O Deus da Escuridão escrita por AnnaGrandchamp007


Capítulo 8
RUAS! Voltei!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!! Gente linda do meu coração, demorei taaaantooo tempo para postar né?! Perdonaaaa!!!!!! Vários Besos, e desculpe a demora novamente.

PS: É o Gale que vai narrar de novo, mas da próxima vez é a Maya... E se puderem comentar o que estão achando, iam fazer de mim uma gafanhota feliz ;-)

PPS: BOA LEITURA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/708233/chapter/8

— COMO É?

Meu grito desesperado chama mais atenção do que deveria. Mas fala sério; Tártaro? Caos? O que raios eu posso fazer contra esses dois?

Ok, ok. Tenho dois semideuses muuuuito fortes do meu lado. Estou no acampamento só a dois dias (e algumas horas), e já ouvi histórias suficientes sobre a outra guerra, para chegar a algumas conclusões. Como: Nico Di Angelo é um dos semideuses mais poderosos de todos os tempos. E isso não é só uma conclusão, é um fato. As historias são bem doidas, e me assustam um pouco. Mas pensar em sair em missão com ele, faz as histórias parecerem piada. E Maya... Bem... Ela já é aterrorizante por si só. E muito poderosa. 

É, só acho que sou um peso morto na missão. 

— Ei! Para de gritar, idiota. - Diz Maya, dando um tapa na minha nuca. - Vão ficar olhando, droga.

Nico simplesmente gira os olhos.

— Olhem, eu sei. - Ele respira fundo, como se tentasse se acalmar. Depois olha na mesa de Apolo, onde Will o observava ansioso. - Vamos conseguir um plano, prometo.

— E de preferencia um que inclua não acordar o Caos. - Digo.

— Fechado. - Dizem Nico e Maya simultaneamente.

Bem, já da para imaginar que o plano não veio flutuando lindamente em nossa direção. Então saímos do Acampamento meio as cegas mesmo (e dessa vez sem saltar de um ônibus em movimento, porque Nico não é pobre que nem eu, e nem louco).

— Para onde vamos mesmo? - pergunta Maya, sentada em um assento ao meu lado. Nico estava no outro assento, atrás de nós, do lado de uma mulher Hipster que cochilava, encostada na janela.

— Nos encontrar com o pessoal do Acampamento Júpiter. - Diz Nico pensativo. Ele já é na dele, mas desde a despedida nada discreta, mas super sincera entre ele e Will, o garoto da morte anda mais assustador e quieto do que nunca, mesmo com Maya dizendo a Will que prometia que voltaríamos vivos. - Reyna... Tenho certeza que ela pode ajudar.

— Acampamento Júpiter. Não acredito que existam dois acampamentos e eu não sabia de nenhum. - Maya cruza os braços, em total irritação. - E quem é Reyna?

— Uma amiga. - Retruca Nico, um tanto... Agressivo. Maya recua levemente com a reação dele. Ele liberava uma aura estranha. Visível até para mim.

— Nico, está tudo bem com você? - Pergunto, tentando parecer o mais casual possível.

— É. - Ele fica com os olhos encharcados. Mas move a cabeça para que não possamos ver. Acho que tem algo errado com ele, e estou com muita raiva por não poder ajudar. Suponho que tem algo a ver com Will, mas por ter amor a minha vida, prefiro não perguntar. Imaginei que já que como Maya é meio suicida, ela perguntaria. Mas o rosto dela demonstra uma espécie de compreensão entristecida. Fico em duvida se pergunto o que estou perdendo ou se fico calado. Opto pela opção mais segura. A primeira.

Brincadeira.

A viagem prosseguiu irritantemente silenciosa. Depois de ficar entediado umas vinte vezes, pergunto quanto falta para chegar. Aí me lembro que não sei onde estamos indo.

— Afinal, quando chegaremos e onde chegaremos?

— Na cidade. - Diz Nico, distraído com seu anel.

— Ok, já entendi essa parte. E depois?

— Bem, acho que deveríamos esperar lá por Reyna, mas eles estão seguindo pelo Brooklin, já que os outros caminhos foram praticamente barrados por monstros.

— Mas o Brooklin também está lotado de monstros. - Digo, gesticulando feito um doido com as mãos. Não queria voltar para casa. Não queria nem passar perto de casa. Nunca mais.

— É mais seguro que outras áreas. - Responde Nico, recolocando o anel no dedo e se levantando. - Vem, vamos descer aqui.

Maya é a primeira a descer, e parecia bem ansiosa para fugir da conversa. Eu vou por último, por querer muito ficar ali quietinho no meu banco, longe dos problemas. Nico paga o motorista, mas ao descermos ele diz:

— Espero que vocês não sejam tão pobres da próxima vez.

O tom enfezado de sua voz me deu a leve impressão de que ele falava sério. Mas realmente faz semanas que tive dinheiro. Desde então tenho me locomovido saltando dos ônibus na hora de pagar e roubando de plantações.

— Vamos ter que pegar mais algum ônibus? - Pergunta Maya encarando um homem de terno do outro lado da calçada. Ela desvia o olhar depois dele atender o celular e sair andando e falando freneticamente. - O Brooklin tá meio longe ainda. Acho que ir andando não rola.

Nico abre um sorriso sinistro.

— Ainda não percebeu, Maya? É o teste perfeito.

— O teste perfeito para o que exatamente? - Odeio ficar de fora da conversa, embora seja a coisa mais natural na minha vida.

— Viajar nas sombras. - Diz Maya lentamente. Não sei se ela acho que eu era uma criança pequena ou se estava tentando convencer a si mesma de que era isso. - Acha que consigo? Os resultados foram péssimos ontem.

— Bem é a hora de tentar. Vamos juntos, assim a chance de você se perder diminui.

Eles dão as mãos, e Maya oferece sua outra mão para mim. Depois do constrangimento mútuo que sentimos nesse momento, eu aceitei (sinceramente, sorte que eu não estava do lado de Nico) . Então tudo ficou escuro quando eles saltaram na sombra do ônibus ao nosso lado. Eu sinto uns calafrios e arrepios, e quando finalmente perdi o medo do escuro reaparecemos no chão novamente. Nunca fiquei tão feliz de ver bêbados saindo do bar.

— Deu certo? - Pergunta Maya de olhos fechados. (Ela apareceu ao meu lado pouco antes de falar e me deu um baita susto.)

— Deu! - Tentei não gritar, juro. - Isso foi incrível! Novamente eu achando que meu pai foi bem injusto comigo. Não tenho nenhum grande poder do tipo, UAU. Tirando o Kit Monstro habitual, que recebemos no pacote Semideus.

Maya ri do que eu disse, e me deixa corado. Nico escolhe esse momento para nos assustar.

— Você foi muito bem... - Diz ele, antes de quase cair. Ele só não quebrou a cara no chão porque Maya fez a bondade de segura-lo a tempo, mas provavelmente por ser muito magra, ela cai no chão com Nico. Seria uma cena engraçada se não fosse desesperador ver nosso guia/ancião/líder/responsável financeiro cair do nada.

— O que aconteceu? - Eu me agacho desesperado. Pego a bolsa. - Tome, aqui tem ambrosia... Vai funcionar?

Nico pega a ambrosia e come alguns pedaços.

— Desculpem. Eu não deveria mais usar os poderes do mundo inferior, por tipo, uns dois anos. - Ele fica pensativo um instante. - Ordens médicas.

Entendo na hora a referencia a Will. Maya também aparenta entender.

— Precisamos achar um lugar para esperar pelos romanos. - Diz a garota, ajudando Nico a se levantar.

— Eu conheço um lugar... - Mais um exemplo de coisas que eu disse e não deveria ter dito. Essa era uma excelente chance para eu ficar quieto e esperar os mais poderosos da história resolverem. Mas é claro que eu tinha que abrir a boca. - Eu morava aqui perto. Se minha mãe estiver em casa, ela pode abrir a porta para nós. Do alto do meu prédio, acho que vai dar para ver uma  Big tropa de romanos altamente armados.

— Certo. Vamos.

— Aonde pensam que vão? 

Eu não reconheci a voz. Mas não gostei. Era vibrante e rouca. Foi ai que eu a vi, no fim da rua (Passando um bar lotado de bêbados, e vários prédios específicos do Brooklin) uma mulher estranha. Mas num nível de estranheza atômico. Seus cabelos castanhos avermelhados estavam cortados em diferentes níveis. O lado esquerdo era mais ou menos na altura do ombro.  Ele ia aumentando e diminuindo de tamanho conforme chegava ao lado direito, onde era longo, quase do comprimento do de Maya (que chega mais ou menos até o cotovelo). Os olhos da mulher irradiavam loucura e eram de um preto profundo, com olheiras muito bem visíveis em sua pele pálida e branca. O nariz dela era comprido e empinado, e sua boca se esticava em curvas quase cômicas, como uma coringa fêmea. Eu imagino que ela sorria com escárnio. Imagino. Suas roupas eram pretas e cheias de véus roxos. Atrás dela... Oh, meus deuses.

Vários daimones nos observavam, os olhos vermelhos faiscando. Imagino que não eram alarmes de carro.

— Hã... Esses seus colegas parecem muito divertidos, mas nós temos que ir a alguns lugares, tipo, agora. Então, fica para a próxima... Que pena...

— Ah não, Filho de Hermes... Vamos brincar, e vai ser agora. - Ela me rebate com maldade. - Meus filhos não podem esperar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meus amoressss! Eu dei uma boa viajada aqui, então espero que vocês gostem!
Recomendem, e comentem o que vocês acharam!
Beijosssss!!!!!!!!!!!!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Deus da Escuridão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.