You Broke My Heart, But You Can Fix It escrita por I Know


Capítulo 2
Your Scars


Notas iniciais do capítulo

Puxei o corpo de Emma para perto, colando-o ao meu. Meu desejo era de ficar daquele jeito, tão próxima dela, tendo-a para mim, para sempre. O beijo, que havia começado apaixonado e delicado, começou lentamente a se tornar mais intenso e repleto de paixão e desejo. Meus dedos dançavam pelo seu braço, tocando suas costas, puxando-a pela cintura, até que ousaram subir por debaixo de sua camiseta.

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Emma colocou as mãos em meu pescoço e me puxou para mais perto, colando nossos lábios em um beijo. Meus dedos deslizaram pela sua cintura, e ela parou para rir.

— Faz cócegas! — disse, expondo suas covinhas.

— Não foi por querer — comentei, sorrindo com ela.

Retornamos ao beijo, minhas mãos pressionando seu corpo contra o meu, puxando-a pelas costas. Emma deslizava os dedos com delicadeza em meu rosto, descendo até o pescoço, apertando os ombros...

— Espera — interrompi. — Você... Quer mesmo fazer isso?

Ela me olhou nos olhos, e as covinhas desapareceram.

— Você acha que... Não está na hora?

— Não é isso, é que... Eu nunca fiz isso. Eu não sei o que eu faço, ou...

Emma sorriu de novo e me beijou, calando-me.

— Você acha que eu sabia o que fazer na minha primeira vez? Realmente é assustador, mas... Quando é para ser, acaba acontecendo.

Senti minha expressão se aliviar, enquanto eu levava minha mão até seu pescoço e a puxava para perto. Nossas testas se tocaram, e em meio a um suspiro, murmurei:

— Como você consegue me relaxar desse jeito?

— A gente aprende com a prática. Quantas vezes a gente dormia uma na casa da outra quando pequenas e eu te acalmava do seu medo do escuro?

Com minha outra mão, puxei o corpo de Emma para perto, colando-o ao meu. Meu desejo era de ficar daquele jeito, tão próxima dela, tendo-a para mim, para sempre. O beijo, que havia começado apaixonado e delicado, começou lentamente a se tornar mais intenso e repleto de paixão e desejo. Meus dedos dançavam pelo seu braço, tocando suas costas, puxando-a pela cintura, até que ousaram subir por debaixo de sua camiseta...

Emma deu passo atrás, fazendo-me parar. Olhei-a cheia de dúvida, e a expressão que se evidenciava em seu rosto era de vergonha.

— Em, você está bem?

— É... A cicatriz — aquelas palavras lhe escaparam dos lábios como uma terrível confissão. — Ela não é bonita, ela não me deixa bonita...

Dei um passo atrás e me sentei na cama. Meu olhar se direcionava completamente à ela, que parecia pedir desculpas com os olhos.

— Sabe Emma... — comecei a falar, segurando sua mão e olhando para cima, encarando seus olhos. — eu posso falar que te acho linda, e que essa cicatriz não me faz diferença, o que é uma verdade. Mas isso não faz diferença em como você se vê. Você tem que se sentir linda, independente de uma marca no corpo. Eu quero te ver confortável quanto a isso, não se forçando porque outra pessoa não se importa. Se você se importa, eu não faço diferença.

Emma me encarava, sua expressão de repente se tornou indecifrável. Seu olhar se concentrava completamente em mim, sem se desviar por um segundo, completamente intenso.

Suas mãos foram até a barra de sua camiseta, e ela começou a erguê-la. Enquanto o tecido subia, pude ver a marca com a qual ela se preocupava tanto. Um risco horizontal em sua barriga, cruzando-a. Mas meus olhos não pararam ali. Eles subiam enquanto a camiseta subia, parando finalmente em seu rosto. Havia um sorriso delicado surgindo, acompanhando o olhar intenso. Foi depois daquilo que me senti mais à vontade para voltar meu olhar para seus seios, cobertos por um sutiã preto. Com certeza eu estava corada, e de olhos arregalados. Tentei relaxar, puxando-a pela passagem do cinto. Assim que ela estava bem próxima de mim, abri o zíper e o botão da calça, e a tirei. Ela usava uma calcinha que não combinava com o sutiã, mas de que importava? Ela era linda. Ela estava diante de mim, entregando-se a mim, e era linda.

— Wow — deixei escapar enquanto a admirava, fazendo Emma sorrir e corar. Segurei-a pela cintura, e depositei um beijo delicado sobre a cicatriz, murmurando logo em seguida, meus lábios não ousando se afastar de sua pele: — Linda.

Emma se abaixou, ficando de joelhos, e com o rosto à altura do meu. Suas mãos foram até meu rosto, e ela se debruçou sobre mim, enquanto eu me deitava sobre o colchão. O beijo, que começou gentil e delicado, agora ficava cada vez mais intenso, descendo pelo meu pescoço, retornando ao meu rosto, com mordidinhas provocantes em minhas orelhas. Eu apenas apertava seu corpo contra o meu, enquanto os dedos dela desciam pela minha cintura e se agarravam na barra de minha camiseta, querendo erguê-la. Quando afastamos nossos rostos para que a camiseta saísse de meu corpo, Emma parou por um momento. Seus olhos dançavam em suas órbitas, atentos a cada detalhe de meu rosto. Aquele olhar dedicado, que a deixava tão linda, se completou com um largo sorriso, as covinhas surgindo em suas bochechas mais uma vez.

— Você foi uma das melhores coisas que já me aconteceram, Audrey. Você sabe a coisa certa a se falar, e me faz me sentir bem. E eu te amo por isso.

— Então você não liga para a cicatriz? — murmurei.

— Não — ela respondeu, voltando a se debruçar sobre mim, seus joelhos agora apertados em minha cintura, prendendo-me sob ela.

Não levou muito tempo para que não houvesse nenhuma camada de tecido sequer nos separando, apenas pele contra pele, nós duas mais próximas do que nunca.

 

+ + +

 

Enquanto eu vestia a camiseta, Emma me encarava, sentada na ponta da cama. Seus olhos me examinavam o corpo inteiro, com aquele olhar delicado.

— Obrigada — ela murmurou, abrindo um sorriso pequeno. — você me faz ser melhor sempre.

— Digo o mesmo de você, Em — fui até ela e me sentei ao seu lado na cama. — as suas marcas não te fazem mais feia, te fazem você. Tipo a suas covinhas — Ela abriu um sorriso largo, expondo-as, e então depositei um beijo em sua bochecha. — para ser sincera, elas te deixam mais linda.

Segui beijando sua bochecha, enquanto ela ria. Enfim, Emma virou o rosto enquanto eu me aproximava para mais um beijo, e meus lábios acabaram alcançando os dela, parando ali por mais tempo que eu previa.

— Vamos Em — murmurei, sorrindo, com minha boca ainda muito próxima da dela. — Noah e Brooke devem estar esperando a gente na tal "festa dos sobreviventes", preciso ir me arrumar.

— De quem foi essa ideia mesmo?

— O Noah quer dar uma descontraída depois dos traumas, deixa ele. Vai fazer bem para a gente também. Esfriar a cabeça e, ao menos uma vez, não nos desesperarmos porque um maluco está à solta perseguindo a gente.

Emma fez que sim, e me deu um último beijo nos lábios antes que eu fosse embora.


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Notas finais do capítulo

Eu peço que sempre comentem o que acharam de cada one/short, para eu me adaptar ao estilo que agrada vocês.



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