E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 11
Cap 11 - Namorando.


Notas iniciais do capítulo

Quem ta feliz levanta a mão o.
Gente eu to muitoooooooooooooooooo feliz de verdade. A fic recebeu mais uma três recomendação. MENTIRA Por isso resolvi post agora só pra agradecer minhas amigas.
Bianca Lima
Rachael
Amuhenamore
Brigado garotas



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70867/chapter/11

Será que alguém iria me processar se eu fizesse o massacre da serra elétrica dois. O que aquele rato tava fazendo ali? Rato?! Melhor Ogro. Cara isso era demais para uma pessoa só.

—Uau. — Ele disse olhando eu de cima a baixo, e claro que eu fique vermelha de vergonha quando eu percebi que ainda estava com minha roupa de dormir de corações rosa.

—Perfeita. —Ele disse dando um sorriso safado.

Eu lancei meu olhar fulminante para ele enquanto me escondia atrás da porta apenas deixando minha cabeça para fora.

—O que você esta fazendo aqui? —eu perguntei. —Nós tínhamos uma festa para ir. Não que eu me importe de você ir desse jeito, tenho certeza que você vai arrasar assim. —ele disse tanto um sorriso torto e lá estava eu parecendo um tomate novamente.

—Eu nunca disse que ia. — Eu lembrei-o.

—A gente tinha um acordo lembra. —ele disse sério eu detestava quando ele fazia isso.

—Sim, mas eu não tenho culpa se meus pais não me deixaram ir nessa festa. —Só mais uma mentirinha boba não iria fazer diferença. E ainda mais por uma boa causa.

 —Eu acho que posso resolver isso. — Ele piscou para mim enquanto entrava.

—O QUÊ?—Eu gritei.

O que ele pensava que estava fazendo? Ele não podia fazer isso? Quer dizer isso era o fim, a treva?

—Você esta brincando né?— Cara aquilo me dava medo. Eu tava ferrada.

 —Não, eu não to. — Ele disse passando por mim na porta.

—Vai e se divirta, a gente pode esquecer isso, eu devolvo o vestido e tudo bem? — Droga porque isso só acontece comigo.

—Luiza eu resolvo isso. —ele disse me empurrando delicadamente eu me escondei na parede fria, será que um túmulo era mais frio que aquilo.

Eu tava muito, mais muito ferrada. Eu nem queria ver a cara do meu pai. Era hoje que eu ira bater na porta do São Pedro.

O ogro ambulante do Michel tinha sumido pra dentro da minha casa. Dá pra acreditar nisso? Ele entrou sem ser convidado. Eu tentei espiar sorrateiramente para dentro da sala, mas eu não consegui então eu me encostei discretamente na porta rezando para me tornar invisível. Cara porque isso nunca funciona, naquele momento os olhos do meu pai caíram sobre mim. Eu engoli em seco, ai meu lindo pescoçinho.

—Luiza que roupas são essas. —Ele arregalou os olhos e eu pude ver fumaçinhas saindo por suas orelhas, definitivamente aquilo não era um bom sinal. Eu havia me esquecido do meu pijama de novo. Mais que Droga, eu subi as escadas voando, coloquei a primeira coisa que vi na frente voltei para sala. Agora o ogro ambulante estava sentado no sofá ao lado da minha mãe toda sorridente, e com o meu pai emburrado no outro sofá. O que havia acontecido por ali?

 —Você pretende ir assim para festa?—Minha mãe sorriu. Eu olhei para mim mesmo o que havia de errado com o meu jeans.

Ei espera ai. Quem disse que eu ia à festa?

 —O que? Eu não vou à festa alguma.

—Viu a menina não quer ir. —meu pai parecia bem feliz com minha decisão. Rá bem feito pra vocês.

—A Luiza precisa se divertir. —Minha mãe lançou o olhar reprovador que eu tanto conhecia para o meu pai.

—Sério eu estou me divertindo pra valer em casa.—Eu soltei o meu melhor sorriso enquanto dava um passinhos de dança.

—Oh, querida não precisa esconder mais, o Michel já nos contou. Um alarme disparou na minha cabeça. O que quer que aquele imbecil tenha dito não podia ser nada bom, mais nada bom mesmo. Meu pai lançou um olhar perigo, mais muito perigoso para mim e depois para o Michel, eu podia sentir o meu sangue escorregando, a Meu Deus o que eu havia feito para merecer aquilo.

—Seja o que for é mentira. — Depois não diz que eu não avisei.

—Não precisa ter vergonha, somos pais liberais lembra. — Tá eu só queria saber aonde eles estavam quando eu quis ir para acampamentos com alguns amigos.— É super normal namorar na sua idade —Minha mãe faltava soltar fogos de artifícios enquanto meu pai parecia desejar ter uma metralhadora nas mãos. Eu daria uma pra ele de presente no dia dos pais, se eu soubesse que ele iria usar com a pessoa certa. Ou seja, com o Michel.

—O quê? — Eu acho que eu estava surtando. Ou minha mãe havia se juntado ao Michel para infernizar a minha vida. Não que ela não fizesse isso antes... —E é claro que vocês podem sair para comemorar? Comemorar? Quem pensaria em comemorar quando o Titanic estava afundando.

—Você me paga por isso. —Eu resmunguei para o Ogro.

—LUIZA. —Minha mãe quase estouro meus tímpanos. O ogro devia estar adorando aquilo, afinal ele adora me irritar.

—Não se preocupe dona Marta. —O Michel disse dando aquele sorriso da propaganda do “colgate”. — A Luiza só esta assim porque ela não queria dizer nada sobre o nosso namoro, mas eu não achei certo esconder isso de vocês.

—Viu só Jorge ele é um cara responsável, e você Luiza não devia ter escondido isso dos seus pais.—Minha mãe me lançou um olhar reprovador.—Ainda bem que o Michel é um rapaz de juízo.

O quê? Minha mãe estava me dando uma bronca por causa de algo nem tinha feito.

—A dona Marta não brigue com a Luiza ela só estava preocupada com a reação de vocês. —Ele disse mostrando aqueles dentes que eu ia arrebentar. Minha mãe olhou para ele e sorriu. O que havia dado nela? Eu acho que ela havia trocado a erva do chá dela.

—Tão gentil.

Meu pai apenas tossiu seus olhos pregados na TV, aposto que ele não sabia nem o que passava na TV, ou quem sabe sim, ele podia estar emprestando algumas idéias de como fazer um assassinato.

—Vá se arrumar Luiza. —Sério a minha mãe e o ogro combinavam perfeitamente bem, eles me odiavam...

— Espero que o vestido tenha servido. — Ele me olhou de cima em baixo. Aquilo realmente era perigoso.

—Vestido?!—eu vi os olhos da minha mãe brilhar. Lascou.

—Eu queria que fosse uma noite especial. —O ogro disse enquanto minha mãe faltava bater palminhas de felicidade. Meu pai se remexeu desconfortável no sofá, acho que ele estava enojado com aquilo tudo. Pelo menos eu estava.

Eu bufei de raiva. E sai batendo os pés enquanto minha mãe falava algo tipo o quando o ogro era atencioso. Eu tentei demorar o menos tempo possível no meu quarto, deixar o Ogro e minha mãe juntos, era muito perigoso mesmo. Eles podiam arquitetar qualquer coisa para arruinar o que sobrou da minha vida. Não que seja muito. Quando eu entrei na sala minha mãe ria de algo que o ogro tinha dito, enquanto parecia que meu pai ia esmagar o controle da TV na mão.

—Você esta realmente linda. — O ogro disse se levantando, minha mãe fazia sinal de positivo com as duas mãos, enquanto meu pai bufava.

—Olha, como a minha menina esta linda. — Porque ela tinha que ser exagerada assim.

—A garota mais linda. — O Ogro disse me puxando pela cintura e me deixando bem próximo dele.

— Vocês formam um lindo casal. — Minha mãe ia precisar de um babador.

— Casal? Eu e ele. Só se eu for à assassina e ele a vitima. — Aquilo definitivamente me pareceu uma boa idéia.

— E como você viveria sem mim?—O ogro disse no meu ouvido. Feliz. Muito feliz.

—Acho que a gente já vai. —O Ogro disse pelo menos ele prestava para alguma coisa.

—Claro e se divirtam.

—Não demorem. —Meu pai resmungou assim que chegamos à porta. Agora aquele traidor falava alguma coisa.

Lá estava eu dentro do carro do maior idiota que eu conhecia tudo por quê? Porque a Nice tinha me arrastado para uma festa em lua cheia e agora eu era amaldiçoada.

—Ignore minha mãe. —Eu disse assim que ele ligou o carro.

 —Eu gostei dela. — Ele sorriu.

—Muito melhor que a minha. —ele disse isso e seus olhos brilharam de tristeza.

—Sério?—eu duvidava que alguém superava a minha mãe.

—Sério, ela nunca se importou muito comigo. — ele realmente parecia perdido. Porque que ele tinha que ficar fofo agora.

—Eu te avisei que não adiantava fugir de mim ratinha. —ele disse mudando rápido de assunto. Acho que ele não queria falar daquilo, e eu não queria saber.

—Porque ratinha?— Eu perguntei irritada, eu não agüentava mais aquilo.

—Porque você vivi fugindo de mim, como uma ratinha foge de um gato, e eu acho que realmente eu combine com o papel de gato...

—Esta bem, você me convenceu. — Eu levantei a mão em sinal de rendição.

—Eu sabia que você concordava. — Ele deu o sorriso torto dele.

—Concordava com o quê?—agora eu estava surfando na maionese.

—Que eu era um gato.

—Aff , acho que você nunca foi apresentado a modéstia né?

—Eu até fui mais não gosto dela. —ele disse dando de ombros.

—Percebe. —Chegamos. — ele disse estacionando o carro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu to muito feliz pelas recomendaçãos Acho que já falei isso) Mas o caso é que se os reviews aparecerem logo eu post outro cap antes de quarta-feira... Chantagem não só um pouqinho shuashuashuashua