O Deus da Escuridão escrita por AnnaGrandchamp007


Capítulo 1
Quase Normal


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii!!! Genteeeeeee, espero do FUNDOO do meu Core que vocês gostem... Eu estava com essa história na cabeça faz uns novescentos milhões de anos. Só que faltava coragem pra postar e blá, blá, blá... Espero que gosteeeeem. Boa leitura!



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Pelos Deuses, acho que é a primeira vez na vida que eu disse que estava com medo e realmente estava. Que ironia. Só tive medo quando me ameaçaram com a verdade.

Vou explicar. Na verdade, acho que até eu ainda tenho que entender o que aconteceu. 

Minha manhã começou como sempre; Agitada. Quando percebi que havia dormido, me xingo mentalmente. Agora, eu teria menos tempo para fugir. Desço da árvore. As minhas cicatrizes doem e ardem, mas eu me concentro. Tiro as mecha negras do olho, saco o punhal e começo a correr. Pronto. Parabéns Maya, penso. O som dos passos mancos de Empousas se aproxima de mim. Desesperada, continuo me embrenhando nas plantações. Depois de alguns minutos, estou encharcada de suor, e caindo de cansada, mas a correria deu resultado. Logo, o ecoar dos passos sumiu. Infelizmente, o canavial também acabou. Eu fiquei em campo aberto, no meio de plantações de trigo. "As Macieiras" lembrei. Tento ir na direção delas, do lado oposto da onde eu estava. Teria que passar no meio do campo aberto, e eu odiava isso, pois virava um alvo fácil. Saudades das florestas. Por sorte ou azar, acabo percebendo a armadilha antes que ela começasse.

Cães infernais saltam, vindo das duas direções (direita e esquerda). Tenho pena dos agricultores, pois os bichos destruíram uns dois terços da plantação. Um dos cães pula em mim. Consigo acerta-lo com o punhal e ele se desfaz em sombras. Continuo correndo, e foi aí que notei a armadilha; Sombras de gigantes se moviam no espaço entre as árvores. Eu paraliso, e tento voltar correndo para trás, mas vejo que os cães já haviam fechado o caminho, e empousas saiam do matagal. De ultimo momento, dracaenas chegam para apimentar ainda mais as coisas.

— Ah, tá de brincadeira comigo! - Eu digo, com raiva.

Um dos monstros idiotas (Uma empousa, tinha que ser) dá uma risada sarcástica que me deixa com vontade de vomitar.

— Coitadinha... Vamos levar você para a casa, bezerrinha chorona.

Novamente, tenho o ímpeto de sair no tapa com ela. Sabe, ter o gostinho de soca-la um pouco.

— Não sou eu que vou para a casa. Só tenho pena do Tartáro por ter que te aguentar.

Ela rosna para mim. Amo provocar Empousas.

A dracaena chega se rastejando. Que nojo! Parte do motivo de eu odiar cobras (E dracaenas) é o barulho delas se rastejando, que eu fui obrigada a aguentar, por mais ou menos, toda a minha vida.

—Maya... Sss Você sssabe o sssseu papel. Você devera sss retornar conosssco agora sss.

Adicionando mais uma coisa na minha lista de Coisa que Eu Odeio; O barulho que as dracaenas fazem quando falam. (Já falei que odeio cobras?).

— Prefiro morrer, obrigada.

— Seu desejo é uma ordem - Grita a empousa que eu provoquei - Sua carne nem deve ser boa, mas se eu calar sua boca estarei feliz.

Ela vem em minha direção, e eu recuo. Então, estendo minha mão, e as conhecidas sombras saem delas. Elas vão em direção da Empousa e a joga longe com o impulso.

— Ora sua... - A dracaena sorri, interrompendo a amiga da primeira Empousa. A piada interna afeta as duas e elas riem - Ah, sim. Só não podemos mata-la, mas se cortarmos um braço, ou as pernas, sem querer é claro... O chefe não poderá reclamar.

Eu engulo em seco. Sabia que elas não estavam brincando. Então, todos o bicho atacam e eu ergo o punhal, na esperança de poder levar comigo a maior quantidade de monstros possível para a morte. Na outra mão, as sombras começam a sair, mas como eu não ando descansando, elas não terão força o suficiente para todos eles. Logo ficarei esgotada.

Então, uma pedra acerta na cabeça de um dos gigantes. Alguém gritou:

— Ei, também quero brincar.

Os cães se viraram para Quem Quer Que Fosse. As dracaena e empousa também paralisam. Os gigantes ficam procurando de onde vinha a voz, ainda sem entender o que aconteceu. Eu olho e vejo um garoto. Cabelos castanhos bagunçados, olhos verdes brincalhões, como se ele estivesse em um passeio de escola. Ele aparentava ter uns catorze anos, mais ou menos a minha idade. Não confiei nele de cara, mas só porque sofri o suficiente para aprender a ser desconfiada.

A empousa número 1 se vira morrendo de raiva por ele ter pausado seu massacre.

— Quem é você? - Ela pergunta num rosnado. Eu não queria estar na pele dele, mas ele mal pisca.

— Esqueci, nem me apresentei! - Ele sorri travesso - Senhoras e Senhores, abram alas para o inesquecível Gale!

 


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Notas finais do capítulo

Obrigaduuuuuuuuuuuuuu!!!!! Aguardem próximos capítulos, acompanhem e comentem no que melhorar! Obrigadão mesmuuuu! Bjs



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