O Deus da Escuridão escrita por AnnaGrandchamp007


Capítulo 6
A fumaça verde do mal


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaaaaaa Gafanhotos sul-americanos (nem sei se isso existe)!!!!! Como vai a vida? Mais um capitulo aqui para vossas senhorias. Beijos e boa leitura!!!!!
Ah, PS: EU amo Vocês!
PPS; Quem narra e o nosso Gafanhoto-Mor GALE!!!



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Ser semideus não é nada fácil. Para quem vê, parece legal, tipo alguns tem uns poderes e tal. Mais é claro que com a minha sorte, nem isso eu tenho. Voltando ao geral, as pessoas pensam: Nossa, ele é filho de um Deus da mitologia, tem poderes e participam de aventuras, que LEGAL.

NÃO. Por favor, não diga uma besteira dessas sem pensar um pouco antes. (Ok, talvez seja legal depois, mas na hora H é complicado).

Primeiro, ter um pai Deus não é legal. Eles somem e te deixam com um monte de monstros e bichos que querem com todas as forças te matar. A pergunta é, porque? Para que esse ódio? Cadê o amor no coração? Ai é que está. As "aventuras" sempre vem com o pacote especial, chamado: 99% de chance de morrer.

Ok, ok. Hora de se acalmar.

Maya e eu estamos sentados, encarando o por do sol, quando de repente, sinto uma cutucada no ombro esquerdo. A loira Chase estava atrás de mim.

— Oi. Vocês dois querem vir ao salão de refeições? – Annabeth se aproximou mais de Maya, e apesar do tom simpático e amigável, sinto um pouco de medo de me aproximar dela (ela tem cara de má). Assim que ela terminou de falar me lembrei que eu deveria ter levado Maya para lá. Mas estávamos tão entretidos á alguns instantes, que acabei esquecendo. – Alias sou Annabeth Chase, filha de Atena, prazer.

— Maya Carrow. – Maya trava, obviamente ainda sem acreditar que seu pai é Hades o suficiente para dize-lo. – Prazer.

— Verdade! – Eu faço um gesto com as mãos meio sem sentido, fazendo Maya e Annabeth recuarem. Eu tento não corar por quase ter acertado a testa delas. – Maya, você não conhece quase ninguém! E nem eu! Vamos! Tem comida lá, quero te apresentar ao mundo!

A garota me observa e depois olha para Annabeth, um pouco confusa, eu diria.

— Tá bem...

— Tem certeza que você não é o irmão perdido do Léo? – A outra diz. – A loucura de vocês é parecida.

Eu dou um sorrisinho malicioso, pensando que seria legal ser irmão de um herói como o Léo, mas eu sou péssimo em construções e coisas do tipo. Me chame de O Terror dos Legos se quiser. Soa legal.

Annabeth oferece a mão para Maya se levantar, que após hesitar, acaba aceitando. Já eu me levantei sozinho, quase caindo e com a calça novinha (olha como sou chique) cheia de pedaços de grama (esquece, não sou tão chique). Sigo Annabeth, com Maya em meu encalço. Depois de passar pelos chalés, chegamos ao salão e o encontramos lotado. Ouço Maya engolindo em seco, mas não sei se foi minha imaginação. Espero que tenha sido. Afinal, se aquela garota está com medo, acho que eu, um moleque do Brooklin não tem a menor chance contra o que quer que seja. Quando adentramos no Salão, alguns campistas pararam de falar, para prestar a atenção em nós. Sei que sou lindo (minha mãe que disse, então é verdade, certo?), mas tantos olhares me fizeram pensar que talvez, eles estivessem olhando para Maya com certo receio, que faz sentido, já que ela conseguiu matar uns monstros imorriveis e blábláblá. Deixa para lá. Prefiro fingir que estão olhando para mim.

Acabamos – Eu e Maya – nos sentando na mesa de Hermes, enquanto a Loira se sentava na de Atena. Maya pode se sentar na mesma mesa que eu, porque demoramos tanto que Will convenceu Nico a sentar-se na mesa de Apolo, como faziam normalmente. No fim, para ela não ficar só na mesa de Hades, Quiron nos recebeu dizendo para ela vir a mesa de Hermes. Assim que chegamos lá, meus recém-conhecidos irmãos tiveram um bom senso que eu não tenho, e fingiram que nunca havia acontecido o incidente com as Queres. Por sorte, Maya não recuou nenhuma vez deles, embora estivesse bem retraída. Ela sorria timidamente e quase não falava, mas meus “Brothers” não precisavam que ela falasse muito, só que aguentasse ouvi-los, o que ela fez aparentemente feliz (Não me pergunte o motivo, sério, eu sou o que mais sei de conversas chatas, já que nem eu mesmo me aguento). Eles apresentaram todos os campistas da maneira mais discreta (lê-se, estardalhante) possível: Apontando a pessoa e dando risadas altas. Maya ria e os observava maravilhada. Depois de um tempo, Quiron pediu que todos fizessem o sacrifício aos Deuses, e quando olhei ao prato de Maya, notei que ela era muito saudável. Realmente, isso não é normal. Saladas de todas as cores, alguns tipos de grãos e frutas separadas em um canto. Fiquei tentado a perguntar o nome de cada uma das coisas ali, mas eu duvidava que ela soubesse de verdade. Já eu peguei carnes, macarronada, frituras e tantas coisas gordurosas que daria para fazer uma lista de supermercado. Doei um pouco de comida ao meu pai, e voltei a mesa, esperando Maya. Ela hesita, e joga alguns grãos e verduras. Depois, um cacho de uva, e por fim vem ao meu encontro, com um olhar arrependido e pensativo.

— Você deu aquilo ao seu pai? – Pergunto, me arrependendo na hora.

— É. Mais ou menos. – Ela dá de ombros, mas eu vejo um resquício de divertimento em seu rosto.

— Você dedicou a outro Deus? Isso não dá problema, dá? Tipo, não rola um ciúme e tal? – Imagino os Deuses lutando para ficar com a fumaça da comida queimada. Sério, a cena poderia dar um bom filme de comédia.

— Talvez. – Ela parece ter sua própria cota de pensamentos engraçados. Queria saber o que são. Passamos algum tempo em silêncio, o que me deixou ansioso.

— Eai! – Connor e Travis chegaram e colocaram seus pratos do lado de Maya. – Onde paramos?

— Estavam falando de Percy Jackson, e de como vocês dois ajudaram nas duas guerras. – Ela diz, pensativa. Depois, volta a comer.

— Ah sim! – Connor dá um sorriso. – Nós encarávamos frente a frente Gaia, mas não trememos e empunhamos nossas espadas... Ou eram arcos? Bem, a questão é que nem colocamos minas na colina errada, certo Travis?

— Claro que não. Você colocou na colina errada. – Diz o outro casualmente, mexendo na comida distraidamente.

— Eu? Foi você que colocou minas na colina errada, idiota! – Responde o outro, batendo com força a mão na mesa.

— Quem disse? Eu vi muito bem. Você pegou as minas e coloc...

— Mentira!

— Que nada!

— Você que pôs!

— Idiota cego! Você é mais novo, não viu nada.

— E você é mais idiota!

— Os dois são idiotas. – Diz uma terceira voz. – E as minas que vocês colocaram na colina errada, eram do meu chalé.

Eu vejo quem disse aquilo, e era ninguém mais, ninguém menos que Clarisse La Rue. Me encolho na cadeira, rezando para ela não me ver. Mas infelizmente ela me percebe.

— E então Turner? Já se esqueceu de hoje cedo?

Hoje de manhã, logo quando acordei e fui conhecer o acampamento com Connor e Travis, eu e Clarisse esbarramos e perdemos o equilíbrio. Ela ficou morrendo de ódio, mas por sorte, nós três fomos mais rápidos e ela carregava um punhado de armas e arames farpados que deviam ser do mesmo peso que eu.

— O que aconteceu hoje cedo? Nem lembro direito...

— Vou refrescar sua memória. – Ela promete, com maldade. – Pode ter certeza.

Connor e Travis pareciam prestes a cair na gargalhada. Como eles próprios diziam, Clarisse gostava de mexer com os novatos. Só de pensar nisso tenho vontade de correr atrás de Maya e dizer; Quero ver vencer a filha de Hades que matou os bicho-que-eu-esqueci-o-nome que eram muito poderosos (eu acho)!

Clarisse vai embora, e todos acabaram rindo, um pouco nervosos. Maya sorria, e parecia finalmente feliz.

Pouco tempo depois houve uma movimentação. Todos se levantavam, e disseram a mim e a Maya que estávamos indo para a fogueira, comemorar. Foi divertido. Percy Jackson chegou, e eu finalmente o conheci.

— Fala cara! – Ele dá um tapa na minha mão, como se não nos víssemos a muitos anos. Só para esclarecer eu nunca o vi. – Ah, e você é a Maya! O acampamento só fala da chegada de vocês. Bons tempos, quando eu cheguei aqui. Também foi bem agitado...

— Percy, faça um favor ao mundo e fique quieto um instante! Eu disse a você para não assusta-los agora, que droga. – Annabeth deu um soco em seu braço. Depois, ela segura em sua mão com força. – Desculpa gente. Ele é um Cabeça de Alga mesmo.

Eu dou uma risada. Maya sorri um pouco confusa.

— Já apresentaram todo mundo para vocês? – Ele pergunta. Maya faz que sim com a cabeça – Que porcaria! Já disse que eu queria apresentar as pessoas a quem chegar novo aqui.

O garoto loiro – Jason Grace – se aproximou. Ele estendeu a mão para mim. Eu aperto e Maya o faz em seguida. A garota observa o filho de Zeus, um pouco desconfiada.

— Oi. – Diz. Ele é tão incrivelmente perfeitinho que me sinto como se estivesse encontrando com os caras mais ricos que saiam das faculdades para se embebedar e me encher. — Não se preocupa, é só você apresentar os romanos para ela. Mas eu acho que a Hazel e o Frank vão querer fazer isso.

— Eles virão? Quando? – Annabeth se vira com tudo. Parecia nervosa. – Então está realmente acontecendo?

“O que?”, me pergunto. Eu e Maya nos entreolhamos, perdidos na conversa.

— Então quer dizes que E-Ele est... – Percy aperta a mão de Annabeth com mais força, acho que sem perceber. Era tão ruim – Fosse o que fosse – que ele não tem coragem de terminar de falar.

— Não pode ser. Ele não vai despertar. – Jason cerra os punhos. – Piper e Reyna estão vindo. Tyson, Ella, Frank e Hazel, além de algumas tropas virão também. Vai dar tudo certo. Tem que ser uma coincidência. De novo não.

— Mas o que... – Maya se vira, e encara uma figura atrás dela, segurando seu ombro. Era Rachel. Mesmo eu levei um baita susto.

Rachel não estava com seus olhos normais. E saia uma fumaça verde de sua boca. Fumacinha estranha. Ela começa a recitar umas coisas esquisitas.

Aqueles que agora chegaram terão que partir.

O filho de Hades os irá seguir.

À noite e suas crias iram atiçar.

E querendo ou não, Ele que sempre dormiu irá despertar.

Rachel cai, e Maya a segura. Ela tremia e seus olhos estavam arregalados.

— Uma profecia para você?... Mas como?... – Começa Quiron. Ele chega galopando, e apesar de tentar, seu tom se torna um tom de pergunta, quase interrogativo.

— N-Não... – Maya balança a cabeça. Como se tentasse afastar um pensamento perturbador.

— É verdade então. – Diz Jason, receoso. – Ele está despertando só que agora... Não pode ser.

Percy e Annabeth se abraçam. Maya segurava o braço de Rachel com tanta força que não daria para disfarçar o desespero mesmo que quisesse.

O silêncio predominava. Todos paralisados, assustados e perturbados. Nem mesmo eu, escapo dessa onda de terror, embora eu nem compreendesse o motivo.

De todo o caos, e o medo, concluo uma coisa.

FUMAÇA VERDE É DO MAL.


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Notas finais do capítulo

Gente bonita!!! Obrigado por ler, eu amo vocês do fundo do meu CORE, comentem o que tá bom e o que não tá, deem ideias e coisa e tal. Favoritem e recomendem para os migos e para as inimigas também porque a vida é assim... Se tiverem gostado é claro... Beijocas de luz, e até a próxima! (Em breve, juro, sei que demorei e tals, mais sei lá, tava na bad... Mentiraaa! Era preguiça mesmo).

Tchauuuu!!!!!!!



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