E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Gente eu estou MUITO REVOLTS!!!!! MUito mesmo. O Nyah esta me perseguindo. Serio mesmo. Primeiro vcs não conseguem deixar reviews e eu não consigo responder nenhum reviews depois eu post umas fotos junto com o cap e elas desapareceram (eram tão fofinhas*-*) Agora já faz três horas que estou tentando post esse cap e nada Aff.
O lado bom nisso tudo é que a fic ganhou as duas recomendações q faltava para dar vinte *-* Ebaaaaaaaaaaaaa
E é claro que eu tenho que agradecer a minhas leitoras fofas
MAI_VD
Broken_Hearted (amei sua recomendação.
Bom vamos ao cap...



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Eu tinha que pensar um jeito de ir embora. Porque eu era idiota demais... Eu sabia que aquelas festas não eram para mim, mas mesmo assim eu insistia em ir sem dinheiro, confiando nos meus adoráveis idiotas “namorados” e eu só me ferrava.

Sério mesmo. Eu já tinha vivido aquilo umas duzentas vezes, mas mesmos assim eu insistia em fazer a mesma burrada uma atrás da outra. Eu não tinha dinheiro, estava de noite, e eu não podia pedir para o meu pai vim me buscar. Ou seja, eu estava perdida. A única pessoa que eu podia contar naquele momento era a Nice e isso não ajudava muito. Eu peguei o meu celular e disquei o numero dela. E pra variar ela devia estar dormindo porque não atendia aquele telefone.

Eu estava me sentindo aquelas criança de cinco anos que se perdia dos pais no parque. Daqui a pouco eu ia começar a chorar. Chorar de verdade. Se eu pegasse o Max eu matava ele...

—Tudo bem Iza? —A Emilia perguntou me vendo perdida.

—Não. —Eu disse com sinceridade. —Eu nunca mais vou a uma festa. —Eu disse traumatizada.

—O que aconteceu?—Ela perguntou curiosa.

—O Max e o Michel brigaram. —Eu falei sem contar o verdadeiro motivo.

—Sério?—Ela não parecia acreditar. —Mas por quê?

—Porque são idiota. —Isso sim era a única verdade por ali.

Nesse momento o meu celular começou a tocar. Eu olhei no visor, era a Nice me retornando.

Cara eu estava salva. Salva!!! Eu quase gritei de felicidade.

—Eu vou atender. —Eu disse para Emilia saindo para fora novamente.

Eu mal acreditava que a bruxinha da Nice ia me salvar.

—OI. —Eu disse colocando o telefone no ouvido enquanto eu sai do salão.

—Nice. —Droga. Porque tinha que ouvir musica tão alto assim. —Nice fala alto eu não consigo te ouvir.

Eu disse caminhando para um lugar mais afastado.

—Iza, tá me ouvindo agora?—A Nice perguntou quando eu cheguei perto do muro do clube.

–Agora sim. —eu disse tampando o outro ouvido.

—O que aconteceu?—Ela perguntou curiosa.

—Nice eu preciso ir embora.

—Ué então vai. —Ela disse como se fosse fácil.

—Nice eu briguei com o Max e não trouxe dinheiro para o taxi. —Será que ela conseguia me entender agora.

—Vixe ferrou. —Ah ela falou como se eu não soubesse disso.

—Eu preciso de sua ajuda. —Eu pedi desesperada. Com toda certeza eu estava completamente desesperada pra pedir ajuda pra Nice.

—Eu vou ver o que posso fazer. Qualquer coisa eu te ligo. —Ela falou desligando, o que a Nice pensava. Fala serio. Eu ia ficar ali até o dia clarear. Isso não era justo.

Eu me virei para voltar para festa quando meus olhos capturam um cabelo loiro que eu conhecia perfeitamente bem. Primeiro eu pensei que o espantalho loiro da Thifany estava se agarrando com o Ogro ambulante idiota... Mas o Ogro ambulante não era loiro...

Então tinha algo de errado nisso. Para tudo. Eu não estava vendo o que eu estava pensando que estava vendo. Não podia ser. Quer dizer isso não me espantava nenhum pouco, a Thifany era bem capaz disso mesmo. Mas cara, ela estava na festa com o namorado e se agarrando com outro.

Alguém lá em cima não estava fazendo o serviço direito. Era isso. Só podia ser. Eu dei dois passos na direção do casal para ter certeza do que meus olhos estavam vendo. E eu estava certa. O Michel estava recebendo uma galhada enorme na cabeça. Cara isso devia doer...

Meu celular começou a tocar novamente, e a Thifany e o rapaz se viraram assustado para mim, eu me virei de costa e coloquei o telefone no ouvido.

—O que foi Nice? —Eu perguntei sem ainda acreditar no que eu havia visto.

—Eu vou te buscar. —Ela me informou alegre.

—Como?—Eu perguntei curiosa.

—Porque você simplesmente não agradece. —A Nice retrucou.

—Obrigado Nice. —Eu disse fechando o telefone e indo para o banheiro, sem olhar novamente para o casalzinho de traidores próximo a mim. Eu não tinha nada haver com aquela historia. Mas mesmo assim eu não consegui de deixar de sentir dó do Michel.

Cara quem tinha uma namorada dessa não precisava de mais nada.

Eu entrei dentro do banheiro e fitei minha imagem no espelho, essa noite parecia que não iria acabar nunca. Era muita informação pra minha cabeça. Muita mesma. Então a Thifany não gostava tanto do Michel como dizia. Ele definitivamente não merecia isso, não mesmo. Thifany querida dele estava colocando um enorme par de chifres, e ele ainda tinha coragem de defender ela. Rá queria ver o que ele ia  falar se visse isso.

—Que bom que eu te encontrei. —A Thifany disse entrando dentro do Banheiro e fechando a porta.

O que aquele espantalho traidor queria comigo. Eu até podia imaginar o que era.

—Já acabou seu amasso com o seu amiguinho. —Eu perguntei ironicamente. Bom agora ela ia ter que me engolir.

—Isso não é da sua conta. —Ela rebateu irritada.

—Mas é da sua. —Quem aquela puta pensava que era pra falar assim comigo. Eu já estava de saco cheio dela.

—Você acha que eu não sei que você e o Michel quase se agarraram na beira da piscina. —ela disse como se aquilo justificasse o que ela estava fazendo. —A festa inteira sabe.

—A gente não estava fazendo nada. —Droga. Quer dizer que todo mundo acreditava que eu e o Michel estávamos realmente nos beijando. O Max me pagava por isso também.

—Eu também não. —Ela disse rindo ironicamente. Cadela...

—Vamos ver se o Michel vai pensar do mesmo jeito. —Eu a ameacei. Ela tinha que saber que quem estava em vantagem aqui era eu.

—Você não vai abrir a sua boca. —Ela gritou irritada ou desesperada, pra mim tanto fazia...

—E porque não. —Eu adorava ter o poder de irritar aquela loira sem graça.

—Eu acabo com você. —Ela me ameaçou nervosamente.

—Como você vai fazer isso?—Eu perguntei curiosa. Isso que era uma Puta de coragem mesmo.

—Escuta aqui garota. —Ela disse olhando raivosamente para mim.—Se o Michel ficar sabendo de alguma coisa. Eu espalho pra escola inteira, que você traiu o Max com o Michel...

Eu revirei meus olhos, aquilo só podia ser brincadeira. Uma brincadeira de muito mau gosto.

—E depois é a minha palavra contra sua. Quem você acha que ele vai acreditar?—Ela disse se sentindo muito confiante.

—Agora é sua vez de escutar. —Eu disse irritada aquele espantalho loiro não ia me ameaçar de graça, não mesmo. — Se tem alguém que fez algo de errado aqui, esse alguém é você então não venha me ameaçar.

—Eu vou acabar com você sua vaca... —Ela gritou perdendo o controle.

—Tudo bem ai dentro. —Alguém perguntou batendo na porta. Provavelmente havia escutado os gritos da Thifany.

—Tudo. —A Thifany disse abrindo a porta e saindo quase derrubando a garçonete que estava parada na frente da porta.

—Tudo bem?—Ela perguntou espantada para mim.

—Sim. —eu disse sorrindo e saindo em seguida também.

Mas aquela vadia da Thifany se achava a ultima lombriga da barriga, só podia ser isso né.

Eu caminhei para entrada do clube ainda me roendo de raiva. Cara eu devia voltar lá e arrancar cada fio de cabelo da anoréxica, mas isso estragaria a festa da Emilia e com certeza ela não merecia isso.

Eu caminhei de um lado para o outro na frente do clube esperando a Nice vir me resgatar. Ainda sem saber como ela ia fazer esse milagre. Mas era melhor eu nem querer saber já que o meu Anjo da guarda tinha resolvido tirar férias bem no dia que eu mais precisava dele.

Cara porque ele não me enviou um sinal antes. Em uma das minhas idas e vindas de um lado do portão ao outro eu vi o Michel sentado na calçada sozinho olhando para o nada.

Eu provavelmente tinha que pegar a direção oposta, já que tudo que eu fazia hoje tava errado. Mas quem esta no inferno não custa dar um abraço no diabo. Eu caminhei até ele e sentei do seu lado.

—Não gostou da festa?—Eu perguntei me sentando ao seu lado, enquanto um dilema enorme crescia dentro de mim. Contar ou não a verdade sobre a Thifany para ele? Mas será que ele acreditaria em mim? Aff eu merecia aquilo.

—Já vi melhores. —Ele disse sem se virar pra mim. —E você?

—Eu acho que nunca mais vou querer ir a uma festa na minha vida. —Eu disse pensando seriamente nisso.

—Você é a única garota que eu conheço que consegue se meter em encrencas na velocidade da luz. —Ele disse se virando para mim e rindo.

—O que eu posso fazer? É um dom que eu nasci com ele. —Eu disse rindo imaginado que aquilo podia ser verdade mesmo.

—E Você e o Max?—Ele perguntou de repente.

—Não sei.—Eu disse com sinceridade.—Não sei se existe mais nós. E a Thifany?—Eu perguntei pra saber se ele realmente suspeitava do que a namoradinha dele estava aprontando.

Ele apenas deu de ombros.

—Iza. —Ele chamou meu nome baixinho. —Eu não queria que você e o Max brigassem por conta do que aconteceu na piscina.

—Eu sei. —Eu sussurrei de volta sem saber por quê. —A culpa é minha. Eu tenho tendência pra me meter em confusão, esqueceu?

—Como fosse possível. —Ele disse sorrindo também. —Mas isso não quer dizer que eu me arrependo do que aconteceu na piscina. —Ele disse ficando sério novamente.

Nossos olhos se encontraram nesse instante. Eu sabia o que iria acontecer, e eu sabia que era errado, mas aquilo não pareceu nem um pouco importante para mim, era como se não existisse mais nada no mundo, e eu não me preocupei com isso. A única coisa que me importava naquele momento era sentir os lábios quentes do Michel sobre os meus num beijo doce e saudoso.

Eu não queria que aquele beijo acabasse, mas quando nossos lábios se separaram eu sabia que muita coisa mudaria dali para frente.

—Iza... —O Michel chamou meu nome sem saber o que dizer. Seus olhos estavam grudados no meu rosto estudando atentamente cada reação minha. E eu não sabia que reação eu tinha que ter.

—Eu tenho que ir. —Eu disse me levantando. Enquanto tentava me decidir o que fazer ou dizer. Mas era claro que fugir sempre era mais fácil.

O Michel também se levantou, ele estava tão ou mais atormentado que eu.

Eu caminhei novamente para frente do portão e cruzei meus braços. Não havia nem sinal da Nice por ali. Porque merda a Nice estava demorando dando.


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Notas finais do capítulo

Hummmm um pouco de romantismo né gente???
Bom vamos ver o que o Nyah vai fazer contra mim agora?