The End Of The Peace escrita por Saffra Everdeen Mellark


Capítulo 5
Na arena...


Notas iniciais do capítulo

Oii! Espero que gostem desta nossa arena, esta nova parte da fic...



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São 06:00 da manhã, levanto-me, não preguei olho a noite toda, eu estou tão nervosa, eu quero voltar para casa, eu só queria estar no 12 com o tio Haymitch e que isto nunca tivesse acontecido, tal como todos os anos eu vejo pessoas que conheço morrer. A Effie entra no meu quarto, desta vez sem cortinas, nem vozes estridentes a ecoar pelo espaço, pelo contrário.

—Tu lembras-me tanto a tua mãe, tu lembras-me tanto o teu pai, o teu irmão... vocês mereciam todos tão melhor - ela está a chorar e eu dou-lhe um abraço. - Aqui está a tua roupa.

—Obrigada por tudo, Effie, aconteça o que acontecer tu vais ser sempre muito importante para mim, como uma avó que nunca conheci - ela foi-se embora a chorar e eu visto a tal roupa. Vou para a sala, bebi água e comi, algo me diz que vou sentir falta de comida na arena, por isso...

Os meus pais levam-me a mim e ao Harry para o aerodeslizador que nos vai levar aos nossos estilistas e despedem-se de nós, os meus pais estão com cara de quem quer chorar.

—Vocês são capazes de fazer isto... - eu sabia que aquilo era para mim.

—Obrigada, algum último conselho? - pergunto.

—Não morram - diz a minha mãe e isso lembra-me o que o avô Haymitch lhe disse a eles e ao meu irmão.

Vou para o deslizador, metem-me o localizador, ótimo, agora o Capitólio sabe onde eu ando, será que quando ganhamos também nos põem um?

Pouco tempo depois chego à minha sala e o Flavius abraça-me, como se estivesse a despedir-se de mim para sempre, eu estou muito nervosa, custa-me respirar.

—Algo me diz que não vais passar frio, nem calor, é bastante simples esta roupa, por isso é que me assusta, garante algo muito mortal - engulo em seco. 

—20 segundos para o lançamento - ouço uma voz e respiro fundo.

—Tenho duas coisas para ti - mostra-me o alfinete da minha mãe e o amuleto do meu pai.

—Isto não é? - quero mesmo confirmar.

—Sim, eles deram-me isto - ele esconde o alfinete e põe-me o amuleto.

—10 segundos para o lançamento - avisam.

—Espera, fica a saber que se eu pudesse apostar, apostaria em ti! - abraça-me e eu retribuo, enfio-me dentro do tubo que fecha e começa a subir, quando reparo estou numa escola secundária abandonada com uma floresta enorme em torno, olho em volta e vejo o Harry, a Monica, o Marcus, o Finnick e a Amy, e como esquecer os carreiristas, não é?

A contagem decrescente começa, consigo ver as armas, os meus pais sempre me disseram "Mantem-te longe da Cornucópia", mas caso não for agora, como me safo? Ok, eu vou à Cornucópia rapidamente e vou tentar passar despercebida.

Os Jogos começam, saio da minha zona e começo a correr, estou habituada a correr e digamos que não sou muito pesada por isso sou a primeira a chegar, pego no meu arco e numa mochila tentando sair dali, mas está complicado porque o rapaz do 1 atira-me uma faca, no entanto eu atiro-me para o chão e logo a seguir a rapariga do 1 está com uma espada por trás de mim, eles vão matar-me, acabou, de repente o rapaz do um cai com um machado espetado na cabeça e a rapariga leva uma facada, são a Monica e o Harry a proteger-me, levanto-me, pego nas coisas e eu e eles começamos a correr, assim que chegamos longe o suficiente ficamos no meio da floresta, subimos a uma árvore e ficamos lá.

—Obrigada pela ajuda! - agradeço e ela sorri, começamos a ouvir o som do canhão, pelas vezes que contei, 10 pessoas morreram, o que já é muito.

—10 - diz o Harry.

—O Marcus? - questiono e a Monica baixa a cabeça.

—Morreu, o rapaz do 2 matou-o... - maldito do Dylan.

—Lamento... - não há muito que se possa fazer, são os Jogos da Fome só um sai vivo disto. - Eu quero matar esse rapaz, juro que quero! Pelo que ele andou a dizer da minha família e pelas ameaças que me fez durante a última semana.

Acabamos por dormir todos na árvore, de noite no céu mostraram os Tributos mortos. Os dois do 1, ótimo, a aliança carreirista está mais fraca! Os dois do 3, o rapaz do 5, a rapariga do 6, o Marcus, os dois do 8 e a rapariga do 10.

De repente ouço um grito, vejo que a Monica e o Harry estão na árvore, portanto não tenho nada a ver com o assunto, por baixo da árvore passam os do 2, são tão ridículos. Estavam a falar dos miúdos do 11, ao que parece, eles mataram-nos, o que é uma pena.

Acabo por adormecer, quando acordo é manhã, o Harry está na árvore, mas a Monica não, resolvo ir procurá-la, provavelmente deve ter ido buscar alguma coisa para comer. 

—Monica! - chamo-a, no entanto, ninguém responde. - Monica! Monica! Monica!

—WILLOW!!! - vou a correr, ela está a chamar por mim, corro e quando vejo ela está presa de cabeça para baixo numa árvore. Corto aquilo com uma faca que o Harry me tinha dado, ela cai no chão e eu abraço-a. O rapaz do 6 está ali com uma faca que atira, no entanto eu atiro-me para o chão, mas mesmo assim a faca passa-me de raspão na perna, sinto sangue a sair, ele vem para cima de mim.

—Tu não queres fazer isto! - grito-lhe.

—Eu tenho que fazer isto para sobreviver, caso contrário o 2 mata-me! - claro, tinha que ser.

—Se me matares, ele vai matar-te a seguir, não faças isso a ti próprio, acho que não é assim que queres morrer! - tento manipulá-lo e ele faz-me um corte na perna.

—Grita! Contorce-te com a dor! - eu respiro fundo e ele carrega no corte, eu só quero gritar, mas eu não posso. Ouço o canhão e ele gargalha.

—A tua amiguinha já foi, mas eu não te vou poupar, nem sou eu que vou por um ponto final na situação - eu já sei o que é que ele vai fazer. - DYLAN!

Estou a perder a esperança, de repente ele cai e uma poça de sangue cria-se no chão, sinto alguém a pegar-me ao colo, quando olho vejo o loiro de olhos verdes, Finnick Odair.

—Que estás a fazer? - pergunto-lhe.

—A salvar-te a vida, eu podia deixar que o imprestável do rapaz do 2 te matasse, mas eu penso que ele deve morrer antes de ti e não deve ter o prazer de te matar - fico confusa.

—Para onde estamos a ir? - pergunto.

—Para onde TU estás a ir, eu só te salvei, não somos aliados, vou levar-te ao 12 - ele vai limitar-se a levar-me ao Harry, espera, ele sabe onde o Harry está?

Assim que não sinto estar nos braços, vejo que estou nos braços do Harry que está preocupado comigo, o Finnick está para ir embora, mas de repente faço algo que acho que me pode ajudar.

—Finnick, antes de ires... - ele vira-se e eu dou-lhe um beijo na bochecha. - Obrigada...

Ele assentiu e foi embora, o Harry tentou tratar do meu corte, mas ele estava a inflamar e impossibilitava-me de caminhar, de repente vejo um paraquedas a cair no meu colo, abro a caixa e está lá escrito:

Aplica gentilmente e vais melhorar, estás a ir muito bem.

P.S: Foi a cena do Finnick que te deu este medicamento

—Peeta

Aplico a pomada e acabo por adormecer, assim que acordo estou muito melhor, consigo começar a andar, não me dói nada, wow, obrigada à romântica qualquer que me pagou isto!

Decidimos ir ao edifício, eu tenho quase a certeza que os do 2 estão aqui, o que ficou combinado era termos cuidado e ficarmos juntos, entramos e exploramos o local. Ele insistiu muito e lá nos separamos.

Assim que chego ao balneário vejo algo que me choca, a miúda do 2 a decapitar o Harry, eu tirei uma flecha e acertei-lhe no pescoço, os dois canhões soam e eu começo a correr para a floresta, eu matei uma pessoa e o pior é que vi o meu companheiro morrer, o Harry está morto e não vai voltar nunca!

Começo a chorar, o Harry morreu, eu vi e não pude fazer nada para evitar isso... eu falhei, eu devia protegê-lo, ele ajudou-me!

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)



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