A primeira Meio-Deusa escrita por Gabii Vidal


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora para postar, foi uma semana corrida! Mas voltarei ao ritmo normal.



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Percy acabou indo para trás e caindo da cadeira, enquanto Rachel continuava a levitar cada vez mais alto com os olhos mais hipnotizantes.

Por fim seu corpo se contorceu para trás e ela começou a falar sem mexer os lábios.Quero dizer, ela não, alguém começou a falar através dela.

Ouçam bem – Uma voz que eu era incapaz de dizer se era masculina ou feminina atraiu a atenção de todos – Dessa vez não haverá profecia! Você —O espírito fez com que Rachel apontasse para mim –Você deve ir até o outro acampamento! Eles devem conhecê-la, os deuses disseram que algo importante te espera por lá. –Rachel se contorceu outra vez como se tentasse voltar a consciência.

—Mas quando? Onde isso fica? –Indaguei

Isso é simples, querida. Eles sabem onde fica! Você deve partir esta noite, e pode levar acompanhantes.

—Posso escolher?

—Sim, mas a garotinha –Rachel apontou para Meri que tremia e estava mais branca que o normal –Ela deve ir, insistência divina.

—Ela é só uma criança! E se for perigoso? –Annabeth perguntou se levantando da cadeira de forma brusca.

—Se ela for forte ficará bem, e não generalize crianças, garota. Devo lembrá-la de que você já foi como ela?

 Annie cerrou os punhos e voltou a sentar-se.

—Agora devo ir, meus patronos me chamam! E não se esqueçam, esta noite! —Assim que terminou a frase uma fumaça verde saiu do corpo de Rachel e ela caiu imóvel no chão.

Ah meu Deus...Deuses! Ela morreu?! –Perguntei assustada me aproximando da garota.

O que? Não! –Disse Piper –Logo ela desperta, precisa descansar.

E você, Alice –Disse Frank se aproximando de mim com Hazel segurando-o pelo braço- -Precisamos levá-la ao acampamento! –Ele sorriu e colocou a mão no meu ombro –Quem serão seus  acompanhantes?

—Hm –Parei algum tempo para pensar –Além de Meri, eu levarei Mark , Sid e Anisha. –Hazel levantou uma sobrancelha como se estivesse com dó mais acabou dando um sorriso.

—Então vá chamá-los! Acho que alguns precisarão de tempo para arrumar as malas...

Assenti com a cabeça e segurei Meri pelo pulso dirigindo-me à porta. Mas fui bloqueada por Annabeth que entrou na frente da porta.

—Será que eu posso pegá-la emprestada um pouquinho? –Ela sorriu dirigindo-se a Meredite.

 Encarei minha irmã e vi que ela fazia o mesmo, ela esperava a minha resposta.

 -Se ela não se importar, não vejo problemas...E ela não é minha , não precisava me perguntar. –Entreguei a mão de Meri para Annie e abri um pequeno sorriso –Ela é mais sensível do que parece, cuidado.

As duas foram para um conjunto de sofás no canto da sala e Thalia as seguiu, enquanto isso eu fui avisar aos outros.

Assim que sai da casa dei de cara com Mark. Ele estava sentada no chão ao lado da porta olhando para o nada.

—Oi loirinha! Quer uma noticía? –Ele me encarou sem mudar a expressão.

—Boa ou ruim?

—Depende. Está afim de fazer uma viagem? –Mark levantou uma sobrancelha e se ajoelhou.

—Para onde seria essa viagem?

—Para o outro acampamento! Esta noite! Que bom que está dentro, arrume suas malas!

—Mas eu...-Ele abriu a boca para discutir mas acabou permanecendo calado e se levantando –Não vejo problemas. Quem mais vai?

—Seremos: Eu, você, Sid, Anisha e Meri.

—Meri? –Ele encarou-me confuso – Quem é?

—Minha irmã, vocês se darão bem! Pode avisar o Sid por mim? Vou ver a Anisha. –Eu disse já descendo as escadas da varanda e indo em direção aos chalés.

—Onde nos encontramos? –Ele gritou de longe apoiado no guarda-corpo da varanda.

—Sei lá! Perto do pinheiro? –Respondi ainda caminhando e acabei caindo.

—Olha chão, não sei se você sabe...Mas você não faz  meu tipo. – Cochichei para a grama o que fez eu me sentir mais alterada que o normal.

Olhei para trás e vi Mark se matando de tanto rir.

—Pode deixar! –Ele gritou –Só cuidado com a sombra, vai tropeçar nela também!

—Cuidado com o vento! –Gritei de volta – Vai bagunçar seus cabelinhos sedosos, sunshine!

—Você é péssima nisso...Meu cabelo é sedoso mesmo!  Vá logo!

Me levantei o voltei a correr até a área dos chalés onde encontrei Anisha sozinha.

 Ela estava sentada no meio do gramado, próxima do chalé de Zeus brincando com um gato branco.

 Me aproximei por trás e acabei sendo hipnotizada pela beleza do gato: Tinha o pelo inteiro branco, mas a cauda tinha um rosa degradê na ponta e os olhos eram tão dourados quanto ouro.

Anisha me notou e sorriu.

—Alice! O que faz aqui? –Ela seguia sorrindo, mas soava um pouco preocupada.

—Eu vim te convidar para uma viagem. Terei que ir até o outro acampamento, e achei que você pudesse me acompanhar junto com os outro.

Ela abriu um grande sorriso, e dessa vez eu pude ver a sinceridade nele.

—Seria incrível! Eu nunca fui em uma missão.

—Ótimo! Nós sairemos denoite, esteja perto do pinheiro, ok? –Eu perguntei e ela assentiu com a cabeça seguindo para o chalé de Afrodite.

Relaxei os ombros e senti algo gelado roçar na minha pele. Por alguns segundos fiquei  assustada. Mas logo percebi que era apenas Zelina.

—Já disse que não gosto dela. –Ela disse.

—E eu já disse: Você não gosta de ninguém!

—Isso não é verdade! Tem os Stoll, a Meri, o Caio, a Lucy, a...

—Chega –A interrompi – Muito legal! Mas precisamos nos arrumar, vamos!

A cobra se enroscou no meu pescoço e eu entrei no chalé, que, agora estava lotado.

As máquinas de sorte funcionavam e semideuses de todos os chalés estavam ali apostando.

Virei-me para uma garota morena a minha esquerda.

—O que é isso?

—Hoje é domingo, dia dos jogos aqui! Por que não aposta também?

—Hm, não, mas muito obrigada.

Passei por uma multidão mas finalmente alcancei meu beliche. E foi aí que eu percebi que fazer a minha mala seria muito simples. Eu só tinha praticamente a roupa do corpo.

Mas para não dizerem que eu fui despreparada acabei pegando algumas balas de menta de um pote em uma das mesas, uma pequena faca no nosso arsenal e uma fita para amarrar na Zelina.

—Sinceramente- Ela resmungou zangada –Qual a necessidade disso? Uma fita rosa? Eu sou uma máquina de matar!

 -Sim, mas ficou um charme.

—Se eu pudesse te picar...

—Pena que não pode, gracinha da Alice!

A cobra se enrolou na cabeceira da cama e eu amarrei a minha jaqueta na cintura.

—Que horas são, Zelina? –Ela olhou pela janela e olhou para mim novamente.

—Umas 18:00, no mínimo.

Então vamos! – Eu a arranquei da cabeceira e saí correndo com ela até o pinheiro onde todos estavam reunidos.

—Floresceu a margarida. –Disse Mark com um sorriso de lado, céus, às vezes eu tinha vontade de bater nele.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem, é muito importante! ^^



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