Monsters escrita por Semideusadorock


Capítulo 56
Acordo


Notas iniciais do capítulo

Hey cerejinhas, tudo bem?
Espero que gostem do capítulo!
Boa leitura!



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Nico tocou a campainha de sua antiga casa, colocando a mão no bolso logo em seguida. A porta foi aberta e ele sorriu em ver Hazel a fazer, que sorriu também e pulou em cima dele, o abraçando a sua cintura.

— Isso aqui está horrível, Nico, por favor, me leva com você — ela choramingou, fazendo que o sorriso do Di Ângelo sumir.

— Hazel, eu não posso te levar comigo — respondeu triste, acariciando o cabelo cacheado da irmã, que o apertou mais ainda.

— Eu não aguento mais — choramingou novamente, mas se separou, dando espaço para que ele entrasse.

— É muita coragem sua aparecer por aqui — Perséfone falou em auto e bom som, descendo a escadaria da mansão.

— Eu quero falar com o meu pai — respondeu direto, não tinha interesse nenhum em debater nada com a madrasta.

— Não vai rolar — ela disse, enquanto Nico observava pelo canto de olho os soldados leais a ela se acumularem.

— Perséfone, poupe-me, você não é mais uma alfa, eu sou, meu pai é, esse assunto é entre eu e ele, então você, beta e os outros, betas, podem se retirar antes que quebrem mais uma regra, porque sim, minha irmã sobreviveu e ela me contou o que vocês fizeram e eu só não denunciei vocês para o concelho por conta de eu não querer continuar no estado que estou com meu pai, então sai da frente e me deixe conversar com ele — respondeu rudemente, caminhando escadaria acima e passando por ela, que não o tentou impedir.

Hazel olhou a madrasta e abaixou a cabeça, subindo em direção ao seu quarto, porém seu braço foi segurado quando tentou passar pela mulher.

— Eu ouvi o que você disse, Hazel, eu tomaria cuidado com que você fala, afinal, você sabe qual é a punição por traição, não sabe? — Perséfone se direcionou a pequena, que assentiu, se soltando e voltando a subir a escadaria, correndo.

Nico abriu a porta do quarto do pai sem se preocupar em bater, vendo três dos betas do homem se levantarem prontos para defender o homem e o que fez o recém-chegado levantar as mãos em sinal de rendição, indicando paz.

— O que faz aqui? — Hades perguntou com a voz falha, se mexendo na cama desconfortável por mostrar fraqueza.

— Pai, eu não quero que as coisas fiquem desse jeito — foi direto ao ponto, se aproximando da cama do homem, mas se mantendo em pé, em um sinal claro de apesar de querer as pazes, não abaixaria a guarda tão facilmente.

— Saiam — Hades ordenou aos betas que ali estavam, que assentiram e fizeram o mandado. — Por que acha que as coisas podem voltar a ser como eram antes?

— Não acho e não quero, mas também não quero viver em pé de guerra com minha família, sabe o que Perséfone fez com Bianca? — Nico estava ali para ser sincero, sabia que precisava disto se queria acabar com aquela rixa.

— Sei, mas não estou com cabeça para cuidar dela agora — também foi sincero —, o que sugere?

— Primeiro, que aceite a Thalia, ela é uma de nós agora, ela foi a minha primeira beta e desde sempre é minha melhor amiga — respondeu, cruzando os braços, mostrando que essa parte não era negociável — Segundo, que tire Perséfone do segundo lugar de comando e coloque alguém decente, como Hazel, sua filha; Terceiro, se vamos continuar em matilhas separadas eu aceito ficar com os cuidados com a colheita e vocês fazem a caçada, essas são as minhas exigências — disse deixando claro o que seria preciso para eles fazerem as pazes —, mas eu sugiro que fiquemos em paz, duas matilhas separadas, até pelo menos Bianca poder assumir o trono que a pertence, depois disso poderemos unir as duas matilhas em um acordo, mas não entre os betas.

— Posso tolerar a vampira e o seu trabalho, mas não tirarei Perséfone do poder, ela me cedeu metade dos betas...

— Então deixe eu levar Hazel comigo — contrapôs, o cortando.

— O que? Não!

— Hazel me pediu para ir embora, com você de cama Perséfone vai ameaça-la, tortura-la e quem sabe fazer o mesmo que fez com a Bianca, mas talvez, apenas talvez, Hazel não tenha a sorte de encontrar Jason, sim, Jason, um vampiro, para salvar ela, porque Bianca estaria morta caso o Grace não a encontrasse e a ajudasse e qualquer outro no poder sem ser a Hazel sua esposa pode manipular e fazer o mesmo — explicou a situação que a casa dele se encontrava — Você criou um preconceito muito grande por sabe se lá o que aconteceu naquela floresta anos atrás e isso vai causar guerra e eu não estou falando entre você e os vampiros, estou falando de uma guerra interna, dentro de sua própria matilha, então deixa eu salvar sua filha mais nova.

— Leve-a — falou rudemente, suspirando — na próxima lua cheia faremos o ritual, vou passar o poder meu e da Perséfone para ela, ela será alfa, mas isso fica entre nós por enquanto, apenas leve Hazel e mande ela se preparar.

— Obrigado — respondeu assentindo, saindo do quarto e caminhando até o da sua irmã.

Respirou fundo, tirando um pouco da pose séria que havia assumido com seu pai e batendo no quarto dela, ouvindo um entra manhoso do lado de dentro, o que o fez ficar preocupado e abrir de imediato.

— O que aconteceu, pequena? — Perguntou, entrando e fechando a porta, se aproximando da menina que estava sentada na cama.

— Nada — mentiu, deixando que Nico a envolvesse pelos ombros sentando ao lado dele.

— Perséfone te ameaçou, não foi? — perguntou baixinho, vendo-a assentir. — Você vai comigo, tudo bem? Eu não podia falar lá embaixo porque tinha que falar com o pai primeiro e não podia deixar Perséfone ficar sabendo, mas arruma suas coisas, vamos sair daqui.

— Sério? — indagou sorrindo animada, limpando uma lágrima que tinha deixado escapar.

— Sim, não sei aonde você vai dormir, mas sim, vamos — ele apressou a menina que pulou animada abraçando-o pelo pescoço, antes de ir arrumar sua mudança.

Nico sorriu triste, sabia como deveria estar sendo difícil para ela ficar naquela mansão, mas também sair dali, era complicado ter seus sentimentos a flor da pele, coisa que acontecia por você ser um lobisomem.

O Di Ângelo pegou a mochila que ela tinha preparado pondo-a nas costas e a puxando pela mão.

— Aonde vocês vão? — Perséfone perguntou indignada ao ver a cena dos dois saindo.

— Hades concordou em passar ela para a minha matilha, estou a tirando daqui — Nico respondeu, sentindo sua irmã apertar sua mão nervosa.

— Como assim ele aceitou? — ela se levantou, cruzando os braços, não gostando nada de ter ouvido aquilo.

— Fizemos um acordo e eu pedi ela, agora se nos der licença temos que ir embora — o alfa sorriu, passando o braço pelos ombros da Levesque a fazendo ir para o lado de fora, junto com ele.

— Não sei como consegue fazer isso com tanta tranquilidade — admitiu a pequena, já longe da casa.

— Aonde fica a casa do seu namorado? — ele perguntou, não acreditando que ia fazer isso.

— Perto da escola, por quê? — franziu o cenho confusa.

— Bom, eu não tenho uma casa e já é pedir demais para Zeus colocar mais uma lobinha debaixo do teto dele, então que tal ligar pro seu namorado e perguntar se você pode passar uns dias lá enquanto eu penso no que fazer — explicou e sugeriu a mudança, vendo-a sorrir descrente. — Vai, liga para ele, eu te espero aqui — indicou, mandando ela ir para longe, afinal sabia que ela iria querer privacidade para o fazer.

Não demorou muito para o garoto concordar com a ideia e Nico a deixar na casa dele, dar um leve sermão no Frank, dizendo que se ele fizesse algo com sua irmãzinha ele teria que se ver com ele, voltando para a casa da Thalia, logo depois de mandar uma mensagem para Bianca que ela finalmente se tornaria alfa, não obtendo resposta.


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Notas finais do capítulo

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