zombeteiro de novo. Eu senti vontade socar, só não sabia se era ele ou eu mesma.

Ele deslizou os dedos dele por minha face e eu fiquei lá parada igual uma boba babando com o toque dele.

—Viu não é tão ruim assim...

Eu ia retrucar no mesmo instante, não ia deixar ele se sentir o gostosão, pra cima de mim nem pensar. Mas nesse momento um aprendiz da loira anoréxica entrou no banheiro.

—A Thifani não vai gostar de saber disso. —Um das amigas da  Thifany disse olhando com aquela cara de nojo. Por Deus que a loira anoréxica explodisse.

O Michel pareceu ficar preocupado, pois ele abriu a boca uma duas vezes para falar algo, passou as mãos no cabelo e acabou saindo sem olhar para trás. Se eu soubesse que loiras espantavam ele eu tinha feito a Nice pintar o cabelo.

—Não tem vergonha de ficar tanto em cima do namorado dos outros. — O projeto de loira anoréxica me perguntou na maior cara de pau.

—Não. Vergonha é roubar e não levar.—Rá, toma essa.Ela ficou com a maior cara de taxo. Então eu dei dois passos para sair do banheiro, mas voltei só pra zoar mais um pouquinho.

—Olha limpa aqui.—eu disse mostrando o canto da boca.— Tá escorrendo veneno.

Tá eu tinha que confessar, era divertido ver as pessoas mudando de cor, primeiro o projeto de loira anoréxica ficou vermelha, depois roxa de raiva, ai eu tive que sair antes que ela voasse no meu lindo pescoçozinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que vocês acharam hem? Gostaram das fotos. Deixem muitos reviews porque eu estou ainda pulando de felicidade pelas recomendações. E pelos noves reviews.
Ah não esqueça que quando mais reviews vocês deixam mais rapido eu posto... Não é chantagem não.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se Fosse Verdade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.