A primeira Meio-Deusa escrita por Gabii Vidal


Capítulo 7
Capítulo 7




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/708643/chapter/7

Saímos do refeitório e Mark fez sinal para que eu me sentasse na grama.

—O que foi? Aconteceu algo?

—Não exatamente, foi só um sonho...-Ele disse corando levemente.

—Você corou – Comentei tirando o cabelo da testa dele –O que houve nesse sonho?

—Eu não sei exatamente...- Ele disse suspirando e colocando a franja novamente no lugar –São vários fragmentos, é confuso. Mas meus irmãos disseram que é comum, são como visões.

—Visões? Tipo como naquele programa antigo, As visões da Raven? –Ele me encarou e balançou a cabeça.

—Sem brincadeiras, Alice. Só estou te falando disso porque você estava nelas! –Engoli seco e fiz sinal para que ele prosseguisse.

—Vi nós dois em uma sala escura, de repente você estava com aquele colar que eu te pedi para guardar...Parecia que você ia me entregar, mas então você jogou no chão e pisou nele. –Ele começou a me encarar no fundo dos olhos –E então mudou o sonho, eu estava sozinho perto dos campos de morangos, estava escuro, mas eu era capaz de ver alguém com uma faca na mão do outro lado da plantação...E quando essa pessoa me olhou eu acordei.

 Eu tremia e provavelmente estava mais branca que o normal. Não gostava disso, visões não trouxeram boas coisas para a minha vida antes.

—Você viu a cara dele?  -Ele negou com a cabeça e encarou fixamente a plantação.

— Só vi os olhos, depois disso acordei.

—Talvez... –Eu disse forçando um sorriso – Talvez seja só um sonho! Muita coisa aconteceu ontem, sua mente devia estar confusa. –Eu completei me esforçando para acreditar naquilo embora eu soubesse que as visões eram bem reais.

—Não podemos fazer nada, só vamos evitar que você fique com o colar.

—E que você saia de noite. –Completei e ele abriu um pequeno sorriso.

—É óbvio, florzinha.

—Florzinha? –Perguntei confusa

—É o que diz a folha. –Ele respondeu tirando um papel das minhas costas e me entregando.

“Eu sou uma florzinha linda”

Senti vontade de amassar o papel , mas acabei  por rir com Mark.

—O que você vai fazer agora?

—Não sei  -Respondi – Acho que vou explorar o acampamento, tem muita coisa para eu conhecer.

—Por que não vamos juntos? Deve ser mais divertido...-Ele propôs enquanto puxava minha mão para que eu me levanta-se.

—Está me dando opções?

—Não exatamente. –Ele sorriu e me puxou até a entrada do bosque.

—O que estamos fazendo aqui?  Não íamos ver o acampamento?

—Nós vamos, mas achei que seria uma boa ideia ver o bosque. –Achei meio estranho mas acabei concordando.

—As loirinhas na frente. –Disse abrindo passagem para ele.

—Essa piada foi horrível, mas vou rir por piedade. –Disse ele fazendo a risada mais falsa que eu já havia presenciado.

—Você que não tem senso de humor...-Murmurei e comecei a segui-lo bosque adentro.

Não era difícil passar por ali, pelo menos não por onde era trilha, porque o resto era puro espinho e mata densa.

Mark ia sempre na frente cantarolando aberturas de desenhos antigos e até mesmo imitando o He-man, quase ataquei ele.

Passaram-se 10  minutos de caminhada e não chegávamos a lugar nenhum.

—Onde estamos indo? Acho que minhas pernas vão cair antes de chegarmos!

—Não seja dramática! Estamos quase lá.

Depois de mais uns 5 minutos chegamos a uma enorme clareira onde ninfas dançavam e penteavam os cabelos uma das outras, e no centro de tudo havia uma mesa de madeira cheia de frutas e outras comidas naturais.

—Céus, o que é isso?

—Elas disseram que seria um desrespeito aos deuses não te receber, então...Considere isso uma festa de boas-vindas. –Ele respondeu me guiando até a mesa.

—Não acredito que fizeram isso para mim...

—Só o melhor para a florzinha. –Ele murmurou e eu joguei um pedaço de maçã nele que começou a rir.

As ninfas se aproximaram e começaram a me receber uma por uma, cada uma me entregava uma flor, e no final de tudo eu já poderia abrir a minha floricultura.

Eu e Mark comemos até não aguentarmos mais e tivemos que convencer as ninfas de que estávamos atrasados para não dançarmos.

Saímos rindo até chegar novamente ao acampamento.

Saímos do refeitório e Mark fez sinal para que eu me sentasse na grama.

—O que foi? Aconteceu algo?

—Não exatamente, foi só um sonho...-Ele disse corando levemente.

—Você corou – Comentei tirando o cabelo da testa dele –O que houve nesse sonho?

—Eu não sei exatamente...- Ele disse suspirando e colocando a franja novamente no lugar –São vários fragmentos, é confuso. Mas meus irmãos disseram que é comum, são como visões.

—Visões? Tipo como naquele programa antigo, As visões da Raven? –Ele me encarou e balançou a cabeça.

—Sem brincadeiras, Alice. Só estou te falando disso porque você estava nelas! –Engoli seco e fiz sinal para que ele prosseguisse.

—Vi nós dois em uma sala escura, de repente você estava com aquele colar que eu te pedi para guardar...Parecia que você ia me entregar, mas então você jogou no chão e pisou nele. –Ele começou a me encarar no fundo dos olhos –E então mudou o sonho, eu estava sozinho perto dos campos de morangos, estava escuro, mas eu era capaz de ver alguém com uma faca na mão do outro lado da plantação...E quando essa pessoa me olhou eu acordei.

 Eu tremia e provavelmente estava mais branca que o normal. Não gostava disso, visões não trouxeram boas coisas para a minha vida antes.

—Você viu a cara dele?  -Ele negou com a cabeça e encarou fixamente a plantação.

— Só vi os olhos, depois disso acordei.

—Talvez... –Eu disse forçando um sorriso – Talvez seja só um sonho! Muita coisa aconteceu ontem, sua mente devia estar confusa. –Eu completei me esforçando para acreditar naquilo embora eu soubesse que as visões eram bem reais.

—Não podemos fazer nada, só vamos evitar que você fique com o colar.

—E que você saia de noite. –Completei e ele abriu um pequeno sorriso.

—É óbvio, florzinha.

—Florzinha? –Perguntei confusa

—É o que diz a folha. –Ele respondeu tirando um papel das minhas costas e me entregando.

“Eu sou uma florzinha linda”

Senti vontade de amassar o papel , mas acabei  por rir com Mark.

—O que você vai fazer agora?

—Não sei  -Respondi – Acho que vou explorar o acampamento, tem muita coisa para eu conhecer.

—Por que não vamos juntos? Deve ser mais divertido...-Ele propôs enquanto puxava minha mão para que eu me levanta-se.

—Está me dando opções?

—Não exatamente. –Ele sorriu e me puxou até a entrada do bosque.

—O que estamos fazendo aqui?  Não íamos ver o acampamento?

—Nós vamos, mas achei que seria uma boa ideia ver o bosque. –Achei meio estranho mas acabei concordando.

—As loirinhas na frente. –Disse abrindo passagem para ele.

—Essa piada foi horrível, mas vou rir por piedade. –Disse ele fazendo a risada mais falsa que eu já havia presenciado.

—Você que não tem senso de humor...-Murmurei e comecei a segui-lo bosque adentro.

Não era difícil passar por ali, pelo menos não por onde era trilha, porque o resto era puro espinho e mata densa.

Mark ia sempre na frente cantarolando aberturas de desenhos antigos e até mesmo imitando o He-man, quase ataquei ele.

Passaram-se 10  minutos de caminhada e não chegávamos a lugar nenhum.

—Onde estamos indo? Acho que minhas pernas vão cair antes de chegarmos!

—Não seja dramática! Estamos quase lá.

Depois de mais uns 5 minutos chegamos a uma enorme clareira onde ninfas dançavam e penteavam os cabelos uma das outras, e no centro de tudo havia uma mesa de madeira cheia de frutas e outras comidas naturais.

—Céus, o que é isso?

—Elas disseram que seria um desrespeito aos deuses não te receber, então...Considere isso uma festa de boas-vindas. –Ele respondeu me guiando até a mesa.

—Não acredito que fizeram isso para mim...

—Só o melhor para a florzinha. –Ele murmurou e eu joguei um pedaço de maçã nele que começou a rir.

As ninfas se aproximaram e começaram a me receber uma por uma, cada uma me entregava uma flor, e no final de tudo eu já poderia abrir a minha floricultura.

Eu e Mark comemos até não aguentarmos mais e tivemos que convencer as ninfas de que estávamos atrasados para não dançarmos.

Saímos rindo até chegar novamente ao acampamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A primeira Meio-Deusa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.