Os Opostos! escrita por Bru Fullbuster


Capítulo 1
Capítulo 1 - Bad Girl.


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem! =)



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Não há coisa que mais odeio do que acordar cedo, exceto acordar cedo pra ir pra escola. Meu pai é um tirano maldito e pra piorar é o diretor da minha escola, depois de fechar o segundo bimestre novamente com todas as notas em vermelho, estou com um sério risco de repetir o terceiro ano, e ele disse que dessa vez não me livraria, se precisasse me repetir, ele repetiria sem dó alguma, disse também que estava cansado de passar a mão em minha cabeça. Coitado! Deixa ele achar que manda em mim, vou pra escola porque eu quero, não pretendo repetir de ano pelo simples motivo que quero sair logo daquela prisão fim, quero sair dessa casa, quero nunca mais vê o rosto dele, e pra isso acontecer, terei que me esforçar um pouco mais.

Fiz um coque em meu cabelo, passei um delineador, e vesti o moletom cinza da gap, uma calça preta como de costume, e meu all tar velho e sujo. Fui checar minha bolsa pra vê meu material estava em dia, “Tequila ok, maconha ok, livro prince of thrones ok, celular ok, fone ok!” Tenho tudo que preciso! - Sorri, mas logo meu sorriso se desfez ao lembrar das palavras do meu pai, e que repetir o terceiro ano não era uma opção pra mim, revirei os olhos, e coloquei livros de português e matemática, peguei um caderno velho e não usado e coloquei na mochila junto com algumas canetas, e lápis.

Peguei minha mochila, coloquei nas costas, peguei meu celular e coloquei aquela minha música que tanto amo, descendo as escadas percebi que meu pai já tinha ido pra escola. Menos mal, pelo menos ele não vai querer me levar hoje.

Antes de colocar o pé pra fora do apartamento recebi uma mensagem do meu pai Amora, não chega atrasada. Hoje vão escolher quem são as duplas do reforço, pelo que sei você precisa de reforço. Assim que chegar na escola passa na minha sala, vou dar pra você o nome do aluno que se voluntariou a ajudar.- Coroa” Sim, o nome do contado do meu pai estava salvo como coroa, e não, meu nome não é amora, amora é o apelido pelo qual minha mãe me chamava, e eu odeio esse apelido, porque sempre que escuto lembro dela, e esse velho babaca faz questão de me chamar só para me irritar. - Respirei calmamente, contei até dez, tentando me controlar. E por fim, respondi sua mensagem. “ Ok, coroa.”

Sai de casa, e fui o mais rápido possível e pela primeira vez no ano consegui chegar no horário certo, isso era um milagre? Talvez.

— Meu Deus. - Reconheci a voz de imediato.- Isso só pode ser um milagre! Você chegando na hora certa? E nem está soltando fogo pela boca? - Apenas revirei os olhei, e dei um soco em seu braço. - Aí, garota! Isso dói.

— Larga de viadagem, Matt! - Disse.- Preciso ir até a diretoria, hoje vai ser aqueles dias que quero morrer!

— Ué, papaizinho parou passar a mão na cabeça da bebezinha dele? - Vi ele dando um gole em sua garrafa.

— O que é isso?- Perguntei.

— Uma garotinha igual você, que tem que se apresentar a diretoria não pode beber o que estou bebendo. - Vi aquele seu sorriso perfeito e maldoso formar nos lábios do moreno, antes que ele continuasse aquele discurso, tomei sua garrafinha, e dei um super gole.

Sorri vitoriosamente para ele.- Quer saber? Vá se foder, matt!

Caminhei até a diretoria, chegando lá vi cerca de vinte alunos, alguns eram os que precisavam das aulas de reforço, e outros eram os voluntários que iriam ajudar esses alunos. Olhei bem pra cara de cada um deles, e revirei meus olhos. Qual é! Meu pai pensa que sou burra? Não preciso de aula de reforço, minhas notas estão vermelhas porque eu odeio acordar cedo, odeio esses professores, odeio essas nerdzinhos, odeio minha escola e principalmente, meu pai. Todos estavam esperando a secretaria do diretor sair da sala e dizer os nomes das duplas. Sentei-me em uma cadeira encostada da parede, do meu lado tinha um garoto, o nerdzinho da minha sala, um nerdzinho muito gostoso. Mas ainda sim é um nerd, temos aulas juntos desde á sétima série, ele sempre foi o mesmo, certinho demais pra responder professores, ou pra deixar de fazer um trabalho, ou pra se embriagar e voltar só no outro dia pra casa. Eu definitivamente odiava esse garoto, e o pior ele nunca havia feito nada para que eu o odiasse, talvez seja porque ele é perfeitinho demais, sua mãe e seu pai junto com ele vão à igreja todos os domingos, eles ajudam os mais pobres, ele é o tipo de garoto que em vez de usar seu tempo livre para beber, sair, fazer sexo, se voluntária para ajudar alunos burros, ou melhor, burros não, alunos que não querem nada na vida como eu, ele sempre está ali, com um sorriso para ajudar quem precisasse, tinha uma vida perfeita. - Bufei. - Peguei minha garrafinha com vodka da minha bolsa e dei um gole, vi ele arregalar os olhos em minha direção, e não pude deixar de soltar um sorriso de canto. - Quer um gole? - Vi ele abaixar a cabeça, e dizer um não.

— É claro que você não quer. Afinal você é Jace Ross.- Apenas respondi, em um tom irônico e mal-humorado.

 

Assim ouvi um barulho, e vi a mulher e peituda sair da sala - vulgo a peituda da secretária, que tem encontros íntimos com meu pai, ou seja, eles transam muito. Não o culpo, se eu fosse ele também a comeria, ela é gostosa.- Ela foi falando os nomes das duplas pausadamente, mas antes agradeceu e disse que estava muito orgulhosa de ter alunos bons ao ponto de gastar seu tempo com alunos burros, como eu. Ok, eu sei que não foi exatamente com essas palavras, mas tenho certeza que se ela pudesse ela diria exatamente assim, essa vadia peituda não vai com minha cara nem fodendo, só porque um dia peguei ela transando com meu pai, e os ameacei de contar para todos os alunos e acabar com a reputação deles, e foi assim que ganhei minha primeira moto. Até hoje lembro da cara que eles fizeram. - Não pude conter minha risada.

Conforme ela foi falando os nomes, fui ficando tensa, porque de maneira alguma não queria ser dupla desse garotinho que está o meu lado, preferia fazer dupla com alguém que tivesse bafo, cc, ou até algum assassino/torturador, qualquer coisa menos eles.

— E por fim, Katherine Sardothien e Jace Ross. - Disse a loira, com um sorriso triunfante na cara, como se ela pudesse ler os meus pensamentos, e saber que Jace, era a última da face da terra que eu faria algo.

Bufei irritadíssima, dei um último gole em minha garrafinha, e sai batendo os pés.

— Ei! Katherine. - Pude ouvir Jace gritar meu nome, mas como uma boa garota, o deixei no vácuo.

 


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