Blue Sky escrita por Calpúrnia


Capítulo 7
Capítulo Seis


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá! Como vocês estão? Espero que bem! E cá estamos. Vocês prepararam os corações como eu recomendei? Espero que sim, porque... Bom, não vou enrolar. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/708221/chapter/7

Capítulo Seis

Escrito por G. de Oliveira

“quando vi você

tive uma ideia brilhante

foi como se eu olhasse

de dentro de um diamante

e meu olho ganhasse

mil faces num só instante

 

basta um instante

e você tem amor bastante”

(poema “amor bastante” de Paulo Leminski)

A Morte não é má. Claro que aparece em momentos inconvenientes, esses em que tudo vai bem e a felicidade está boa demais para ser real. E mesmo assim é errado condená-la. Condenar quem, então? A vida? Deus? O vizinho? O bebê que acabou de nascer? Não há quem culpar, a Morte é apenas uma consequência, um processo da vida humana que é completamente natural. Todos nós vamos morrer, porém cada um nós quer morrer com honra, algo para deixar, algo que fique marcado em todos os seres humanos do mundo. O problema é que nem sempre isso acontece.

Mas então o que é morrer com honra? Morrer nas mãos de um Imperador? Talvez sacrificando a própria vida? Ou então pelas mãos da pessoa amada? Ora, cada tem um pensamento sobre isso e não podemos julgar ninguém. Há diferentes caminhos para se honrar a própria morte.

Falar é tão fácil, tão bonito, porém tudo se torna besteira em se tratando da morte de quem amamos. Hinata bem sabia disso. Quando Neji morreu ela disse para si mesma que não se lamentaria por sua morte, não sofreria, porque estava escrito nos olhos de seu primo que isso seria proibido. E sua morte apenas significou sua liberdade. Com aquela marca ele nunca foi livre, e sem ela, era melhor.

Já com Hiashi foi diferente. Ela não conseguiu não sofrer. Havia acumulado toda a dor que seu primo deixou, que acabou se somando a dor da partida de Hiashi. A morena bem tentou não fraquejar daquela forma, porém ela não era tão forte quanto pensou que fosse. Era difícil, doloroso, e ela nem queria pensar como seria lidar com tudo isso. Não poderia fugir para sempre, mas enquanto pudesse, o faria.

De alguma forma a batalha estava encerrada. Os nukenin estavam presos (os que ficaram vivos), o conflito tinha tido um fim e todos estavam de volta para casa. Sua casa estava ainda mais vazia. Perguntou-se se não podia simplesmente dar um fim àquele lugar, porém seria errado. Era sua casa, afinal. E tinha Hanabi, que estava arrasada, mesmo que não demonstrasse muito do que sentia. Hinata conhecia a irmã muito bem.

Só que nessa vida todos temos nossos anjos da guarda, pessoas que nos ajudam quando mais precisamos. Hinata tinha o anjo dela, e ele era Uzumaki Naruto. Claro que todos os seus amigos estavam prestando solidariedade para com ela, porém nada se comparava ao que ele fazia. Ela se sentia um pouco culpada, porque ele tinha de cuidar da vila e também dela e Hanabi. E tinha Kotarou.

Nos primeiros dias ela não ligou, não se importou, porque precisava dele, mas a cada dia que ele aparecia com as olheiras cada vez maiores, seu coração doía mais um pouco. Não queria que isso acontecesse, não queria ele sofresse assim. Seus olhos azuis precisavam brilhar, transmitir aquele calor que mantinha todos cheios de esperança. Se ele perdesse isso, como todos ficariam? Como ela podia ser tão egoísta?

E ela se afastou, fez de tudo para que ele percebesse que ela estava bem. Voltou para o Clã, entrou no modo automático e não conseguiu mais ser a Hinata de antes. Aos poucos ela foi entendendo por que seu pai havia ficado tão frio e distante depois da morte de sua esposa. Sim, ela entendia. Era essa dor, a dor da perda. Uma dor traiçoeira, algo que o afunda em uma escuridão cheia de monstros e fantasmas.

Hinata sentia-se vazia. Era estranho porque havia prometido a si mesma que jamais seria engolida por aquela escuridão que cercava seu pai, porém lá estava ela, afundada. Como ela não podia lutar, Naruto lutava por ela e para ela, isso até que ele percebeu que ela não queria mais tê-lo por perto. Não conseguia entender essa atitude, e talvez não quisesse; tinha medo do que poderia encontrar naqueles mortos olhos perolados.

Os dias foram passando, às vezes rápido, em outras, lentamente. Era sempre a mesma coisa, todos os dias, como se o relógio tivesse parado, voltasse e então parava de novo, sempre no mesmo ponto. Estavam presos em uma realidade tão estúpida como aquela? Poderia ser cômico, porque eles tinham sido criados para serem ninjas e um ninja, ao contrário do que alguns pensam, faz seu próprio destino, trilha seu próprio caminho, e estavam daquela forma, parados, pressionados pelas grades da dor.

Do lado de fora tudo ia bem. Konoha estava restabelecida, todos viviam normalmente, comprando e vendendo, sorrindo e contando piadas, sendo quem queriam ser. A cada vez que Hinata saía de casa sentia-se ainda mais deslocada, mais fora do seu lar. Ver todas aquelas pessoas tão bem, tão sorridentes doía muito mais do que ela esperava. Era como tentar fugir do Sol, e quanto mais ela tentava, mais queimada ela ficava. Não queria ter essa visão de Konoha, um lugar que ela sempre amou, porém sua visão já estava bem deslocada há tempos.

E do lado de dentro? Era como viver no mais frio inferno, o que traz a ideia de algo muito ruim, porque se esse inferno fosse tão quente, tudo estaria bem. Ela era uma pessoa que gostava do frio, mas aquele que ela sentia dentro de si, dentro de sua casa, não era bom. Hinata sentia essa vontade, essa necessidade de ter calor, uma luz que pudesse guiá-la para um lugar bem mais confortável do que aquele em que ela estava.

Luz, sol, Naruto: só conseguia pensar nisso. Alguns empregados lhe perguntavam por que sempre deixava todas as cortinas fechadas, mesmo nos dias mais brilhantes. Hinata nunca respondia, pelo menos não com a verdade, mas esta é que Naruto é uma avalanche derrubando-a, esmagando-a e depois a trazendo de volta, acalentando-a, confortando-a. Seu rosto estava gravado no muro Hokage, o sorriso sincero dizendo que ninguém deveria desistir. No começo ela adorava vê-lo, porém naquela situação ela só era mais derrubada. O que havia de errado com ela? O que havia acontecido para ela querer se afastar tanto?

A dor, respondia ela. Era simplesmente essa dor que a mantinha deitada em meio os escombros da tempestade em sua vida. E depois da tempestade, a avalanche vinha, mas sem força, com um carinho em seus movimentos e mesmo assim, Hinata se recusava a levantar, e dessa forma a avalanche partia, feroz, intensa, quebrando tudo ao redor, colocando a baixo cada pedaço do mundo para tentar trazê-la de volta. O resultado? Nenhum. E esse era o problema. Era esse o problema.

Mas tinha solução?

Δ

Naruto desabou no sofá assim que chegou a casa. Era uma mansão ridiculamente grande e vazia. Ele vivia ali sozinho, o silêncio era sempre enorme, e ele não tinha coragem de sair de lá. Quando Tsunade lhe mostrou o lugar, ele ficou surpreendido com a beleza e a forma como estava conservado e ficou ainda mais chocado com o fato de que sua mãe morou ali até se casar com Minato. Algumas vezes ele conseguia sentir o cheiro dela e até mesmo ouvir sua risada, como se estivesse mais próximo dela, e mesmo assim sentia-se cada vez mais sozinho, chegando ao nível do abandono. Pensou várias vezes em voltar para seu apartamento, porém a sensação era pior, então apenas se jogava nessa imensidão.

Isso até Hinata entrar de vez em sua vida. Ele nem dormia em sua casa, simplesmente saía do prédio Hokage e ia diretamente para o distrito Hyuuga, e podia garantir que era mil vezes melhor, bem melhor do que aquela situação deplorável em que ele estava: jogado, lamentando a solidão. Ridículo. Mas o que ele poderia fazer? Naruto sentia como a Hyuuga estava se afastando, afundando de uma forma tão intensa que ele se sentia mais perdido do que ela, sem saber o que fazer, nem dizer para ela. Essa situação era estranha, porque quando estava com ela sempre sabia como deveria agir, tinha esperança, uma chama que não se apagava jamais.

Sentia-se culpado também. Aquele distanciamento só mostrava como ela precisava dele, mas, ao mesmo tempo, ele sentia que ela não queria tê-lo ao seu lado. Não naquele momento. Talvez ela só precisasse de uma pausa, um tempo para entender e organizar sua vida. Naruto estava se pegando a essa ideia para que nada pior surgisse em sua mente. Por várias vezes nos últimos dias só conseguiu se imaginar gritando por ela como se fosse um louco, no meio da rua, pedindo para que ela não desistisse, que continuasse sorrindo, persistindo, como ela pediu uma vez que ele continuasse fazendo. É claro que era uma ideia sem cabimento e poderiam até taxá-lo de perseguidor (e isso poderia acabar com sua imagem como Hokage e pior: em sua prisão!), porém não se sentia bem em deixá-la daquela forma. Para cada pessoa, cada lugar, para tudo, ele via algo de Hinata, especialmente seu sorriso tímido, mas que havia se tornado firme e sem deixar de transbordar carinho.

Suspirou. As noites que passou abraçado a ela estavam lhe perturbando, perseguindo, fazendo com que seu corpo pedisse por mais daquele calor, daquele amor. E não era só isso. Ele não sabia por que, porém uma cena estava lhe visitando nos últimos dias. Tratava-se do dia da prova escrita, quando ela ofereceu uma cola para ele. Essas situações sempre o deixavam sem reação, Hinata o deixava sem reação, porque ela sempre fazia algo que era bom demais para ser verdade.

“…Porque eu te amo, Naruto-kun.”

Ah, sim. Ele jamais esqueceria esse dia, quando ela se declarou em meio a uma luta que sabia que perderia e mesmo assim… mesmo assim ela lutou até o último segundo e graças a Kami-sama, ela ficou bem. Foi a primeira vez que ele entendeu que não poderia se permitir perdê-la, e entendeu que aquele vazio só poderia ser preenchido por ela, a dor só passaria se ela estivesse ali, sendo a incrível mulher que ela era, a mulher que ele ama. A única, primeira e última.

Ele ouviu as primeiras gotas de chuva da noite. Começavam lentas e aumentaram gradativamente. O barulho pareceu deixar o ambiente mais leve, livre e ele mesmo se sentiu assim. Olhando pela janela viu que o céu tinha nuvens, porém a Lua estava persistente, mostrando toda a sua luz e plenitude, como se dissesse: “Ei, não deixarei que seus medos lhe atormentem; iluminarei sua vida por mil noites e mais.”. O loiro sorriu, imaginando que ele tinha duas luas em sua exclusividade. Por mais que elas não estivessem ali.

Lembrou-se de quando a Quarta Guerra terminara. Era um silêncio assombroso onde nem mesmo os vivos conseguiam respirar tranquilamente. Não era uma vitória completa, ele sabia e sentia isso. O mais engraçado de tudo era que o céu se abriu, as nuvens afastando-se para que o Sol brilhasse com força sobre todos eles. Naruto estava de pé, sentindo esse calor em sua pele, pensando que estava realmente cansado e com fome, quando sentiu, mesmo de longe, Hinata. Ainda de olhos fechados ele soube cada movimento que ela fez depois de ser libertada do jutsu: abriu os olhos e olhou ao seu redor, confusa, como sempre fazia quando acordava (o que ele descobriu mais tarde ser um costume dela), esfregou os olhos, bocejou e esticou os braços, e só então se sentou, e, voltando para a realidade, levantou-se em um pulo. Ele só precisou pensar “Estou aqui. Estou bem.”.

E então ela estava abraçando-o com toda a força que ainda lhe restava. Eles choraram silenciosamente por todos e nenhum motivo aparente. Nem mesmo quando caíram no chão soltaram-se. Houve um momento em que se olharam profundamente, buscando algum traço de que ainda estavam presos em uma realidade paralela estúpida, mas não, estavam em casa, o que trouxe certo alívio. Naruto soube o verdadeiro alívio que sentiu quando a viu, sentiu seu calor, soube que estava viva, bem. Sem ela era como se sua vida não valesse a pena. Nada valia a pena. Nada.

A chuva caía tranquilamente, dançando entre as sombras, chamando-o. Seu nome entre os raios, seus olhos azuis alcançando a Lua. Tocá-la? Sim, podia. Mas não ali.

Δ

"Correr, correr, correr". Parecia isso que a chuva lhe sussurrava. A noite estava tão pacífica, tão gentil, permitindo que aqueles dois jovens colocassem suas forças em suas pernas para encontrarem seus destinos, um caminho que deveriam traçar juntos. Ninguém os via, a chuva afastara as pessoas, mas eles não se preocupavam realmente.

Um dia eles descobriram que tudo que faziam deveria ser para si mesmos e não para mostrar algo para alguém. Realizar sonhos, alcançar objetivos, traçar metas, tudo isso deveria ser feito para que eles pudessem seguir uma vida recheada de esperança, a falta dela e a ressurreição deles mesmos. Eles devem sempre seguir aquilo que acreditam, aquilo que os impulsiona para algo maior, melhor, mais intenso, o que proporcionará que asas surjam e eles voem.

Voar, voar, voar. Claro que eles não possuíam asas reais, porém quando estavam juntos eles voavam, como a Lua e o Oceano que andam lado a lado, perseguindo um toque, uma explosão naquele céu tão vasto, com suas almas e corações unidos. Um laço inquebrável que eles possuíam antes mesmo de pensarem em nascer.

Eles olhavam para o céu enquanto usavam suas pernas como se fossem suas asas e sorriam. Permitiam-se sentir aquela felicidade, sentir aquela plenitude, porque sabiam que se encontrariam sempre, seus caminhos eram os mesmos, por isso, por mais que tentassem, jamais fugiriam. Essa era a lição de casa.

Mesmo estando distantes naquele momento, podiam sentir a presença um do outro.

Estavam, na verdade, percorrendo o vasto céu, como se ele não tivesse fim, e mesmo que assim fosse, eles se encontrariam. Sempre havia um jeito. As estrelas iluminariam o caminho, guiando-os para o momento em que a verdadeira fusão ocorreria. Sim, eles eram uma bagunça, bonita, feliz, certa.

Essa era a liberdade? Nunca pensaram que poderia ser assim, mas sim, era isso. Aquela agitação no peito, os corações acelerados, os sorrisos, o brilho desaparecido que voltava aos seus olhos. Era daquilo que precisavam, da compreensão, até mesmo do silêncio. Afinal de contas, algumas vezes as palavras não são necessárias, não quando já se sabe o que há guardado dentro de cada um.

Naruto não queria palavras. Nem Hinata.

Eles corriam, corriam, até o momento em que a fusão foi inevitável. O Oceano e a Lua, as duas safiras e duas pérolas, a força e a esperança. A chuva então parou. As nuvens sumiram para não voltar naquela noite e então o céu iluminou toda a vila. Konoha estava sob o efeito da imperfeição mais perfeita que eram eles. Estavam encharcados; as lágrimas que a Lua derramava misturavam-se com as gotas de chuva em seu rosto, porém ela não estava triste. Não, na verdade ela estava feliz, salva, livre.

E o Oceano estava tranquilo, forte, amando.

Pararam por um momento, pousando na terra que era parte deles, enquanto eram observados pelas estrelas que, curiosas, especulavam o que aconteceria. Sorriram animadas, imaginando como eles eram tão bonitos juntos, um casal de heróis, de lendas.

Caminharam lentamente para que pudessem se olhar de perto, sentir seus cheiros, o calor. Estavam sérios, observando como evoluíram. Naruto que era um menino problema, abandonado, que precisava de amor, de carinho, tornou-se a força de Konoha, um homem amado, admirado; Hinata que era uma menina tímida, submissa, rejeitada em sua própria família e agora era uma mulher incrível, firme, líder e cheia de esperança. Juntos eles completavam a lista de necessidades para se tornarem os melhores, os verdadeiros lendários, não apenas de Konoha, mas de seus corações e almas.

E vendo tudo isso, eles sabiam que eram apenas as estrelas em meio a tantas outras, mas as que mais brilham, todas as noites, até mesmo nas mais obscuras, porque eles… bom, eles não desistem.

— Eu estava errada. — ela murmurou. — Acreditei que eu poderia aguentar sozinha, que talvez eu não precisasse dessa avalanche, mas…

— Eu sei. — interrompeu-a suavemente. — Eu sei de tudo, Hina, e eu entendo. Não fale nada. Vamos para casa.

A Lua sorriu e, junto ao Oceano, lançaram voo pelo vasto céu, mergulhando entre as estrelas que aplaudiam.

— Espere… Casa?

— Bom, quem casa quer casa, não é? — riu. — A casa nós temos, só falta casar.

Os olhos perolados arregalaram-se e, surpreendentemente, eles voltaram aos tempos da Academia.

Ela desmaiou. E ele ficou confuso, mas não demorou a entender.

Aquilo era um sim. Definitivamente.

E ele voou, levando a Lua para um caminho certo de felicidade.

Δ


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Finalmente chegamos ao meu capítulo favorito, dono do meu coração que eu amo demais. Eu nunca serei capaz de me esquecer do dia em que escrevi esse capítulo; acho que foi a única vez em todos esses anos que sentia a força da inspiração (e acreditem, ela existe e muito mais intensa do que vocês imaginam).
O que eu quis mostrar com esse capítulo é a força da esperança e, mais, a força dos nossos sentimentos. Somos catalizadores em ação frenética, funcionando a todo milésimo de segundo e enganar nossos sentimentos é como tentar brincar de Deus e nós sabemos que isso é muito perigoso e prejudicial. O que e quem somos é algo que está dentro, basta olhar. Talvez não seja fácil, mas é a única verdade de que precisamos.
E o que eu amo em NaruHina é isso: essa força, esse companheirismo, esse amor (que sabemos ser um sentimento forte e catalisador). Eu dedico esse capítulo ao Kishimoto por ter nos dado esse casal incrível, de personalidade gritante e doce que nos ajudam a ver mais da força do amor, da esperança e nos dão esperança. Vejo-os como uma inspiração, lendas que jamais serão esquecidas.
Há muitas outras coisas que eu gostaria de dizer agora, mas não consigo encontrar as palavras certas. De qualquer forma, devo avisar que a história está chegando perto do fim, então, preparem os corações. Esse foi o capítulo clímax, ápice da história (ainda que haja mais algumas coisas que deverão acontecer).
Espero que tenham gostado. E muito, muito obrigada por lerem e acompanharem essa história tão importante para mim.
Até mais! ♥