E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 2
Cap 2 - A festa.


Notas iniciais do capítulo

MAs um cap para vc amores esperam que gostem.



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Eu ia matar a Nice, isso era algo que não tinha como duvidar definitivamente isso já estava planejado na minha mente. Eu ia arrancar com minhas próprias mãos cada fio de cabelo dela... Por quê? Ela havia me insultado de todos os modos possíveis suportáveis para uma garota como eu, isso tudo porque eu simplesmente não passo horas em frente ao espelho me emperiquitando como ela. Depois ela me obrigou a colocar um vestido, coisa que quase nunca eu uso, só quando minha mãe me obriga. A Nice era garota mais vaidosa que eu conhecia tá mentira, mas ela era insuportavelmente frescurenta,tipo quebrei minha unha e agora?! E o meu jeito descuida a irritava e muito, mas eu não me importava com isso... Só que hoje ela havia apelado. Sabe por quê? Porque ela ia me arrastar para a maldita festa do Michel. Imagina se ele me vi. O que ele iria pensar? Que eu estava a fim dele... Deus que me livre.

 

-Eu não sei por que você esta tão emburrada assim?-Ela disse passando pó pelo rosto. -Eu não sei por que você não raspa a cabeça de uma vez, um cabelo tão bonito assim não pode ficar sempre preso.

—Até que você me deu uma boa idéia. —Eu sorri malignamente enquanto o rosto da Nice era tomado de terror, eu acho que ela teria um infarto se eu raspasse a cabeça.

—Não ouse...

—To brincando. —eu a interrompi quanto ela pensou em começar um dos seus sermões, a Nice sabia ser chata quando queria. Fala sério.

-Garotas vocês estão um arraso. -O Jerry disse aparecendo na porta do meu quarto. -Meu Deus o que aconteceu com você?-Ele disse me olhando atentamente.

Eu ainda estava com raiva do Jerry, ele havia sido cúmplice com a Nice para me arrastar para a festa, porque eu abri minha maldita boca para dizer que Michael tinha me convidado. Ta bom que aquilo não era um convite de verdade, mas eu queria me mostrar... e deu no que deu. Eu não devia ter aberto minha enorme boca.

—Ta tão ruim assim.—Eu perguntei preocupa olhando para o espelho, a Nice sabia como usar aquele potinhos todos,  eu não podia me reconhecer.

—Não.—o Jerry se apressou em dizer.—Eu nunca vi você tão bonita assim, na verdade eu nunca vi você bonita.

Eu fiz uma careta pra ele ignorando-o. Esse era o modo carinhoso que eu e o Jerry nos tratávamos, acho que só éramos amigos por causa da Nice.

—Hãh...—ele olhou para o teto enquanto batia um dedo no outro, quando o Jerry fazia aquilo é porque algo não estava certos.

—Vai ter uma hemorragia cerebral assim.—eu disse impaciente.

—Sabe o lance que deu pegar o carro...

—Bota pra fora logo.—eu disse passando a mão pelo meu cabelo, eu não estava acostumada com aquilo.

—Meus pais não liberaram o carro. —ele disse erguendo os ombros.

—Eu não vou de ônibus. —A Nice protestou. —ele mora no bairro alto ou seja do outro lado da cidade praticamente.

Ótimo. Agora eu tinha a desculpa perfeita para ficar em casa. Eu tava dando pulinhos internos de felicidade.

—Eu acho que vou fazer pipoca pra gente assistir um filme.—Eu disse praticamente pulando de felicidade, eu não ia precisar olhar para a cara do Dom Juan de quinta, isso era um alivio.

—Seus pais chegam que horas mesmo. —O Jerry perguntou com quem não quer nada.

Para tudo. Eu não ia fazer isso. Nem que um raio caísse na minha cabeça. Eu não ia pegar o carro dos meus pais escondido. Não... Não e Não.

—Eles fecham a lanchonete por volta da uma. —Eu encarei a Nice de boca aberta. Traidora.

—Tempo suficiente. —Os dois disseram junto. Será que minha opinião aqui não importava. Afinal quem iria ficar de castigo para o resto da vidar era eu.

—Se alguma coisa acontecer.

—Para com isso. —A Nice gritou irritada. —E olha para a estrada.—Já deu pra perceber que eu fui praticamente obrigada a pegar o carro escondido, eu era uma escrava para os meus amigos... Amigos não traidores seria melhor.

—Iza. —O Jerry chamou sentado no banco de traz.

—O que foi?—Eu perguntei irritada.

—Ta vendo aquela lesma ali na nossa frente. Eu queria muito ultrapassar ela será que dá. —Ele debochou de mim.

—Eu não vou correr. —Eu sei que estava andando a vinte quilômetros por hora e que iria gastar mais da metade do tempo que era suficiente mais essa era minha vingança intima.

—Serio se formos andando chegaremos primeiro que você.

Bem feito. Não queria ir de carro, agora  agüentam seus bobos. Eu não estava sendo maldosos só estava tratando eles como mereciam.

Eu estacionei o carro praticamente na esquina da enorme casa.

—Pelo menos podia para o carro mais perto. —O Jerry reclamou enquanto descia do carro.

—Minha casa dos sonhos. —A Nice suspirou exagerada como sempre. Tá bom quem sabe desta vez ela não estava exagerando.

—Eu já esperava por algo assim. —Eu disse olhando para a enorme casa toda iluminada e lotada de pessoas.

—Como assim?—A Nice perguntou levantando a  sobrancelha, porque ela sempre via coisa aonde não existia.

—Você já viu o carro dele. —eu revirei os olhos e caminhei até a enorme entrada.

—Boa noite, e se divirtam. —Uma moça disse e entregando uma mascara na minha mão. Fantasia, eu lancei meu olhar furioso para o Jerry. Ele me pagaria por aquilo.  eu teria que usar aquela coisa ridícula. Ele ergue os ombros colocando a mascara.

—Eu vou dar um volta. —disse saindo rapidinho.

—Você não esta num velório. —A Nice disse colando em mim uma  mascara rosa. Cara tem noção, tanta cor para moça me dá ela me uma Mascara ROSA.

-Tudo bem. —Eu suspirei seguindo a Nice pela casa adentro.  Eu tinha que admitir que a festa estava super animada.Circulamos pela sala lotada de gente... Eu fique imaginando quando daquelas pessoas era penetrar como eu... provavelmente muitos. Acho que todo mundo naquela escola idiota tinha vontade de estar na festa de pop’s.

—Podemos dançar.— Um rapaz baixinho chamou a Nice, ela olhou diretamente para mim pedindo aprovação, eu fiz um sinal com a mão  e ela sumiu entre a multidão.

Ótimo. Agora eu estava sozinha no meio de uma festa em que eu nem havia sido convidada. Parabéns Iza você é um gênio. Pensei indo para um lugar mais isolado, mas desisti no mesmo instante que Michel apareceu. Ele olhou diretamente para mim e sorriu, ele não usava mascara ao contrario da a loira anoréxica agarrada na sua cintura que usava uma coisa horrível tampando sua cara, tudo bem pode ser que não era horrível, mas exagerado demais, eu fiquei congelada. Será que ele havia me reconhecido, eu não suportaria aquele sorriso pretensioso no rosto dele de jeito nenhum. Virei-me rapidamente de costa.  Ele parou do meu lado e falou qualquer coisa no ouvido da loira anoréxica que eu não pude escutar por causa da musica alta. Eu fingi que estava observando o pessoal dançar.

—Não parece se divertir?

Isso era comigo. Eu olhei para os lados para verificar se ele realmente estava falando comigo a loira anoréxica havia desaparecido.

—Não parece que esta se divertindo?—Ele falou mais alto imaginando que eu não o havia escutado por causa da musica.

—Muito. —Eu abriu um enorme sorriso. Então sai rapidamente do campo de visão dele. A casa era enorme, e bom eu acabei indo parar na cozinha, como eu não sei. A cozinha estava vazia,tinha um casal se agarrando ali, mas acho que nem me notaram, ou se notaram não se importara, eu suspirei aliviada, e sentei em uma das cadeiras dali. Eu acho que ele não tinha me reconhecido.

Mas que Merda Iza, e daí se ele te reconheceu. Eu briguei comigo mesmo, ele provavelmente nem se lembrava mais da minha cara e se lembrasse era problema dele.

—Se escondendo.

Ah não. Aquilo era demais para mim. O que tinha dado naquele cara. Ele provavelmente tinha mais de cem pessoas naquela casa para se preocupar, então porque ele foi cismar justo comigo.

—Não.—eu falei friamente quem sabe assim ele chispava de perto de mim.

—O que posso fazer para sua noite se tornar mais feliz.—La vem ele bancando o Dom Juan de quinta.

—Sumir da minha frente.

Isso seria uma ótima idéia.

—Não se fala assim com o dono da festa.

Claro o todo poderoso.

—Eu estava pensando...

—Você pensa... —Ops essa escapou sem querer.

Ele sorriu e sentou na minha frente.

—Às vezes as engrenagens aqui funcionam. —Será que ele podia tirar aquele maldito sorriso “colgate” do rosto.—Você não precisa usar essa mascara ridícula.

O que? E o deixarele ver meu rostinho lindo

—Você acha sua própria idéia ridícula. —Eu revirei meus olhos.

—Não foi minha idéia a Thifani quis...

Claro, só podia ser idéia da loira anoréxica.

—Pensei que a festa fosse sua.

—E é.

Eu ergui a sobrancelha.

—Mas quando a Thifani mete alguma coisa na cabeça é melhor não discutir.

Eu olhei para o chão, eu queria que ele e a loira aguada sumissem.

—Então eu posso ver o seu rosto melhor sem essa mascara. —Ele disse levando a mão no meu rosto.

Pode tirar a baratinha da chuva, nem morta eu ia deixar ele ver meu rosto. Eu me afastei para trás.

—Não foi convidada é isso?—ele perguntou e aquele sorriso estúpido estava pregado no seu rosto.

—A Thifani me convidou. —Tudo bem eu menti, mas o que tinha de mal nisso, ele nunca iria saber.

—Hum.—ele não pareceu acreditar.—Qual é o seu nome?

—Ana Luiza.—Caracas eu não acreditei que eu tinha dito realmente aquilo. Ninguém podia me condenar, eu não estava mentindo, pelo menos desta vez, meus pais tiveram a brilhante idéia de juntar os nomes das minhas avós.  Deu no que deu ninguém me conhecia pelo meu nome e Iza tinha vindo de LuIza.

Ele pareceu pensar por um momento. Eu tinha que sair daqui rapidamente antes que ele... Droga eu me levantei.

—Aonde você vai. —ele segurou meu braço. Qual era a dele, porque ele não deixava eu ir. Eu juro que nunca mais iria em uma festa de penetra.

—Embora.

—Ta correndo do que?—Ele perguntou estreitando os olhos.

Eu revirei meus olhos, foi aqui que eu vi um pedaço do bolo abandonado em cima da mesa. Acho que isso iria ser o suficiente para me livrar dele.

Então eu discretamente me encostei-me à mesa.

—Eu não to correndo. —eu disse enquanto o pedaço de bolo voava para a blusa dele, eu juro que pretendia sair correndo mais droga ele tem o reflexo muito mais rápido do que eu e quando eu dei por mim, eu já estava suja de bolo.

—o que você fez seu idiota?—eu disse ainda olhando para o meu vestido.

—1x1 .—ele disse com aquele sorriso debochado dele.

—Você é um idiota.Eu ainda tem que ir pra casa.

—Você começou.Vem vamos dar um jeito nisso.—Eu já tinha visto aquela cena antes, isso provavelmente não daria certo.

Ele me puxou pelas mãos abrindo caminho pela multidão, subimos as escadas então ele abriu uma porta. Era um quarto espaçoso provavelmente dava dois do meu, a decoração era toda de azul e por incrível que parecesse não tinha aquele monte de pôster colado pelas paredes.

—Bem vinda. —ele disse abrindo os braços. Tá eu tinha ficando impressionada e agora ele tava se achando o maioral.—Você e eu sozinhos aqui... essa cama o que você acha.

Quem aquele desgraçado estava pensando que eu era uma das Putas que ele costumava pegar. Eu marchei em direção à porta.

—Tudo bem.—ele disse rindo.— Não precisa ficar apavorada chapeuzinho eu não vou te comer.

— Posso te socar agora ou você tem mais alguma besteira pra dizer.

—Esquentatinha hem. —ele disse tirando a camisa.

—O que você pensa que ta fazendo.—eu olhei para os lado em pânico.

—Te levando pra cama.—ele se aproximou então eu dei dois passos para trás.

—Nem pense...—ele avançou mas e eu recuei apavorada, eu trombei na cama e cai sentada ele ficou parado na minha frente.

—Relaxa.—ele disse com aquele sorriso zombeteiro.—Eu to brincando eu só vou trocar de camisa.

Eu não sei quem era mas vermelho naquele momento eu ou o tomate.

—Há.—Foi a única coisa que eu consegui dizer enquanto meu rosto pegava fogo.

Ele se curvou em cima de mim, eu me inclinei mais na cama, aquele peito músculos tão perto eu fechei meus olhos enquanto o cheiro suave dele me invadia, ele se aproximou de mim e murmurou no meu ouvido.

—Decepcionada?!

Eu abri meus olhos ele me fitava atentamente, foi ai que tudo começou.

A porta foi aberta em um solavanco, a voz estridente da Thifani preencheu todo o quarto.

—O que esta acontecendo aqui?—ela disse olhando furiosa para mim e para o Michel.

—Thifani não é o que você esta pensando. —Ele disse exatamente o que não devia.

Pronto a loira anoréxica começou a gritar uma serie de coisas profana, depois saiu do quarto e bateu a porta com força total, eu rezei para que ela caísse da escada  e quebrasse o pescoço. o idiota olhou para mim com os olhos arregalados.

—Vai atrás dela. —Eu disse apontando para porta, era tudo que eu menos precisava era um escândalo, bom e eu provavelmente não iria receber o nome de santa nesse.

—Tá eu vou. —Ele disse correndo até a porta. —mas você não sai daí. —ele disse antes de desaparecer porta a fora.

Eu nem preciso dizer que eu bati tempo recorde para chegar em casa, só foi quando eu me livre daquele vestido imundo que eu parei pra pensar no que havia acontecido.

Eu havia abandonado a Nice e o Jerry na festa, e a escola inteira amanhã ficaria sabendo que eu estava transando com o Dom Juan de quinta. Meu mundo ia desabar aquilo só podia ser um sonho, não um sonho não um pesadelo. Eu ia ser a Puta do ano.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?! Será que da pra continuar.
Não esqueçam do reviews.