E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 5
Cap 5 - LUIZA


Notas iniciais do capítulo

Capitulo bem pequeno mas foi o que deu para fazer...HAHAHAH



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Eu acabei entrando. Não porque eu gostava da idéia de estar perto dele, isso antes de tudo era um castigo para mim, mas eu entrei só pra me vingar dele, sujando o carro dele com a lama que estava em mim.

Eu era uma grande idiota. Eu já desconfiava disso, mas quando eu fechei a porta daquele carro eu tive certeza absoluta. Será que os meus neurônios podiam começar a funcionar.

—O que tá olhando?—Eu perguntei irritada enquanto ele me olhava atentamente.

—Parece que eu te conheço de outro lugar... —Ele disse ainda me olhando.

Ferrou. Ele ia me reconhecer.

—Da escola oras. —Eu disse olhando atrás da janela.

—Não. —Ele balançou a cabeça.

—Quem sabe da lanchonete. —Eu disse calculando quanto tempo eu levaria para sair do carro e me esconder eu um buraco qualquer.

—Também não.

—Deve estar me confundido. —eu disse dando de ombros, decididamente ele não podia me reconhecer, isso seria o fim.

—Será que você sabe como fazer isso funcionar?—Eu perguntei ironicamente ao perceber que ele não ligava o carro. Eu precisava mudar de assunto rapidamente.

—Claro. Assim que você me disser para onde ir.

Será que ele podia parar de fazer aquela cara de debochado enquanto eu virava um tomate ambulante.

—Ok. Rua das Oliveiras Nº 13. —Eu disse como se falasse para um motorista de taxi.

—Um ficou bem fácil agora. —Ele disse dando partida no carro.

Eu ignorei definitivamente meu humor estava negro naquela manhã.

—Agora eu sei por que você sempre parece estar no lugar e na hora errada. —Ele disse olhando para a estrada.

—O que?

Realmente eu estava confusa com aquilo.

—Nº 13 juntando com a pessoa mais azarada que eu conheço.

Eu ergui minhas sobrancelhas.

—Esquece. —Ele olhou para mim e sorriu. —Você não costuma ser bem humorada né?

—Não quando eu encontro uma aberração como você.

Quem ele estava pensando que era para ir dizendo isso.

—Você me trata como se eu fosse...

—Uma aberração. —Eu completei com um largo sorriso.

—O que foi que eu fiz de errado? Afinal a gente mal se conhece. —Ele perguntou me encarando. —Você não pode odiar uma pessoa se você mal o conhece.

—Porque isso importa. —Eu disse desviando meu olhar para a janela. —Afinal mal nos conhecemos. —Eu repeti as palavras dele.

Alf!  aquela conversar era desnecessária.

—Realmente isso não importa. —Ele disse dando de ombros.

Ficamos em silencio até ele parar o carro diante da minha casa.

Ele curvou a cabeça através da janela. Provavelmente ele deveria achar minha casa um barraco comparado com a dele fala sério.

—Obrigado. —Eu disse pulando para fora do carro.

Ele também saiu carro. O que ele estava fazendo? Eu olhei alarmada para os lados.

—Obrigado. —Eu repeti esperando que ele entrasse novamente dentro do carro, mas invés disso ele deu a volta e parou do meu lado.

—Eu te acompanho até a porta. —Ele disse com um enorme sorriso, eu olhei desconfiada. O que ele estava planejando?

—Não precisa.

Ele ignorou e começou a caminha até a porta. Eu olhei para a garagem. Droga. Minha mãe estava em casa. Seu carro estava na garagem.

— Eu acho que eu consegui entrar em segurança. —Eu disse parando na frente dele.

—Ok. —Ele sorriu novamente. —Iza, você não foi a minha festa, foi?—Ele perguntou com a sobrancelha erguida.

Mas que merda era aquela. Ele não podia... Não.

—Não. —Eu me apressei em responder. —Não fui convidada lembra.             

—Não é verdade...

Minha mãe abriu a porta naquele momento fazendo eu me virar de um pulo.

—Que bom que chegou eu estava ficando preocupada. —Minha mãe disparou.

—Tudo bem mãe. —Eu disse entrando.

—Luiza. Olha os modos.—Minha mãe me repreendeu na frente dele.—Não vai convidar seu amigo para entrar.

Minha mãe e sua grande boca. Eu me virei bem devagarzinho para o Michel receando ver seu rosto sua expressão foi mudando de confuso para interessado.

—Eu acho que ele esta com presa. —Eu respondi ainda sem respirar.

—Claro. —Ele concordou comigo.— Mas a gente conversa na escola... Luiza.

Ele disse meu nome lentamente seus olhos grudados em mim enquanto um sorriso torto brotava nos seus lábios.

—Em todo caso foi um prazer conhecê-la Senhora...

—Marta. —Minha mãe disse encantada.

—Sra. Marta. — o Dom Ruan  de quinta repetiu.Então olhou novamente acusadoramente para mim e virou as costa e foi embora.

Eu estava completamente ferrada, eu podia ver isso por seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam do reveiws. Eu preciso muito deles para continuar escrevendo...



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