E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que voces tem razão em reclamar que estou demorando para post mais é q estou viajando é meio dificl arrumar um pc para post... mas promento que vou tentar ser mais rapida...



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Será que eu já posso enlouquecer ou devo apenas sorrir.(Me adora)

Eu tinha a nitida impressão que estava enlouquecendo. Na verdade era quase um certeza. Mas não importava, não mas. Eu fui direto para o meu quarto e fiquei lá até meus pais sairem para a lanchonete, eu sabia que eles só voltariam de madruga, final de semana a lanchonete era muito movimentada e a presença deles era indispensavel.

Eu fiquei aliviada de poder ficar um tempo sozinha. Eu precisava realmente digerir o que havia acontecido. Como uma pessoa pode ser tão idiota. Eu ainda não conseguia acreditar que o Max havia realmente feito aquilo comigo. E como eu consegui não socar ele. COMO??? Eu devo ser meia lesada mesmo. Mas eu não conseguia sentir raiva do Max apenas dó.

Agora se realmente tinha algum culpado no que estava acontecendo com certeza esse culpado era eu. Porque eu sempre soube que o meu namoro com o Max nunca daria certo, mesmo assim eu fui lá e pedi pra ele.

Idiota.

Sem saber porque eu peguei o telefone e disquei o numero da casa da Emilia. Parecia uma coisa idiota de se fazer, provavelmente era, Emilia a essa altura não queria nem me ver.

—Alô?—Uma voz estremamente familiar atendeu.

—Emilia aqui é a Iza. Tudo bem com você? —Eu começei a falar totalmente sem jeito.

—Iza, que bom que você ligou. —Ela falou entusiasmada, eu me senti mal por ser uma pessima amiga. —Você ligou por causa do Michel?

—Não. —Eu realmente não entendi a pergunta da Emilia.—Mas o que tem o Michel?—A essa hora o bichinho da curiosidade começou a me corroer.

—Você não esta sabendo?—Ela disse mais para si mesmo do que para mim.

—Do que você esta falando Emilia. —Eu perguntei na duvida.

—Logo você vai saber. —ela falou misteriosamente. —Você queria alguma coisa?

—Terminei com o Max. —Eu disse de uma vez, ela precisava saber.

Silêncio.

—Emilia? Emilia você esta me ouvindo? —Eu perguntei depois de um tempo imaginando se a ligação havia caido.

—Sim, sim. Quando você terminou com ele? —Ela parecia realmente abalada.

—Hoje de manhã.

—Não. Não pode ser. —O que havia dado na Emilia agora

—O que foi que disse?—Claro que eu estava realmente confusa.

—Iza eu tenho que desligar a gente se fala depois. —Ela disse desligando em seguida.

Eu olhei para o telefone imaginando se a Emilia tinha problemas psicológicos, eu não me espantaria tendo a Lauren como irmã.

Eu deitei no sofá e fiquei inconscientemente apertando o botão do controle remoto. Eu adormeci rapidamente.

Eu despertei com a casa caindo. Juro que era isso que eu tinha imaginado no primeiro momento. Eu pulei do sofá pronta para me esconder de baixo da mesa, quando alguém socou a porta com tanta violência que eu não podia acreditar. Cara será que a minha casa estava pegando fogo?

Eu olhei para o relógio zonza de sono. Um e meia da madrugada. Novamente bateram na porta.

—Esta querendo pagar uma porta nova. —Eu gritei irritada.  Só depois eu me dei conta que estava sozinha. E se fosse um bandido... Bom bandido não batia na porta ou batiam?

Mas eu é que não ia conferir... O infeliz bateu novamente e dessa vez com mais força. Acho que ele não estava batendo na porta e sim tentando arrombá-la.

—Já vai. —eu disse chegando até a porta e espiei pelo olho mágico.

Não havia ninguém. Eu congelei. E se fosse um fantasma... Rá. Eu comecei rever cenas dos filmes que eu costumava assistir na minha cabeça.

—Luiza abre a merda dessa porta. —Cara agora eu achei que minha casa estava pegando fogo e alguém estava tentando me salvar.

Bom, se fosse um ladrão, era pelo menos um ladrão conhecido.

Eu abri a porta para dar de cara com o Michel do outro lado. — Fica comigo Luiza? - Ele sussurrou com a voz rouca seus olhos procurando o meu.

Qual era a possibilidade daquilo tudo não passar de uma invenção da minha cabeça?

Eu vi tudo a minha volta rodar. E o ar sumir dos meus pulmões por completo. Aquilo não fazia o menor sentido.

—Por favor, Luiza fica comigo. — O Michel disse passando as mãos pela minha cintura e me puxando de encontro a ele.

Foi ai que eu entendi tudo.

Eu senti como se tivesse levando um soco no estomago. Um não vários.

—Vai embora Michel. —eu pedi tentando me soltar.

—Não. —Ele meio que cambaleou para frente quando eu tentei me soltar.

—Por favor. —Eu sabia que não adianta lutar com ele.

—Eu não vou até você dizer que fica comigo. —Ele impôs.

—Para com isso você esta bêbado. —Eu disse me afastando dele.

—Eu não estou bêbado. —ele disse entrando a garrafa de cerveja parecia bem segura em suas mãos. Eu fechei a porta e encostei-me à parede enquanto ele andava de um lado para o outro na minha frente.

Aquilo era um pesadelo.

—Você tem que me escutar. —Sua voz estava mole. Eu não respondi, eu apenas lutava para não acreditar nas suas palavras, afinal de contas ele estava completamente bêbedo. E a possibilidade dele não recordar absolutamente de nada na manhã seguinte era grande demais para suportar. —Eu gosto de você. —Ele parou na minha frente. —De verdade.

Eu olhei para ele e sorri. Como eu queria que aquilo realmente fosse verdade

—Você tem que acreditar em mim. —Seus olhos procuraram os meus novamente.

—Eu acredito. — Eu lutei contra o sono.

—Então fica comigo?—Ele parecia obcecado com aquela historia.

—A Thifany. —Eu sei que era idiota dizer aquilo naquela hora, mas eu queria quebrar o encanto, e aquilo me parecia um balde de água fria.

E foi.

Ele se afastou como se tivesse levado um choque.

—Esquece ela... Pelo menos essa noite. —Ele pediu.

Eu senti meu estomago revirar de raiva. Porque eu queria esquecê-la para sempre não só por essa noite.

—Olha para mim. —Ele pediu segurando meu rosto com suas mãos.

—O que?—Eu tentei lutar para me soltar.

—Dize olhando nos meus olhos que você não me quer. —Porque raios ele tinha que fazer isso. Por quê?

—Eu quero que você cá embora. —Você não pode lutar contra um bêbado. E eu que por um momento me senti... Droga lá estava eu me iludindo de novo.

—Não. —Ele protestou. —Eu quero que você fique comigo agora, porque amanhã você vai me odiar.

—Hã? Do que você esta falando? —Eu perguntei sem saber se realmente levava o Michel em consideração.

Mas ele não me respondeu apenas me puxou em um beijo.

Eu podia ficar presa naquele beijo pra sempre, quando finalmente nos separamos olhei tonta para o Michel. Porque nenhum garoto conseguia fazer sentir o que eu sentia quando ele me beijava. Porque com eles as coisas pareciam tão simples?

—Eu sei que você gosta de mim... —O Michel começou a dizer quando eu ouvi um barulho bastante suspeito.

—Não. —Eu sussurrei sem acreditar.

— Não precisa esconder. —Ele disse surpreso.

—Precisa sim. —Eu disse entrando em pânico. Aquilo não podia estar acontecendo. Hoje eu já tinha visitado o céu e o inferno pelo menos umas três vezes. Cara aquilo era pior do que o inferno.

—Luiza só estamos nós dois aqui...

—Não estamos mesmo. —Eu disse saindo da janela e olhando desesperadamente para os lados.

—O que? —Ele perguntou sem entender o que estava acontecendo.

—Meus pais chegaram. —Eu gritei apavora.

O Michel apenas sorriu, como se não tivesse preocupado.  Cara aquilo devia ser um pesadelo.

—Vamos. —Eu disse puxando-o pelos braços.

Eu ia ter um infarte, juro mesmo, quando eu abri a porta e vi minha mãe no portão.

—Vamos. —Gritei como se estivesse em guerra e cara eu tinha a impressão que se meu pai visse o Michel ali era justamente isso que ia ter emcasa.

Eu empurrei o Michel escada acima e só parei para respirar quando eu tranquei a porta do meu quarto.Aquilo é era um pesadelo.

Eu estava tremendode medo.

— Porque você não falou logo o que queria. — O Michel perguntou rindo para mim.

Meu rosto ficou vermelho como se estivesse pegando fogo.

—Será que você não percebe o que fez. —Eu senti vontade de gritar mais por força maior, bem maior eu sussurrei para ele.

—Você fica linda assim. —Ele disse me ignorado.

Novamente meu rosto parecia estar pegando fogo quando eu olhei para o meu baby doll rosa com coraçoezinhos. Eu lancei meu olhar mortal para ele.

—Juro que não vou te perdoar. —Eu bufei de raiva. Será que ele não percebia o que estava acontecendo.

Claro que não. Ele estava bebado.

—Relaxa Luiza. —Ele pediu deitano na minha cama.Eu arregalei os olhos.

—O que você esta fazendo?

Ele olhou envolta como se duvidasse que eu tivesse falando com ele.

—Vem cá. —Ele pediu batento no lado da cama vazia.

—Nem morta. —Eu disse cruzando os braços. Enquanto o silencio parecia dominar a minha casa.

—Tudo bem. —Ele disse se levantando. — Se você não vem por bem...—Ele disse me pegando no colo e me jogando na cama.

Eu abafei um gritou.

Ele se deitou do meu lado.

—O que pensa que esta fazendo? —Eu perguntei revoltada, meus pais estão ai.

—E você realmente esta encrencada se eles entrarem aqui. —Ele disse rindo abertamente de mim.

—A meu Deus. —Eu disse mal conseguindo pensar nessa possibilidade.

—Relaxa Luiza eu já vou embora.

—Não. —Eu segurei o braço dele firmemente.

—Eu sei que você me quer aqui. —Ele disse piscando a essa hora ele não parecia tão bebado.

—Você não pode sair agora. – Eu disse ignorando isso.

—Eu sei. —Ele concordou me puxando para perto dele.

—Eu ainda não terminiei de fazer o que fim fazer aqui. —Ele sussurrou baixinho.

—E o que você veio fazer aqui? —Eu perguntei igual uma debi mental.

—Ficar com você Luiza. —Ele disse me beijando.

Aquilo tinha que parar. Quer dizer qual era possibilidade de tudo aquilo ser um mal entendido e amanhã eu ficar chorando igual uma desesperada? Eu sabia a resposta: Todas.

—Eu não quero. —Eu disse assim que nossos lábios se separaram.

—Luiza eu sempre fui um idiota... —Ele disse sério.

—Eu sempre sube disso. —Eu disse quebrando a tensão ele sorriu levemente.

—Mas hoje quando eu vi que você preferiu ficar com o Max e não comigo eu quase enlouqueci.—Ele confessou e novamente eu senti como se uma bomba atomica estivesse sendo jogada na minha cabeça. —Eu senti um enorme aperto no peito em saber que eu havia te perdido para sempre...

Tudo a minha volta começou a rodar, eu fiquei imaginado se iria desmaiar.

—Na verdade eu mal pude acreditar no que eu ouvi quando o Max disse que você era apaixonada por mim.—Ele parou de falar e me olhou nos olhos. —Você realmente gosta de mim Luiza? —Ele perguntou como se aquilo fosse a coisa mais importante da sua vida.

—Sim. —Minha voz saiu rouca, eu mal conseguia me expressar na verdade eu já estava começando acreditar que aquilo era parte de um sonho. Afinal eu estava no meu quarto na minha cama...

—Droga. —Ele resmungou e eu imaginei se ele estava tento novamente um surto e ia dizer que senti muito. Eu não conseguia sentir segurança com o Michel isso parecia impossivel.

—O que foi?—Eu perguntei na duvida se realmente eu queria saber a resposta.

—Nada. —Ele disse balançando a cabeça.

Eu ergui a sobrancelha pelo modo como ele estava rigido eu não podia acreditar que era só isso.

—Eu esqueci a garrafa de cerveja na sala.

Eu arregalei os olhos me levantando, eu podia sentir a minha batata torrando.

—Agora é tarde. —Ele disse me puxando de volta, me beijando novamente.

Esquecer do resto do mundo ao lado do Michel parecia increvelmente facil.

Passamos parte da noite conversando e gargalhando com piadas que provavelmente não teria graça alguma.

E quando finalmente me dei conta do que estava acontecendo o dia já estava clareando.

—Você precisa ir embora. —Eu disse olhando para o relogio.

—Ta cedo. —Ele disse acompanhando o meu olhar. Eu o ignorei pulando para fora da cama, ele não me impediu dessa vez.

Eu abri a porta e coloquei a cabeça para fora. Tudo estava totalmente silencioso, eu fiz um sinal com a mão para ele me acompanhar.

Eu nunca havia rezado tanto para que meus pais descansassem mais um pouqinho como naquele momento quando chegamos na porta eu suspirei aliviada.

—Até daqui a pouco? —Eu perguntei realmente feliz parecia que nós finalmente haviamos nos entendido.

—Eu não sei. —Ele disse olhando para o chão.

O Mundo pareceu desmoronar a minha volta,a poucos instantes atrás ele dize que tudo o que mais queria era ficar comigo e agora ele não sabia.

—O quê? —Eu arregalei os olhos. Do que exatamente ele estava falando.

—Eu preciso de um tempo para terminar tudo com a Thifany...

—Não. —Eu murmurei meus olhos estavam cheios de lágrimas. —Eu não vou...

—Luiza, é você que eu gosto. —Ele segurou disse segurando meu rosto nas mãos e me beijando. —Acredita em mim?

Meu coração saiu do ritmo.

—Ana Luiza é você minha mãe gritou de algum lugar que eu não tinha a menor ideia.

Eu fechei a porta num pulo e me virei para a escada.

—Sou eu mãe. —Eu afirmei com o polo norte na minha barriga.

—O quê você estava fazendo?

—Vendo se o sol já saiu. —Eu disse a primeira besteira que veio na minha cabeça.

Ele olhou duvidosamente mas seu sono parecia bem mais tentador do que implicar comigo ela se virou e voltou para cama. Eu imitei ela.


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Notas finais do capítulo

Parece q finalmente as coisas estão dando certo para Iza ou será que não?
Alguém arrisca dizer o que vai acontecer?
Ah não esqueça do reviews