Blue Sky escrita por Calpúrnia


Capítulo 5
Capítulo Quatro


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vocês estão? Espero que bem! E cá estou com um novo capítulo dessa história fofíssima que eu adoro. Acho que é um capítulo aguardado por muitos de vocês e espero que gostem dele, porque é muito cheio de amor e coisas maravilhosas. Sem delongas, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/708221/chapter/5

Capítulo Quatro

Escrito por G. de Oliveira

Naruto abriu os olhos e cabelos azulados foram a primeira coisa que viu. Lembrou-se de que havia ido ao quarto de Hinata na noite anterior, como sempre, e dormiu com ela. Só Kami e ele sabiam como ela lhe deixava mais calmo e mais disposto a seguir em frente, ela era sua esperança. Apertou-a em seus braços e inalou o máximo possível de seu cheiro. Claro que ele não era o melhor homem do mundo, nunca conseguiu entender como ela fora se apaixonar por ele, mas ficava agradecido (e honrado) por tê-la em sua vida.

Ela dormia tranquilamente em seus braços, a respiração passiva e os pequenos braços rodeando sua cintura. Por um bom tempo, ficou observando-a, acariciando seu rosto, a pele macia e branca. Era engraçada a forma como se ele se sentia quando estava com ela. Pensou que o amor dela não poderia chegar até ele, não tão intensamente, porém lá estava ele não se vendo sem ela em sua vida.

As últimas semanas tinham sido ainda piores que nunca. Ser Hokage era extremamente difícil e ele compreendia isso, mas algumas vezes ele se sentia encurralado, como se fosse chegar ao fundo mais rápido do que planejava. Nessas situações, ele se esforçava para se lembrar de todos os sacrifícios, as dores, as mortes, para que não se esquecesse de que era por tudo isso que ele vivia, para que isso não voltasse a acontecer.

Havia problemas, é claro, porém ele havia assumido um compromisso com a vila e com seus integrantes; não falharia. E tinha Hinata, que sempre estava lá com ele, lhe dando forças, acreditando nele, até mesmo quando ele não era ninguém. Se ele não tivesse sido tão baka, não teria demorado tanto para enxergá-la e se não continuasse tão baka, já teria casado com ela. De qualquer forma, eles só precisavam ir mais devagar.

Ela se mexeu e aos poucos foi abrindo os olhos. No momento em que o viu, sorriu e Naruto soube que era o sorriso mais bonito do mundo, e era só seu. Era um pensamento egoísta, mas já não se importava mais; gostava assim.

— Bom dia, Naruto-kun. — murmurou.

— Bom dia, hime. Dormiu bem?

Hinata sorriu e aconchegou-se mais a ele. Naruto riu e beijou sua testa.

— Tudo bem, Naruto-kun? Você parecia perturbado.

Ele suspirou. Essa era a parte mais chata de se explicar, mas ela era inteligente e compreensiva, entenderia tudo muito bem.

— Estou bem agora, hime, mas você está certa.

— É algo com a vila, certo?

— Sim. Um grupo de rebeldes está fazendo saques em várias vilas, independente de tamanho e conseguiram e estão matando várias pessoas. Eu fiquei louco com isso, porque nós sabemos no que isso pode resultar e não estamos 100% recuperados da Guerra. Madara fez muitos estragos, e as marcas continuam lá.

— E o que eles estão saqueando? — ela perguntou séria, assumindo a postura de uma líder.

— Tudo que estiver ao alcance e não se preocupam em deixa rastros, matando o máximo possível.

— Quantos mortos?

— Mais de 200.

Ela arregalou os olhos, porém o susto deu lugar à preocupação. Hinata nada disse por um tempo até que o abraçou.

— O que você quer fazer?

— Matá-los.

— Você sabe por onde eles estão?

— Mandei alguns grupos para patrulha e busca, mas está difícil.

— Quantos você precisa? — perguntou ela, séria, novamente.

— Hinata, não...

— É a minha vila também, a minha gente, e eu não vou permitir que destruam minha paz de novo. — ela sorriu. — Diga-me um número e nós iremos.

— Você é cabeça-dura demais. — ele riu. — Eu adoraria um grupo de Hyuugas, mas você sabe que é perigoso. Eu não quero me arriscar demais.

Hinata deu um tapa no braço dele.

— Deixa de ser chato! Por Kami! Credo. Está me subestimando?

— Hinata! Não! Estou preocupado, sabia? — disse, exaltado. — Eu não sou louco de deixar a mulher que eu amo se machucar.

Ela arregalou os olhos e ele também, só então percebendo o que havia dito. Eles ficaram em silêncio por um tempo, o clima estava diferente. Hinata sentia seu coração batendo tão forte que os outros sons haviam sumido, sentia-se prestes a desmaiar, como fazia quando era menor. Teve de respirar profundamente e quando o olhou novamente, ele estava próximo demais.

— O quê? Não posso me preocupar com a mulher da minha vida? — ele murmurou.

Ela não deveria chorar, mas foi inevitável sentir os olhos ardendo. Por quanto tempo esperou ouvir isso?

— Se você estiver mentindo, eu vou fechar todos os seus Tenketsus.

Naruto riu e beijou-a lentamente. Podia sentir as lágrimas de Hinata em seu rosto, porém ele sabia que não eram de tristeza. O que havia dito foi tão espontâneo que nem podia acreditar que disse mesmo que a amava, mesmo sabendo que era verdade.

— Hinata-sama? Kotarou quer falar com a senhora. — disse Ko, do outro lado da porta.

Ele franziu o cenho.

— Kotarou? Quem é Kotarou?

Ela revirou os olhos.

— Já estou indo, Ko. Obrigada.

— Hai, Hinata-sama.

Hinata deu um selinho em Naruto antes de se levantar e ir até o guarda-roupa, pegando um quimono simples. De repente, parou, e ficou olhando-o.

— Eu adoraria ficar aqui, discutindo sobre como você se preocupa demais comigo, mas dever me chama.

— Quem é Kotarou, Hinata? — disse, ignorando o que ela havia dito.

Ela franziu o cenho.

— Hm, um amigo?!

— Amigo? Que amigo? Eu conheço todos os seus amigos. Quem é esse cara?

— Ciúme, Naruto-kun? — perguntou, rindo. — Kotarou-kun é só uma criança.

Ele pareceu relaxar, mas não queria abaixar a guarda. Hinata revirou os olhos e aproximou-se dele, beijando-o por todo o rosto até chegar a seus lábios.

— Não entendi esse ciúme. Eu te amo, baka.

Ouvir essas palavras fez com que Naruto sorrisse e a puxasse para si, dando continuidade ao beijo, que foi lento, amoroso, carinhoso. Eles acabaram caindo na cama e ficaram lá por um bom tempo, fazendo com que se esquecessem do resto do mundo.

— Hm, espera. — ela disse, empurrando-o. — Eu preciso ir, Naruto-kun.

— Ah, não.

— É sério. Kotarou-kun deve estar precisando de mim.

— Está me trocando?

Ela riu e pegou o kimono.

— Não seja bobo. Kotarou-kun é como um irmão. Talvez mais como um filho.

— Filho?

— Conheci-o ontem, mas ele é tão parecido comigo. Quero dizer, comigo quando eu era submissa e fraca, ou era o que o mundo acreditava. — ela disse, pensativa. — Eu quero ajudá-lo, vou treiná-lo.

Naruto sorriu.

— Eu fico feliz, hime. Acho que teremos um prodígio, então.

Ela corou.

— Talvez. Ele é muito mais do que as pessoas pensam. — sua voz estava baixa e triste. — Ele não tem pais, e não tem amigos. Aqueles olhinhos tão sofridos me deixaram esmagada.

Ele apenas assentiu e deixou que ela falasse.

— Eu não posso ficar dando exclusividade para os membros do Clã, mas Kotarou não tem ninguém. Você deve imaginar como é, e pelo que eu percebi, as pessoas não gostam muito dele. Não posso deixar que isso continue acontecendo.

— Eu quero conhecer esse rapaz que chamou a atenção da minha hime. — ele sorriu. — Ele deve ser, realmente, especial.

— Ele é, como se fosse uma fusão de nós dois, entende? Só quero que ele seja feliz e também acabar com essa prepotência da família. Não discordo de que ninjas não devem demonstrar seus sentimentos, mas algumas coisas precisam mudar por aqui.

— Você já mudou muita coisa, hime, acredite nisso. Fiquei sabendo que você cortou a divisão da Souke e da Bouke.

— Sim, eu não poderia mais conviver com isso. Não quero que minha família sofra como Neji e tantos outros sofreram. Elas merecem mais do que tudo isso.

— Eu concordo. Você sabe que tem meu total apoio.

— Sim. Eu sei. Obrigada.

Naruto sorriu e beijou-a, mas Hinata não deixou que se aprofundasse.

— Eu preciso tomar banho e fazer milhares de coisas.

— Eu também. Então, vamos economizar tempo, certo? — disse maliciosamente, fazendo-a corar.

— Naruto-kun... Não! Você precisa ir.

— Está me expulsando?

— Não, mas...

Antes que ela pudesse dizer algo mais, ele beijou-a e dessa vez foi com vontade, explorando cada canto de sua boca, sugando seus lábios, fazendo-a suspirar e puxá-lo mais para si. Hinata sabia que deveria mandá-lo embora, porém seu corpo não deixava, era como se estivessem tão agarrados que era impossível desgrudar. E ela nem queria, e Naruto menos ainda.

— Vamos tomar banho, hime.

Ele pegou-a no colo, fazendo-a rir, e entrou no banheiro, colocando-a sobre a enorme pia enquanto tirava sua roupa lentamente, dando atenção exclusiva para seu pescoço, descendo para os ombros e voltando para o vale entre os seios. Hinata sentia que poderia desmaiar a qualquer momento, porque, mesmo que não quisesse, os pensamentos indecentes lhe corrompiam a mente. Seu corpo estava quente, querendo mais de Naruto.

— Você é linda, hime. E é minha. — murmurou em seu ouvido.

Ele tinha a voz rouca, devido todo o desejo que sobrecarregava seu corpo, mas ele estava disposto a ir lentamente. Rapidamente, deixou-a nua. Hinata era perfeita para ele e corada como estava, lhe deixava ainda mais louco. Controlou-se, porque não queria machucá-la. Beijou-a novamente, dessa vez devagar, para deixá-la relaxada e não resistiu em tocá-la com força, especialmente nas coxas grossas.

Parou por um momento para tirar as próprias roupas e ficou surpreso em ver Hinata o ajudando com um sorriso nada inocente. Enquanto ele tirava a blusa, ela já arrancava suas calças, mas ela parou quando viu o volume em sua cueca. Ele virou-a, encostando todo seu volume nas costas dela, esfregando-se logo em seguida.

— Olha o que você fez, hime. — sussurrou para ela, vendo-a se arrepiar.

— Naruto-kun... — gemeu.

Virou-a novamente para olhá-la profundamente. Pela primeira vez, Hinata viu seus olhos azuis escurecerem, chegando perto do tom negro. Poderia ter se assustado, mas isso lhe deixou ainda mais excitada, de uma forma que ela não entendia. Ele a observava e passava as mãos por seu corpo lentamente, lhe marcando com seu toque e seu cheiro. De repente, Naruto pegou-a no colo e levou-a até o box ligando o chuveiro, deixando-a morna. Enquanto ela se molhava aos poucos, ele tirava a cueca.

— Acho melhor ficar só vendo.

— Por quê? Vem cá, Naruto-kun. — o chamou em um sussurro.

Naruto ficou hesitante. Queria-a tanto, mas talvez o banheiro não fosse o melhor lugar. Entrou no box e beijou-a calmamente.

— Hina, é melhor pararmos.

— Não quero parar agora. Eu quero você. Vai me recusar esse pedido, Rokudaime-sama?

Ele sorriu. Puxou-a para mais perto e voltou a acariciá-la, especialmente no traseiro, apertando e se deliciando com seus gemidos baixos. Beijou-lhe o pescoço, sugando e deixando algumas marcas e foi descendo, chegando até o vale entre os seios e apertando-os; eram tão grandes quanto ele imaginou que seria, mas sua mão era grande o bastante para cobri-los. Devorou-os com a boca, usando a língua para sugar os bicos já entumecidos. Ela gemia alto, agora, e puxava seus cabelos. Continuou descendo, beijando sua barriga lisa e macia, chegando às pernas e depois voltando, abrindo-as e deixando uma perna apoiada em ombro. Hinata até tentou impedi-lo, mas antes que pudesse dizer algo, ele já sugava sua cavidade, usando sua língua de forma enlouquecedora, fazendo-a gritar seu nome. Naruto revezava entre lamber e penetrar a língua nela. Ela era apertada e muito gostosa, e não demorou muito para que gozasse. Ele deu uma última lambida e voltou-se para ela, beijando-a, fazendo-a sentir seu próprio gosto.

Pegou a mão dela e colocou em seu membro. Grunhiu, enquanto a guiava, e ela não precisou de muito para saber o que fazer. Fazia movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, às vezes rápido, e em outras, mais lentamente. Naruto sentia que estava prestes a gozar, então fez com que ela parasse.

— Tem certeza?

— Eu confio em você. Eu te amo.

— Eu também te amo, hime.

Ela sorriu e Naruto a fez rodear as pernas em sua cintura, deixando-a em seu colo. Hinata era leve e estava incrivelmente linda, molhada e corada. Começou a penetrá-la lentamente, sem deixar de beijá-la, e preocupado em não machucá-la. Quando já estava totalmente dentro dela, olhou-a e viu-a arfando. Estava preparado para retirar-se dela, mas Hinata começou a mexer-se, incentivando-o a se mexer. Ficou um pouco confuso por um momento, porém viu que, apesar do pequeno incômodo, ela o queria.

Começou a se movimentar, primeiro devagar, mas teve de aumentar, porque ela havia pedido por mais, e ele assim o fez. As estocadas se tornaram violentas e rápidas. Ouvi-la gemendo e, às vezes gritando, lhe deixou ainda mais excitado, mais duro e querendo mais dela. Ele apertava o traseiro dela, deixando-a mais aberta para ele. Naruto sentia-se fora de controle, e não conseguia mais raciocinar que poderia assustá-la ou machucá-la, só queria senti-la e continuar a ouvir seu nome em meio aos gemidos dela.

Sentiu quando a cavidade úmida de Hinata se contraiu e ela se contorceu, gritando. Naruto continuou os movimentos e com mais quatro estocadas intensas, ele se derramou dentro dela, grunhindo intensamente. Ele se segurou e segurou-a com firmeza em seus braços. Ela tinha a respiração pesada, porém em seu rosto havia um sorriso de satisfação inexplicável, uma plenitude que ele nunca pensou que veria.

— Obrigada, Naruto-kun.

— Quem deveria dizer isso sou eu. Vamos terminar esse banho.

Δ

Depois do banho (e dessa vez, realmente tomaram banho), correram para se arrumar. Hinata mandou que ele esperasse do lado de fora do Clã; queria que ele conhecesse Kotarou. Ele saiu, não sem um beijo antes, e ela foi diretamente para o quarto do menino. Kotarou estava sentado na cama, parecia pensativo.

— Sinto muito pela demora, Kotarou-kun. — disse, sentando-se ao lado dele.

— Não tem problema, Hinata-chan. — sorriu timidamente.

— Eu quero que você conheça uma pessoa muito especial para mim.

— Sério? Quem é? — perguntou curioso.

— Surpresa! Venha.

Ela puxou-o pela mão e levou-a para fora do Clã. Alguns dos empregados tentaram pará-la, mas ela não poderia ficar lá, por aquele momento. Quando saíram, Naruto estava esperando-os, conversando com um ANBU, talvez com notícias das buscas. Ficou ao lado de Kotarou esperando que ele terminasse. Depois de alguns minutos, o ANBU foi embora, e ele virou-se, sorrindo.

Hinata olhou para Kotarou e ele parecia surpreendido em ver o Rokudaime ali.

— Bom, vou fazer as apresentações: Kotarou, esse é o Naruto, e Naruto, esse é o Kotarou.

— R-Rokudaime-sama?

— Olá, Kotarou-kun. A Hinata me falou muito de você, estava curioso.

O menino corou, mas manteve-se firme, afinal de contas, ele estava falando com o homem mais poderoso de Konoha.

— Eu... Eu nunca pensei que falaria com um Hokage.

Naruto riu alto, como sempre fazia, mas estava envergonhado. Nunca se acostumaria com isso.

— Não precisa me ver só como o Hokage, 'ttebayo. Podemos ser amigos, certo? E então, você pode me chamar de Naruto.

Kotarou parecia surpreendido com tamanha gentileza vinda de Naruto. Não esperava que ele fosse tão normal.

— Hai! — disse contente.

— Ótimo! Viu, Kotarou-kun? Você tem amigos, agora. E nós vamos te apresentar mais pessoas.

— Sério, Hinata-chan?

— Sim. Vamos? Eu tenho um amigo que tem um cachorro enorme.

— É um Inuzuka?

— Acertou! — riu. — Nos acompanha, Naruto-kun?

Ele sorriu.

— Com certeza.

Δ


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois então, espero que tenham gostado da primeira vez desses dois. E também da declaração de amor mais Naruto que o Naruto pode fazer. Inclusive agora eu me toquei de que a declaração dele em Blue Sky ocorreu do mesmo jeito que em The Last, o que é insano, porque eu escrevi essa fic pelo menos um ano antes do filme.
De qualquer forma, espero que tenham gostado. E até o próximo capítulo!
P.S.: o que vocês acham de uma fic focada na Himawari e os problemas que acarretam a uma herdeira do Byakugan?
Até mais! ♥