E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olha nós aki de novo. E dessa vez mais uma super recomendação, rá agora eu to feliz pra valer. Graças a BEKYNHA 12 que deixou um super reviews e adicionou mais uma recomendação para fic.



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A única coisa que me consolava naquela historia bizarra era o fato que o Max e o Michel pareciam estar se divertindo. Enquanto eu e a loira anoréxica quase tinha um infarto de raiva.

Quem diria que um dia eu e a Thifany concordaríamos em alguma coisa. Bom pelo menos isso deixa as coisas mais justa. Eu não estava feliz e muito menos ela. Rá se fudeu também Thifany.

—A gente vai se atrasar para o filme. —A Thifany lembrou entediada.

—Então vamos. —O Michel disse se levantando.

Já vão tarde. Eu ia continuar ali com minhas adoráveis batatas e meu refrigerante geladíssimo.

—Vamos?—O Max perguntou enquanto eu mastigava uma batata.

Ah o Max podia tira a baratinha da chuva. Eu não ia e não ia mesmo.

—Eu ainda não terminei. —Eu disse colocando outra batata como se fosse prova do que eu estava falando.

—Aff como come. —A Thifany resmungou, mas eu podia apostar que ela estava com inveja.

—Vocês podem ir a gente se encontra depois. —O Max disse pro Michel, e eu podia adivinhar que ele não parecia nada satisfeito.

O Michel olhou na duvida para nós, e eu tive a impressão que ele ia sentar novamente quando a loira aguada puxou pela mão. Meu Deus o único neurônio da Thifany havia voltado das férias, só podia ser isso, eu constatei assim que vi os dois se afastando. Que o Diabo o carregasse...

—Tudo bem?—O Max perguntou quando ficamos sozinhos. Eu até chegava a ter dor de consciência às vezes. Credo eu hem...

—Não. —Eu admiti. E ele olhou espantando. Qual era o problema? Porque pergunta se não quer ouvir a resposta.

—Qual é o problema?—Ele perguntou como se não fosse obvio.

—A Nice. Cara eu ainda não acredito no que ela fez. —Eu disse empurrando o meu prato.

—Ela deve ter uma explicação para isso.

—Ah se ela não tiver, eu a faço inventar uma bem, rapidinho. —Eu disse dando o meu sorriso maligno. —Vamos?

—Não vai comer mais?—O Max perguntou olhando para o meu prato quase intocável.

—Perdi a fome. —Eu disse sem jeito. Rá ele havia me pegado.

—Não precisamos ir se você não quer. —O Max disse captando a mensagem sublinear que eu estava emitindo. Porque ele tinha que ser tão bom nisso?

—Não pra mim tudo bem. —Eu disse sabendo exatamente que era isso que o Max queria ouvir. —Eu não me importo.

—Então vamos. —O Max disse sorrindo abertamente deixando evidente o quando estava satisfeito com a minha resposta. Isso quase me deixou feliz, mas só foi eu me lembrar para onde eu havia concordado ir que minha felicidade acabou.

Eu não merecia ver aquilo, ninguém naquele shopping merecia. Era nojento e desnecessário.  Eu comecei a diminuir os meus passos tentando evitar ver aquela cena.   O Max não parecia se incomodar, mas eu preferia ver o capeta chupando manga a aquele beijo. Cara parecia que o Michel ia engolir a loira anoréxica. Isso era muito, mais muito nojento mesmo.

Eu estava completamente sem vontade de me aproximar, mas o Max não compartilhava da mesma opinião que a mim então, eu tive que presenciar aquilo de perto.

—Não vão assistir ao filme?—o Max perguntou quando nos aproximamos bem, os dois se afastaram e eu tive a impressão de ver uma baba escorrendo... Tá eu não tinha visto, mais isso era bem possível.

—A gente estava fazendo coisa melhor. —A Thifany disse dando aquele sorriso idiota que só ela conseguia.

— Estávamos esperando por vocês. —O Michel disse olhando para mim. Eu senti vontade de mostrar a língua pra ele mais ao invés disse eu abracei mais o Max.

Eu passei a maior parte do filme imaginando como seria colar pipoca doce no cabelo da Thifany provavelmente seria bem mais engraçado do que o filme. Que a propósito tinha sido escolhido pela Thifany, não podia ser grande coisa...

O Max havia tomado muito cuidado para me manter longe do Michel, isso era bom e ruim porque assim ficava mais difícil de eu acertar a pipoca na Thifany.

—Eu vou comprar pipoca. —Eu sussurrei no ouvido do Max. Vocês acham que eu ia perder a oportunidade de ao menos tentar jogar uma pipoca na thifany era obvio que não. Isso provavelmente era infantil. Mas como todo mundo vivia dizendo para não deixar a criança dentro de mim morrer, eu ia botar ela literalmente para fora.

Eu tinha já comprado minha pipoca doce e estava preste a voltar para sala de nosso quando o Ogro ambulante aparece do nada.

—Não gostou do filme. —O Michel disse bem atrás de mim.

Cogumelo, caranguejo. Porque diabos o Michel tinha sempre que fazer isso?

—Qualquer dia desses, eu te acerto. —Eu disse me virando para encará—lo.

—Foi mal eu não queria te assustar. —Ele disse, mas o seu sorriso não parecia concordar com aquilo.

—O que você esta fazendo aqui?—Eu sabia que se o Max nos visse conversando ia acabar sobrando para mim, justo eu que nunca faço nada errado.

—Nada. — Ele disse colocando a mão nos bolso e olhando para os lados. —O Filme não é dos melhores.

Rá, parece que a Thifany não tinha um bom gosto nem pro próprio namorado.

—Quem será que escolheu?—Eu disse ironicamente. O Michel sorriu isso me surpreendeu eu juro que achei que ele ia ficar zangado.

—O que vocês estão fazendo aqui?—O Max apareceu na porta. Cara, agora eu tinha a impressão que todo mundo estava me vigiando. Será que ele sabia do meu plano.

—Nada. —O Michel disse dando de ombros enquanto o Max me abraçava pela cintura. Até parecia que ele queria dizer que eu era propriedade dele. Eu em.

—O Filme esta acabando. —O Max disse me puxando para dentro. Agora eu tinha certeza que ele não estava nenhum pouco feliz. Mas a culpa não era mim. Dessa vez...

O Michel entrou na nossa frente e mudando de lugar, então eu não sentaria mais do lado da thifany e sim do Michel. E eu já até tinha abandonado o meu plano de jogar pipoca na thifany, Minha consciência estava pensando. È isso parecia raro mais de vez enquanto acontecia.

O fato que quando eu estava preste a se sentar do lado do Michel, O Max não pareceu concordar muito com a idéia, me puxando de repente. Acho que ele sentiu ciúmes do amigo, mas o pior de tudo nem foi isso, foi o fato do meu balde de pipoca sair voando e aterrizar bem no colo da loira anorexica.

Eu juro que não tive a intenção. Juro que foi acidental, mas saiu muito melhor do que eu havia planejado principalmente a cara de raiva da Thifany, nem em mil anos eu iria conseguir imaginar isso.

—Olha o que você fez sua vaca? —Ela gritou enquanto se levantava e voava pipoca para todos os lados.

—Desculpa. —Eu murmurei me segurando para não cair na gargalhada. Mas pelo que tudo indicava, eu não era a única por ali que estava me segurando.

—Ai como eu te odeio. — A Thifany disse tirando as pipocas de cima dela.

— A Iza não fez por mal Thifany. —O Max tentou me defender.

—Imagino que não. —Ela disse dando um olhar furioso. —Vamos embora Michel. —A Thifany praticamente gritou com ele.

—Claro. —O Michel concordou se levantando enquanto escondia um sorriso.

—Vamos?—O Max disse me puxando pela mão. Claro que hora dessa todos dentro do cinema já estava reclamando e olhando de cara feia para nós.

Quando chegamos à porta a Thifany se virou pra mim e disse ameaçadoramente.

—Fica longe de mim sua peste.

—Calma amor foi sem querer. —O Michel falou parecendo mais controlado.

A thifany olhou furiosa para ele e saiu caminhando como uma galinha de briga.

—A gente se vê depois. —O Michel disse seguindo ela.

—Diz pra mim que foi sem querer. —O Max pediu quando ficamos sozinhos.

—Mas é claro que foi. —Eu disse rindo. — E foi ótimo. —eu disse me divertindo pra valer.

—Iza isso não deve a menor graça. —O Max disse sério.

A claro que deve. Eu ia protestar mais a cara do Max não me deixou opção.

—Claro que não. —Eu concordei tentando não me lembrar da cena. —Só uma coisa, a culpa foi sua.

—É pode ser. —O Max disse sorrindo pela primeira vez.

A Nice não poderia fugir de mim para sempre, ela até podia me evitar. Mas eu ia pegar ela e fazer com que ela colocasse para fora toda a merda que ela estava aprontando.

Na segunda—feira eu até cheguei mais cedo na escola, pronta para dar o bote na Nice, mas é claro que ela só apareceu quando o professor entrou na sala. Claro que agora eu só não poderia colocar meu plano de bater na Nice até ela confessar, mais isso não ia me impedir de colocar o dedo na goela dela e fazer com que ela colocasse tudo pra fora. Ah não ia mesmo.

—Então você foi para o shopping no sábado?—Eu perguntei para ela assim que ela se sentou. —Bom dia pra você também. —Ela disse ironicamente como se ela tivesse direito disso. Dava pra acreditar.

 —O que você estava fazendo no shopping?

—Deu pra ter alucinação é?—Cara a Nice estava zoando com a minha cara. Eu juro que se não tivesse tantas testemunhas assim eu ia acabar com a Nice.

—Não adianta mentir. Eu vi você?—Eu disse acusadoramente.

—Esta vendo coisas, se cuida em?—Ela negou. Eu até podia sentir a fumaça saindo pela minha cabeça.

—O que você esta me escondendo? —Eu tinha o direito de saber, eu era a melhor amiga dela era obrigação dela me contar à verdade. Porque diabos a Nice não falava. Eu me sentia traída. —Eu não estou escondendo nada. —Quem a Nice acreditava que estava enganando?

—Você não pode fazer isso comigo, eu sempre te conto tudo. —Eu estava tentando fazer chantagem emocional. Mas não funcionou muito bem.

— Não esta acontecendo nada Iza, você esta ficando paranóia. —A Nice disse toda irritadinha. Como se ela tivesse direito.

—Fala logo Nice. —Eu disse alto demais. E isso não foi uma boa idéia. Definitivamente a Nice ia me pagar muito caro por isso.

 —Eu acho que tem a senhora Iza não esta interessada na nossa aula. —A megera da professora de português disse. —Então poderia se retirar da sala, porque sua presença não é necessária? 

Cara. Eu não conseguia acreditar. A Nice fazia a coisa errada e eu que me ferrava. Eu lancei meu olhar mortal para Nice e me levantei para fora da sala.

 Que eu tinha tacado pedra na cruz, eu até tinha me conformado com isso, só bastava eu saber qual era o tamanho dela, porque devia ser enorme.

Mas isso era bom porque assim eu tinha uma desculpa a mais para matar a Nice. Ela tinha feito à coisa errada e eu que me ferrava isso não era justo, não mesmo. Mas é claro que essas coisas só aconteciam comigo mesmo.

Eu ia começar a vagar pelo corredor, como o fantasma quando eu avistei um fantasma maior ainda. Eu até pensei em sair correndo, mas desisti, eu não tinha muito que fazer nas próximas horas.

 Então eu caminhei até onde o Michel estava sentado.

—Matando aula?Te peguei no flagra.— Eu perguntei sentada do seu lado.

—Não pensando na vida. —Ele disse me dando espaço para sentar.

—O quê? Você pensa?—Ele apenas revirou os olhos. Ta não teve graça.

—As coisas não estão muito legais para mim. —Ele disse de repente, como se eu tivesse perguntando. Na verdade eu tinha pensado nisso. Mas era claro que eu ia engolir minha curiosidade, mas já que ele insistiu.

—O que esta acontecendo? —Porque eu perguntei? Eu não me importava com isso.

—Nós e a Thifany não estamos nos entendendo muito bem, o Max esta distante e você esta namorado.

 Uglh, como eu havia parado nessa historia.

—Ah... —O que eu tinha que falar mesmo. — Você e a Thifany vão se acertar. — cara eu não tinha nada mais inteligente pra dizer.

—Claro. —Ele concordou. — Mas eu não acho que o Max esteja torcendo para que nos sejamos amigos.

Eu não o culpava, eu também não torcia para isso.

—Você esta surtando. —Eu disse isso não querendo piorar a amizade dele. —O Max não se incomoda. E sabe que não tivemos nada sério.

O Michel levantou as sobrancelhas, eu tive a impressão que ele ia protestar mais o Max apareceu naquele momento.

—Reunião?—O Max perguntou mais não havia nenhum tipo de humor na sua voz.

—Na verdade expulsão. —Eu confessei apressadamente.

—O que?—O Michel perguntou preocupado, enquanto o Max me olhava abismado.

—Eu não tenho culpa se a Nice não quis abri a boca dela. —Eu disse em minha defesa.

—Ai você resolveu fazer ela falar.—O Michel disse adivinhando o obvio.

—Eu disse pra você deixar pra lá. —O Max me repreendeu.

—Ela é minha amiga, eu tenho direito. —Eu disse fazendo uma careta.

—Claro que tem. —Pelo menos o Michel me entendia. Eu só não sabia se era verdade

—E a vida dela, deixa ela. —O Max disse sem concordar.

— A qual é?—Eu disse já ficando revoltada com o Max.

—Deixa pra lá. —Ele disse me puxando pela cintura. E me prendendo nos seus braços.

—Acho que você tem problemas. —Ele disse passando as mãos pelo meu rosto.

—Eu já até estou acostumada com eles. —Eu disse com sinceridade.

—Encrenqueira. —O Max sussurrou antes de me beijar.

—Acho que vou voltar para a sala. —O Michel disse fazendo o Max se afastar. Aquilo foi meio constrangedor.

—Claro. —O Max concordou enquanto o Michel se afastava.—Eu também preciso voltar, o que você vai fazer.

—Ainda não sei. —Eu admiti.—Mas eu me viro bem sozinha.—Eu disse empurrando ele.

—Certeza?—Ele perguntou preocupado.

—Claro. —Eu disse dando um leve beijo nele e saindo. Eu não queria meter mais ninguém em encrencas.


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Notas finais do capítulo

O que eu posso dizer. Ah sim, sem preparem pq os prox cap viram cheio de emoções e confusão... dãn dãn dãn... shuahsuahsauhsua
Ah mais claro que só se tiver muito reviews