E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 13
Cap 13 - Infelicidade.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou muito mais muito REVOLTADA, eu ainda não consigo acreditar que o cap 13 SUMIU, desapareceu, escafedeu.
Como assim? Eu post ele num dia e qdo entrei novamente no NYAH ele tinha simplesmente desaparecido, mais isso ñ é a pior parte, o pior mesmo é que eu não tinha salvado uma copia do cap, então eu tive que reescrever tudo de novo, ai ñ ficou bom, e eu fiquei muito mais muito mais REVOLTADA...
Eu queria pedir descupa para minhas leitoras que deixaram reviews no cap que DESAPARECEU... Sorry garotas.



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Eu estava começando acreditar que estava pirando. Essa era a única explicação lógica que eu encontrei para ter gostado daquele beijo. Porque outro motivo seria?

—Vou pegar algo para beber?—O Michel disse sumindo. Ele também não parecia estar à vontade com aquela situação.

Então eu fique parada e sozinha no meio do salão. Existe coisa pior do que ser abandonada no meio da festa sozinha. Claro que tinha, na verdade existia um milhão de coisa pior, mais nada comparado ao que estava para acontecer.

A Thifany parou na minha frente com um vestido preto que dava para ver metade da bunda dela, tá nem tanto, mais faltava pouco para isso. Cara eu nem sei como ela conseguia respirar dentro daquilo.

—Por favor, podia pegar um refrigerante para mim. —Ela disse me olhando de cima em baixo.

O que aquela vaca estava pensando que eu era?

—Porque seus neurônios não conseguem achar o bar?—Eu juro que se ela não parasse de me olhar daquele jeito íamos ter espaguete de loira.

—Ah, desculpa achei que você fosse à garçonete. —Ela disse dando o sorriso mais falso do mundo. —Ah, mais você é a garçonete. —Ela falou ironicamente saindo logo em seguida.

Isso mesmo corre capeta antes que eu te exorcize.

Cara, eu mal conseguia acreditar no que aquele ser vindo do outro mundo havia me dito. O pior de tudo é que eu nem reagi, fiquei parada olhando para ela com cara de taxo. Mas isso não ia ficar assim. Eu acho pelo menos.

—O que ela queria?—O Michel perguntou aparecendo do nada.

—Me desejar felicidade. —Eu dei o meu melhor sorriso.

—Jura?—Só faltava ele começar a dar um de canguru e começar a pular de tanta felicidade. —Isso significa que o nosso plano esta funcionando.

—Você acha. —Aff, eu não conseguia acreditar na felicidade dele.

—Claro, se ela veio até aqui é porque ela se importa. —Ele realmente acreditava naquilo. —Vem vamos nos sentar.

Ele disse me abraçando pela cintura e me conduzindo em direção à mesa que Max estava sentado. Mas antes de nos aproximarmos Max fez um sinal esquisito com as mãos, que nem em mil anos eu entenderia, então Michel virou para o outro lado.

—O que foi?—Eu perguntei sem entender nada.

—Nada, só não quero mais sentar ali. —Ele disse dando de ombros.

Aquilo estava me cheirando muito mal. Ele podia até me convencer que não queria se sentar naquela mesa, mais ele nunca conseguira me convencer de que queria se isolar da festa. Ah isso nunca mesmo.

Atravessamos o salão até uma enorme porta de vidro que dava para o jardim todo iluminado, em volta da piscina havia algumas mesas, e alguns poucos casais estavam por lá. Andamos até uma mesa distante, então o Michel sentou sobre ela. Eu cruzei meus braços e esperei, até não agüentar mais.

—O que estamos fazendo aqui?—Perguntei impaciente.

—Nada demais. —Ele disse dando de ombros.

—Hã. Eu preciso fingir que acredito nisso?—eu disse cruzando meus braços, estava frio.

—Será que uma vez na vida você não pode confiar em mim?—ele perguntou rindo.

—Sinceramente acho isso improvável. —eu disse brincando com o meu copo de refrigerante intocável.

—Eu só quero pensar um pouco.—Ele disse levantando a cabeça e eu estremeci, realmente estava frio.

—Oh você pensa, isso é surpreendente. —Eu disse ironicamente.

—Você é sempre tão gentil. —ele disse me puxando e me abraçando.

—O que... que esta fazendo?—Eu perguntei realmente confusa.

—Dã Te abraçando. —Ele disse como se fosse obvio. E era.

—Eu sei.

—Você esta com frio. —Ele disse enquanto me obrigava a encostar minha cabeça no seu ombro, e eu pude sentir o perfume delicioso dele. Cara isso não pareceu justo.

Ficamos em silencio, não era um silencio constrangedor, mais estranhamente familiar, eu fechei meus olhos, enquanto o Michel brincava distraidamente com uma mecha de meu cabelo, tudo estava indo perfeitamente bem. Eu podia até gostar daquilo. Mas como alegria de pobre sempre dura pouco, a minha é que não ia ser longa. Enquanto eu acreditava que estava sonhando, porque aquilo não podia ser real, não eu e o Michel junto.

—Se escondendo?— Realmente eu devia estar sonhando e aquele era hora em que o sonho se transforma em pesadelo, porque Thifany Will disse bem na minha frente. — Eu não te culpo, uma companhia como essa?Porque é claro que você teve gosto melhor.

O Michel olhou para a loira aguada e seus olhos brilharam. Eu juro que acreditei que ele ia pular em cima dela. Homens...

—Nós...

Ele olhou para mim, me empurrando levemente para longe, eu me afastei de boca aberta, ele não podia fazer isso comigo. Ele não ia fazer aquilo...

—Não temos nada serio. —Ele disse por fim.

—Claro quem pensaria em ter algo com essa garota... —Ela não deixou duvidas do quando aquela resposta a agradava. —Apesar de que pra diversão ela teve servir.—Ela me olhou de cima em baixo novamente.

Eu olhei para o Michel esperando que ele me defendesse, mas quando ele abaixou a cabeça eu tive certeza que ele não ia dizer nada. Então eu senti raiva... Mais muita raiva. Não só da loira aguada e do que ela disse, mas principalmente do Michel, por ele ser um completo idiota, e eu acabei sentindo raiva de mim mesmo, porque por um instante de insanidade acabei acreditando nele.

Ainda bem que eu sempre soube me defender sozinha. Eu olhei para o meu copo de refrigerante e um sorriso maldoso surgiu nos meus lábios, eu ainda olhei mais uma vez para o Michel esperando sua reação,numa esperança idiota, mas ele nunca me defenderia não daquela loira, então eu jogue todo meu refrigerante na cara da loira anoréxica.

—E só pra constatar. —Eu disse quase enfiando o dedo no nariz dela. —A única puta aqui é você

—O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO?—O Michel pulo da mesa gritando comigo.

Eu não conseguia acreditar que ele havia falado daquele jeito comigo, eu não conseguia acreditar... Nem que eu vivesse trezentos anos eu ia conseguir acreditar.

—Michel. —A loira aguada choramingou.

—NUNCA MAIS FAÇA ISSO. —ele disse se aproximando da loira anoréxica que estava desfigurada pela maquiagem borrada. Meus lábios tremeram, eu estava arrasada pela reação dele.

Eu continuava paralisada assustada demais, incrédula demais, magoada demais para falar qualquer coisa, na verdade eu ainda NÃO ACREDITAVA na reação dele. Como se eu pudesse esperar qualquer coisa de uma pessoa que tinha o QI menor que uma ervilha. Mas eu esperava, eu esperava que ele me defendesse. Será que era pedir demais?

Novamente eu senti raiva... muita raiva de mim. Por ser uma tonta.

O Michel passou o braço pelo ombro da loira anoréxica que choramingava sem parar e começou a se afastar.

—EU QUERO QUE VOCÊ MORRAM... —Eu gritei sem conseguir me controlar. O Michel se virou na minha direção e me lançou um olhar frio então começou a andar novamente.

As pessoas que estavam sentadas por ali me olhavam curiosamente. Mas eu não me importei, eu desabei na cadeira, tentando não derramar lagrima nenhuma.

Mas se tinha uma coisa que eu sabia fazer muito bem era chorar. Sério eu detestava aquelas malditas lagrimas que sempre me envergonhavam nas horas mais difíceis. Elas sempre estavam ali prontas para me humilhar.

Eu não ia chorar. Eu repeti pela milésima vez. Mas mesmo assim as lagrimas já escorregavam livremente por minha face. Eu detestava tudo aquilo... Eu detestava o Michel, eu detestava aquelas lágrimas estúpidas e eu me detestava por me importar por ele.

Porque era obvio até para um elefante voador que o Michel não valia nada. Mas eu era estúpida demais para entender isso. Eu enxuguei meu rosto decidida que eu nunca mais, Nunca mais ia me importar com ele, porque ele não merecia, até uma batata mal amada era mais importante que ele para mim.

Então depois de gastar meu tempo chorando por uma bactéria inútil eu me levantei decidida a ir embora dali. Provavelmente meu rosto devia estar inchado e meu nariz vermelho sem contar que meu cabelo devia estar parecendo ninho de passarinho. Mas eu precisava sair dali, então eu praticamente enterrei minha cabeça no chão, enquanto atravessava o salão de festa, rezando para que ninguém percebesse meu estado.

Quando eu cheguei à porta alguém começou a me chamar, então eu comecei a andar bem mais rápido, eu não queria que ninguém me visse daquele jeito por causa de um imbecil. Eu corri até a porta de saída e entrei no primeiro taxi que apareceu, a pessoa me chamou uma duas ou três vezes antes de eu fechar a porta com força do taxi.


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Notas finais do capítulo

Ah agora eu sei, só demorando muito pra post que vcs deixam reviews né?
Então qdo mais rapido vcs deixarem reviews mais rapido eu posto
Ps: Nem pensem que é chantagem rsrsrsrsrs.