The Weasley Family escrita por Paddy


Capítulo 4
Capítulo III: Fred Johnson Weasley II.


Notas iniciais do capítulo

HELLO, BITCHES!

Titia Paddy chegou três dias mais cedo, porque Graças a Deus havia conseguido terminar de escrever esse capítulo. Bem, antes de lerem ele, eu tenho algumas coisinhas a dizer:

> Fred antes era da Gryff, agora ele é da Rav.
> Na foto, Fred é interpretado pelo Noah Centineo.
> A música - que tá' em "capítulo III", clica ali e escuta a música enquanto lê - é Time do Hans Zimmer.
> Desculpe-me por qualquer erro ortográfico.
> Me siga no twitter: @of_Huff

Espero que Gostem e Boa Leitura.



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Capítulo III

Fred Johnson Weasley II

 

[02/05/2003 à 13/07/2028]

Fred é um assunto um pouco complicado. Não por ele ser um garoto difícil de lidar, longe disso, Fred era um garoto calmo - o que deixou todos surpresos, imaginavam que ele seria como o tio, porém, perceberam que quem tinha alma de Fred I era Roxanne -, podemos dizer que dos novos Marotos, ele era Remus Lupin. Fred é assunto complicado por ter seguido o mesmo rumo de seu tio, por, diferente deste, ter morrido sozinho.

Fred I teve sua família ao seu lado, nos anos em Hogwarts, na guerra e no seu último suspiro. Fred II teve sua família ao seu lado até o dia em que acabou enlouquecendo, a única que o visitava era Roxanne e mesmo assim, a falta dos pais era algo que machucava: que o perturbava mais do que qualquer coisa que ele podia ter vivido em St. Mungus. Mas vamos aos poucos.

Fred é o filho mais novo de Jorge Weasley e Angelina Johnson, nasceu na madrugada do dia 02 de maio de 2003 e foi o primeiro homem da terceira geração. Ele ganhou seu nome em homenagem ao tio e desde pequeno fez de tudo para não ser comparado a ele, porém, sua família não via seu desconforto.

"Roxy, eles não percebem que eu não sou nosso tio. - Disse Fred, chorando, enquanto abraçava a irmã. - Eu não quero seguir com as Gemialidades Weasley, eu não quero jogar Quadribol, mesmo sendo bom nisso, eu apenas quero ser eu mesmo."

"Então seja assim, irmãozinho. - Roxanne passou a mão no cabelo do irmão. - Você não é obrigado a fazer o que eles querem. A vida é sua e você faz o que quiser com ela."

O menino Weasley cresceu sendo cercado de mimos, foi criado como um príncipe, quando na verdade, queria ser apenas um camponês. Não um servo, ele não havia nascido para isso, ele só queria ser um camponês que vive sua vida, tendo suas terras, tendo sua vida do jeitinho que sempre quis. Porém, nem tudo é como queremos, Fred percebeu isso logo que entrou em Hogwarts.

Ah, Hogwarts!

Quase esqueci de falar daquele dia: do dia em que ele recebeu sua carta.

"Era uma manhã de domingo ensolarada na Toca, todos os adultos riam e conversavam, já as crianças dormiam tranquilamente em seus quartos, com exceção de Fred.

Ele sentado perto da janela, olhando os passarinhos e, obviamente, esperando sua carta. Desde do seu aniversário de 11 anos, ele acordava mais cedo que todos e ficava na janela, olhando o horizonte, esperando ver uma coruja de Hogwarts, esperando ver sua carta.

Fred estava quase desistindo, quando uma coruja marrom apareceu, trazendo consigo a tão esperada carta. O garoto não se importou se estava fazendo barulho, se iria acordar os primos, apenas pulou de alegria e pegou sua carta:

Sr. F. Weasley II,

Segundo andar,

Casa nos arredores de Ottery St. Catchpole,

Devon, Inglaterra.

A puxou e começou a ler:

"ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS

Diretora: Minerva McGonagall.

(Ordem de Merlin, Prim

eira Classe, Grande Feiticeira, Bruxa Chefe, Confederação Internacional de Bruxos).

Prezado Sr. Weasley,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Horácio Slughorn.

Diretor Substituto."

Lembro que Fred desceu as escadas da Toca, correndo e gritando: "Mamãe! Papai! Eu consegui! Tenho uma vaga em Hogwarts!"

Todos riram, gritaram, o abraçaram. "

A ida para Hogwarts foi agitada, porém a escolha do chapéu deixou todos em silêncio. Fred não fora para Gryffindor como esperado, ele foi para Ravenclaw e aquilo deixou todos surpresos.

Como ele ousa não seguir como o roteiro? Ele não havia recebido seu nome em vão, ele deveria ir para Gryffindor, como seu tio! Ele era Fred Weasley!

O que não lembravam era que ele não era Fred Weasley, ele era Fred Weasley II. Ele não era o primeiro e não deveria agir como tal. Ele não era a cópia do tio. Nunca seria.

Fred era apenas um garoto que foi para a Ravenclaw, que entrou para o grupo de James Sirius Potter porque, querendo ou não, era um maroto. Ele era Remus Lupin e adorava ser comparado a tal, ele tinha uma paixão por livros trouxas que ninguém conseguiria entender, afinal, são bruxos, eles já tem a magia em si. Mas a magia de experimentar um mundo novo, histórias novas, culturas, deuses, fantasias novas, eles nunca conseguiriam sentir. Assim como os trouxas, eles tinham medo do que era novo, entretanto, Fred não. Ele gostava de viajar pela Capital, por Ilhea, pelo Acampamento Meio-Sangue, gostava da adrenalina que era passar pelo labirinto milhões e milhões de vezes.

Ele gostava dos mundos que não eram dele.

Fred não jogou Quadribol, ele até gostava, mas era mais um hobbie. Ele não queria ser batedor, apanhador, goleiro... Por que ser um, quando jogando com os primos, ele poderia ser todos?

Fred vivia sua vida um dia de cada vez, mesmo que hora ou outra você pudesse pega-lo pensando no futuro. Na morte. Ele não tinha medo dela, tinha medo do que aconteceria depois.

"Eu vou morrer, sei disso, mas e depois? Vou simplesmente parar de existir? Vai ser tudo uma escuridão sem fim? Eu não vou para os campos de Hades? Não irei perambular pelos campos de Asfódelos? Eu só vou... Nada? Deixar de ser quem eu sou e ser algo inexistente?"

Ele preferia deixar para saber isso mais tarde, porém, a Morte o levou cedo. Apenas 25 anos.

Ah, Fred, ele deveria ter vivido tantas coisas.

Louis imaginava que ele casaria com Kira Chang, que teria filhos, que seguiria com as "Gemialidades Weasley", mas não.

Fred tinha uma alma livre, ele até casaria com alguém, mas sempre acreditaria que era apenas um eterno namoro. Ele até gostaria de ter filhos, contudo, eles não teriam a pressão que ele teve. Fred não seguiria com as "Gemialidades Weasley", ele viajaria pelo mundo, escreveria histórias: levaria as pessoas para o seu mundo.

Mas ao invés disso, ele ficou desde o 18 anos no St. Mungus.

Enfim, chegamos ao meio do livro, o livro de Fred, no caso, podemos dizer que chegamos na metade da sua vida. Tudo aconteceu aos poucos, e céus, nunca me senti tão mal quanto no dia em que resolvi querer entender um pouco mais do pequeno Weasley.

Por que eu quis isso? Porque, meu caro amigo, ele havia acabado de ver algo que mudaria completamente o rumo que sua vida deveria levar.

Era a tarde do dia 05 de agosto de 2021, vocês devem lembrar que data é esta.

Fred estava procurando sua irmã, quando viu Molly e Lucy brincando. Percebeu que ele era o único que conseguia vê-las. O garoto de 17 anos estranhou o fato de Molly mudar, repentinamente, seu comportamento. Ele conhecia a prima o suficiente para saber que a garota estava aprontando algo, só não esperava que fosse ser algo tão... horrível.

Ele estava muito perto, perto o bastante para ouvir Molly dizer: "Lucy, não precisa se preocupar. Eu sou irmã, lembra? Eu nunca deixaria algo de ruim acontecer com você. Apesar de tudo, eu te amo." Fred franziu o cenho, o tom de voz dela era doce demais e aquilo que ela falará parecia uma mentira e, de certo modo, uma despedida.

Tarde demais, Fred percebeu o que ela estava indo fazer. Ele queria correr para ajudar Lucy, porém seu corpo não se mexia: ele estava aterrorizado demais para conseguir fazer qualquer coisa. Então, ele viu Lucy morrer, viu Molly matar a própria irmã e inventar uma história qualquer sobre o que acontecer.

Fred tentou esconder aquilo que viu, tentou esquecer e fingir que não sabia de nada. Porém, tudo só piorou quando soube que Molly havia se suicidado. Aquilo mexeu ainda mais com ele, e as imagens delas mortas, tornaram-se cada vez mais constantes até o dia em que o garoto enlouqueceu e seus pais, sem saber o que fazer, o levaram para St.Mungus.

Lá, os médicos disseram que ele estava com uma doença trouxa, a qual, ainda não tinham certeza de qual era. Contudo, seus pais, ao invés de ficar com o garoto, deixaram-no ali e nunca mais voltaram. Inventaram uma história para o Profeta Diário, disseram que ele estava viajando: realizando o seu sonho de conhecer o mundo.

Os dias passavam e o garoto só recebia a visita de sua irmã, Roxanne.

" - Olá, irmãozinho. - A garota entrou no quarto. - Como você está?

Fred estava em um estado deplorável, usava a roupa que era dada para os pacientes, os cabelos negros estavam em um tom tão escuro que, junto do seu sorriso, acabava lhe dando um aspecto ainda mais triste.

— Ah, eu estou bem, acho. Sabe, eu ouvi os médicos dizendo que eu estou louco. Você acredita nisso, maninha?

Roxanne o abraçou e tentou não chorar.

— Por que você acha que ele disseram isso, Fred?

— Acho que porque eu contei que vi Lucy.

— Você viu...?

— Oh, sim! Ela estava triste, porque Molly havia... havia...

— O que, Fred? Conte-me.

— Nada importante, Roxy. Olhe só, já esqueci! Você deveria fazer o mesmo. Não é bom lembrar de coisas tristes."

Fred havia adquirido um ar mais infantil. Continuava sendo o garoto inteligente que adorava conhecer coisas novas, mas agora ele parecia uma criança assustada querendo fugir da vida real.

Seus dias ali eram horríveis, você só via um sorriso em seu rosto quando a irmã aparecia junto com os filhos.

"- Tio Fred! - Gritaram as crianças abraçando-o. - Sentimos sua falta!

— Really? Sentiram a falta de louco como eu? - Perguntou ele, olhando para irmã que havia sentado na cama. Ela estava quieta, observado os três.

— Ora, tio Fred, não há problema nenhum em ser louco. Eu, particularmente, adoro loucos! Por exemplo, o Chapeleiro Maluco é um cara muito divertido. Veja só, você é o meu Chapeleiro Maluco! - Falou Fred III; ele havia recebido o nome em homenagem ao tio - sorrindo. Ele tinha seis anos e era apaixonado pelo tio.

— Sou? Se você está dizendo! Mas há um pequeno problema: eu não sou um chapeleiro!

— Tudo bem, você é um... Deixe-me ver...

— Contador de Histórias Maluco!

— Nome meio comprido, Theo, mas eu gostei! - Disse Fred III sorrindo para o irmão.

Naquele dia, eles riram, brincaram e inventaram milhões de histórias.

— Tio Fred, infelizmente temos que ir, mas quando se sentir mal por ser "louco", lembre-se que as melhores pessoas são assim!"

Porém, todas vez que eles iam embora, todas as coisas ruins voltavam. As vozes o atormentavam novamente.

"Se você tivesse ajudado Lucy, nada teria acontecido!"

"Little Bastard, é isso que você é! Ninguém te ama!"

"Eles só te visitam por pena!"

"Seus pais nunca o amaram e você estar aqui é só um exemplo disso!"

O tempo passou e Fred foi consumido pela tristeza e jogou-se nos braços da Morte.

"Oh, a Morte, tão bela! - Ele riu. - Eu tinha medo, sabe? Medo do que aconteceria depois da minha morte, mas tanto faz, ninguém se importa. Talvez a escuridão seja tão linda e bela quanto você, acredito que esteja na hora de descobrir. - Fred sorriu tristemente. - Estou aqui, me leve logo, só diga para Roxanne que eu a amo e que ela é a melhor irmã do mundo."

Eu já lhe disse milhões de vezes: Fred Weasley II tinha uma vida inteira pela frente, assim como suas primas. Entretanto, a Morte veio o buscar, como vem buscar a todos.

No final, Fred encontrou suas primas.

E os Weasley enterraram mais uma membro de sua família.

 


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3