E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 14
Capn 14 - Hospital


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiii voltei. E queria agradecer muitooooo Marina Batista, garota vc é d+++++++++++++. E brigadãooo flor por recomendar a fic.
Ahhhhhhhhh eu nem acredito oitava recomendação.



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Eu encostei minha cabeça no banco do carro e fechei meus olhos, tudo o que eu queria naquele momento era esquecer por completo aquela noite. Esquecer que um dia eu tinha conhecido o idiota, imbecil do Michel. Uma musiquinha começou a tocar, cada vez mais alto, eu conhecia aquela musica, mas eu me recusava abrir meus olhos, só que a maldita musica não parava ... Então eu abri meus olhos, o motorista parecia impaciente.

—Não vai atender?—ele perguntou.

Meu celular, olhei no visor, numero estranho. Provavelmente engano, mas como ele não parava de tocar acabei atendendo.

—Oi. — Dize colocando o aparelho no ouvido.

—Iza?—Uma voz que eu não conhecia perguntou.

—Chapeuzinho vermelho. —Dize sem vontade, liga no meu celular e ainda pergunta se sou eu mesmo. Fala sério.

—Acho que isso é um sim.

—É um sim. Mas quem tá falando?—Perguntei curiosa.

—Iza preciso de você e é urgente. —O homem do outro lado da linha, pelo menos tinha voz de homem falou impaciente.

—Tá, eu preciso do gênio da lâmpada. —Eu disse ironicamente. —Mas ele também não apareceu.

—Gatinha você é cruel. —ele parecia se divertir. —Mas eu chegue primeiro.

—Mas esqueceu a senha. —Aff o que eu tava falando.

— Sério Iza, eu preciso que você vá para o hospital. —Ele disse sem rodeios.

Hospital. O que aquilo podia significar? Um monte de coisa e todas ruins.

—O que... O que aconteceu?—eu perguntei realmente apavorada.

—O Michel...

—O quem tá falando? O que aconteceu com ele?—eu disse entre irritada e apavorada.

—É o Max gatinha. Ele levou um soco e tá mal...

Bem feito. Eu própria devia ter socado a cara dele.

—Esquece. —eu disse lembrado tudo que aconteceu. —Ele bem que mereceu.

—Mas ele esta muito machucado. —O Max gritou do outro lado da linha. —ele pode morrer e quer pedir desculpa pra você. Você não pode negar isso...

—Hã. Ele pode morreu por um soco?—Eu perguntei duvidando daquela historia.

—Não foi um soco qualquer. Ele levou uma bela surra... —Agora o Max parecia muito nervoso. —Você vai ou não vai?

—NÃO. Eu mando flores para o enterro dele. —Eu disse desligando.

O Motorista do carro me fitava com os olhos arregalados.

—O que é?—Perguntei irritada. Ele voltou fitar a estrada.

Cuidado como o que deseja. A Voz melosa de avó Ana veio na minha mente. Eu agradeceria se esse meu pedido fosse atendido. O Michel merecia, merecia muito isso... Droga quem eu estava enganando.

—Moço pode ir para o hospital. —Eu cutuquei o motorista. Que sorriu imediatamente.

Porque eu não conseguia ser aquelas pessoas rancorosas que guardavam rancor eterno. Porque eu tinha que perdoar, não importava o quando me magoasse. Eu não conseguia entender porque eu estava preocupa ou invés de feliz.

Eu parei de frente para a recepcionista do hospital, aflita, não dava para acreditar a quinze minutos atrás eu estava desejando que ele morresse, e agora tudo que eu queria era que ele ficasse bem.

—Boa noite. —A recepcionista não parecia muito feliz com minha presença, mal sabia ela que eu também não.

—Eu gostaria de ver Michel Basto. —Ele não podia morrer né? Quero dizer, esta tudo bem e de repente bãn. Eu mordi minha unha aflita.

—Michel Basto. —A recepcionista disse como se refletisse.

—O garoto que acabou de chegar. —Eu realmente estava ficando impaciente, será que ela podia andar logo antes que eu mesmo fosse ter um treco ali.

—Ah sim. —Segundo corredor à direita. —No pronto socorro.

Pronto socorro. É realmente ele não podia estar bem. Quer dizer então era verdade. Eu nem conseguia pensar direito.

—Obrigado. —eu disse caminhando para onde ela tinha me orientado. Eu estava lutando para me afastar dos pensamentos cruéis que cruzavam minha mente.

Antes que eu chegasse ao local indicado, eu pude vê-lo. Ele realmente não aparenta estar morrendo, Ele estava sentando em uma cadeira com alguma coisa no rosto.

—Então o Michel esta morrendo!—Eu disse olhando diretamente para o Max que ficou vermelho.

O Michel tirou gases sujo de sangue do rosto e sorriu.

—Eu disse que ia funcionar cara. —Ele parecia feliz.

—Funcionar. —Eu olhei do Max para o Michel.

—Eu só fiz o que ele me pediu. —O Max se defendeu.

Eu bufei. Agora as coisas estavam ficando bem claro para mim. Mas eu estava feliz que não tivesse sido nada serio, mas claro que eu não ia deixar ninguém saber disso.

—Eu sei, eu sei. —O Michel disse pacientemente. — Eu não devia ter mentindo, mas eu tinha certeza que você não viria se fosse de outro modo.

—Claro que eu viria. —Eu sorri cruelmente. — Pra garantir que você não escaparia vivo dessa.

—Ah vai disser que foi por isso que você veio. —Ele disse debochadamente. E eu queria tanto dizer que aquilo era verdade. —Você não me engana ratinha. —ele piscou para mim.

Eu me virei e comecei andar de volta pelo correndo.

—Aiiii, aiiii aiii.—O Michel começou a gritar desesperado e eu continuei andando. —Tudo bem, tudo bem. — Ele disse correndo atrás de mim. — Me desculpa não devia ter feito isso.

— Você não devia ter nascido. —Eu continuei andando.

—Puxa ratinha essa doeu.

Eu me virei e fitei bem seu rosto. Foi só ai que eu percebi alguns pontos acima da sobrancelha, eu tentei contar mentalmente, mas aquele sorriso idiota era demais para deixar eu fazer qualquer coisa.

—Dez.— Ele disse sorrindo.

—Dez? —Eu repeti sem entender.

—Os pontos. —Ele passou os dedos por cima levemente. — Mas foi só porque aquele idiota me pegou desprevenido. —Ele pareceu irritado.

—Idiota?—Eu parecia uma retardada repetindo tudo que ele dizia.

— É aquele namoradinho da Thifany, ele jogou sujo...

—Qual é? Você nunca ia ganhar daquele cara, ele é duas vezes mais forte que você. —O Max disse.

—Eu estava distraído foi só por isso.

—Parece que se esquece do mundo quando a Thifany esta por perto.—O Max disse dando de ombro

Eu bufei de raiva e me virei começando andar de novo.

—Eu só lamento ele não ter feito o serviço direito. — Eu disse saindo na recepção.

—Vamos lá Luiza, não seja tão cruel. —Ele disse seguindo cada passo meu. —Me perdoa vai. Quase que nosso plano da certo. A Thifany estava quase na minha de novo.

Eu teria um surto se eu ouvisse novamente o nome daquela vaca.

—Até o namorado dela aparecer. —O Max completou e o Michel preferiu ignorar.

—Eu não sei o que aconteceu. A Thifany...

—Cara você é muito IDIOTA. —Eu gritei com raiva. O Max e o Michel olharam para mim surpresos. —Eu vou te explicar o que aconteceu. A Thifany NÃO gosta de você, ela só quer garantir que vai ter sempre um idiota babando por ela...

—Isso não é verdade. —Ele me interrompeu contrariado.

—O pior cego é aquele que não quer ver.—Agora sim eu estava irritadíssima. Como alguém não conseguia ver as coisas na frente dele.

—Luiza...

—E você é mais IDIOTA ainda por acreditar que eu vou ajudar você novamente. Mas nem morta mesmo. Não depois do que você me fez... Cara eu tava te ajudando e você me tratou como se eu fosse qualquer um, nem um obrigado você disse. —Eu desabafei minha raiva.

—Não foi bem assim.—Ele tentou se defender.

—Você me humilhou sim.—Eu bufei de raiva.

—Eu não tive a intenção.

— Claro a única coisa que passa na sua cabeça é aquela vaca loira.

—Não fala assim dela.

—Pode ficar despreocupado. EU não vou falar mais assim dela, na verdade eu nunca mais vou falar com um IDIOTA COMO VOCÊ.

Ele parou de andar e ficou me olhando como uma idiota que ele era. Eu me virei e fui embora para casa.


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Notas finais do capítulo

Então o que estão achando???? Estou aceitando sugestões... Ah e não esqueçam dos reviews.
Bjs