E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

Depois vcs reclaman que eu demoro a post mais se não faço isso vcs ñ deixam review...



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—Mas que merda você esta fazendo aqui? —O Michel gritou irritado com o Max.

—Quem sabe tentando consertar a cagada que você fez. —O Max revidou no mesmo tom que o Michel.

Eu suspirei revidando os olhos e começando andar.

—Aonde você vai? —O Michel perguntou me segurando pelo braço, eu puxei meu braço com força olhando furiosa para ele.

—Eu não vou ficar aqui olhando vocês discutindo a relação.

Eu disse olhando para os dois. Eu estava de saco cheio dos dois, eu estava irritada e cansada daquela palhaçada.

—Eu preciso falar com você. —O Michel disse me ignorando.  —Longe daqui.

—Por quê? —Eu disse perdendo a paciência, o que o Michel pensava que eu era? Propriedade dela. —Sua noivinha não pode ver você comigo. —eu perguntei debochadamente. —Eu queria que ele e a espantalho de grife fosse para o quintos dos infernos.

—Eu não tenho noiva nenhuma. —Ele gritou bem na minha cara.

Eu fiquei congelada com os olhos arregalados, olhando atômica para ela, A Nice me imitava do meu lado.

—Droga Luiza. —Ele disse passando as mãos sobre o cabelo. —Eu só quero conversar com você. Será que podemos?

—Não, não podemos. —Eu revidei furioso. —Eu não tenho nada que conversar com você. —Eu deixei bem claro, eu só esperava que ele me entendesse.

O Max abafou um riso, eu olhei furiosa para ele, e peguei a mão da Nice puxando ela.

—Vamos Nice. —Eu disse categoricamente.

—Não. —O Max e o Michel disseram juntos.

O que? Isso não era normal. Eu me virei e olhei para os dois. O que estava acontecendo? Será que eu iria morrer e não sabia, só podia ser isso.

—Isso pega? —Eu perguntei imaginando se seria a próxima contagiada pela loucura dos dois.

—Iza a gente ficou de terminar aquela conversa. Lembra? —O Max perguntou igual um retardado.

Algo estava fedendo, e não era eu.

—Vão se ferrar. —Eu disse para os dois e saindo em disparada me misturando no meio dos outros alunos.

A melhor coisa que eu tinha que fazer era esquecer aqueles dois otários.

Eu caminhei até o meu armário, ainda muito irritada, hoje eu socava alguém a se socava.

Eu tentei me aproximar do meu armário como sempre fazia, mas hoje parecia que tinha mais aluno lá do que o normal. Ou será que era só porque eu estava irritada?

—Porque todo mundo esta em volta do nosso armário? —A Nice perguntou aliviando minha consciência, isso queria dizer que eu não tinha pegado a doença daqueles dois idiotas.

Eu fiquei imaginando se tinha alguém brigando em volta do meu armário mais a exclamação de nojo indicava que não poderia ser então eu comecei a acotovelar as pessoas abrindo espaço para ver o que estava acontecendo, e congelei quando parei de frente para o meu armário.

Meu estomago contraiu violentamente, a cor sumiu do meu rosto, enquanto a minha garganta secava.

—Ah meu Deus. —A Nice murmurou parando do meu lado.

Meu armário estava todo pichado, com tintas vermelha que imitava sangue, com elogios com “Vagabunda, Vaca.” Entre outro. Mas nenhum deixou tanta raiva quando um que estava com os dizeres “Garçonete do inferno” isso me deixou bem claro quem havia sido o autor daquela brincadeira sem graça. Mas não havia sido nada daquilo que vez meu estomago revirar querendo rejeitar o meu lanche, era algo dez vezes piores. Um rato, enorme e decapitado estava pendurado na porta do meu armário, uma poça de sangue se formava no chão além de um enorme cartaz que dizia. “é assim que você vai ficar”.

Eu virei minha cabeça não agüentando ver aquela cena, todo mundo estava olhando para mim, esperando a minha reação. Eu me afastei sentindo que ia vomitar a qualquer momento, então eu comecei a correr para o banheiro, mas quando eu virei no corredor eu avistei o cabelo de palha loiro na minha frente. Eu tinha certeza que havia sido a Thifany, tanta pela ameaça que ela me fizera no banheiro, como pelos dizeres criativos dela.

—Agora você foi longe demais. —Eu gritei para Thifany que sorria abertamente. Eu ia acabar com aquela filha da puta. Ia mesmo...

Algumas pessoas pararam do nosso lado para ver o que estava acontecendo.

—Eu não sei do que você esta falando. —Ela disse fingindo inocência.

—Eu sei que foi você. —Eu revidei furiosa.

Eu ia acabar com a raça daquela desgraçada e ia ser agora e ali, eu estava com tanta raiva que eu não estava pensando em nada além de socá-la até ela morrer.

—Você é louca. —Ela disse com desprezo.

Pronto. Aquilo foi o suficiente para fazer a bomba dentro de mim explodir. Eu estava cega de raiva.

—Você me paga. — Eu disse fechando minha mão no punho, então no instante seguinte elas voaram para rosto da vagabunda acertando em cheio. Tudo aconteceu como um flash, eu tinha perdido o controle da situação.

—Filha da puta. —A Thifany disse se recuperando do soco e voando em cima de mim.

Mas antes que ela pudesse grudar nos meus cabelos, porque era isso que ela ia fazer o Michel apareceu entrando na minha frente.

—Chega. —Ele gritou com autoridade, seu rosto brilhando de raiva. De onde havia saído tanta autoridade?

Eu não tive muito tempo para pensar nisso, eu tinha algo mais importante para fazer, tipo quebrar a cara da Thifany.

—Não se mecha. —Ele me alertou enquanto eu preparava para avançar sobre a Thifany.

O que? Ele estava defendendo aquela vaca? Depois de tudo que ela havia feito. 

Eu cruzei meus braços e olhei desafiadoramente para ele, esperando pela atitude dele. A Thifany pareceu também entender e cruzou os braços. O Michel olhou dela para mim. Era a hora dele escolher.

Eu ou ela?


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Notas finais do capítulo

Bom to revolt com os review então espero que eles aparecem dessa vez... se não